Aula 00 - INSS. - Teoria e Exercícios - Disciplina: Noções de Informática - Professor: André Gustavo

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Transcrição:

Aula 00 - INSS. - Teoria e Exercícios - Disciplina: Noções de Informática - Professor: André Gustavo

AULA 00: Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática (hardware e software). Sumário 1. Apresentação.... 5 1.1 Apresentação do Curso.... 5 1.2 Metodologia das aulas.... 5 1.3 Observações importantes.... 7 2. Conteúdo programático e planejamento das aulas (Cronograma).... 8 3. CONCEITOS DE HARDWARE... 9 3.1 Tipos dos Computadores... 9 3.2 Funcionamento do Computador... 10 3.2.1 Informações Digitais... 11 3.3 Componentes de Hardware... 13 3.4 Microprocessador Principal (CPU)... 13 3.4.1 Marcas e Modelos... 14 3.4.2 Freqüência (Clock)... 14 3.4.3 Componentes do Processador... 15 3.4.4 Arquitetura CISC X RISC... 15 3.5 Memórias... 16 3.5.1 Memória RAM (Memória de Acesso Aleatório)... 17 3.5.2 Memória Virtual... 19 3.5.3 Memória ROM (Memória Somente de Leitura)... 19 3.5.4 Memória Cache... 21 3.5.5 Unidades de Armazenamento (memória secundária)... 22 3.6 Dispositivos de Entrada e Saída... 24 3.6.1 Scanner... 25 3.6.2 Monitor de Vídeo... 25 3.6.3 Placa de Vídeo... 27 3.6.4 Impressora... 28 3.7 Placa Mãe... 28 3.7.1 Fonte de Alimentação... 29 www.metodoconcursos.com.br Página 2 de 51

3.7.2 Padrões de Placa Mãe... 29 3.7.3 Tipos de Placa-mãe... 30 3.8 Barramentos... 30 3.8.1 Barramentos de Sistema... 31 3.8.2 Barramentos de Expansão... 31 4. CONCEITOS DE SOFTWARE... 36 4.1 Tipos de Software... 36 4.2 Software Portátil... 37 4.3 Licenças de Software... 37 4.4 Arquivos e Pastas... 38 5. Lista das Questões utilizados na aula.... 48 6. Gabarito... 51 Olá meus queridos concurseiros de plantão! Antes de iniciarmos nossa aula de demonstração, vou falar um pouquinho sobre mim, nada muito narcisista, mas sim uma breve apresentação necessária para termos um alinhamento comum sobre quem é o Professor André Gustavo. Sou Funcionário Público do TCE-RN, atuando como Assessor de Informática na função de Analista de Sistemas e Consultor Técnico da empresa DOCESPAÇO que atua na área de gestão documental e armazenagem de caixas. Sou Pós-Graduado em Gestão Pública pelo ILP (Instituto Legislativo Potiguar) e Graduado em Ciências da Computação pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte). Venho trabalhando como professor de Informática para Concursos há 14 anos, tendo lecionado em todos os cursos preparatórios de Natal. Hoje, também faço parte da equipe do ITnerante (www.itnerante.com.br), ProvasdeTI (www.provasdeti.com.br) e TIparaConcursos com a disciplina de Informática Básica. Tenho como foco atual dentro de cursos preparatórios para concursos, a disciplina de Informática Básica, minha especialidade, que é cobrada em praticamente todos os concursos públicos, independente a área de atuação. www.metodoconcursos.com.br Página 3 de 51

Já fui aprovado em 02 (dois) concursos públicos, o da Prefeitura de Natal em 2008 e o TCE-RN em 2009, onde estou atualmente. Já, até, tinha parado de estudar para concursos, e estou satisfeito com o trabalho e o ambiente no TCE-RN, mas penso em voltar a estudar novamente para concursos públicos, pois pretendo buscar a aprovação em um concurso melhor do ponto de vista financeiro que resolva minha vida definitivamente, mas isso ainda não está 100% definido. Ainda analiso outras possibilidades. Atuei durante 07 anos como gestor da Premium Concursos, curso preparatório para concursos públicos e pude acompanhar muitas histórias de vida de pessoas que conquistaram o tão sonhado emprego público. Meu foco aqui é passar toda a minha experiência de concurseiro, ex-gestor de curso preparatório e de professor de informática básica há 14 anos para APROVAR você, grande guerreiro, em um concurso público. E então, prontos para realizar o sonho de ser aprovado em um concurso público? Bom curso para todos nós!!! Dúvidas e sugestões poderão ser enviadas para: andregustavo.rn@gmail.com Prof. André Gustavo Janeiro/2016 www.metodoconcursos.com.br Página 4 de 51

1. Apresentação. 1.1 Apresentação do Curso. Nosso curso será voltado para aqueles que vão fazer o concurso do INSS para os cargos de técnico e analista administrativo. Em termos de estrutura, esse curso será de teoria e exercícios e terão 06 aulas, onde será abordado o conteúdo da disciplina de Noções de Informática, conforme abaixo: 1 Conceitos de Internet e intranet. 2 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática. 3 Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos e planilhas utilizando-se a suíte de escritório LibreOffice versão 4. 4 Conceitos e modos de utilização de sistemas operacionais Windows 7. 5 Noções básicas de ferramentas e aplicativos de navegação e correio eletrônico. 6 Noções básicas de segurança e proteção: vírus, worms e derivados Todas as aulas terão uma parte teórica, tendo como base o conteúdo do edital, e uma bateria de exercícios comentados da CESPE para fixação e melhor aprendizado do conteúdo abordado. Esta parte teórica será concisa e focada nos assuntos que a CESPE costuma cobrar em suas provas. Sendo assim, vamos utilizar a menor quantidade possível de palavras para transmitir a informação necessária, sem perder a qualidade. 1.2 Metodologia das aulas. a) Teremos no curso aulas expositivas, descritivas e descontraídas (pois ninguém aqui merece um texto nostálgico e desgastante) com aproximadamente 40 páginas por aula, as quais poderão variar em quantidade, dependendo do assunto tratado e da abordagem oferecida, mas tentando sempre manter tal média e fiquem tranquilos, normalmente acabamos as aulas em muito mais que isso, pois não gosto de economizar no conteúdo que é cobrado nas provas dos senhores. www.metodoconcursos.com.br Página 5 de 51

b) Todas as aulas terão uma abordagem inicial teórica com resolução comentada de exercícios, fazendo uso de questões recentes de concursos anteriores das principais bancas, demonstrando assim o formato como a matéria tratada é cobrada nas provas, bem como contribuindo para o candidato sedimentar o conteúdo estudado. c) A aplicação dos exercícios poderá variar de aula pra aula, de acordo com o fechamento ou não do assunto tratado, característica esta que tentaremos ao máximo evitar para que o candidato tenha sempre em mãos exercícios para praticar o que aprendeu no decorrer da semana. d) Não serão poupados gráficos, tabelas e memorióis aplicáveis ao assunto, para que assim possam realmente entender o que está sendo apresentado. (Alguns podem se perguntar agora, pra que memorióis? Simples, vocês estão estudando para concurso público e eles poderão te salvar em até 60% do conteúdo cobrado na sua prova). e) Utilizaremos também, de forma complementar, as (vide abaixo) como uma forma alternativa de ajudar você concurseiro a fixar os ensinamentos de conteúdos importantes. 1. O verdadeiro concurseiro é aquele que estuda, não até passar, mas até ser nomeado. 2. Concentre todo o conhecimento estudado de livros, apostilas, videoaulas, etc em apenas um único lugar. Assim você tornará seu estudo mais eficiente. f) Por fim, meus amigos concurseiros, utilizarei um estilo mais informal, tentando me aproximar de um bate-papo em sala de aula. Isso tornará a leitura muito mais agradável que um livro acadêmico, o qual, em regra, é formal. www.metodoconcursos.com.br Página 6 de 51

1.3 Observações importantes. Acredito que alguns pontos, citados abaixo, se fazem necessários para que não tenhamos falta de rendimento dos senhores: a) Como estamos falando de aulas textuais, a informalidade e a medida descontração farão parte delas para que tenhamos o maior nível de integração possível entre nós, lembrem-se que a única coisa que mudou aqui foi a interface entre professor e alunos. b) E como tiro minhas dúvidas? Bem, no momento ainda não temos disponível a ferramenta de fórum para discussão dentro do site, mas em contrapartida os senhores poderão encaminhar e-mail para o endereço andregustavo.rn@gmail.com que estarei de prontidão para respondê-los. www.metodoconcursos.com.br Página 7 de 51

2. Conteúdo programático e planejamento das aulas (Cronograma). O Conteúdo programático está distribuído de forma que os alunos, mesmo que nunca tenham tido contato com o assunto, possam compreender o contexto da disciplina e também a forma com que ela se encaixa dentro das instituições e que pode ser cobrada na prova. Trabalharei com os assuntos comuns a todas as principais bancas de concursos, e verão que tudo que colocarei nas nossas aulas ou cai ou poderá cair na prova, ou seja, não deixem de estudar ou se ficar com preguiça, vamos lá gente, volte atrás e leia novamente. Aula Aula 00 25/01/2016 Aula 01 01/02/2016 Aula 02 15/02/2016 Aula 03 22/02/2016 Aula 04 29/02/2016 Aula 05 07/03/2016 Conteúdo a ser trabalhado Apresentação do Curso. Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática (hardware e software). Conceitos de Internet e intranet. Noções básicas de ferramentas e aplicativos de navegação e correio eletrônico. Noções básicas de segurança e proteção: vírus, worms e derivados Conceitos e modos de utilização de sistemas operacionais Windows 7. Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de textos utilizando-se a suíte de escritório LibreOffice versão 4. Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de planilhas utilizando-se a suíte de escritório LibreOffice versão 4. O conteúdo da presente aula diz respeito ao estudo de conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática, ou seja, vamos estudar conceitos relacionados a hardware e software. Chega de conversa! Vamos ao que interessa! www.metodoconcursos.com.br Página 8 de 51

3. CONCEITOS DE HARDWARE Dispositivos de entrada e saída, periféricos, memória, processador, ULA, UC, dispositivos de armazenamento (Hard Disk Drives - HDD e Solid State Disks - SSD) A informática é uma ciência que estuda e desenvolve recursos para sistematizar o uso da informação, ou seja, o objetivo da informática é essencialmente produzir meios de se obter a informação de forma rápida e precisa. Ao contrário do que muitos pensam a informática não se refere apenas ao computador que é sua principal ferramenta. Quando dizemos que ela desenvolve recursos, está se falando de pessoas, equipamentos, técnicas e ideias embora o computador seja o principal personagem. A importância da informática está justamente no fato de que todas as áreas do conhecimento humano utilizam a informação e dependem dela. É por isto que a informática faz parte do dia-a-dia da maioria das profissões. COMPUTADOR: Máquina eletrônica capaz de armazenar e processar dados. 3.1 Tipos dos Computadores Os computadores são classificados de acordo com sua finalidade e porte, e estão divididos nas seguintes categorias básicas: Desktops: São os computadores de mesa. Compostos por monitor, mouse, teclado e gabinete (módulo onde ficam o leitor/gravador óptico, disco rígido e demais componentes). É o formato mais tradicional dos computadores pessoais. Notebook ou Laptops: São computadores que unem portabilidade com desempenho, com telas que variam de 11 a 19 polegadas. Exemplos: Vaio da Sony, Inspiron da DELL, Mac Book Air da Apple. Netbooks: Versão reduzida e bem mais econômica dos notebooks. Possuem poucos recursos computacionais (configurações mais simples). Possuem telas de no máximo 10 polegadas. Não possuem drive óptico. Voltados para os usuários que só precisam de Internet (navegação e e-mail), editor de texto e planilha de cálculo. Caiu em desuso com a popularização dos tablets. www.metodoconcursos.com.br Página 9 de 51

Ultrabooks: Conceito criado pela Intel. É um tipo de notebook ultrafino (2 cm de espessura). Contem 3 grandes vantagens em comparação aos notebooks: leve, mais potente e bateria com maior durabilidade. Tablets: Nova geração de dispositivos móveis, desenvolvidos para auxiliar o usuário em tarefas do dia a dia. Usado comumente para ler livros digitais, acessar sites, enviar e-mails e utilizar aplicativos próprios (grande diferencial desses dispositivos). Necessita de plano de dados ou rede wi-fi. São totalmente baseados em telas sensíveis ao toque (touch). Exemplos: Ipad da Apple, Galaxy Tab da Samsung, Surface da Microsoft. Smartphones: São chamados de computadores de bolso ou celulares inteligentes. Possuem tela de tamanho maior em relação aos modelos tradicionais de celulares Indicados para quem precisa utilizar recursos de um computador, mesmo estando na rua. Necessita de plano de dados ou rede wi-fi. Exemplos: Iphone da Apple, Galaxy S da Samsung, Xperia da Sony, Blackberry da RIM (Research in Motion). Handhelds/PDAs (Personal Digital Assistent): São computadores antigos de dimensões reduzidas, antecessores dos smartphones atuais. Mescla funções de agenda eletrônica com computador. Exemplos: Tungsten E da Palmtop (mais popular), Pocket da HP. 3.2 Funcionamento do Computador Os usuários de um computador têm uma visão muito simples do funcionamento de um computador: Digita-se um texto e ele aparece na tela, como numa máquina de datilografia. Bem, é mais ou menos assim que o computador trabalha. Veja no esquema abaixo o funcionamento simplificado do computador. www.metodoconcursos.com.br Página 10 de 51

ENTRADA DE DADOS: Utiliza-se de dispositivos, tais como o teclado e o mouse, entre outros, que farão a inserção de dados no computador. Depois de inserido, os dados são enviados a CPU do computador. PROCESSAMENTO (CPU): Ao chegar a CPU (Centro Nervoso do Computador Componente mais Importante), os dados são processados. Depois de processados na CPU, os dados são guardados para serem exibidos para o usuário. MEMÓRIA: Local onde os dados processados são armazenados. SAÍDA DE DADOS: Depois de inserida, processada e armazenada, os dados (informação) são apresentados ao usuário através de um dispositivo de saída (normalmente o monitor). Um computador (sistema computacional) na realidade é composto por três partes: Hardware: É a parte física (palpável) do computador, capaz de ser utilizado para a entrada de dados, o processamento de dados, o armazenamento de dados e a saída de dados. Software (Programas): É o conjunto de instruções em uma sequência lógica. Peopleware (Usuários/Pessoas): São as pessoas que manuseiam os computadores. 3.2.1 Informações Digitais O computador é uma máquina cujo princípio de funcionamento é simples. Tudo que o computador faz é baseado em pulsos elétricos, em são baseados em dois estados: ligado (valor máximo da voltagem) e desligado (ausência de voltagem). Isto caracteriza a linguagem com computador como sendo digital. Neste sentido, o BIT (Binary Digit) representa a menor unidade de www.metodoconcursos.com.br Página 11 de 51

informação que o computador consegue manusear representando um dos dois estados. Os dois estados são: 0 para desligado e 1 para ligado. Cada caractere (letra, símbolo ou número) é representado por um conjunto de 8 bits. Este conjunto de 8 bits é denominado de BYTE que representa a menor unidade de armazenamento que o computador pode representar. Exemplo: A (01000100). Para representar todos os caracteres utilizados em um sistema computacional e para que não houvesse incompatibilidade entre os diversos fabricantes e modelos de computadores, foi criado um código internacional padrão que atribui a cada caractere, uma palavra binária. Este código é chamado Código ASCII (Código Americano Padrão para Intercâmbio de Informações). O ASCII utiliza 8 bits para representar cada caractere totalizando 256 combinações diferentes (2 8 = 256). O Unicode que vem sendo cotado como o provável substituto do ASCII, utiliza 16 bits para cada caractere, possibilitando até 65.536 (2 16 ) diferentes caracteres em sua tabela. RELAÇÃO ENTRE O BYTE E SEUS MÚLTIPLOS DIVIDE por 1024 1024 B 1024 KB 1024 MB 1024 GB - Byte 2 10 2 KB 2 MB 2 GB TB + MULTIPLICA por 1024 O diagrama acima mostra a relação o Byte, a menor unidade, e todos os seus múltiplos, ou seja, KB (Kilobyte), MB (MegaByte), GB (Gigabyte) e TB (Terabyte), a maior unidade neste diagrama, de acordo com o modelo tradicional do Sistema Internacional de Unidades, ou seja: 1 Byte = 8 bits 1 KB = 1024 Bytes = 2 10 Bytes 1 MB = 1024 KB = 1024 x 1024 Bytes = 2 10 x 2 10 Bytes 1 GB = 1024 MB = 1024 x 1024 x 1024 Bytes = 2 10 x 2 10 x 2 10 Bytes 1 TB = 1024 GB = 1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes = 2 10 x 2 10 x 2 10 x 2 10 Bytes O diagrama mostra também que para converter/transformar uma unidade maior em uma unidade menor, multiplica-se por 1024 quantas vezes forem necessárias entre a unidade maior e a unidade menor. E para converter/transformar uma unidade menor em uma unidade maior dividese por 1024 quantas vezes forem necessárias entre a unidade menor e a unidade maior. www.metodoconcursos.com.br Página 12 de 51

1. O bit é a matéria prima da informação, ou seja, a menor unidade de informação armazenável que o computador pode manipular. 3.3 Componentes de Hardware Hardware é um termo aplicado a todos os componentes físicos que formam o computador e também os seus periféricos, ou seja, é a parte física do computador. O hardware de um computador é composto pelos seguintes componentes: Microprocessador Principal (CPU) + Memórias + Equipamentos Periféricos + Placa Mãe + Barramentos. 3.4 Microprocessador Principal (CPU) É o cérebro do computador, pois é responsável pelo processamento da informação. Está localizado dentro do Gabinete na Placa Mãe no Microprocessador Principal. A CPU é formada por três partes: a ULA (unidade lógica e aritmética), a UC (unidade de controle) e os Registradores. A UC controla, direta ou indiretamente, toda a máquina, ou seja, o fluxo de dados e a execução das tarefas, até mesmo a ULA. A UC cuida do endereçamento de memória, colocando e retirando dados, manda os dados para a ULA, juntamente com as operações que ela deve realizar, e ainda confere os resultados devolvidos pela ULA. A ULA executa instruções de cálculo ou de comparação. Os Registradores são dispositivos de memória de capacidade de armazenamento baixa, porém de altíssima velocidade, que armazena os dados durante o processamento dos dados. São considerados a memória mais rápida que o computador possui. www.metodoconcursos.com.br Página 13 de 51

3.4.1 Marcas e Modelos Nos dias de hoje, os processadores mais usados nos microcomputadores são fabricados, basicamente, por duas empresas (INTEL e AMD). Veja abaixo uma tabela com os modelos atuais de processadores divididas por fabricante. Fabricante (Marca) INTEL Modelos de Processadores Para Desktops: 32 bits - Celeron D, Pentium 4; 64 bits - Pentium D, Core 2 Duo, Core 2 Quad, Core (i3, i5, i7); Hyper Threading (HT) Adição de novos circuitos para aumentar o poder do processador. Tecnologia desenvolvida para que um processador simule a existência de dois processadores lógicos. Multicore Consiste na presença de 2 ou mais núcleos de processamento no interior de um único chips. Para Notebooks (Portáteis): Celerom M, Pentium M, Core Solo, Core 2 Duo, Core 2 Quad, (i3, i5, i7); Centrino/Centrino Duo - Selo de qualidade da Intel que provê suporte as tecnologias sem fio e melhora a autonomia da bateria. Para Netbooks (Ultra-portáteis): Atom; AMD Para Servidores: Xeon e Itanium; Para Desktops: 32 bits Sempron; 64 bits - Athlon 64, Athon 64 X2, Athlon 64 FX, Phenom X2, Phenom X3, Phenom X4; Para Notebooks: Mobile Sempron, Mobile Athlon 64, Turio 64, Turion X2 64; Para Servidores: Opteron; 3.4.2 Freqüência (Clock) É um sinal usado para sincronizar as atividades do computador. O clock é medido em Hz (Hertz) que indica o número de oscilações ou ciclos que ocorre dentro de uma determinada medida de tempo, no caso, em segundos. Se um processador trabalha à 800 Hz, por exemplo, significa que ele é capaz de lidar com 800 operações de ciclos de clock por segundo. Atualmente os processadores trabalham com clock (clock interno) na ordem dos Ghz (Gigahertz). Exemplo: Core i5 de 3,5 Ghz. Quando os processadores chegam ao mercado, eles são classificados em linhas, por exemplo, Intel Core i5, AMD Phenom II. Cada uma delas é constituída por diversos modelos (Core i5- www.metodoconcursos.com.br Página 14 de 51

3450, Core i5-3470, Core i5-3550), que possuem processadores com diferentes velocidades de processamento. O que diferencia é o clock de cada um deles. Exemplos: Intel Core i5 3450 (possui clock de 3,5 Ghz), Intel Core i5 3470 (possui clock de 3,6 Ghz), Intel Core i5 3550 (possui clock de 3,7 Ghz). 1. O clock é um sinal usado para sincronizar as atividades do computador. 2. O clock não é a velocidade do processador em si, mas um dos fatores que contribui para isso. TIPOS 3. Quanto DE CLOCK maior o clock, mais veloz será o processador. Clock Interno (Clock do Processador): É o clock usado pelos componentes internos do processador para realizar as tarefas do processamento em si. É derivado (múltiplo) do clock externo. Clock Externo (Clock do Barramento): É o clock que o processador utiliza para se comunicar com os demais componentes do computador (memória, dispositivos de E/S) via chipset. O clock externo também pode ser chamado de FSB ou Barramento Frontal nos chips da INTEL. É chamado de QPI (QuickPath Interconnect ), nos chips mais recentes da Intel, e o HyperTransport, nos chips da AMD Nestes chips o controlador da memória RAM está integrado ao próprio chip e não mais ao chipset localizado na placa-mãe. 3.4.3 Componentes do Processador Unidade de Controle (UC): É responsável pela tarefa de controle das ações a serem realizadas pelo computador, além de comandar/sincronizar todos os outros componentes. Unidade Lógico e Aritmética (ULA): É responsável por executar efetivamente as instruções dos programas, como instruções lógicas, matemáticas, desvio, etc. Registradores: São pequenas memórias velozes que armazenam comandos ou valores que são utilizados no controle e processamento de cada instrução. 3.4.4 Arquitetura CISC X RISC A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo o processador que contém dentro de si, arquitetura CISC e RISC. As diferenças entre as 2 arquiteturas são: www.metodoconcursos.com.br Página 15 de 51

Arquitetura CISC (Complex Instruction Set Computers Computador de conjunto Complexo de Instruções): Possuem centenas de instruções maiores e mais complexas que levam vários ciclos do processador para serem executadas. Geram programas menores e mais simples. Arquitetura RISC (Reduced Instruction Set Computers Computador com um conjunto Reduzido de Instruções): Possuem instruções menores e mais simples que são executadas mais rapidamente. Geram programas maiores. 1. Os computadores atuais (AMD e INTEL) são híbridos (RCISC), ou seja, possuem núcleo RISC e periferia CISC transformando instruções CISC em RISC. 3.5 Memórias Componentes eletrônicos onde ficam armazenados os dados do computador de forma temporária ou permanente, para posteriormente recuperarmos. Segue abaixo um gráfico com um breve resumo da classificação das memórias do computador. MEMÓRIAS DO COMPUTADOR RAM ROM MEMÓRIA SECUNDÁRIA CACHE DRAM SRAM PROM EPROM EEPROM FLASH (FEPROM) MAGNÉTICA ÓPTICA FLASH SDRAM DDR Com relação ao seu funcionamento a memória é classificada em: Memória Principal (RAM, ROM) Memória Virtual Memória Intermediária (Cache) Memória Secundária (Unidades de Armazenamento) www.metodoconcursos.com.br Página 16 de 51

3.5.1 Memória RAM (Memória de Acesso Aleatório) Exerce a função de memória principal do computador. Armazena os programas e os dados que estão em execução. Memória semicondutora (informações armazenadas em chips), volátil (mantém os dados armazenados enquanto o computador está ligado), que permite leitura e gravação, por parte da CPU. É a mais importante das memórias, por ser a memória de trabalho. Atualmente encontramos no mercado pentes de memória com os seguintes valores: 1GB, 2GB, 4GB, 8GB e superiores. 1. A capacidade de memória influencia na velocidade do computador, ou seja, quanto maior a quantidade de memória RAM disponível no computador, melhor será seu desempenho. CLASSIFICAÇÃO DA MEMÓRIA RAM COM RELAÇÃO À TECNOLOGIA DE FABRICAÇÃO. SRAM (RAM Estática): É muito mais rápida que as memórias DRAM, porém armazena menos dados e possui preço elevado se considerarmos o custo por megabyte. Exemplo: Cache. DRAM (RAM Dinâmica): Possuem capacidade alta, isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso às memórias estáticas, por necessitar de REFRESH (realimentação). Exemplo: RAM Convencional. 1. A Memória SRAM é mais rápida que a DRAM, e também é mais cara. 2. A memória RAM citada nas configurações de um computador é do tipo dinâmica. CLASSIFICAÇÃO DA MEMÓRIA RAM COM RELAÇÃO AO DESEMPENHO. SDR SDRAM (Single Data Rate / Syncronous Dinamic RAM) o Barramento de Dados: 64 bits; o Referências: PC 100 (Clock de 100 Mhz), PC 133 (Clock de 133Mhz). DDR SDRAM (Double Data Rate) o Barramento de Dados: 64 bits; www.metodoconcursos.com.br Página 17 de 51

o Referências: DDR-200 (funciona internamente a 100 MHz, mas externamente oferece 200 MHz por trabalhar com duas operações por ciclo - 2 x 100); o Característica Principal: Realiza duas operações de leitura ou escrita por ciclo de clock. DDR2 SDRAM (Double Data Rate 2) o Barramento de Dados: 64 bits; o Referências: DDR2-400 (funciona internamente a 100 MHz, mas externamente oferece 400 MHz por trabalhar com quatro operações por ciclo - 4x100); o Características principais: Realiza quatro operações de leitura ou escrita por ciclo de clock; Menor consumo de energia elétrica em relação ao padrão anterior; Maior largura de banda de dados ; Maior taxa de transferência em relação ao padrão anterior,, ou seja, é mais veloz; Tempo de latência (tempo que a memória leva para fornecer um dado solicitado) maior em relação ao padrão anterior DDR, o que é uma desvantagem; DDR3 SDRAM (Double Data Rate 3) o Barramento de Dados: 64 bits; o Referências: DDR3-800 (funciona internamente a 100 MHz, mas externamente oferece 800 MHz por trabalhar com oito operações por ciclo - 8 x 100); o Características principais: Realiza oito operações de leitura ou escrita por ciclo de clock. Menor consumo de energia elétrica em relação ao padrão anterior. Maior largura de banda de dados. Maior taxa de transferência em relação ao padrão anterior, ou seja, é mais veloz; Tempo de latência (tempo que a memória leva para fornecer um dado solicitado) maior em relação ao padrão anterior DDR2, o que é uma desvantagem. QUADRO COMPARATIVO... www.metodoconcursos.com.br Página 18 de 51

Memória Nome Alternativo Frequência Interna Frequência Externa Taxa de transmissão DDR-200 PC-1600 100 Mhz 200 Mhz 1.600 MB por segundo DDR-400 PC-3200 100 Mhz 400 Mhz 3.200 MB por segundo DDR-800 PC-6400 100 Mhz 800 Mhz 6.400 MB por segundo 3.5.2 Memória Virtual Quando a memória RAM do computador é completamente preenchida, a máquina não trava nem proibe outros programas de serem usados, utiliza-se uma memória RAM falsa chamada Memória Virtual que consiste numa parte do disco rígido que é, portanto, mais lento que a RAM. É gerenciada pelo sistema operacional (exemplo: windows) do computador e é criada durante a inicialização do computador. 1. A Memória Virtual é o complemento da memória RAM no disco rígido (HD). TÉCNICAS DE SE FAZER MEMÓRIA VIRTUAL Paginação: Memória Virtual dividida em páginas de tamanhos fixos. Permite que partes do programa estejam gravadas na memória física e outras no disco. Segmentação: Memória dividida em segmentos de tamanhos variáveis. Permite que partes do programa estejam gravadas na memória física e outras no disco. Troca (Swapping): troca dos programas (não usados) entre a RAM e o disco rígido. Não podem estar simultaneamente na memória física e no disco. 1. Outros termos muito comuns em provas de concursos, referentes à memória virtual são: memória virtual paginada, arquivo de troca, memória segmentada, memória de paginação. 3.5.3 Memória ROM (Memória Somente de Leitura) Memória no qual os dados são gravados nela apenas uma vez. É uma memória não volátil, isto é, os dados gravados não são perdidos na ausência de energia elétrica ao dispositivo. www.metodoconcursos.com.br Página 19 de 51

A memória ROM mais comum que normalmente é referenciada em provas de concurso é a ROM da placa mãe que possui programas e dados importantes do fabricante acerca dos equipamentos de hardware. Estes programas gravados na ROM são denominados firmware. Entre estes programas destacamos: SETUP (responsável pela configuração do computador) e o BIOS (responsável pelo processo de inicialização do computador). Em virtude dessas memórias não poderem ser manipuladas pelo usuário. Esses dados são lidos durante o processo de inicialização do computador. PROCESSO DE INICIALIZAÇÃO DO COMPUTADOR - BOOT Quando ligamos o computador, verificamos uma série de acontecimentos serem realizados até que a interface gráfica do Windows nos é apresentada. O conjunto destes acontecimentos é denominado BOOT (Processo de Inicialização). O BIOS é carregado para a RAM, onde é executado e realiza uma checagem de rotina para verificar quais são os equipamentos e componentes ligados ao computador e se estão em perfeitas condições de funcionamento. A checagem que o BIOS realiza é chamada de POST (Power On Self Test) e visa fornecer uma descrição completa do seu computador para o sistema operacional. Depois de concluído o POST, o BIOS busca o Sistema Operacional na MBR (Setor Mestre de Inicialização), um pequeno setor que possui informações básicas do Sistema Operacional; e então carrega suas informações para RAM. A partir daí o BIOS volta a dormir passando o trabalho para o SO. Porém, nos computadores é possível encontrar alguns chips de memória ROM, e alguns chips com variações desta memória. VARIAÇÕES DA MEMÓRIA ROM PROM (ROM Programável): Pode ser gravada uma única vez. Porém os dados gravados não podem ser apagados ou alterados. EPROM (ROM apagável e programável): Os dados podem ser regravados no dispositivo. Isto é feito com componente que emite luz ultravioleta. EEPROM (ROM apagável e programável eletricamente): Assim como a EPROM os dados podem ser regravados no dispositivo. Isto é feito eletricamente. www.metodoconcursos.com.br Página 20 de 51

FLASH (FEPROM ou simplesmente FLASH): Tipo de EEPROM, ou seja, os dados podem ser regravados no dispositivo, só que mais rápido. Além disso, memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. 3.5.4 Memória Cache Pequena quantidade de memória SRAM embutida no processador. Sua função, por ser uma memória de alta velocidade, é armazenar os dados mais utilizados da RAM aumentando a eficiência do processamento de dados. Quando a CPU requisita um dado à RAM, ele é copiado para a cache para que, se for requisitado novamente, não seja necessário buscar na RAM outra vez. Quando a CPU vai buscar um dado na cache e esse dado não está lá, a CPU se vê obrigada a buscá-lo na memória principal (RAM). Atua como memória intermediária entre o processador e a memória RAM. EVENTOS REALIZADOS NA MEMÓRIA CACHE Cache Hit: Ocorre quando o processador vai buscar um dado na memória cache e o encontra. Cache Miss/Fault: Ocorre quando o processador vai buscar um dado na memória cache e não o encontra recorrendo a memória RAM. NÍVEIS (TIPOS) DE MEMÓRIA CACHE Existem três níveis (tipos) de memória cache: Cache L1 (nível 1 ou primária), a Cache L2 (nível 2 ou cache secundária) e a Cache L3 (nível 3). Segue abaixo mais detalhes sobre os tipos de memória cache: Cache L1: Está localizada dentro do microprocessador. É a mais rápida entre todos os tipos de cache. É dividida em duas partes: "L1 para dados" e "L1 para instruções". Cache L2: Também está localizada dentro do microprocessador. Possui maior capacidade em relação a cache L1, mas também é um pouco mais lenta. Atualmente a capacidade da cache L2 está em torno de 512KB, 1MB ou 2MB, dependendo do processador. Cache L3: Não existe em todas as arquiteturas de processadores. Comum em servidores e em processadores quad-core. Possui maior capacidade em relação à cache L2, mas é mais lenta. Um bom exemplo é o Core i7, que usa 64 KB de cache L1 e 256 KB de cache L2 por núcleo e usa um grande cache L3 de 8 MB compartilhado entre todos. As capacidades da cache L3 variam de 4MB a 8MB. www.metodoconcursos.com.br Página 21 de 51

3.5.5 Unidades de Armazenamento (memória secundária) São as memórias que o computador utiliza para gravar as informações de forma permanente. Os dispositivos utilizados para este procedimento podem ser dispositivos magnéticos, óticos ou semicondutores. São também chamados de memória auxiliar, memória secundária ou memória de massa. São eles: DISPOSITIVOS COM ARMAZENAMENTO MAGNÉTICO DISQUETE (DISCO FLEXÍVEL) Dispositivo obsoleto. Possui capacidade nominal de 1,44MB e capacidade real (após formatado) de 1,38MB. DISCO RÍGIDO (HD, HARD DISK OU WINCHESTER) Dispositivo de armazenamento permanente de dados mais importante do computador. Possui capacidades atuais a partir de 500GB e superiores da ordem dos Terabytes (TB). Veja abaixo alguns conceitos importantes relacionados com o dispositivo: Tempo de latência: Tempo necessário para ler e gravar no disco. Medido em RPM (rotações por minuto). Quanto maior mais rápido será o disco. Exemplos: 5400 rpm, 7200 rpm; Cache de Disco: Memória que armazena os dados recentemente acessados; DMA/UDMA: Tecnologia tornou possível o acesso direto à memória pelo HD (e outros dispositivos), sem necessidade de "auxílio direto do processador. HD EXTERNO Dispositivo que serve como backup de dados, armazenando uma cópia dos dados contidos em um computador. NAS (NETWORK ATTACHED STORAGE) OU ARMAZENAMENTO CONECTADO À REDE É um servidor dedicado ao armazenamento de arquivos para vários dispositivos dentro de uma rede. FITA DAT/DDS Utilizado como backup de dados, armazenando uma cópia dos dados contidos nos servidores de rede. O acesso aos dados gravados na fita acontece de forma sequencial, diferente do que ocorre nos dispositivos citados anteriormente cujo acesso é aleatório ou direto. Alguns modelos e suas respectivas capacidades seriam: DDS-4 (20GB), DAT 72 (36GB), DAT 160 (80GB). DISPOSITIVOS COM ARMAZENAMENTO ÓPTICO www.metodoconcursos.com.br Página 22 de 51

CD (COMPACT DISC) Possui capacidade de 700 MB. Os tipos de CDs existentes são: CD-ROM: É o CD que já sai de fábrica com os dados gravados. Não pode ser o conteúdo alterado pelo usuário. CD-R (CD Gravável): Pode ser gravado diversas vezes pelo usuário, mas em áreas diferentes. Uma vez gravado um dado no CD-R, ele não poderá ser apagado. CD-RW (CD Regravável): Pode ser gravado e apagado várias vezes pelo usuário. No entanto, o CD-RW só pode ser apagado em sua totalidade. DVD (DIGITAL VERSATILE DISC) Possui capacidade de 4,7 GB (camada simples). Os tipos de DVDs existentes são: DVD-ROM: São os DVDs de filme e de programas de computador que já vêm gravados de fábrica. DVD-R, DVD+R: São os DVDs semelhantes ao CD-R. Ou seja, eles podem ser gravados vários vezes (em multissessão), mas não podem ser apagados. DVD-RW, DVD+RW: São os DVDs semelhantes ao CD-RW. Podem ser gravados e apagados diversas vezes, mas apagados, só em sua totalidade. DVD-RAM: Criados primordialmente para o mercado de vídeo. É regravável e permite editar o conteúdo do DVD sem ter de apagar todo o conteúdo que já estava gravado. Utiliza tecnologia optmagnética e só pode ser lido por unidades DVD-RAM. BLURAY Possui capacidade de 25 GB (camada simples). Os tipos de BLURAY existentes são: BD-ROM: Já sai de fábrica com os dados gravados. É somente leitura. BD-R (Gravável): Semelhante aos DVDs. Ou seja, pode ser gravado apenas uma vez na mesma área. Porém, permite várias gravações em áreas distintas. Uma vez gravado não pode ser mais apagado. BD-RE (Regravável): Semelhante ao DVD-RW. Ou seja, pode ser gravado e apagado diversas vezes. DISPOSITIVOS COM ARMAZENAMENTO EM MEMÓRIA FLASH PENDRIVE (USB FLASH DRIVE) www.metodoconcursos.com.br Página 23 de 51

Principal memória auxiliar portável/removível. Suas capacidades atuais são 2GB, 4GB, 8GB e superiores. CARTÕES DE MEMÓRIA Utilizados em máquinas fotográficas, smatphones, câmeras de vídeo, etc. Suas capacidades atuais são 512MB, 1BG, 2GB, 4GB, 8GB e superiores. Os principais formatos existentes são: SD (Secure Digital), Micro SD, Memory Stick (Sony), Memory Stick Duo, Memory Stick Micro, MultiMediaCard (MMC). SSD (HD FLASH) Utiliza memória Flash. Consome menos energia e são mais rápidos que os HDs magnéticos. Suas capacidades atuais são 64GB, 128GB, 256GB e superiores. 3.6 Dispositivos de Entrada e Saída Para que a CPU funcione, é necessário que existam meios de entrada e de saída de dados. Um dispositivo é uma extensão do computador que possui um sistema próprio de funcionamento para executar uma tarefa determinada pela CPU. Estes estão conectados ao computador por meio de Interfaces (ponto de contato ou interconexão física entre dois sistemas). Eles podem ser classificados da seguinte forma: Periféricos Só de Entrada: Periféricos utilizados para a entrada de dados, informações e comandos na máquina. Periféricos Só de Saída: Periféricos exibem os dados e informações após o processamento. Periféricos de Entrada e Saída: Periféricos que tem a função de fornecer dados a CPU bem como receber dados dela. Exemplos: DISPOSITIVOS SÓ DE ENTRADA Teclado Mouse Trackball TouchPad Scanner Caneta Óptica Microfone Câmeras de Vídeo DISPOSITIVOS SÓ DE SAÍDA Monitor Impressora Plotter (Traçador Gráfico) Caixa de Som Projetor Multimídia DISPOSITIVOS DE ENTRADA E SAÍDA Drive de Disquete Drive de CD-RW (Gravador de CD) Drive de Fita DAT Zip Drive Placa de rede Modem Monitor Sensível ao Toque Multifuncional www.metodoconcursos.com.br Página 24 de 51

Drive de CD/DVD-ROM Joystick A seguir, vamos especificar com base no que as bancas de concursos estão trazendo nas questões de provas, os principais conceitos e funções dos dispositivos de entrada ou saída. 3.6.1 Scanner OCR (Optical Character Recognition ou Reconhecimento Óptico de Caracteres): Tecnologia que permite ler caracteres de uma imagem e transformá-los em texto. ICR (Intelligent Character Recognition ou Reconhecimento Inteligente de Caracteres): Tecnologia que permite ao computador converter documentos manuscritos para um formato de texto editável. 3.6.2 Monitor de Vídeo O tamanho da tela é medido em polegadas. Esta medida refere-se a diagonal da tela. Exemplos: 15, 17, 19. Hoje praticamente todos os monitores são do tipo Widescreen. Widescreen é a designação das telas que possuem uma proporção mais larga do que o 1,33:1, mais conhecido como (4:3). O formato widescreen mais conhecido é o 1,77:1 (16:9). Exemplos: 15,6, 18,5. Os tipos de monitores existentes no mercado, atualmente, são: CRT (Catodic Ray Tube - Tubo de raios catódicos); LCD (Liquid Crystal Display - Telas de Cristal Líquido); OLED (Organic Light Emitting Diode Diodo orgânico emissor de luz). MONITOR CRT São os monitores volumosos. Usam um canhão de feixes eletromagnéticos para atingir pequenos pontos de fósforo na frente do monitor. Utiliza o sistema RGB (Vermelho, Verde e Azul) que é o conjunto de cores primárias que são suficientes para exibir qualquer cor que conseguimos ver no monitor. www.metodoconcursos.com.br Página 25 de 51

Uma das características de qualidade deste tipo de monitor é o DOT PITCH que é distância entre 2 pontos de mesma cor diagonalmente dispostos. Quanto menor, mais qualidade e nitidez a terá a imagem do monitor. Exemplos: 0,17 milímetros, 0,25 milímetros. MONITOR LCD Tecnologia utilizada nos monitores finos, mas também em dispositivos portáteis (celulares, calculadoras, etc). Constroem a imagem por meio de células (três em três) retangulares na tela que deixam a luz passar quando recebem sinais elétricos. As duas categorias deste tipo de monitor são: Matriz Passiva (antigos): apresentam maior tempo de resposta (ou seja, são mais lentos); possuem pouco contraste e apresentavam um ângulo limitado de visão. Exemplos: calculadora. Matriz Ativa (atuais)/tft: apresentam melhor qualidade, são mais rápidos, possuem maior contraste e apresentam ângulos de visão mais amplos. Exemplos: tablets, smartphones. MONITOR OLED Tecnologia mais recente do mercado que promete telas planas muito mais finas, leves e baratas que as atuais telas de LCD. Gastam menos energia, geram cores mais nítidas, suportam maior ângulo de visão e oferecem menos tempo de resposta. São utilizadas principalmente em telas de dispositivos móveis. RESOLUÇÃO DE VIDEO Quantidade de pixels (pequeno quadrado que forma a imagem na tela) que está sendo apresentado naquele momento no monitor (largura x altura). Os padrões de monitores encontrados no mercado são: VGA (Vídeo Graphics Array), que possui resolução de 640 por 480 pixels; o SVGA, que possui resolução de 800 por 600 pixels; o XGA, que possui resolução de 1024 por 768 pixels e o WXGA que possui resolução de 1280 por 780 pixels. www.metodoconcursos.com.br Página 26 de 51

Com relação à resolução pode-se concluir que: Quanto maior a resolução, maior a quantidade de pixels são apresentados na tela; Quanto mais pixels na tela, menores eles serão (para caberem mais deles no mesmo espaço físico da tela); Quanto menores os pixels forem, menores serão os objetos formados por eles, como ícones, janelas, menus, etc. Quanto menores os objetos da tela, maior a tela vai parecer ser. Ou seja, a área de trabalho (área útil da tela) permitirá a existência de mais objetos além daqueles que cabiam em resoluções menores. 3.6.3 Placa de Vídeo Possuem uma memória de vídeo (DRAM/VRAM). Quanto maior a memória, melhor a qualidade da imagem (mais resolução). Os principais tipos de saídas são: VGA: saída presente na maioria das placas, utilizada para ligar qualquer monitor analógico. DVI: saída substituta do padrão VGA que proporciona qualidade de imagem superior usado normalmente em monitor LCD. HDMI: saída mais recente encontrada em as placas de vídeo. VGA HDMI DVI HDMI (HIGH-DEFINITION MULTIMEDIA INTERFACE) É uma interface, totalmente digital, de conexão de dispositivos de áudio e vídeo, através de um cabo único, que tem tudo para substituir os padrões existentes até então. Está presente em diversos aparelhos, tais como: Desktops, Notebooks, Tablets, Smartphones, PS3, entre outros, sendo muito comum em sistemas Home Theater. Trabalha com altas resoluções (adequados para tecnologia bluray), tais como: www.metodoconcursos.com.br Página 27 de 51

720i = 1280x720 pixels com interlaced scan; 720p = 1280x720 pixels com progressive scan; 1080i = 1920x1080 pixels - FULL HD; 1080p = 1920x1080 pixels - FULL HD. 3.6.4 Impressora Os principais tipos de impressoras são: Matricial: Impressão por meio de agulhas. São pobres em qualidade de impressão, muito lentas e extremamente barulhentas. Jato de tinta: Impressão por meio de cartuchos (preto e colorido). Possuem boa qualidade de impressão e alto custo para reposição dos cartuchos (originais x remanufaturados). o CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto): É o conjunto de cores primárias para impressão, usadas pelos dispositivos que imprimem informações. Laser: Impressão por meio de tonner (um para cada cor). São muito rápidas e possuem a melhor qualidade de impressão. A velocidade de impressão é medida em ppm (páginas por minuto). RESOLUÇÃO DE IMPRESSORA Característica das impressoras Jato de tinta e Laser. É medida em DPI (Pontos por Polegada). Quanto mais DPI uma impressora tem como resolução, mais qualidade terá o documento impresso. 3.7 Placa Mãe Dá para imaginar que os dados têm que caminhar dentro da máquina, ou seja, os dados precisam ser levados dos periféricos de entrada para a CPU, da CPU para a memória, da memória para a CPU ou para os periféricos de saída. O componente que permite toda esta transação de dados é a placa mãe, que é a principal placa de circuitos do computador. É responsável pela interconexão de todos os dispositivos que formam o computador. Os principais componentes da placa-mãe são: SOQUETE: Local das placas-mãe destinado a receber o processador (CPU). SLOTS: Encaixes existentes na placa-mãe para conexão dos periféricos. BARRAMENTOS: Caminhos (conexões elétricas) da placa-mãe por onde trafegam os bits. CHIPSET: Conjunto de chips que controla todo o fluxo de dados da placa mãe. É o componente mais importante da placa-mãe. www.metodoconcursos.com.br Página 28 de 51

Slots Chipset Ponte Norte Soquete Chipset Ponte Sul Barramentos O chipset é dividido em 02 chips: Chipset Ponte Norte (Northbridge): É o CHIP mais importante. É responsável pelo controle dos dispositivos mais importantes do computador, como placa de vídeo (AGP e PCI Express), processador (CPU) e memória RAM. Chipset Ponte Sul (Southbridge): É o CHIP secundário. É responsável pelo controle dos itens mais básicos como discos (IDE e SATA), placas de extensão (PCI) e componentes externos (USB, PS/2, Serial, Paralelo). 3.7.1 Fonte de Alimentação Dispositivo que recebe a energia, depois de passar por um estabilizador ou nobreak, distribuindo-a para os diversos dispositivos internos no gabinete. Os tipos de fonte existente são: Fonte AT (antiga): Era controlada manualmente, ou seja, via interruptores. Fonte ATX: É controlada pelo sistema operacional que sabe enviar mensagens a placa-mãe que repassa a fonte. Com isso, as fontes ATX podem se ligar e desligar automaticamente, como acontece hoje. 3.7.2 Padrões de Placa Mãe As placas-mãe possuem os seguintes padrões: Padrão AT (Advanced Technology) bastante antigo que já saiu de linha. www.metodoconcursos.com.br Página 29 de 51

Padrão ATX (Advanced Technology Extended) que foi um aperfeiçoamento do padrão AT tendo como principais características: o Fonte de alimentação e gabinete no mesmo padrão ATX; o Gerenciamento de energia que permite o desligamento automático do micro sem o uso da chave de desligamento encontrada no gabinete; o Placas-mães maiores proporcionando uma ventilação mais adequada e um melhor posicionamento do processador; o Conectores de teclado e mouse no formato PS/2. Padrão BTX (Balanced Technology Extended) foi criado pela INTEL para substituir o ATX tendo como principais características: o Melhor refrigeração e fluxo de ar dentro computador; o Layout diferente gerando incompatibilidade com placas, fontes e gabinetes do formato ATX; 3.7.3 Tipos de Placa-mãe Placa On-board: Placa que já possui equipamentos instalados na própria placa-mãe. Em computadores de uso doméstico, é comum que o modem e os controladores de som, vídeo e rede sejam do tipo on-board. Placa Off-board: Placa no qual os equipamentos são instalados através de placas de expansão nos slots disponíveis para uso. 3.8 Barramentos São responsáveis pela interligação e comunicação dos dispositivos em um computador. Os tipos de barramentos são: Barramentos de Sistema (Principal): Interliga os principais componentes do computador (CPU, Memória Principal, Dispositivos de E/S e memórias auxiliares). Barramentos de Expansão (E/S): Caminhos secundários para ligar periféricos ao barramento de sistema. Veremos mais detalhes deste barramento na próxima aula. www.metodoconcursos.com.br Página 30 de 51

3.8.1 Barramentos de Sistema São eles: Barramento de Dados: Usado para transferir dados e as instruções usados pelos programas, de forma bidirecional, ou seja, CPU para Memória e da Memória para CPU. Atualmente têm 32 ou 64 bits de largura. Barramento de Endereços: Usado para transferir os endereços das posições da memória principal da CPU para memória apenas, ou seja, ele é unidirecional. Este barramento possui 32 ou 64 bits de largura. Barramento de Controle: Usado para transferir os sinais que controle (leitura e gravação) que a CPU envia para os demais componentes do computador ou recebe deles (bidirecional). 3.8.2 Barramentos de Expansão São os barramentos secundários que ligam os periféricos ao computador (chipset). São referenciados também como interfaces. São subdivididos em: Barramentos Internos (slots): São aqueles que ligam o chipset aos equipamentos que ficam dentro do gabinete. Exemplos: IDE, SATA, PCI, AGP, etc. Barramentos Externos (portas/plugs): São aqueles que interligam o chipset aos equipamentos que se encontram fora do gabinete. Exemplos: PS/2, USB, FIREWIRE, etc. A seguir, vamos especificar com base no que as bancas de concursos estão trazendo nas questões de provas, as principais caraterísticas de cada um dos barramentos internos e externos existentes no computador. BARRAMENTOS INTERNOS BARRAMENTO IDE (Integrated Drive Electronics) www.metodoconcursos.com.br Página 31 de 51

Utilizado para conectar as unidades de armazenamento internas (HDs, Drive de CD-ROM, Gravador de CD, entre outros). O Barramento IDE tem largura de 32 bits e freqüência de 33Mhz. Possui 2 interfaces (IDE 0 e IDE 1) e em cada interface é possível conectar até 2 dispositivos. As taxas de transferência de dados são de até 133 MB/s (o mais comum é 100 MB/s). BARRAMENTO SERIAL ATA (SATA) Novo barramento, sucessor do barramento IDE, usado para conectar dispositivos de armazenamento (HD, Drive de CD/DVD). É comum encontrar placas-mãe que possuem quatro, seis ou até oito conectores neste padrão. As taxas de transferência de dados são de 150MB/s (SATA I), 300MB/s (SATA2 ), 600MB/s (SATA III). BARRAMENTO SCSI (SMALL COMPUTER SYSTEM INTERFACE) É um barramento que permite ligação de vários dispositivos de entrada e saída (HDs, CDs, DVDs, impressoras e scanners). Não é comum entre os computadores de usuários domésticos, sendo largamente usado em HDs de servidores. As taxas de transferência de dados são de 160MB/s, 320MB/s, 640MB/s (SCSI-3 ou Ultra SCSI). BARRAMENTO ISA (INDUSTRY STANDARD ARCHITECTURE) www.metodoconcursos.com.br Página 32 de 51

Barramento não mais utilizado, sendo encontrado apenas em computadores antigos. Era utilizado para conectar as placas de expansão ao computador. Sua principal característica era não ser Plug and Play, ou seja, não possuia capacidade de reconhecer automaticamente os dispositivos conectados ao slot. As taxas de transferência de dados eram de 16 MB/s. BARRAMENTO PCI (PERIPHERAL COMPONENT INTERCONNECT) Usado para conectar as placas de expansão (modem, rede, som e vídeo). Substituto do Barramento ISA. As taxas de transferência de dados são de 132 MB/s. BARRAMENTO AGP (ACCELERATED GRAPHICS PORT) Usado para conectar exclusivamente placas de vídeo. As taxas de transferência de dados são de 266MB/s (AGP 1X), 533 MB/s (AGP 2X), 1066 MB/s (AGP 4X) e 2,1 GB/s (AGP 8X). BARRAMENTO PCI EXPRESS Foi concebido para substituir os padrões PCI e AGP. As taxas de transferência de dados são de 250 MB/s (PCIe x1) substituto do PCI, 1000 MB/s (PCIe x4), 2000 MB/s (PCIe x8) e 4000 MB/s (PCIe x16) substituto do AGP. www.metodoconcursos.com.br Página 33 de 51

O PCI Express 2.0 oferece o dobro da velocidade do padrão anterior, chegando a velocidades de 8 GB/s. O PCI Express 3.0 oferece o dobro da velocidade do padrão 2.0, chegando a velocidades de 16 GB/s. BARRAMENTOS EXTERNOS BARRAMENTO SERIAL (RS-232) Barramento antigo usado para conectar dispositivos que transferem pouca informação (mouse, modem, webcam, etc). Possuem 2 tipos de interfaces: DB-9 e DB-25. As taxas de transferência de dados é de 14,4 KB/s. BARRAMENTO PARALELO Barramento antigo usado para conectar dispositivos que exigem tráfego de dados mais intenso (impressoras, scanners, etc). A taxa de transferência de dados chega a 1,2 MB/s. BARRAMENTO PS/2 É um barramento serial usado para conectar dispositivos como mouse e teclado. BARRAMENTO USB Conector USB Conector mini-usb www.metodoconcursos.com.br Página 34 de 51

Barramento serial usado para conectar de forma fácil e rápida diversos tipos de aparelhos (pendrives, mouses, teclados, impressoras, etc). As taxas de transferência de dados são de 1,5 MB/s (USB 1.1), 60 MB/s (USB 2.0) e 614,4 MB/s (USB 3.0). É capaz de fornecer eletricidade aos dispositivos ligados a ela evitando a necessidade de uma fonte de energia. Permite conectar até 127 equipamentos ao mesmo tempo usando um hub USB. É hot plug and play, ou seja, permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. BARRAMENTO FIREWIRE Interface serial, criado pela APPLE para computadores e aparelhos digitais de áudio e vídeo. Tem a capa Capacidade de conectar até 63 equipamentos ao mesmo tempo. É hot plug and play, ou seja, permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. As taxas de transferência de dados são de 50 MB/s (IEEE 1394a) e 100 MB/s (IEEE 1394b). BARRAMENTO PCMCIA (PC CARD) Slot PCMCIA Barramento destinado aos computadores portáteis (notebooks e laptops) para conexão de placas de expansão (modems, placas de rede wireless, etc) através de cartões adaptadores e de expansão. www.metodoconcursos.com.br Página 35 de 51