Manual do Usuário. INCON ELETRÔNICA LTDA. R. Alfeo Ambrogi Nº 735 Vila Mercedes CEP:13570-540 São Carlos - SP Fone: (55) 016 3363-4100



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Transcrição:

CR2010 Desenvolvimento de Softwares Supervisórios; Sistemas Automáticos de Teste; Automação de Máquinas e Processos; Montagem de Painéis; Contadores; Tacômetros; Temporizadores; Encoder s e Sensores; CLP s Termostatos Microprocessados; Controladores Programáveis; Indicadores; Transmissores; Conversores de Sinais; Fontes de Alimentação; Relês de Estado Sólido; Produtos Especiais; Instrumentos Portáteis; Aquisição de Dados; INCON ELETRÔNICA LTDA. R. Alfeo Ambrogi Nº 735 Vila Mercedes CEP:13570-540 São Carlos - SP Fone: (55) 016 3363-4100 incon@incon.com.br / produtos@incon.com.br www.incon.com.br Revisão: 6 Maio/2013 20 Manual do Usuário

INDICE 1) DEFINIÇÃO DO EQUIPAMENTO... 03 2) INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO... 04 2.1) TIPOS DE ENTRADA DO INDICADOR... 05 2.2) EXEMPLO DE CONEXÕES DOS SENSORES... 05 2.2) DIMENSÃO DO EQUIPAMENTO... 08 3) PROCESSO DE MEDIÇÃO... 09 3.1) FASE DE OPERAÇÃO... 09 3.2) FASE DE ALARMES... 09 9 GARANTIA O fabricante assegura ao proprietário de seus equipamentos, identificados pela nota fiscal de compra, uma garantia de 1 (um) ano, nos seguintes termos: O período de garantia inicia na data de emissão da Nota Fiscal. Dentro do período de garantia, a mão de obra e componentes aplicados em reparos de defeitos ocorridos em uso normal, serão gratuitos. Para os eventuais reparos, enviar o equipamento, juntamente com as notas fiscais de remessa para conserto, para o endereço de nossa fábrica. Despesas e riscos de transporte, correrão por conta do proprietário. Mesmo no período de garantia serão cobrados os consertos de defeitos causados por choques mecânicos ou exposição do equipamento a condições impróprias para o uso. A INCON Eletrônica LTDA reserva o direito de alterar características técnicas e estéticas, sem aviso prévio, a fim de melhorar o produto. 3.3) CONFIGURAÇÃO DO USUARIO... 10 3.4) CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO... 12 4) FLUXOGRAMA... 15 5) SAÍDA ANALOGICA... 16 6) COMUNICAÇÃO SERIAL... 16 7) RESPOSTAS DAS PERGUNTAS FREQUENTES... 17 8) CARACTERISTICAS TÉCNICAS... 18 9) GARANTIA... 19 2 19

8 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO CR2010 Alimentação: 90 a 260 Vca ou 24Vcc (especificar). Consumo: 4,8 VA. Freqüência: 50/60Hz. Entradas: Configurável para os sensores J, K, S, T, Pt100, 0 a 10Vcc e 4 a 20mA. Saídas: 2(dois) alarmes a relê, serial, retransmissão e visual dos display Entrada digitais: 1 (uma) configurável pelo usuário. Alimentação sensor: 24Vcc / 50mA. Indicador: 4 (quatro) dígitos led vermelho. Resolução interna:15000(quinze mil) pontos. Sensor Pt100: 3(três) fios com corrente de compensação de cabo. Precisão: Termopares J, K e T: 0,25% da máxima escala; Termopar S e R: 0,25% da máxima escala; Pt100: 0,15% da máxima escala; Corrente ou tensão linear: 0,2% da faixa máxima. Taxa de amostragem: 3 (três) medidas por segundo para termopares e 5(cinco) leituras por segundo pra termoresistência e sinais lineares(4a20 e 0a10). Comunicação: Serial RS485. Dimensões: 96x48x98mm norma DIN. Temperatura máxima de trabalho: 50 C. Umidade máxima de trabalho: 35 a 80%. Grau de proteção: IP54. Material da caixa: ABS preto. Dimensão do conexão elétrica: 1,5mm 1 - DEFINIÇÃO DO EQUIPAMENTO O equipamento CR2010 é um indicador de processo que aceita uma grande variedade de sinais e sensores de entrada(temperatura, tensão, corrente, resistência- PT100). Possui em seu visor quatro leds vermelhos, para indicação do valor medido e demais parâmetros de programação do instrumento. Dentro da diversidade de usabilidade o equipamento deve ser configurado. Toda a configuração do equipamento é feita através do teclado, sem qualquer alteração no circuito. Assim, a seleção do tipo de entrada, o tipo de atuação dos alarmes, além de outras funções especiais, são todas acessadas e programadas via teclado frontal. É importante que o usuário leia atentamente este manual antes de utilizar o equipamento. Este equipamento eletrônico que requer cuidados no manuseio e na operação, bem utilizado será muito eficiente nos trabalhos solicitados. Tem como principais características os seguintes itens: Entrada universal: Pt100, termopares (J,K,R,S,T), 4 a 20mA e 0 a 10V. Fonte de +24Vcc para alimentação dos sensores. Memorização de valores máximo e mínimo. Função Hold. Função Zera Tara. Comunicação serial RS485 MODBUS RTU. Entrada Digital. Retransmissão Analógica 4 a 20mA O painel frontal do indicador CR2010 é mostrado na Figura 1.1, com uma descrição de suas partes. Display: Apresenta o valor da variável medida e mnemônicos dos parâmetros de programação do aparelho. Alarmes e Serial: A1 e A2 indicam o acionamentos dos alarmes e RX e TX, indica o funcionamento da Saída Serial. Tecla Função: Tecla utilizada para percorrer as sucessivas telas de parâmetros programáveis do indicador. Tecla incremento: Permite incrementar os valores dos parâmetros, além de dar acesso as configurações do usuário. Tecla decremento: Permite decrementar os valores dos parâmetros, além de dar acesso as configurações do equipamento. Figura 1.1 Painel Frontal 18 3

2 - INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO Ao adquirir seu equipamento, o usuário deverá ter em mãos este manual para sua correta instalação. A instalação deve variar de acordo com sua utilização específica, na Figura 2.1 nota-se uma disposição dos sinais no painel traseiro do indicador. Sinais compatíveis com padrão RS485. Ligação a 2(dois) fios entre 1(um) mestre e 31(trinta e um) indicadores em topologia de barra. Máxima distância de ligação:1000(mil) metros. Os sinais de comunicação são isolados eletricamente do resto do aparelho, com velocidade configurável entre 1200, 2400, 4800, 9600 e 19200 baud rate. Número de bits de dados: 8(oito), sem paridade. Protocolo utilizado: MODBUS(RTU). Os principais endereços de memória são descritos na tabela abaixo, sendo que os demais devem ser pedido ao fornecedor. Função End(Modbus) Prc Processo 128 Al1 Set Point 1 130 Al2 Set Point 2 132 Tabela 6.1 7 RESPOSTAS DAS PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES O painel do CR2010 ilustrado acima está dividido através de indicadores numéricos, conforme descrito abaixo, sendo que através dos dois bornes que acompanham o equipamento o usuário deverá fazer as devidas ligações. 01 Fonte de Tensão 24Vcc(+); 11 Entrada de Sensor; 02 Fonte de Tensão (GND); 12 Entrada de Sensor; 03 Saída NA relê 2; 13 Entrada de Sensor; 04 Comum saída relê 2; 14 Entrada digital ED; 05 Saída NF relê 2; 15 GND; 06 Saída NA relê 1; 16 Saída Serial RS 485*; 07 Comum saída relê 1; 17 Saída Serial RS 485*; 08 Saída NF relê 1; 18 Entrada de Corrente AC*; 09 Alimentação 90 a 260Vac ou 24Vcc; 19 Saída Analógica(-)*; 10 Alimentação 90 a 260Vac ou 24Vcc; 20 Saída Analógica(+)*. *Itens opcionais do equipamento Figura 2.1 - Painel Traseiro do Indicador Como pode-se visualizar no CR2010, a tensão de alimentação é automática, podendo ser ligado à rede local tanto para monofase(127v) como Bifase(220V), nos bornes 09 e 10. Recomendações: Condutores de sinais de entrada devem percorrer a planta do sistema separados dos condutores de saída e de alimentação, se possível em eletrodutos aterrados. A alimentação dos instrumentos deve vir de uma rede própria para instrumentação. Em aplicações de controle e monitoração é essencial considerar o que pode acontecer quando qualquer parte do sistema falhar. O relê interno de alarme não garante proteção total. É recomendável o uso de filtros RC (47Ω e 100nF, série) em bobinas de contactoras, solenóides, etc. 4 O display do aparelho não liga? Verifique o conector da alimentação está ligado ao aparelho e a tomada da rede externa; Verifique se os cabos estão em boas condições de uso; O display do aparelho dá uma mensagem erro ( )? Verifique se o tipo de sensor selecionado pela configuração está de acordo com o sensor escolhido na aplicação; Verifique se os cabos das entrada dos sensores estão em condições de uso; Verifique se a medida na qual deseja efetuar está dentro da escala do sensor configurado Os Alarmes não ligam? Verifique os cabos dos alarmes, visto que os indicadores indicam o acionamento dos mesmos; Verifique se o parâmetro RUN esta acionado (RUN=1); Verifique se as entradas digitais estão acionadas; Verifique se a função de alarme, que foi configurado, está de acordo com o esquema da tabela 3.1; Verifique se os tempos de retardo estão muitos altos. Os Alarmes não desligam? Verifique se a função de alarme está de acordo com o esquema da tabela 3.1; Verifique se o parâmetro RUN/STOP das Funções de estradas Digitais está acionado. Verifique se os tempos de atrasos estão muitos altos, não podendo assim acompanhar o funcionamento. O que fazer se o usuário quando ligado aparelho estive pressionando a Tecla Incremento e Função simultaneamente e entrar na rotina de calibração? Desligar imediatamente o aparelho e reiniciar a configuração; Caso alterar algum parâmetro incorretamente, contatar o fabricante(incon). 17

5 SAÍDA ANALÓGICA A saída Analógica do CR2010 retransmite, de acordo com as configurações, uma corrente que varia de um mínimo de 4mA até um máximo de 20mA, sendo abaixo do valor de RSLO, a corrente na saída ficará constante em 4 ma e acima de RSHI o equipamento fornecerá os 20mA de controle. A saída Analógica do CR2010 é um item opcional, podendo ser de 8 bits e 12bits de precisão* e que quando presente encontra-se acessível nos bornes 19 e 20 do painel traseiro. Para um bom desempenho do aparelho, a resistência da carga na saídas não deve exceder os 250 S ( Ohms). * verificar disponibilidade para cada tipo de aplicação. Calibração da Saída Analógica : A calibração da saída Analógica se dá de forma simples, e poderá ser feita somente se o usuário tiver em mãos um Amperímetro aferido e em condições de uso. Para facilitar o usuário deverá seguir um padrão: Conectar o Amperímetro aferido nos bornes 19 e 20 do painel do aparelho em uma escala conveniente para medir uma variação de 4 a 20 ma. Ligar o equipamento com as teclas função e decremento pressionadas simultaneamente, até entrar em menu de calibração C420. Pressionando a tecla Função novamente aparecerá o parâmetro LO no display, onde o usuário deverá incrementar um valor no qual a saída medida no amperímetro mostre 4mA. Da mesma forma pressionando a tecla função para salvar a calibração LO e iniciar a calibração HI, o usuário deverá incrementar o parâmetro até a saída proporcionar 20mA. Pressionando a tecla função novamente aparecerá a mensagem Ent, onde o usuário deverá pressionar as teclas Função e Decremento simultaneamente para confirmar e voltar ao menu principal do equipamento mostrando assim a variável de processo Obs.: Valores Mínimos e Máximos estão configurados em contagem Hexadecimal. Obs2.: A calibração e aferição do equipamento quando alterada e irregular deve ser mandada a empresa fornecedora sem custos para a mesma. 6 COMUNICAÇÃO SERIAL Características da Comunicação Serial: O indicador CR2010 pode ser fornecido opcionalmente com interface de comunicação serial RS485, tipo mestre-escravo, para comunicação com um computador supervisor (mestre), sendo o equipamento sempre como escravo. A comunicação é sempre iniciada pelo mestre, que transmite um comando para o endereço do escravo com o qual deseja se comunicar. O escravo endereçado assume a linha e envia a resposta correspondente ao mestre. Importante: É importante que as conexões dos sensores de entrada ou dos sinais de entrada sejam bem feitas, com os fios dos sensores ou sinais bem presos aos terminais do conector do painel traseiro. Na necessidade de emendas em termopares, estas devem ser realizadas com cabos de compensação apropriados. O Pt100 a ser utilizado é do tipo três fios. Os fios ligados aos terminais 11 e 12 devem ter resistências semelhantes (mesma bitola) para evitar erros em função do comprimento do cabo. Se o sensor possui 4 fios, deixar um desconectado junto ao indicador. Para Pt100 a 2 fios, fazer um curto circuito entre os terminais 12 e 13 do indicador, ligando o Pt100 nos terminais 11 e 12. 2.1 Tipos de entradas do Indicador. O tipo de entrada a ser utilizado pelo usuário deve ser programado pela tecla do aparelho, conforme sua aplicação visando às faixas de Medição, mostradas na Tabela abaixo. A montagem do sensor no equipamento deve seguir o padrão ilustrado na etiqueta dos conectores(fig. 2.1). FAIXA DE TIPO MEDIÇÃO T -100 a 400 C S 0 a 1600 C R 0 a 1600 C Cral(K) 0 a 1300 C J 0 a 760 C 4 a 20mA -999 a 9999 0 a 10Vcc -999 a 9999 Pt100-100 a 300 C Tabela 2.1 - Tabela com os tipos de sensores e suas faixas de medições. Todos os tipos de entrada disponíveis já vêm de fábrica perfeitamente calibrados, não necessitando nenhum ajuste por parte do usuário. Os termopares são calibrados conforme norma ASTM E 230/93, RTD S conforme norma NBR 13773/97, IEC-751, (α=0.00385). 2.2 - Exemplos de conexões dos sensores. Para facilitar a conectividade de alguns tipos de sensores, a seguir temos alguns exemplos de ligações padrões de mercado: 16 5

Ligação 1: Com entrada de corrente 4 a 20mA, sem alimentação do Sensor; 4 FLUXOGRAMA Prc 8seg 15seg FAL1 00 03 tipo P100 tp- t FAL2 00 03 Hi 9999 HAL1 LO HAL2 OFF BAL1 on off ALLO BAL2 on off ALHI 9999 Ligação 2: Com entrada de tensão 0 a 10 Volts; TrA1 Out 00 03 TrA2 RSLO TdA1 RSHI 9999 TdA2 dec 00 02 nnal on off Au00 00 30 FEd 00 03 ted Bdr 00 07 Add 0254 6 15

Faixas da Saída Analógica* RSLO e RSHI: Estes parâmetros de mínimo e máximo respectivos da saída analógica determinam a faixa de operação da saída, ou seja, quando o usuário tiver o valor RSLo igual ao valor da variável de processo a saída analógica terá 4mA, quando a variável tiver o valor de RSHi a retransmissão terá 20mA de corrente. *item opcional e deve contem no pedido de compra Ponto Decimal dec: O Ponto Decimal pode ser adicionado na programação dos sensores para escalas analógicas lineares(0 a 10V, 4 a 20mA), o número 1(um) indica a condição de presença do ponto decimal. Este parâmetro não afetará a leitura dos sensores, sendo apenas para quantificar a visualização da grandeza no display. Auto Zero Au00: A função Auto Zero aplica-se somente na leitura dos sensores com escalas analógicas lineares (0 a 10V ou 4 a 20mA), corrigindo pequenas oscilações na indicação da grandeza no display em torno do valor mínimo configurado para a escala do sensor (consultar o parâmetro LO). Esta função pode ser configurada com valores que representam de 00 a 30 unidades. Ligação 3: Com entrada de corrente 4 a 20mA, ligação 3 fios; Ligação 4: Com entrada de tensão 0 a 10 Volts, sensor com alimentação externa; 14 7

Ligação 5: Com entrada de tensão 0 a 10 Volts, com alimentação independente (4 fios); Tipo de Entrada tipo: Parâmetro para escolha do tipo de sinal analógico que o indicador recebe na entrada de sinal do painel traseiro. Através da tecla incremento e decremento, o usuário poderá escolher entre os tipos mencionados na tabela abaixo. Tipos Especificações Pt100 Sensor de resistência 0 a 10Vcc Sensor de Tensão 4 a 20mA Sensor de Corrente Tipo - J Sensor Termopar (Ferro-Constantan) Cral (tipo-k) Sensor Termopar (Chromel-Alumel) Tipo - R Sensor Termopar (Cobre-Cobre Níquel) Tipo - S Sensor Termopar (Cobre-Cobre Níquel) Tipo - T Sensor Termopar (Cobre-Constantan) Tabela 3.4 Escalas dos sensores LO e HI: O Valor das escalas dos sensores indica os intervalos de mínimos e máximos dos sensores, estes parâmetros apenas são configuráveis para entradas de sinal do tipo 4 a 20mA e 0 a 10Volts e variam de -999 a 9999 conforme a faixa de operação. Para o sensor de resistência e os termopares, estes parâmetros apenas indicam a faixa de atuação, por serem faixas padrões e não lineares. 2.3 - Dimensões do equipamento: Para instalação apropriada do equipamento o usuário deve tomar como base de projeto as dimensões do CR2010 mostradas na Figura 2.3. Valor de OFFSET OFF: O valor de OFFSET do indicado funciona para corrigir uma indicação, ou seja, este valor é acrescido no valor da indicação e varia de -200 a 200(duzentos). Faixas do Set point de Alarme 112mm 97,5mm ALLO e ALHI: Esta faixa de Set Point de Alarme determinam os intervalos em que os alarmes irão funcionar, ou seja, o mínimo e o máximo que o usuário poderá alterar no parâmetro de configuração dos AL1 e AL2, para disparo dos alarmes. 45mm 49,5mm Atuação das Saídas fora da faixa Out: Parâmetro pra atuação dos Alarmes fora da faixa de medição, ou seja, quando o equipamento estiver com os 4 traços no display as saídas terá o comportamento da tabela seguinte, numericamente estipulada. Recorte no Painel 91mm 45mm Out Alarme 1 Alarme 2 00 Desligado Desligado 01 Ligado Desligado 02 Desligado Ligado 03 Ligado Ligado Tabela 3.5 Figura 2.3 8 13

05 Alarme 1 (on/off) Com esta função a entrada digital pode ligar(on) e desligar(off) o Alarme 1 do Indicador; 06 Alarme 2 (on/off) Com esta função a entrada digital pode ligar(on) e desligar(off) o Alarme 2 do Indicador; Tabela 3.2 Tempo de Retardo da Entrada Digital(ED) ted: Tempo de espera para a execução da função atrelada a entrada digital do indicador, ou seja, após a condição de Entrada digital acionada no painel traseiro, o equipamento aguarda este tempo pra execução da mesma. Função de Baud Rate(serial*) Bdr: Função em que o usuário do equipamento define a velocidade de comunicação serial do equipamento, podendo variar conforme a tabela abaixo; Bdr Velocidade 0 110 1 300 2 600 3 1200 4 2400 5 4800 6 9600 7 19200 Tabela 3.3 *item opcional e deve conter no pedido de compra Função de Endereço da Rede(serial) Add: Função também atrelada a comunicação serial do equipamento, e responsável pelo endereçamento do equipamento na rede de comunicação serial RS485. Este por sua vez poderá variar de 01 a 255. 3.4 Configuração do equipamento Para acessar as configurações do equipamento é necessário, com o display indicando a variável de processo ou sensor aberto, pressionar a Tecla de decremento por 12 segundos até aparecer a mensagem CFG2 no display, a partir desse ponto basta o usuário escolher o parâmetro que deseja modificar através da Tecla função e modificá-lo através das teclas incremento e decremento. As configurações do equipamento são parâmetros que o usuário apenas altera no momento da instalação do equipamento, como por exemplo o tipo de sensor que será conectado na entrada de sinal para indicação e controle. 3 PROCESSO DE MEDIÇÃO Para operar corretamente, o indicador necessita de uma programação básica ou uma definição de parâmetros apresentados na tela do visor. É preciso definir por exemplo: tipo de entrada (Pt100, 4 a 20mA,etc), ponto de atuação dos alarmes, função dos alarmes, etc. Para facilitar este trabalho, os parâmetros estão divididos em quatro níveis (ou grupos) divididos conforme sua aplicabilidade: Operação Alarmes CFG1: Configurações do usuário CFG2: Configurações do equipamento Para que não haja dúvida alguma, iremos explicar cada fase, de maneira a tornar fácil a manipulação: 3.1 Fase de Operação A fase de operação é a fase em que o aparelho deve funcionar normalmente dando ao usuário a indicação do processo Prc ou seja a medida propriamente dita. Nesta fase o usuário pode migrar pra qualquer menu do equipamento ligado respectivamente nas teclas função, incremento e decremento. 3.2 Fase de Alarmes A fase dos Alarmes do equipamento dá acesso aos parâmetros de set point, ou seja, para uma determinada variável de processo, os parâmetros de alarmes determinam os ponto de acionamento e desligamento dos alarmes, alem de habilitar e desabilitar este processo de comparação da variável. Para acessar a fase de Alarme, basta o usuário pressionar a tecla função quando estiver na variável de processo. Prc AL 1 0250 AL 2 0250 run on off 12 9

O parâmetro run, pode ser utilizado para a habilitação ou não das saídas dos relês conforme a configuração programada pelo usuário, estas saídas estão presentes no painel traseiro de seu aparelho. 3.3 Configuração do Usuário Para acessar as configurações do usuário é necessário estando o aparelho na variável de processo, pressionar a Tecla de incremento por 8 segundos até aparecer a mensagem CFG1 no display, a partir desse ponto basta o usuário escolher o parâmetro que deseja modificar através da Tecla função e modificá-lo através das teclas incremento e decremento. Todas as alterações realizadas são armazenadas em memória não volátil no momento que é feita uma troca de tela. Caso o usuário entrar na configuração e permanecer 20(vinte) segundos sem nenhuma tecla pressionada o indicador retorna à tela principal na variável de processo. A seguir iremos descrever cada parâmetro desta fase para uma fácil programação dos usuários. Função de Alarme: FAL1 e FAL2 FUNÇÕES DOS ALARMES : Define as funções dos alarmes 1 e dois respectivamente, onde estes por sua vez devem obedecer a numerologia da tabela abaixo, para designar sua correta função no processo. O usuário deve lembrar que os alarmes recebem uma determinada função independente da função que o outro estiver selecionado. Tabela das funções dos alarmes 00 Lo Mínimo absoluto - Dispara quando o valor medido estiver abaixo do valor definido pelo setpoint de alarme. 01 Hi Máximo absoluto - Dispara quando o valor medido estiver acima do valor definido pelo setpoint de alarme. 02 DIF - OFF Diferencial OFF dispara o alarme FORA do intervalo da variável alarme menos histerese, até alarme mais histerese. 03 DIF - ON Diferencial ON - dispara o alarme DENTRO do intervalo da variável alarme menos histerese, até alarme mais histerese. Tabela 3.1 Função Histerese de Alarme HAL1 e HAL2: Define a diferença entre o valor da variável (liga-desliga) de processo, acionando assim os alarmes com este número no intervalo do set point, com o propósito de não haver um ponto de variação, onde os alarmes tomam uma posição inconstante, ou seja, a variável de processo quando atingir o set point irá ligar a saída para 10 função de alarme 01, subtraindo assim o valor de histerese do valor de set point para que o alarme seja desligado caso a variável diminua seu valor. O parâmetro pode ser alterado através das teclas incremento e decremento e seguem respectivamente independentes entre as saídas. Função Bloqueio de Alarme BAL1 e BAL2: Função capaz de bloquear os alarmes separadamente, para que isso ocorra o usuário deve colocar on no parâmetro do respectivo alarme no qual deseja bloquear, sendo off para inibir o bloqueio de alarme. Tempo de Retardo de Alarme TrA1 e TrA2: Função que determina o tempo em segundos que levará para ativar o alarme após o indicador proporcionar a ativação efetiva do alarme. Tempo de Desligar o Alarme TdA1 e TdA2: Função que determina o tempo em segundos que levará para desativar o alarme após o indicador proporcionar a ativação efetiva do alarme. Função Memória de alarme nnal: A função memória de alarme, quando estiver em on memoriza o estado do alarme, quando a variável de processo atingir o set point e disparar o alarme. Para o desligamento deve-se selecionar a entrada digital na função Reset para iniciar o processo novamente. Função da Entrada Digital(ED) FEd: A função da entrada digital, segue o mesmo raciocínio da função de alarme com números atrelados a respectivas funções ilustradas da tabela abaixo, sendo que a função selecionada será automaticamente executada quando o Pino 14(ED) do esquema traseiro receber o contato do Pino 1(24V). Tabela das Funções da Entrada Digital 00 Sem Função Faz com que a entrada digital não seja usada; 01 Reset de Memória Quando a Função Memória de alarme estiver em on e o alarme, estiver em estado memorizado a entrada Digital funciona como Reset para reinicio de processo; 02 TARA Função especial pra zerar a indicação de um possível valor residual. Esta função apenas pode ser usada para tipos de entradas de 0 a 10V e 4 a 20mA, geralmente em células de carga ou sensores de pressão; 03 RUN Função para ligar e desligar o parâmetro run ligando ou desligando o processo de controle através dos alarmes; 04 HOLD Através da Função Hold, a entrada digital congela a indicação medida amostrada no display Frontal. Os alarmes e setpoint continuam funcionando mesmo com o Hold acionado; 11