PROPOSTA DE METODOLOGIA E PLANO DE TRABALHO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI DO IFB ( )

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Transcrição:

PROPOSTA DE METODOLOGIA E PLANO DE TRABALHO PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL PDI DO IFB (2014-2018) 1. Introdução O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) busca nortear o caminho a ser seguido pela Instituição, de forma a cumprir a sua missão e alcançar seus objetivos, vislumbrando um horizonte de cinco anos é um documento que caracteriza a identidade da Instituição. Em sua composição elementar constitui-se da filosofia de trabalho, a declaração da missão e o perfil institucional, as orientações para as diretrizes pedagógicas, as atividades acadêmicas e a infraestrutura que desenvolve e/ou pretende desenvolver nos anos de vigência, e ainda a programação para a oferta de curso. Em outras palavras: Plano de Desenvolvimento Institucional PDI consiste em um documento em que se definem a missão da instituição de ensino superior e as estratégias para atingir suas metas e objetivos. Abrangendo um período de cinco anos, deverá contemplar o cronograma e a metodologia de implementação dos objetivos, metas e ações do Plano da IES, observando a coerência e a articulação entre as diversas ações, a manutenção dos padrões de qualidade e, quando pertinente, o orçamento. Deverá apresentar, ainda, um quadro resumo contendo a relação dos principais indicadores de desempenho, que possibilite comparar, para cada um, a situação atual e futura (após a vigência do PDI). (MEC, 2007) Ou seja, considerar: é um instrumento de gestão. Assim, para sua elaboração, deve-se Há uma base legal que norteia a elaboração do PDI e sua obrigatoriedade para as Instituições que oferecem Nível Superior; IFB é instituição de ensino pública e gratuita, sob os preceitos da gestão democrática; O Termo de Acordo de Metas (TAM) faz referência ao PDI; Inserido no PDI estão o PPI Projeto Pedagógico Institucional e o PPC Projeto Pedagógico dos Curso. 2. Base Legal O Plano de Desenvolvimento Institucional primeiramente é um pré-requisito para o processo regulatório dos Cursos Superiores. Assim, os dispositivos legais de orientação à elaboração de PDI basicamente estão vinculados a esse processo. Entre eles destacamse: Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDB): Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e seu art. 46 faz referência ao processo de regulação entre outros

subsídios. Salienta-se que os itens de exercício da autonomia universitária constantes no art. 54, 1º são também peças do Plano de Desenvolvimento Institucional. Lei Nº 10.861 de 14 de abril de 2004: Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES e dá outras providências. Em seu art.º 3º A alínea I, traz o Plano de desenvolvimento Institucional como um dos instrumentos para identificar o perfil e o significado de atuação da IES. Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006: Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Em seu art. 15 contempla como pré-requisito do processo regulatório a apresentação do PDI e no art. 16 quais são os elementos mínimos constantes no documento. Plano de Desenvolvimento da Educação PDE: O PDE sistematiza várias ações na busca de uma educação equitativa e de boa qualidade e se organiza em torno de quatro eixos: educação básica; educação superior; educação profissional e alfabetização. Em seu texto diz referente a Educação Profissional que os Institutos Federais de Educação Tecnológica (IFETs) reorganizarão o modelo da educação profissional e atenderão as diferentes modalidades de ensino. Plano Nacional de Educação PNE: O novo PNE apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas, seguidas das estratégias específicas de concretização. O texto prevê formas de a sociedade monitorar e cobrar cada uma das conquistas previstas. As metas seguem o modelo de visão sistêmica da educação estabelecido em 2007 com a criação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). 3. A Gestão Democrática: A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases contemplam em seus textos, respectivamente: Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios VI gestão democrática do ensino público, na forma da lei (CF, 1988) Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VIII gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional. (LDBEN, 1996)

Importante ressaltar, no âmbito da gestão democrática, é que esta se configura com a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade acadêmica no cotidiano da instituição e, especialmente, nos momentos de tomadas de decisões. Dessa forma é imprescindível que representantes de Técnicos, Docentes e Discentes participem da elaboração do PDI, dentro do escopo de sua atuação, haja visto que este é uma ferramenta norteadora das decisões macro de desenvolvimento institucional. 4. O Termo de Acordo de Metas: É um termo celebrado entre IFB e Ministério da Educação por meio da SETEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica para os fins de estruturação, organização e atuação do Instituto sendo um desdobramento das diretrizes estabelecidas pela Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008, através de metas e compromissos a serem atingidas em curto prazo, até o ano de 2013 e projeção de manutenção ou ampliação nos anos seguintes, tomando como marco de médio prazo o ano de 2016 e de longo prazo o ano de 2022, bicentenário da Independência da República Federativa do Brasil. Ele estabelece: SUBCLÁUSULA SEGUNDA: Poderão ser propostos ajustes no instrumento, anualmente, com as devidas justificativas, articulados ao Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal, com vistas a repactuação a ser analisada e aprovada pela SETEC/MEC, considerando a dinamicidade do processo de planejamento. (grifo nosso) Nesse contexto o PDI desvincula sua característica de ser apenas parte dos procedimentos de regulação do ensino superior e torna-se parte das decisões estratégicas. 5. O PPI Projeto Pedagógico Institucional e o PPC Projeto Pedagógico dos Curso A elaboração do PDI deverá explicitar o modo pelo qual o documento foi construído e a interferência que exercerá sobre a dinâmica da Instituição, tendo como pressuposto o atendimento ao conjunto de normas vigentes. Como indicado no inciso II do artigo 16 do Decreto 5.773/2009, um dos elementos do PDI é o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), equivalente ao Projeto Político Pedagógico (PPP) elaborado pelos estabelecimentos de ensino de forma geral. Pode-se dizer que é o documento pelo qual a instituição estabelece suas políticas de ensino, pesquisa, extensão, gestão de pessoas e gestão administrativa, bem como definir a forma de relação com a sociedade e comunidade na qual está inserida. Assim atuando como a base de todo o planejamento da escola, no curto e longo prazo. Por isso, embora seja exigido como parte integrante do PDI, o PPI pode ser entendido como um documento a parte e com vigência maior do que o próprio PDI.

6. Considerações adicionais: O Ministério da Educação recomenda que a elaboração do PDI deverá explicitar o modo pelo qual o documento foi construído e a interferência que exercerá sobre a dinâmica da Instituição, tendo como pressuposto o atendimento ao conjunto de normas vigentes. É imprescindível, na elaboração do PDI, considerar como princípios, a clareza e a objetividade do texto, bem como a coerência, de forma a expressar a adequação entre todos os seus elementos, e a factibilidade, de forma a demonstrar a viabilidade do seu cumprimento integral. Lembrando ainda que o PDI é um instrumento que norteará as estratégias para atingir a metas e objetivos institucionais e por tanto também poderá dispor de informações para indicadores de desempenho. Assim, por meio deste instrumento, espera-se contribuir para o aperfeiçoamento do IFB, que especialmente constituído com base em gestão participativa, possa oferecer à sociedade respostas eficientes. Assim, ainda em consonância com as informações disponibilizadas pelo Ministério da Educação, e conforme os itens relacionados anteriormente, os eixos temáticos obrigatórios do PDI são: I. PERFIL INSTITUCIONAL Breve Histórico da IES; Missão; Objetivos e Metas (Descrição dos objetivos e quantificação das metas com cronograma); Área (s) de atuação acadêmica. I.i ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES Estrutura Organizacional, Instâncias de Decisão e Organograma Institucional e Acadêmico. Órgãos Colegiados: competências e composição. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas. II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Inserção regional; Princípios filosóficos e técnico metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição; Organização didático-pedagógica da instituição: Plano para atendimento às diretrizes pedagógicos, estabelecendo os critérios gerais para definição de: 1.1) Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares; 2.2) Oportunidades diferenciadas de integralização curricular; 3.3) Atividades práticas e estágio; 4.4) Desenvolvimento de materiais pedagógicos; 5.5) Incorporação de avanços tecnológicos. Políticas de Ensino;

Políticas de Extensão; Políticas de Pesquisa Políticas de Gestão; Responsabilidade Social da IES (enfatizar a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região). III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA) Oferta de Cursos As Instituições deverão apresentar dados relativos ao número de vagas, dimensões das turmas, turno de funcionamento e regime de matrícula de seus cursos. Informar ainda a situação atual dos cursos (em funcionamento, em fase de planejamento ou de futura solicitação), incluindo o cronograma de expansão na vigência do PDI conforme detalhamento a seguir: Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia); Sequenciais (formação específica, complementação de estudos); Programas Especiais de Formação Pedagógica; Pós-Graduação (lato sensu); Pós-Graduação (stricto sensu); Polos de EAD (atender Portaria Normativa nº 2 de 10 de janeiro de 2007); Campi e cursos fora de sede. IV. PERFIL DO CORPO DOCENTE Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério superior e experiência profissional não acadêmica); Plano de Carreira; Critérios de seleção e contratação; Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro; Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho, detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do PDI. V. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES Programas de apoio pedagógico e financeiro (bolsas). Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico). Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil). Acompanhamento dos egressos. VI. INFRAESTRUTURA Infraestrutura física (detalhar salas de aula, biblioteca, laboratórios, instalações administrativas, sala de docentes, coordenações, área de lazer e outros); Biblioteca: Quantificar acervo por área de conhecimento (livros e periódicos, assinatura de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários, enciclopédias, vídeos, DVD, CD Romãs e assinaturas eletrônicas);

Espaço físico para estudos; Horário de funcionamento; Pessoal técnico-administrativo; Serviços oferecidos; Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo. Laboratórios: Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, indicando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; Recursos de informática disponíveis; Relação equipamento/aluno; Descrição de inovações tecnológicas significativas. Recursos tecnológicos e de áudio visual. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores de necessidades especiais (Decreto nº 5.296/04 e Decreto nº 5.773/06). Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI. VII. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Procedimentos de autoavaliação institucional em conformidade com a Lei nº 10.861/2004 (SINAES). Avaliação e Monitoramento do Planejamento Estratégico Institucional. VIII. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão previstos no PDI: Estratégia de gestão econômico-financeira; Planos de investimentos; Previsão orçamentária e cronograma de execução (5 anos). XI. ANEXOS Projeto pedagógico do (s) curso (s) solicitado (s) para primeiro ano de vigência do PDI. 7. Sugestão de itens relevantes ao PDI: Oferta de Curso: acrescentar, no mínimo, os cursos técnicos em consonância com o Termo de Acordo de Metas; Perfil do Corpo de técnico-administrativo; Avaliação e monitoramento do PDI na perspectiva do Planejamento Estratégico Institucional. 8. Plano de Trabalho para a elaboração do PDI (2014-2018) Neste contexto, propõe-se o Plano de Trabalho a seguir, compreendendo quatro grandes fases:

I. ORGANIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA; II. ESTRUTURAÇÃO; III. EXECUÇÃO; IV. APRESENTAÇÃO DO PDI. Ressalta-se que a Comissão Sistematizadora detalhará o Plano de Trabalho e a Metodologia Geral, aqui propostos, e terá como principal papel garantir que o novo PDI seja elaborado de forma participativa e que se constitua numa efetiva ferramenta de gestão institucional. Fase Etapa Início Fim Responsável I Organização da Estratégia. Instauração da Comissão Inicial (Composição Representante da CGPQ, CGPL, PREN) Pesquisa do referencial teórico (legislação e orientações). Pesquisa e avaliação de metodologias de elaboração participativa de PDI. *Definição da proposta de metodologia de elaboração do PDI. Elaboração de diagnóstico do PDI vigente. Proposta de Plano de Trabalho e Cronograma Encaminhamento para consulta ao Colégio de Dirigentes da metodologia de elaboração do PDI. Início da Sensibilização da Comunidade. II Estruturação Indicação de Delegados Técnicos, Discentes e Docentes, Campi e Reitoria para escolha de Representante da Comissão Sistematizadora Processo de Escolha de Representantes da Comissão Sistematizadora, por meio de Delegados enviados por Campi e Reitoria. Instituição da Sistematizadora. Comissão Instituição das Comissões Temáticas. Lançamento das Atividades de Elaboração do PDI Evento Cultural. Apresentação do Modelo de Relatório Parcial e Final para as Comissões temáticas Apresentação do Plano de Trabalho pelas Comissões 19/02 19/02 PRDI 19/02 22/02 Cecília/CGPL 19/02 22/02 Mª Cristina/CGPQ 19/02 22/02 Denise/CGPL 19/02 22/02 Yvonete/PREN 19/02 22/02 Denise/CGPL 08/03 08/03 PRDI 06/03 31/05 CGPL/PRDI 09/04 17/04 Campi e Reitoria 30/04 30/04 Comissão Inicial 02/05 02/05 RIFB 14/05 14/05 Comissão Sistematizadora 21/05 21/05 PRDI e Comissões 02/05 29/05 Comissão Sistematizadora 14/05 29/05 Comissões Temáticas

Temáticas. III Execução Apresentação do 1º Relatório parcial 28/06 28/06 Comissões Temáticas IV Apresentação da Proposta Apresentação do 2º Relatório parcial 31/07 31/07 Comissões Temáticas Apresentação do Relatório Final 27/09 27/09 Comissões Temáticas Sistematização do novo PDI. 30/09 29/11 Comissão Sistematizadora Envio do Documento ao Conselho Superior. 29/11 29/11 Comissão Sistematizadora. Apreciação do documento. 17/12 17/12 Conselho Superior Publicação e divulgação do documento. 17/12 PRD 9. Estrutura Organizacional Comissão Sistematizadora; Comissões Temáticas; Coordenação Geral de Planejamento CGPL/PRDI.

9.1. Papel das comissões: Cada comissão temática designará um relator das atividades que deverá, nas datas limites, apresentar o produto para a Comissão Sistematizadora. A Comissão Sistematizadora apoiará as atividades das Comissões Temáticas e norteará as diretrizes da condução das atividades desencadeadas na produção do PDI, além de sistematizar em um único documento o produto do trabalho das Comissões Temáticas, com o foco na coesão e coerência do documento. As comissões temáticas poderão desdobrar-se em grupos de trabalho GT. IMPORTANTE: A Coordenação Geral de Planejamento CGPL/PRDI, atenderá os preceitos de suas atribuições descritas no Regimento Geral do IFB Resolução nº 12/2012 CS/IFB, de 08/02/2012 e também na Resolução n.º 35/2012 CS/IFB, que aprova a Estrutura Organizacional para o Instituto Federal de Brasília. 9.1.1 Comissão Sistematizadora: I. Supervisão geral do processo; II. Especificação dos produtos dos trabalhos das demais comissões; III. Definição dos critérios de escolha dos membros das comissões temáticas; IV. Articulação das comissões temáticas com as comissões dos campi; V. Consolidação do documento final; VI. Articulação com conselho superior e demais órgãos colegiados. 9.1.2 Comissões Temáticas: I.Revisão Bibliográfica e conceitual do tema da Comissão; II. Organização e desenvolvimento das discussões temáticas que subsidiarão o texto PDI e revisão do PPI; III.Sistematização das proposições da comunidade provenientes de ferramentas de comunicação virtual, audiências, fóruns formais; IV.Elaboração dos relatórios de revisão do PPI e elaboração do PDI; V. Desmembramento das comissões em grupos de trabalho. 9.1.3 Coordenação Geral de Planejamento CGPL/PRDI de I.Apoio a sensibilização e mobilização da comunidade acadêmica; II. Apoio as comissões temáticas nas discussões e sistematização de propostas; III.Apoio as comissões no levantamento de dados e informações do IFB; IV.Articulação com as Unidades responsáveis pelo suporte ao uso das ferramentas comunicação virtual e suporte a realização de eventos; V. Suporte a formatação de documentos; VI. Registro e documentação das atividades; VII. Monitoramento das etapas do processo; VIII. Revisão de texto.

9.2. Composição das comissões: 9.2.1 Comissão Sistematizadora: Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional Presidente; Pró-Reitor de Administração ou representante; Pró-Reitor de Ensino ou representante; Pró-Reitor de Extensão ou representante; Pró-Reitora de Pesquisa e Inovação ou representante; Diretor-Geral de Gestão de Pessoas ou representante; Representação Discente; Representação Colégio de Dirigentes. Representação Docente; Representação Técnico-administrativo. 9.2.2 Comissões Temáticas: Diretor ou Coordenador da Reitoria ligado ao tema da comissão, indicados pela Comissão Sistematizadora; Servidores em número e perfil a serem definidos pela Comissão Sistematizadora, sendo que se dará prioridade aos delegados indicados pelos Campi e Reitoria. Propõe-se que a Comissões Temáticas conduzam seus trabalhos divididas conforme os temas abaixo: 9.2.2.1 Comissão Temática Acadêmica: II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI; III. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS (PRESENCIAL E A DISTÂNCIA); V. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES. 9.2.2.2 Comissão Temática Infraestrutura: VI. INFRAESTRUTURA. 9.2.2.3 Comissão Temática Gestão: I. PERFIL INSTITUCIONAL; I.I ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES; IV. PERFIL DO CORPO DOCENTE; VIII. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS. 10. Considerações Finais: O Plano de Desenvolvimento Institucional é um norteador para o Instituto Federal de Brasília. Ele contempla a determinação da postura estratégica institucional que junto com a proposta orçamentária, o termo de acordo de metas, subsidiam a construção do planejamento estratégico participativo, desmembrado no plano de metas e ações anuais. Esses estão dentro de um ciclo de monitoramento e avaliação sistêmicos que ao se completar oferecem como produto a prestação de contas à sociedade através do Relatório de Gestão.

No âmbito da área educacional o PDI agrega as principais concepções, do micro para o macro, sendo que todos devem estar devidamente harmonizados entre si. O Plano de Projeto pedagógico dos cursos, que deverá contemplar as concepções pedagógicas e filosóficas do PPI que necessariamente se vinculam ao campo conceitual do PDI. Dessa forma: 11. Referências: BRASIL, Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, acesso em 19 de janeiro de 2013. BRASIL, Lei Nº 10.861 de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES e dá outras providências disponível em http://www.planalto.gov.br, acesso em 19 de janeiro de 2013. BRASIL, Decreto n. 5.773, de 9 de maio de 2006: Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino, http://www.planalto.gov.br, BRASIL,Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação PDE. disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/livro/, acesso em 19 de janeiro de 2013. http://www2.mec.gov.br/sapiens/pdi.html,, acesso em 19 de janeiro de 2013; http://www.ifb.edu.br/images/prdi/acordo_de_metas_e_compromissos.pdf. acesso em 19 de janeiro de 2013; www.ifb.edu.br, acesso em 19 de janeiro de 2013.

Fórum de Desenvolvimento Institucional (FDI) do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).O PDI como instrumento de gestão: orientações para elaboração. Brasília:Março de 2013.