ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050

Documentos relacionados
RNC 2050 ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050

João Bernardo. Direção Geral de Energia e Geologia

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA ANEXO TÉCNICO VERSÃO

PLANO NACIONAL INTEGRADO ENERGIA-CLIMA

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

Sessão de apresentação a stakeholders do Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050

ANEXOS A.1. FICHAS DE INVESTIMENTO A.2. ANTECEDENTES PETI /20 A.3. DIAGNÓSTICOS SETORIAIS A.4. SÍNTESE DO PROCESSO DE AUSCULTAÇÃO PÚBLICA

RNC 2050 Roteiro para a Neutralidade Carbónica Avaliação Ambiental Estratégica. Resumo Não Técnico

Comunidade Energética Sustentável CULATRA André Pacheco Albufeira, 14 de novembro de 2018

TRAJETÓRIAS DE DESCARBONIZAÇÃO E IMPACTOS NA MATRIZ ENERGÉTICA

Alterações Climáticas, Energia e Eficiência Energética no Alto Minho Balanço, Principais Prioridades & Projetos Âncora 2030

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

As políticas e prioridades para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis em Portugal Isabel Soares Diretora de Serviços

Cliente, fornecedor ou agente do mercado : o consumidor de eletricidade em 2050

Energia, Mobilidade e Alterações Climáticas José Manuel Melim Mendes

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

CABO VERDE. Sectores: energia, transportes, resíduos, AFOLU (agricultura, silvicultura e outros usos do solo) e adaptação;

a IAEA, e instituições que possuem conjuntos de EISDs próprios

DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TERRITORIAIS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO E BAIXO CARBONO

LIFE 2014/2020 Subprograma Ação Climática Mitigação às Alterações Climáticas

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira /

ANO OE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

As barragens e a gestão de recursos hídricos

PLANO NOVAS ENERGIAS (ENE 2020)

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

ENERGIA, MODELO DE SOCIEDADE E IMPACTOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Design para a sustentabilidade: Novos desafios

Por um Alto Minho mais Verde Perspetiva Territorial

Juntos com Energia Ideias, Projetos, Sinergias com Energia

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas e os Transportes

Aspectos económicos e ambientais das grandes infraestruturas

FINANCIAMENTO DA MITIGAÇÃO E DA ADAPTAÇÃO

ANEXO. Proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho. que cria o programa InvestEU

Novos desafios para a participação dos consumidores no mercado de energia. Eduardo Teixeira Lisboa, 11 de novembro de 2016

Impacto das startups de cleantechs no setor elétrico

ECONOMIA CIRCULAR E SIMBIOSE INDUSTRIAL Experiência de Portugal e as transições nas políticas de resíduos

Energia a partir de resíduos provenientes de biomassa

CARTA DE COMPROMISSO PARA O FINANCIAMENTO SUSTENTÁVEL EM PORTUGAL

Portugal está no 14º lugar dos países com melhor desempenho climático

MITIGAÇÃO DAS MC EM MOÇAMBIQUE. Telma Manjta MICOA

Disciplina: Eletrificação Rural

Departamento de Alterações Climáticas (DCLIMA)

Riscos (econômicos)climáticos Annelise Vendramini Centro de Estudos em Sustentabilidade EAESP FGV Ces.

ENERGIAS RENOVÁVEIS Que ambição para 2030?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

SGCIE enquanto ferramenta para a eficiência energética na indústria

DESAFIOS DO SETOR DOS RESÍDUOS URBANOS NO PÓS-2020 PROPOSTA do PERSU2020+

ALGARVE 2030 Desafiar o Futuro

A Evolução da Gestão de Resíduos Urbanos em Portugal. Dulce Álvaro Pássaro

02 julho 2018 Sistemas Sustentáveis de Energia

Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos

FINANCIAMENTO DA MITIGAÇÃO E DA ADAPTAÇÃO

Descarbonizar, circular e valorizar: uma economia competitiva

Fórum sobre Sustentabilidade ABINEE

O Autoconsumo e a sua Envolvente

"Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura -

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030

REDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Desenvolvimento Local. Aula 15. Política de desenvolvimento Rural em Portugal: Principais instrumentos de financiamento para o período

Sofia Santos BCSD-Portugal

Plano de Energia e Mudanças Climáticas de Minas Gerais

BOLETIM ENERGIAS RENOVÁVEIS

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL, IP-RAM

II CONGRESSO NACIONAL GROQUIFAR. O Pacote da Economia Circular Estratégia da UE

Álvaro Rodrigues. Mai11 AR

ESTARREJA VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA ENERGIA NA GESTÃO MUNICIPAL. Cerimónia de Entrega do Galardão ECOXXI 2018 Estarreja

Alterações Climáticas

Descarbonizando a Economia

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

O projecto Biorrefina-Ter: território, floresta e desenvolvimento regional sustentável

Em 2050 haverá 1600 milhões de veículos a circular no nosso planeta.

Contribuições Setoriais para a Descarbonização da Economia Transportes

Case study. Estratégia LIPOR 2M MENOS RESÍDUOS, MENOS CARBONO EMPRESA ENVOLVIMENTO

Pegada de Carbono e as Alterações Climáticas. Artur Gonçalves Instituto Politécnico de Bragança

Jornadas de Investigação e Inovação LNEC. Energias renováveis. Potencial de integração da indústria da construção. Armando Pinto

Definição de propinas para cursos técnicos superiores profissionais 2016/2017

Conferência: Floresta e Território Riscos, Economia e Políticas. A Economia da Fileira Florestal. 21 de março de 2015 Proença-a-Nova

Biocombustíveis. e o Protocolo de Quioto. Júlia Seixas FCT - UNL E.Value

Energias renováveis e o PNBEPH. João Joanaz de Melo

MOBILIDADE - MODOS SUAVES NO CONTEXTO DO PO NORTE DE ABRIL DE2017

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 1 Energia elétrica no âmbito do desenvolvimento sustentável: balanço energético nacional

- Parcerias que geram futuro - Competitividade das indústrias da fileira florestal

CIDADES, ENERGIA E CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL

Itamaraty, Brasília, 15 dezembro 2016

Eficiência Energética na Indústria

Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs)

Lezíria Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial. Santarém

PT Unida na diversidade PT. Alteração. Bas Eickhout, Claude Turmes em nome do Grupo Verts/ALE Kathleen Van Brempt, Jo Leinen em nome do Grupo S&D

Iniciativa para avaliação do potencial e impacto do hidrogénio em Portugal

As prioridades da Europa em matéria de clima e de energia: o rumo a seguir Apresentação de J.M. Barroso,

Projeto de Resolução n.º 1939/XIII/4.ª. Programa Nacional de Investimentos 2030 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Transcrição:

ROTEIRO PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2050 Estratégia de Longo Prazo para a Neutralidade Carbónica da Economia Portuguesa em 2050 Lisboa, 08 de julho 2019 1

Compromisso nacional Objetivo RNC2050 Neutralidade carbónica definida como uma das prioridades do Governo Portugal assumiu em 2016 o compromisso político de atingir a neutralidade carbónica da economia Portuguesa até 2050 O apoia tecnicamente o compromisso de atingir a neutralidade carbónica da economia Portuguesa em2050 COMO PODEMOS CONTRIBUIR PARA LIMITAR A 1,5ºC-2ºC O AUMENTO DA TEMPERATURA GLOBAL? BALANÇO DAS EMISSÕES E REMOÇÕES DE GEE 0 ATÉ 2050 Qual a trajetória mais custo-eficaz até 2050? 2

Foram definidos: Cenários macroeconómicos coerentes, assentes emnarrativas comuns para Portugal até 2050 Trajetórias alternativas até 2050 para todos os sectores da economia que permitam a redução total das emissõeslíquidas 8,2 0,5 3,9-2,6 % de Redução de Emissões -32% -66 a -68% -85 a -89% -96 a -100% L Trajetórias liquidas de emissões nos três cenários (FP, PL e CA) 3

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização Setor eletroprodutor - Renováveis (solar centralizado e descentralizado, eólica onshore e offshore e hídrica com e sem bombagem) - Fim da produção eletricidade a partir de carvão até 2030 e, numa segunda fase, fim produção eletricidade a partir de gás natural após 2040 - Novas soluções de armazenamento (bateriase hidrogénio) - Maior inteligência e flexibilidade das redes 4

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização SetorMobilidade e Transportes - Mais eficiência e reforço dos sistemas de transporte público - Mobilidade ativa e suave - Maior eficiência, associada à mobilidade partilhada e aos veículos autónomos - Mobilidade elétrica - Biocombustíveis e Hidrogénio 5

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização Setor Indústria - Maior eficiência energética e de recursos - Eletrificação - Solar térmico e biomassa - Inovação e novos modelos de negócio (ex. biorefinarias) - Simbioses industriais e reaproveitamento de recursos 6

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização Setor Residencial e Serviços - Mais eficiência energética - Eletrificação - Isolamento e reabilitação - Solar térmico e bombas de calor Imagem exemplificativa do setor residencial 7

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização Setor Agricultura e Solos Agrícolas - Mais agricultura biológica, de conservação e de precisão - Pastagens biodiversas - Melhoria da digestibilidade da alimentação animal - Melhoria da gestão de efluentes pecuários - Redução do uso de fertilizantes sintéticos e sua substituição por composto orgânico 8

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização Setor Florestas e Outros Usos do Solo - Diminuição da área ardida - Melhorias na gestão e no ordenamento do território - Melhoria da produtividade florestal Nota: O valor do sumidouro representado nas figuras não integra a componente de pastagens e outros solos agrícolas. 9

Identificaram-se: Os principais drivers de descarbonização Setor Resíduos e Águas Residuais - Redução da produção de resíduos per capita - Redução da fração orgânica dos resíduos urbanos (melhoria da recolha seletiva e da redução desperdício alimentar) - Retirada da deposição de resíduos urbanos em aterro, por via de: - Recolha bio resíduos e prioridade ao tratamento biológico, com produção de composto; - Aumento recolha separativa multimaterial e desenvolvimento das fileiras de reciclagem 10

Foi considerado: O impacte das alterações climáticas na disponibilidade de recursos e na procura de serviços O impacte das medidas de economia circular na descarbonização da economia - Transporte individual Serviços de mobilidade integrados e partilhados Mobilidade + Procura mobilidade Mercadorias (incl. logística inversa) Autonomia frotas + Agricultura de precisão ABC + Agricultura Biológica e de Conservação Florestação ativa e práticas mais eficientes Bioeconomia Agroalimentar Fileira Florestal Construção Simbioses: Compostagem + Pastagens biodiversas + Reabilitação urbana Edifícios inteligentes e NZB - Área edificado - Produção resíduos per capita Resíduos - Desperdício alimentar - Uso plástico + Reciclagem Economia circular > Taxa de ocupação load factor > Eficiência de veículos Produto- Serviço - Consumo energia - Uso fertilizantes sintéticos azotados N - Produção resíduos per capita e respetiva fração orgânica Economia da Partilha + VAB indústrias madeira e cortiça + Produção papel + Biomassa embalagem (resíduos flor/ - Produção papel ind.) para gráfico valorização energética Design para a circularidade - Procura de materiais estruturais (e.g.cimento) + uso madeira - Consumo energia edifícios Simbioses - Deposição resíduos urbanos Aterro Recuperação e reciclagem RCD Digitalização Recolha de bio resíduos e prioridade ao tratamento biológico 11

Foi estimado: M O investimento necessário no sistema energético nacional, bem como as poupanças decorrentes da importação de combustíveis fósseis INVESTIMENTO GLOBAL (2016-2050) 500 000 450 000 400 000 350 000 300 000 250 000 200 000 150 000 100 000 Valor global de Investimento 2016-2050: 1 017 300 M (29 000 M /ano) 50 000 0 2016-2030 2020-30 Δ 2016-2030 2020-2030 2031-40 Δ 2031-2040 2041-50 Δ 2041-2050 Ganhos significativos de eficiência, conforto e redução da dependência energética ADICIONAL DA NEUTRALDIADE Transportes Indústria Edificios Prod. Eletricidade Outra energia M 40 000 35 000 30 000 25 000 20 000 15 000 10 000 5 000 0 Δ 2016-2030 2020-2030 Δ 2031-2040 Δ 2041-2050 Valor adicional para a neutralidade 2016-2050: 85 760 M (2 450 M /ano) NB: estes valores são descontados e não incluem o investimento em redes de T&D, carregamento automóvel 12

Foi avaliado: O impacte macroeconómico das trajetórias de neutralidade definidas Impacte cenário sem neutralidade (2050) PIB 8,1% 9,2% Consumo Privado 21,1% 29,0% Investimento 41,7% 43,9% Emprego 0,8% 0,8% 2005 = 100 200 150 100 Evolução do PIB e emissões de GEE em diferentes cenários analisados Impacte adicional da neutralidade (2050) PIB 0,5% 0,9% Consumo Privado 2,0% 3,4% Investimento 3,1% 7,2% Emprego 0,1% 0,1% 50 0 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 Cenário sem neutralidade Cenário com neutraldiade BAU GEE Sist. Energ.na neutralidade 13

A neutralidade carbónica gera emprego qualificado Mesmo num cenário extremamente conservador a análise macroeconómica aponta para um ganho líquido de postos de trabalho Há grandes oportunidades para novos modelos de negócio e criação de novos clusters com potencial para geração líquida de trabalho: - Produção de energias renováveis; tecnologias de armazenamento e baterias; redes inteligentes - Cadeia de valor do veículo elétrico (incluindo produção, baterias, rede de carregamento; logística e serviços conexos associada a mobilidade partilhada e autónoma) - Cadeia de valor da economia do Hidrogénio - Reabilitação urbana e tecnologias associadasa melhoria do conforto térmico dos edifícios - Engenharia de automação - Cadeia de valor na produção agrícola, incluindo novas tecnologias e agricultura de precisão - Investigação, inovação e desenvolvimento associado a todas as áreas de descarbonização 14

Catalisadores da transição para a neutralidade Estimular a investigação, a inovação e a produção de conhecimento nos vários setores de atividade; Fomentar o desenvolvimento da nova economia ligada à transiçãoenergética e à descarbonização, apoiando o desenvolvimento de novosclusters industriaise a geração de novas oportunidades empresariais; Alinhar os fluxos financeiros para a neutralidade carbónica, fomentando o desenvolvimento de um quadro favorável ao financiamentosustentável e um maior envolvimento do sistema financeiro; Tornar a fiscalidade um instrumento da transição para a neutralidade, prosseguindo com a eliminação dos subsídios prejudiciais ao ambiente, reforçando a aplicação da taxa de carbono e promovendo uma maior tributação sobre o uso dos recursos (reciclando as receitas para a descarbonização e transição justa); Promover o envolvimento da sociedade na transição, contribuindo para aumentar a ação individual e coletiva, a adoção de comportamentos sustentáveis e a alteração dos padrões de produção e consumo a favor da sustentabilidade, designadamente através da educação e sensibilização ambientais; Promover o desenvolvimento de competências e a (re)qualificação dirigida para as novas oportunidades de desenvolvimento económico; Promover uma transição justa e coesa, que valorize o território, que crie riqueza, promova o emprego e contribua para elevar os padrões de qualidade de vida em Portugal. 15

Promoveu-se o: Envolvimento alargado e participado de todos os atores Cenários Macroeconómicos Pressupostos Projeções setoriais Agregação de resultados para a neutralidade Definição de trajetórias de neutralidade Integração de sugestões da CP Trajetórias Finais de Neutralidade Carbonica Envolvimento de stakeholders Ciclo de workshops técnicos Processo de consulta pública (CP) 16

Concluiu-se que A neutralidade carbónica em 2050 é possível em Portugal 100 Existe viabilidade tecnológica para a neutralidade carbónica em2050 É premente uma redução significativa de emissões de GEE já na década de 2020-2030 Todos os sectores da economia contribuem para a neutralidade carbónica, ainda que com intensidades diferentes ao longo do período 2020-2050 Mt CO2e 80 60 40 20 0-20 2005 2020 2030 2040 2050 Indústrias da Energia Indústria Edifícios & outros Transportes Agricultura e Solos Agrícolas Resíduos Florestas e Usos do Solo L Trajetória de emissões por sector até 2050 17

Trajetórias de 85-90% de redução de emissões em 2050 Sumidouro entre -9 e -13 Mt % de Redução de Emissões face a 2005-45 a -55% -65 a -75% -85 a -90%