PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Proposta de Lei n.º 1023/XIII/4.ª Lei de Bases da Habitação PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

Documentos relacionados
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SUBCOMISSÃO DE POLÍTICA GERAL

Parecer. Projeto de Lei nº 1023/XIII/4ª (PCP) Lei de Bases da Habitação. Relatora: Deputada Maria Germana Rocha (PSD)

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PROJETO DE LEI N.º 848/XIII/3.ª

RELATÓRIO FINAL ANEXO

TEXTO DE SUBSTITUIÇÃO 1 PROJETO DE LEI N.º 843/XIII (PS); PROJETO DE LEI N.º 1023/XIII (PCP); PROJETO DE LEI N.º 1057/XIII (BE)

Propostas de Alteração. Proposta de Lei n.º 129/XIII

REGULAMENTO DE APOIO À RECUPERAÇÃO DE IMÓVEIS DEGRADADOS PARA MUNÍCIPES EM SITUAÇÃO DE CARÊNCIA SÓCIO ECONÓMICA

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA GABINETE DE APOIO AO VICE-PRESIDENTE E MEMBROS. Palavras-Chave: parecer; lei de bases da habitação; legislativo

AUDIÇÃO PARLAMENTAR - LEI DE BASES DA HABITAÇÃO. (PJL Nº 843/XIII ; PJL Nº 1023/XIII e PJL Nº 1057/XIII/4ª)

quadro comparativo com os três pjl apresentados e texto de substituição do pjl 843/XIII

PROPOSTA PROPONHO: 2-Que o atual Regulamento revogue o aprovado na reunião supra referida. Fafe, 06 de Junho de O Presidente da Câmara

Reunião do Conselho Municipal de Habitação. Paços do Concelho 18 de Março de 2013

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Projeto de Lei n.º 770/XIII/3.ª

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE APOIO A ESTRATOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS

Projeto de Lei n.º 367/XII/2.ª

Regulamento Municipal de Apoio a Estratos Desfavorecidos

Projeto de Lei n.º 309/XIII-2.ª

Programa de Apoio à Recuperação dos Jardins e Pátios Interiores (PARJPI) (proposta de regulamento)

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

I - Memória Descritiva

MEMÓRIA DESCRITIVA. I - Enquadramento

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 47/XII. Exposição de Motivos

PROJETO DE LEI N.º 395/XIII/2.ª

1.º DIREITO PROGRAMA DE APOIO AO ACESSO À HABITAÇÃO. Uma casa para quem precisa

Projectos de lei de bases da habitação

PROJETO DE LEI N.º 170/XII/1.ª ALTERA O REGIME DE ARRENDAMENTO URBANO E CRIA UM REGIME ESPECIAL DE MOBILIZAÇÃO DE FOGOS DEVOLUTOS

HABITAÇÃO UMA CASA PARA QUEM PRECISA

Associação dos Inquilinos e Condóminos do Norte de Portugal

Reg. Regime Acesso à Habitação Municipal Reg. Gestão Parque Habitacional Municipal Reg Operações Realojamento Artigo 5.º Artigo 4.º Art.

DECRETO N.º./XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

Programa Estratégico de Reabilitação Urbana

PROJETO DE LEI N.º 883/XIII/3.ª REFORÇA A AUTONOMIA FINANCEIRA DOS MUNICIPIOS E INTRODUZ MEDIDAS DE JUSTIÇA NOS IMPOSTOS MUNICIPAIS

A degradação e desqualificação a que se tem vindo a assistir nas nossas estruturas urbanas, nomeadamente nos

Lei nº 7/2009, de 12 de Fevereiro [1] Código Civil ª Edição. Atualização nº 3

ÚLTIMAS ALTERAÇÕES AO REGIME DO ARRENDAMENTO

PROJETO DE LEI N.º 843/XIII/3.ª. Lei de Bases da Habitação. Texto de substituição. Capítulo I - Objeto, Âmbito e Princípios Gerais

Pág. 3. Pág. 21 Qual é o objeto? Pág. 4. Pág. 22 Em que princípios assenta? Pág. 5. Pág Situações abrangidas

Projeto de Resolução n.º 2118/XIII/4ª. Programa Extraordinário de Apoio à Região Autónoma da Madeira de Promoção de Habitação

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Proposta de Lei nº 37/XIII/2.ª Aprova o Orçamento do Estado para 2017

PORTO VIVO-SRU uma experiência de reabilitação urbana. Luso, 23 de Março de 2018

Legislação do Sector da Habitação Social. (HABÉVORA Gestão Habitacional, E.EM.)

Projeto de Lei n.º /XIII-2.ª

Documento de apoio à votação indiciária dos pjl 853/XIII (BE) e 854/XIII (PS) e respectivas propostas de alteração

4 QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS/INCENTIVOS ASSOCIADOS À REABILITAÇÃO URBANA

ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE CARIA

PROJETO DE LEI N.º./XIII/4.ª LEI DE BASES DA HABITAÇÃO

HABITAÇÃO ARRENDAMENTO URBANO PROPOSTAS PARA UM NOVO PROCESSO LEGISLATIVO DOCUMENTO COMPLEMENTAR JULHO DE 2018

Plano de Ação de Regeneração Urbana PARU para as áreas de reabilitação urbana (ARU s)

PROJETO DE LEI Nº 843/XIII/3 (PS)- Lei de Bases da Habitação Texto de substituição PROPOSTA DE ALTERAÇÃO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 251/XII. Exposição de Motivos

APOIOS E INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA

Síntese de Sistemas de Incentivos e de outras Oportunidades de Financiamento para Proprietários de Casas Antigas

OS INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA 12 ARU DE CARCAVELOS OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SIMPLES

PROJETO DE LEI N.º 847/XIII/3.ª ESTABELECE MEDIDAS DE COMBATE À PRECARIEDADE NO ARRENDAMENTO HABITACIONAL

C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A G A B I N E T E D A V E R E A D O R A P A U L A M A R Q U E S

ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE SOURE PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AOS LIMITES

Regime de Apoio Nacional ao Arrendamento (RANA)

Regulamento de Acesso ao Arrendamento no âmbito do. Programa Reabilitar para Arrendar

Projeto de Lei n.º 310/XIII-2.ª

Proposta de Alteração PROPOSTA DE LEI Nº 38/XII. «Artigo 1072.º

Benefícios Fiscais. Área de Reabilitação Urbana da Zona Histórica e Central de Peniche. Reabilitação Urbana

Município de Leiria Câmara Municipal

CAMAU COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE ARRENDAMENTO URBANO

DOCUMENTO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE BARCELOS NASCENTE 1 PROPOSTA

Regulamento para a Atribuição de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos. Nota justificativa (art. 116º do Código do Procedimento Administrativo)

Proposta nº 672/2017

DO INTERIOR AO LITORAL ALGARVIO: HABITAR JOVEM

3º Encontro do OLCPL 23 de Novembro de 2011 Espaço Santa Casa

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES TRABALHOS DA COMISSÃO

Projeto de Decreto Legislativo Regional

UM CONTRIBUTO PARA UMA POLÍTICA DE JUVENTUDE NO ALGARVE

Propostas de alteração ao pjl 843/XIII (PS) Lei de Bases da Habitação

V I EW P OI N T INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA

Comparticipação no pagamento da fatura da AdRA relativamente a água, saneamento e resíduos sólidos

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Regulamento de Apoio à Melhoria das Condições de Habitação de Munícipes Carenciados

MUNICIPAL B O L E T I M C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1289 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO

REGULAMENTO DE APOIO SOCIAL POR DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS

Anexo 1. Critérios para o processo de realojamento das Torres do Alto da Eira

DIVISÃO DE PLANEAMENTO DO TERRITÓRIO E URBANISMO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DA CIDADE DO MONTIJO

Este Regulamento Interno revoga o anterior datado de 5 de agosto de 2013.

REABILITAÇÃO URBANA SITUAÇÃO ATUAL E PERSPETIVAS. Francisco Sottomayor 29 de Maio de 2013

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

DECRETO N.º 24/XIII. Regime aplicável ao património da Casa do Douro

MPBA sociedade de advogados rl

Regulamento para Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos do Município de Idanha a Nova. Preâmbulo

direção municipal de urbanismo e ambiente. divisão de planeamento e reabilitação urbana. janeiro 2017

Regime Jurídico da Requalificação Urbana Enquadramento Jurídico

Conferência Habitação Precária e Realojamentos: Que soluções futuras? Divisão de Habitação Junho de 2017

7f932a5288eb419b8eb7528ebd9fd6ff

Processo Legislativo. Dossier de Acompanhamento de Votação em Comissão PROPOSTA DE LEI 178/XII/3. Artigo 130.º-A. (Fim Artigo 130.

Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas PSZ CONSULTING

REABILITAÇÃO URBANA JULHO 2016

4 QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS/INCENTIVOS ASSOCIADOS À REABILITAÇÃO URBANA

Tire as suas dúvidas Luanda, Janeiro de 2018

OS BENEFICIOS FISCAIS À REABILITAÇÃO URBANA

Transcrição:

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Proposta de Lei n.º 1023/XIII/4.ª Lei de Bases da Habitação PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO «Artigo 2.º [Âmbito] 3 [ ]. 4- Todas as entidades podem participar com terrenos para construção, ou edificado ainda que degradado ou necessitado de restauro ou remodelação. 6- [ ]. Artigo 3.º [Definições] Para efeitos da presente lei entende-se por: a) ( ); b) ( ); c) ( ); d) ( ), e) ( ); f) ( ); g) Casas de renda acessível, instrumento de arrendamento onde a renda seja em função dos rendimentos do agregado familiar. limitada a 20% do a alor mediano do

2 mercado e o esforço dos inquilinos não pode ultrapassar 35% dos rendimentos do agregado familiar; h) ( ); i) ( ); j) Condomínios, forma de organização do grupo constituído pelos condóminos, de modo assegurar a formação de uma vontade própria e única e um sistema eficaz das partes comuns de um edifício, nos termos dos artigos 1420.º a 1438.º do Código Civil; K) ( ); l) Fundos de Base Comunitária (Community Land Trust), o modelo de desenvolvimento liderado pela comunidade, onde organizações locais desenvolvem e gerenciam residências e outros bens importantes para as suas comunidades; m) ( ); n) ( ); o) ( ); p) ( ), q) ( ); r) ( ); s) ( ). t) Eliminar Artigo 5.º [Direitos fundamentais] 3 [ ]. 5- As políticas de habitação promovem são definidas no âmbito de abordagens integradas e locais de desenvolvimento de habitação, estabelecendo a relação com as temáticas do emprego, do urbanismo e dos transportes, da saúde, da educação e ação social, prevenção da exclusão e da segregação.

3 Artigo 6.º [Função Social da Habitação] 3 O proprietário, comproprietário, usufrutuário e proprietário de raiz, de prédio ou fração autónoma para habitação devoluto, abandonado ou em degradação por ação ou omissão ilícita por si perpetrada, incorre em sanções previstas na lei e fica sujeito a posse administrativa pelo Estado, regiões autónomas ou autarquias locais, com vista ao efetivo uso, nos termos a definir por lei. 4- (Novo) Não são consideradas habitações devolutas para efeitos do número anterior, segundas habitações, habitações de cidadãos emigrantes que se encontrem a residir fora do território nacional, e habitações cujos proprietários ou residentes se ausentaram por questões de saúde ou perda de autonomia. Artigo 7.º [Acesso a serviços públicos essenciais] O direito à habitação implica o acesso a serviços públicos essenciais, no quadro de adequadas políticas de ordenamento do território e de urbanismo, nos termos definidos na legislação em vigor. Artigo 8.º [Gestão da habitação] 3 Os tipos e instrumentos de gestão referidos no número anterior devem: a) Fornecer alojamento digno, de qualidade e adequado; b) ( );

4 c) Evitar a segregação, os despejos e desalojamentos arbitrários ou forçados sem fundamento, e as deslocações sem serem devidamente justificadas; d) ( ). 4- (Novo) O Estado fica impedido de alienar património público vocacionado para habitação, devendo ser alocado para arrendamento. Artigo 11.º [Direito à habitação e à produção social do habitat] 1 [ ]. 3- O Estado garante o direito de todos a uma habitação adequada, económica e fisicamente acessível, eficiente, segura, resiliente, com especial atenção ao fator proximidade e ao reforço das relações espaciais em relação ao tecido urbano e às áreas funcionais adjacentes e igualmente que privilegie as relações de vizinhança e da comunidade. 6- O Estado e os municípios, no quadro das respetivas competências no domínio do ordenamento do território e do desenvolvimento urbano, promovem o acesso equitativo e viável às infraestruturas físicas e sociais básicas e sustentáveis, sem discriminação, incluindo solo urbanizado, habitação, energia moderna e renovável, eficiência energética e conforto térmico, água potável e saneamento, segurança, alimentação nutritiva e adequada, eliminação de resíduos, mobilidade sustentável, serviços de saúde e planeamento familiar, educação, cultura e tecnologias de informação e comunicação. 7- [ ]. 8- [ ].

5 Artigo 15.º [Direito de associação] 1 [ ]. 3 - [ ]. 4- Condomínios, forma de organização do grupo constituído pelos condóminos nos termos do previsto na alínea j) do artigo 3.º. 5 - [ ]. 6 - [ ]. 7 - [ ]. 8 - [ ]. 9 - [ ]. Artigo 18.º [Direito de preferência] 2 Caso as entidades referidas no número anterior não pretendam exercer o direito de preferência, o mesmo é concedido ao usufrutuário, arrendatário ou morador permanente e a usufrutuário em contrato de compra e venda ou trespasse de estabelecimento comercial. 3 O vendedor comunica ao eventual interessado a sua intenção o projeto de venda, o preço, pagamento, data da escritura ou do contrato definitivo de venda e demais elementos essenciais do negócio, sem prejuízo das especificidades referidas em diploma próprio. 6- [ ]. 7- [ ].

6 8- (Nova) Sobre os imóveis ou frações autónomas objeto de venda recai um ónus de inalienabilidade por prazo não inferior a 10 anos, sujeito a registo predial obrigatório, sendo que o prazo de inalienabilidade não se verifica em caso de transmissão por morte. Artigo 20.º [Direito ao lugar] [ ]: a) [ ]; b) Quando o realojamento é feito por entidades privadas, determinado por imperativo legal, o exercício do direito ao lugar é garantido com a permanência dos arrendatários, cessionários ou transmissários de habitações na proximidade do lugar onde anteriormente residiam. Artigo 22.º [Direito à proteção e acompanhamento no despejo] 3- Não pode ser promovido o despejo ou a demolição de habitação, ainda a título precário, de agregados familiares vulneráveis sem que esteja garantido o alojamento garantida uma alternativa de habitação adequada. 6- As entidades públicas não podem promover o despejo forçado ou a demolição de habitações precárias, desde que não exista uma situação de emergência que possa colocar em risco a integridade física dos habitantes, sem que antes tenha garantido soluções alternativas de alojamento habitação adequada. 7- [ ].

7 8- No âmbito do direito à proteção e acompanhamento no despejo são garantidas: a) A impenhorabilidade da casa de habitação própria e permanente de primeira habitação para satisfação de créditos fiscais, contributivos ou execução judicial de créditos, nos termos da lei; b) A extinção do contrato de empréstimo para a aquisição de habitação própria e permanente com a entrega da fração ou edifício. 9- No âmbito do direito à proteção e acompanhamento no despejo, incumbe ao Estado: a) ( ); b) ( ); c) ( ); d) A proteção legal dos arrendatários com 65 ou mais anos de idade, com deficiência com grau comprovado de incapacidade igual ou superior a 60%, de famílias com menores e de famílias monoparentais, garantindo a reocupação do locado após obras de remodelação ou restauro profundos, ou, no caso de impossibilidade, o realojamento em condições análogas às detidas anteriormente quer quanto ao lugar, quer quanto ao valor da renda e encargos. Artigo 25.º [Política de habitação e política de regeneração urbana] 1- [ ]. 2- [ ]. 3- (Novo) A reabilitação do edificado deve observar condições de eficiência energética, vulnerabilidade sísmica e acessibilidade. Artigo 26.º [Arrendamento] 1- [ ]. 2- [ ].

8 3- (Novo) É atribuição do Estado a regulação e a fiscalização do arrendamento, nomeadamente através da obrigatoriedade de registos prévios e da verificação das condições de habitabilidade das habitações colocadas em arrendamento. 4- (Novo) É proibido o assédio no arrendamento. Artigo 31.º [Intervenção no mercado de arrendamento] 1 [ ]. 3- [ ]. 4- Eliminar. Artigo 38.º [Carta Municipal de Habitação] 1 A Carta Municipal de Habitação (CMH) é o instrumento municipal de planeamento e ordenamento em matéria de habitação, no âmbito do qual se procede ao diagnóstico das carências de habitação e das potencialidades locais, em solo urbanizado expectante, em urbanizações ou edifícios abandonados, em fogos devolutos, degradados ou abandonados, na área de cada município. 2 - [ ]. 3- [ ]. 6- [ ]. 7- [ ]. 8- [ ].

9 Artigo 42.º [Posse administrativa] 1- [ ]. 2- O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais podem recorrer ao mecanismo de expropriação por declaração de utilidade pública de imóveis pertencentes a pessoas coletivas, entidades coletivas, entidades bancárias e, ou, financeiras que, destinados a habitação não estejam a uso, ou estejam penhoradas por essas entidades, com a exclusiva finalidade de garantir o direito á habitação nas situações previstas no número anterior. 3- A expropriação realizada nos termos dos números anteriores, é efetuada nos termos do Código das Expropriações. e pelo valor patrimonial do imóvel. Artigo 45.º [Exercício do direito de preferência sobre habitações devolutas ou degradadas] 1 Os prédios ou frações autónomas que se encontrem devolutas, total ou parcialmente, ou em estado de degradação há cinco ou mais anos por razão injustificada, com ou sem processo judicial pendente, podem ser objeto de expropriação nos termos gerais, ou de decisão administrativa de exercício do direito de preferência pelo Estado, regiões autónomas ou autarquias locais.» Assembleia da República, 8 de maio de 2019 A Deputada Paula Santos