Sistema de Licenciamento Ambiental da Bahia



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RESUMO DO DIÁRIO PUBLICAMOS NESTA EDIÇÃO OS SEGUINTES DOCUMENTOS:

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Transcrição:

IFBA / Depart V Ciências do Ambiente Tecnologias Ambientais da Indústria Prof Armando Tanimoto 2010-1 Baseado em Cardoso, 2004

LICENCIAMENTO AMBIENTAL é o procedimento administrativo pelo qual a administração pública, por intermédio do órgão ambiental competente, analisa a proposta apresentada para o empreendimento e o legitima, considerando as disposições legais e regulamentares aplicáveis.

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COMPETÊNCIA FEDERAL (Art. 4 da Resolução CONAMA 237/97) Compete ao IBAMA, o licenciamento ambiental, de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber: I-localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe, no mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva, em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União. II- localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados. III- cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados. IV- destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear -CNEN. V- bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica.

COMPETÊNCIA ESTADUAL (Art. 5 da Resolução CONAMA 237/97) Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal. II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente relacionadas no Artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais. III- cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios. IV- delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio.

COMPETÊNCIA MUNICIPAL (Art. 6 da Resolução CONAMA 237/97) Compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio.

O Art.42. da Lei Estadual nº 10.431/06, estabelece que: A localização, implantação, operação e alteração de empreendimentos e atividades que utilizem recursos ambientais, bem como os capazes de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental, na forma do disposto nesta Lei e demais normas dela decorrentes. Definem-se como atividades e empreendimentos potencialmente degradantes do ambiente, aqueles que direta ou indiretamente: a) causem prejuízos à saúde, à segurança e ao bem estar da população; b) causem danos aos recursos ambientais e aos materiais; c) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; d) afetem as condições estéticas, de imagem urbana, de paisagem, ou sanitárias do meio ambiente; e) infrinjam normas e padrões ambientais estabelecidos.

O SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA BAHIA O Sistema de Licenciamento Ambiental da Bahia é composto das Licenças descritas no Art. 45 da Lei n 10.431: I - Licença de Localização (LL): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Prazo de vigência < 5 anos; II - Licença de Implantação (LI): concedida para a implantação do empreendimento ou atividade, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionamentos. Prazo de vigência < 6 anos

O SISTEMA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DA BAHIA III - Licença de Operação (LO): concedida para a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das exigências constantes das licenças anteriores e estabelecimento das condições e procedimentos a serem observados para essa operação. Prazo de vigência 2 < x < 5 anos; IV - Licença de Alteração (LA): concedida para a ampliação ou modificação de empreendimento, atividade ou processo regularmente existentes; V - Licença Simplificada (LS): concedida para empreendimentos classificados como de micro ou pequeno porte, excetuando-se aqueles considerados de potencial risco à saúde humana.. Prazo de vigência < 2 anos, depois para renovação <8 anos

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES SEGUNDO O PORTE (Anexo III do Regulamento da Lei 10.431/06)

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES SEGUNDO O PORTE (Anexo III do Regulamento da Lei 10.431/06)

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES SEGUNDO O PORTE (Anexo III do Regulamento da Lei 10.431/06)

Custo de Processo

Custo de Processo

BALANÇO AMBIENTAL (Resolução CEPRAM nº 2933/02) O Balanço Ambiental é o demonstrativo do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento, que deve ser divulgado na imprensa escrita, constituindo-se como pré-requisito para o requerimento da Renovação da Licença de Operação (RLO). Conteúdo mínimo: I - apresentação de dados quantitativos e qualitativos referentes aos principais resultados alcançados no período da vigência da Licença de Operação, quanto à: a) eficiência no uso dos recursos naturais (água, energia, outros materiais); b) medidas de controle na fonte, adoção de tecnologias limpas; c) minimização de impactos ambientais sobre os meios físico, biótico e antrópico; d) reutilização e reciclagem de resíduos; e) Programa de Educação Ambiental;

BALANÇO AMBIENTAL (Resolução CEPRAM nº 2933/02) II - Avaliação do cumprimento dos condicionantes da licença em vigor; III - Metas ambientais e perspectivas para o próximo período de validade da Renovação da Licença de Operação; IV - Notificações, advertências, multas aplicadas no período por órgãos de gestão ambiental e suas respectivas medidas mitigadoras e demandas recebidas da comunidade... V - Investimentos (em R$) realizados e a realizar nas ações ambientais no período e % do investimento total da empresa; VI - Outras informações relevantes.

Transcrição parcial do art. 372 do Regulamento da Lei nº 10.431/06, aprovado pelo Decreto nº 11.235/08: Art. 372 - Sem prejuízo das sanções penais e civis, aos infratores serão aplicadas as seguintes penalidades, independentemente de sua ordem de enumeração: I - advertência; II - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais); III - interdição temporária ou definitiva; IV - embargo temporário ou definitivo; V - demolição; VI - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, apetrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; VII - suspensão parcial ou total de atividades;

Transcrição parcial do art. 372 do Regulamento da Lei nº 10.431/06, aprovado pelo Decreto nº 11.235/08: VIII - suspensão de venda e fabricação do produto; IX - destruição ou inutilização de produto; X - perda ou restrição de direitos consistentes em: a) suspensão de registro, licença ou autorização; b) cancelamento de registro, licença e autorização; c) perda ou restrição de benefícios e incentivos fiscais; d) perda ou suspensão da participação em linhas financiamento em estabelecimentos públicos de crédito; e) proibição de licitar e contratar com a Administração Pública pelo período de até 03 (três) anos. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas acima, é o degradador obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar e/ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.