Apresentação de Resultados 1º Semestre 2010 30 AGOSTO 2010
Destaques Principais Indicadores Financeiros Volume de Negócios EBITDA Evolução por Área de Negócio Evolução da Dívida Carteira de Encomendas Perspectivas Resultados
DESTAQUES A margem EBITDA registou no uma evolução positiva, atingindo os 10.0% versus 9.0% (*) no mesmo período do ano anterior, ou 10.2% numa base comparável (excluindo itens não recorrentes). O volume de negócios (VN) consolidado foi de 425.5 milhões, menos 11.2%, reflectindo o difícil contexto do sector da construção mas também alguns factores específicos (embora temporários) que causaram atrasos em algumas obras significativas. Os resultados financeiros melhoraram no 2T 2010, recuperando de uma performance mais fraca no 1T, fechando o semestre com uma melhoria de 7.6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado líquido(atribuível ao grupo) foi de 3.4 milhões, apenas 8.2% abaixo do registado no ano anterior, apesar das condições adversas do mercado de construção. Devido à sua forte actividade internacional, a carteira de encomendas do grupo ultrapassou os 2 mil milhões, +11% do que no 1Q 2010. (*) Face aos valores reexpressos do 1º semestre de 2009, em resultado da aplicação da IFRIC 12. 1H10 Resultados Results Presentation
PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS Consolidado ( milhões) 1S 2009 1S 2009 Proforma Var.% Volume de Negócios 474.8 479.2 425.5-11% EBITDA 44.8 43.0 42.6-1% Margem EBITDA 9.4% 9.0% 10.0% 1.0 pp Resultados Operacionais 26.5 26.7 23.5-12% Margem Operacional 5.6% 5.6% 5.5% -0.1 pp Resultados Financeiros -19.0-20.6-19.0-8% Resultados Antes de Impostos 7.5 6.1 4.5-26% Imposto sobre Rendimento -2.6-2.2-1.0-56% Minoritários -0.2-0.2-0.2-27% Resultado Liquído -0.2 3.7 3.4-8% Dívida Liquída 663.2 663.2 739.7 12% Investimento 26.6 26.6 20.2-24% Nota: Os valores do 1º semestre de 2009 foram reexpressos em resultado da aplicação da IFRIC 12. 1H10 Resultados Results Presentation
VOLUME DE NEGÓCIOS 300 300 250 250 200 200 150 150 Outros 100 50 Concessões Imobiliário 100 50 Moçambique EUA Angola 0 1T09 1T09 3T09 4T09 1T09 2T09 Construção 0 1T09 prof. 2T09 prof. 3T09 4T09 1T10 2T10 Portugal O VN de negócios do 1S10 apresentou uma descida de 11.2%, pressionado pelos atrasos registados em algumas obras (auto-estrada Transmontana, alterações de projecto de obras em Angola) mas que serão ultrapassados no 2S 2010, para além do forte abrandamento do mercado de construção, especialmente sentido no mercado doméstico. O VN continuou a ter origem maioritariamente nos mercados externos, representando 55.4% do total (53.3% no mesmo período de 2009). 1H10 Resultados Results Presentation
EBITDA 30 20.0% 25 20 15 10 5 0 11.2% 11.4% 9.2% 9.9% 8.5% 6.9% 1T09 prof. 2T09 prof. 3T09 4T09 1T10 2T10 18.0% 16.0% 14.0% 12.0% 10.0% 8.0% 6.0% 4.0% 2.0% 0.0% EBITDA ( milhões) 50 45 40 35 30 25 20 15 9.0% 10.0% 12.0% 10.0% 8.0% 6.0% 4.0% 10 2.0% Margem 5 EBITDA (%) 0 0.0% 1S09 prof. 1S10 A margem EBITDA alcançou os 10.0%, apesar de um 2T10 mais fraco, penalizado não só pela forte concorrência, como também pela queda do VN, e por alguma pressão sentida na área de concessões pelo esforço que está a ser feito em termos de participação em concursos internacionais. Destaque para a evolução positiva da área de imobiliário. Em termos recorrentes, a margem do semestre esteve em linha com a alcançada no período anterior (10.2% no 1S09, considerando os custos não recorrentes de 2.4 milhões do encerramento de uma subsidiária no Imobiliário e 3.5 milhões da constituição da Auto-estradas XXI ).
CONSTRUÇÃO E INDÚSTRIA milhões 1S 2009 Var% Construção Volume de Negócios 448.5 388.7-13% EBITDA 29.9 23.6-21% Margem EBITDA 6.7% 6.1% -0.6 pp Num contexto muito negativo para o mercado de construção, o VN deste segmento decresceu 13%, reflectindo o atraso no desenvolvimento do projecto da AE Transmontana e em duas obras de relevo em Angola, e as condições atmosféricas desfavoráveis na Roménia. Adicionalmente, a conclusão de obras de infra-estruturas significativas em Moçambique e na Guiné-Bissau, tornam a comparação com o semestre anterior desfavorável. O decréscimo de 0.6 p.p. da margem é consequência de um ambiente concorrencial bastante degradado e do acima mencionado decréscimo do VN, especialmente sentido na segunda parte do semestre.
CONCESSÕES milhões 1S 2009 Var% Concessões Volume de Negócios 30.2 34.7 15% EBITDA 16.2 18.2 13% Margem EBITDA 53.5% 52.6% -0.9 pp EBITDA Recorrente (*) 19.7 18.2-7% Margem EBITDA Recorrente 65.1% 52.6% -12.4 pp (*) Excluíndo no 1S09 3.5 milhões de custos não recorrentes relacionados com a constituição da Auto-estradas XXI, Subconcessionária Transmontana, SA. Mantendo a tendência do 1T10, o VN da área de concessões registou uma evolução positiva, beneficiando de 10.4 milhões do projecto da Transmontana ( 7.8 milhões no 1S09 reexpresso), embora abaixo do inicialmente planeado (mas que deverá recuperar no 2º semestre). A evolução da margem EBITDA recorrente reflecte o esforço feito na procura, preparação e participação em concursos internacionais, mas também o facto da contribuição para o EBITDA desta área da actividade da construção associada a concessões ser nula (de acordo com a IFRIC12). O VN da SCUTVIAS foi de 19.2 milhões (+1.9%), com uma margem EBITDA de 92.1% (descida ligeira de -1.6pp). O TMD cresceu 1.25%.
IMOBILIÁRIO milhões 1S 2009 Var% Imobiliário Volume de Negócios 0.4 1.9 422% EBITDA -1.9 1.8 198% Margem EBITDA -516.6% 97.2% 613.9 pp EBITDA Recorrente (*) 0.5 1.8 243% Margem EBITDA Recorrente 148.2% 97.2% -51.0 pp (*) Excluindo 2.4 milhões de custos não recorrentes relacionados com a liquidação de uma empresa na área do Imobiliário. A área de imobiliário registou uma evolução muito positiva, tanto em termos de VN como de rentabilidade em relação ao 1H 2009, essencialmente em resultado da venda de algumas fracções do projecto Soarta(Luis de Camões e Santo Amaro). O desenvolvimento de projectos no mercado angolano continua, nomeadamente com os projectos Imokandandue Residências de Talatona.
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA Consolidado ( milhões) 31/12/2008 % 31/03/2009 % 30/06/2010 % Dívida Líquida 675.9 11% 721.5 7% 739.7 3% Variação + 69.6 + 45.6 + 18.2 Dívida Líq. / EBITDA (x) 7.5x 7.1x 8.7x Por tipo de dívida Com recurs o 379.7 58% 437.5 61% 461.9 62% Sem recurs o 275.3 42% 284.0 39% 277.8 38% Perfil de Maturidade da Dívida( milhões) 300 250 200 150 100 50 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 > 2015 A 30 Junho 2010, a dívida líquida do grupo ascendia a 740 milhões, +3% em relação ao final do 1T 2010. As necessidades de fundo de maneio (com uma evolução negativa do prazo médio de recebimentos) exercem presentemente pressão sobre o nível de endividamento, que se deverá manter com o investimento a realizar no desenvolvimento do projecto da auto-estrada Transmontana. Note: Net debt to EBITDA ratio based on annualised EBITDA based on 1Q10 and 1H10 s figures.
CARTEIRA DE ENCOMENDAS milhões 1T 2010 % % Var.% Total 1,829.0 100% 2,027.2 100% 11% Portuga l 782.1 43% 768.0 38% -2% Angol a 479.7 26% 515.0 25% 7% Is ra el 240.0 13% 240.0 12% 0% EUA 86.2 5% 173.7 9% 102% Moça mbi que 72.6 4% 164.7 8% 127% Roméni a 28.0 2% 17.6 1% -37% Cos ta Ri ca 30.1 2% 47.3 2% 57% S. Tomé e Pri nci pe 18.3 1% 17.4 1% -5% Outros 92.0 5% 83.4 4% -9% A carteira de encomendas cresceu cerca de 11% neste trimestre, ultrapassando os 2 mil milhões, com as obras adjudicadas nos Estados Unidos e Moçambique a terem uma contribuição muito positiva. Como consequência do esforço comercial do grupo no mercado internacional, este representa 62% da carteira de encomendas (57% a 31 Março 2010), uma tendência que se deverá manter nos próximos trimestres.
PERSPECTIVAS Embora a dimensão da carteira de encomendas e o sucesso da sua actividade comercial, minimize o impacto do actual difícil contexto macroeconómico e de concorrência na actividade da Soares da Costa, os atrasos sofridos nalgumas obras de relevo têm repercussões negativas na actividade e resultados do grupo. De facto, os referidos atrasos de facturação que ocorreram no 1S10, os quais em geral deverão ser ultrapassados no 2º semestre, levam a uma ligeira (-4%) revisão da expectativa de VN para o ano de 2010 dos 970 milhões para os 930 milhões, em linha com o valor alcançado no ano anterior. No entanto, reiteramos a nossa expectativa em termos de rentabilidade, esperando uma margem EBITDA de 10% para 2010. O grupo Soares da Costa irá apresentar o seu PLANOESTRATÉGICO2010-14 a 15 SETEMBRO.
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