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Transcrição:

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Prova 714/2.ª Fase 8 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. 2012 VERSÃO 2 Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova (Versão 1 ou Versão 2). A ausência dessa indicação implica a classificação com zero pontos das respostas aos itens de escolha múltipla. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar de forma inequívoca aquilo que pretende que não seja classificado. Escreva de forma legível a numeração dos grupos e dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos. Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar. Para responder aos itens de escolha múltipla, escreva, na folha de respostas, o número do item; a letra que identifica a única opção escolhida. As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado da prova. A ortografia dos textos e de outros documentos segue o Acordo Ortográfico de 1990. Prova 714.V2/2.ª F. Página 1/ 8

GRUPO I 1. Leia o texto seguinte. Texto A Ficaria eu satisfeito de ver a minha máxima (de me tirar de apuros por meio de uma promessa não verdadeira) tomar o valor de lei universal (tanto para mim como para os outros)? E poderia eu dizer a mim mesmo: Toda a gente pode fazer uma promessa mentirosa quando se acha numa dificuldade de que não pode sair de outra maneira? Em breve reconheço que posso em verdade querer a mentira, mas que não posso querer uma lei universal de mentir; pois, segundo uma tal lei, não poderia propriamente haver já promessa alguma [ ]. Por conseguinte, a minha máxima, uma vez arvorada em lei universal, destruir-se-ia a si mesma necessariamente. Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Coimbra, Atlântida, 1960 1.1. Explique, a partir do exemplo do texto, por que razão o ato de mentir nunca é moralmente permissível, segundo Kant. 1.2. Compare o papel da intenção do agente na ética de Kant com o papel da intenção do agente na ética de Stuart Mill. 2. Leia o texto seguinte. Texto B Se, por exigências do dever moral, se deve violar o Direito nalgum caso concreto [excecional], é algo que cada qual deve decidir na intimidade da sua consciência. A sanção jurídica e a reprovação ou a satisfação moral atuam em planos distintos e podem também mover-se em campos opostos. Angel Latorre, Introdução ao Direito, Coimbra, Almedina, 1997 (adaptado) Concorda com a posição do autor relativamente à articulação entre o plano da ética e o plano do direito? Justifique a sua posição, integrando um exemplo na sua justificação. Prova 714.V2/2.ª F. Página 2/ 8

3. Na resposta a cada um dos itens de 3.1. a 3.3., selecione a única opção correta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. 3.1. Na teoria de John Rawls, o conceito de «véu de ignorância» (A) permite conceber o estado natural do homem antes da sociedade. (B) permite conceber cidadãos capazes de julgar imparcialmente. (C) significa que os cidadãos estão cobertos de preconceitos. (D) significa a posição original na história humana. 3.2. Segundo John Rawls, a conceção de justiça fundamenta-se na (A) partilha dos mesmos princípios de justiça por todos os cidadãos. (B) partilha da mesma noção de bem comum por todos os cidadãos. (C) distribuição utilitarista do mérito por todos os cidadãos. (D) distribuição igualitária de bens por todos os cidadãos. 3.3. Em John Rawls, é condição necessária da aplicação do princípio da diferença a (A) conservação dos direitos adquiridos. (B) igualdade de mérito e de talento. (C) igualdade equitativa de oportunidades. (D) anulação do princípio da liberdade. Prova 714.V2/2.ª F. Página 3/ 8

GRUPO II 1. Leia o texto seguinte. Texto C Quando uma proposição é sugerida, por uma outra ou pela situação, há argumentação; há demonstração quando tudo quanto faz com que a conclusão se imponha é especificado e torna esta conclusão necessária. Devemos opor aqui lógica e argumentação. A lógica não autoriza qualquer ambiguidade, e a univocidade, que é a sua regra, não caracteriza as situações reais de uso da linguagem. Na argumentação, deixamos aos interlocutores, logo ao auditório, o cuidado de decidir, e até de tornar unívocos, os conceitos utilizados. Foi esta equivocidade própria da linguagem natural a base da má reputação da argumentação, pois, se os termos de uma mensagem são equívocos, nada impede de jogar com esta pluralidade dos sentidos e de manipular o assentimento do auditório pelo vago e pelo superficial. Michel Meyer, Lógica, Linguagem e Argumentação, Lisboa, Editorial Teorema, 1992 (adaptado) Na resposta a cada um dos itens de 1.1. a 1.3., selecione a única opção adequada ao sentido do texto. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida. 1.1. A demonstração envolve (A) a adesão de um auditório limitado e particular. (B) uma conclusão verosímil e plausível. (C) uma inferência necessária e válida. (D) os valores do interlocutor e do orador. 1.2. Na argumentação, a (A) linguagem natural é partilhada entre o orador e o auditório. (B) linguagem natural garante a qualidade dos argumentos. (C) tese é imposta pelo orador ao auditório. (D) tese é demonstrada num contexto comunicacional. 1.3. Numa boa argumentação, a pluralidade de sentidos da linguagem natural (A) exige o subjetivismo e a autoridade do orador. (B) exige um esforço contínuo de clarificação de conceitos. (C) impede a estruturação lógica e racional do discurso. (D) impede a adaptação do discurso a auditórios diferentes. Prova 714.V2/2.ª F. Página 4/ 8

2. Leia o seguinte exemplo de uma falácia. Todas as formas de clonagem são inaceitáveis. A aceitação da clonagem conduz à clonagem reprodutiva, que, por sua vez, conduz ao eugenismo, a uma sociedade racista e a novas modalidades de escravatura. Identifique a falácia informal presente neste excerto. Justifique a resposta. GRUPO III Indique claramente o percurso selecionado (percurso A ou percurso B). A ausência de indicação do percurso selecionado (percurso A ou percurso B) implica a classificação da resposta com zero pontos. PERCURSO A Teste a validade do seguinte argumento, aplicando expressamente as regras do silogismo adequadas. Nenhum retórico é ignorante. Todos os advogados são retóricos. Logo, nenhum advogado é ignorante. PERCURSO B Teste a validade do seguinte argumento, aplicando o método das tabelas de verdade ou outro método. Se Cícero é um orador persuasivo, então utiliza um discurso sedutor e cativa o auditório. Cícero é um orador persuasivo. Logo, Cícero cativa o auditório. Prova 714.V2/2.ª F. Página 5/ 8

GRUPO IV 1. Leia o texto seguinte. Texto D Assim, rejeitando todas aquelas coisas de que podemos duvidar de algum modo, e até mesmo imaginando que são falsas, facilmente supomos que não existe nenhum Deus, nenhum céu, nenhuns corpos; e que nós mesmos não temos mãos, nem pés, nem de resto corpo algum; mas não assim que nada somos, nós que tais coisas pensamos: pois repugna que se admita que aquele que pensa, no próprio momento em que pensa, não exista. René Descartes, Princípios da Filosofia, Lisboa, Editorial Presença,1995 1.1. Indique o primeiro princípio indubitável aceite por Descartes. 1.2. Explicite, a partir do texto, duas das características da dúvida cartesiana. 2. Confronte o inatismo cartesiano com a filosofia empirista de Hume. Na sua resposta, deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes aspetos: origem das ideias; limites do conhecimento. 3. Leia o texto seguinte. Texto E [ ] Se dos dados da observação vulgar se conclui que «todos os corpos caem», a generalização indutiva consistiu somente em considerar permanente uma relação ocasionalmente conhecida, o que levou, consequentemente, a procurar a justificação causal dessa permanência e a falar de gravidade. Quando, no mesmo domínio, se concluiu da experiência, por exemplo, que «todos os corpos caem no vácuo com igual velocidade», e se determinou a velocidade da queda livre, a indução generalizou um dado experimental, elevando-o à categoria de relação constante. Vieira de Almeida, «A Crise Socrática», in Obra Filosófica II, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,1987 3.1. Identifique as duas vantagens da indução a partir dos «dados da observação vulgar» a que o texto faz referência. 3.2. Exponha uma crítica de Popper à conceção indutivista do método científico. FIM Prova 714.V2/2.ª F. Página 6/ 8

COTAÇÕES 1. GRUPO I 1.1.... 15 pontos 1.2.... 15 pontos 2.... 25 pontos 3. 3.1.... 5 pontos 3.2.... 5 pontos 3.3.... 5 pontos 70 pontos 1. GRUPO II 1.1.... 5 pontos 1.2.... 5 pontos 1.3.... 5 pontos 2.... 15 pontos 30 pontos GRUPO III A OU B... 20 pontos 20 pontos 1. GRUPO IV 1.1.... 5 pontos 1.2.... 20 pontos 2.... 30 pontos 3. 3.1.... 10 pontos 3.2.... 15 pontos 80 pontos TOTAL... 200 pontos Prova 714.V2/2.ª F. Página 7/ 8

Anexo TABELA DE SÍMBOLOS LÓGICOS NOME SÍMBOLO EXEMPLO ALTERNATIVAS Letras proposicionais P, Q, R,... P p, q, r,... A, B, C,... Negação P P -P P - Conjunção Ʌ P Ʌ Q P & Q P. Q Disjunção V P V Q PQ Condicional P Q P & Q P 2 Q Bicondicional P Q P + Q P / Q Sinal de conclusão... P Ʌ Q... P P Ʌ Q - P Parênteses ( ) P Ʌ (Q V R) [ ] { } Prova 714.V2/2.ª F. Página 8/ 8