Direito Civil I Aula 1

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Direito Civil I Aula 1 Prof. Leonardo Klimeika Zanutto

Leonardo Klimeika Zanutto Advogado e Consultor de Empresas Bacharel em Direito pela Universidade Braz Cubas Especialista em Direito Tributário pela Universidade Mackenzie Especialista em Direito Ambiental pela CETESB Especialista em Direito Empresarial pela Universidade Paulista Lecionei na FAETEC Faculdade Thereza Porto Marques Lecionei na ETEP Faculdades e-mail: leonardo@bzconsultoria.com.br

Objetivos Analisar e compreender os princípios e regras norteadores do ordenamento jurídico brasileiro. Introduzir os conceitos e elementos básicos do direito privado. Estimular o raciocínio com a apresentação dos conceitos de pessoa e os direitos da personalidade. Compreender as diversas espécies de bens e todas as suas peculiaridades. Introduzir os conceitos e características do fatos jurídicos.

Conteúdo Programático Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: conteúdo; objetivo; fontes de direito; lei; integração das normas jurídicas; aplicação e interpretação das normas; conflito e eficácia da lei. Teoria geral do direito civil. Pessoas. Pessoas naturais: personalidade; capacidade e incapacidade; direitos da personalidade; individualização da pessoa natural; extinção da personalidade; ausência. Pessoa jurídica: conceito; natureza jurídica; classificação; desconsideração da personalidade jurídica; responsabilidade da pessoa jurídica; extinção.

Conteúdo Programático Bens: conceito e classificação. Fatos jurídicos: conceito e espécies. Negócio jurídico: conceito; finalidade; classificação; requisitos de existência; requisitos de validade. Representação: conceito; espécies; regras.

Bibliografia Básica Padrão PLT 836 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014, v.1. Básica Unidade: Faculdade Anhanguera de Jacareí (FIJ) DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro : Teoria Geral do Direito Civil. 28ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011, v.1. VENOSA, Silvio de Salvo. DIREITO CIVIL: PARTE GERAL. 11ª ed. São Paulo: ATLAS, 2011, v.1. Complementar: Faculdade Anhanguera de Jacareí (FIJ) COELHO, Fabio U.. Curso de Direito Civil : Parte Geral. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010, v.1.

Procedimentos Metodológicos Aula expositiva, dinâmicas de grupo, seminários, debates, exercício em classe. Sistema de Avaliação 1ª Avaliação - PESO 4,0 2ª Avaliação - PESO 6,0 Atividades Avaliativas (Professor) Prova Escrita Oficial Práticas: 3,00 Práticas: 3,00 Teóricas: 7,00 Teóricas: 7,00 Total: 10 Total: 10

Introdução As normas são gerais, porque se aplicam a todos, sem distinção, e positivas, pois que se traduzem em um conjunto de leis impostas por vontade superior, como um governo, por exemplo. Mas você já se perguntou qual a origem das normas, da palavra direito ou qual o objetivo do Direito? A palavra direito vem do latim directum, significando aquilo que é reto, que está de acordo com a lei. O objetivo do Direito é a realização da justiça, que para Aristóteles é a vontade de dar a cada um o que é seu, de acordo com o princípio da igualdade.

Moral O comportamento e as atitudes do homem são regidos, além das regras de direito, por sua própria consciência, ou seja, pela capacidade que possui de julgar moralmente os atos praticados por ele mesmo e pelos outros. Mas qual a diferença entre moral e Direito, uma vez que esses termos nos remetem à escolha do que é certo ou errado? A MORAL: é o conjunto de valores que cada um de nós tem sobre o bem e o mal, o certo e o errado. Aprendemos sobre esses valores com as nossas famílias, amigos, na escola, nas congregações religiosas e através do consenso geral solidificado em uma determinada sociedade.

Norma Moral x Norma Jurídica As normas são princípios, preceitos de regras, que impõem deveres. AS NORMAS MORAIS: baseiam-se na consciência das pessoas em seus princípios orientadores de comportamento, e as normas religiosas baseiam-se na fé revelada por uma religião. AS NORMAS JURÍDICAS: são regras sociais que disciplinam o comportamento social dos homens, porém ainda não é uma definição adequada, considerando que existem outras regras sociais que disciplinam a vida social. Já as normas jurídicas podem ser consideradas como juízos de comportamento obrigatório, em sentido estrito, dotados de imperatividade e atributividade, coercibilidade e sanção, em suma, impõem deveres e atribuem direitos, ao mesmo tempo que obrigam a cumprir a norma através da possibilidade de uma sanção (punição/pena).

Moral x Direito A moral é individual, mas devemos nos lembrar de que às vezes existem premissas que se tornam coletivas sobre um mesmo assunto. Ex.: a maioria dos indivíduos pertencentes a diversas civilizações do mundo entende que tirar a vida de alguém é ilegal e foi por meio desse consenso que em determinado momento histórico surgiu a regra do direito que tipificou o crime contra a vida. A moral é unilateral e o Direito é bilateral. A moral indica deveres, mas sem imposição através de uma regra que nos obriga. A pena pelo descumprimento de regra moral é apenas de consciência, ou seja, só diz respeito ao sujeito. Já o descumprimento da regra de direito implica em sanção, ou seja, penalização. O Direito é bilateral, pois impõe deveres e, ao mesmo tempo, atribui direitos.

Origem das Normas Quanto à origem, as normas que regulam a conduta humana são a Lei, o Costume, a Jurisprudência e os Princípios Gerais do Direito. 1) A LEI: como fonte formal mais importante do Direito é a norma jurídica escrita e derivada do poder competente. Encontramos a lei na legislação, ou seja, no conjunto das leis vigentes no país. Ex.: Constituição Federal, Código Civil etc 2) O COSTUME JURÍDICO: torna-se fonte quando em uma determinada sociedade existe uma prática geral que ocorre constantemente e se prolonga por muito tempo, não fazendo parte da Legislação, mas que é utilizada por ser um modo constante de agir.

Origem das Normas 3) A JURISPRUDÊNCIA: é o conjunto de decisões judiciais repetidas sobre determinadas questões, ou seja, é a reiteração de decisões judiciais num mesmo sentido. Ao longo do tempo torna-se uma tendência nos julgados e vai se adequando às mudanças histórico-sociais. 4) OS PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: são hipóteses diretoras do Direito Positivo que devem ser aplicadas nos casos em julgamento, quando não existe outra fonte formal; por exemplo, a norma que informa ser crime matar alguém resultou do princípio do direito à vida.

Conceito Direito

Divisão do Direito Pelo critério romano da divisão do Direito, conforme as institutas de Justiniano, imperador romano que viveu nos anos 500 d.c., dois são os lados: público e privado. DIREITO PÚBLICO: é aquele reservado a disciplinar os interesses gerais de uma coletividade e Direito Privado é aquele que diz respeito aos interesses dos indivíduos em particular. O critério romano é o da utilidade, portanto, onde a utilidade ou interesse da norma for de caráter público, temos o Direito Público e onde a utilidade ou o interesse da norma for de caráter particular, temos o Direito Privado.

Divisão do Direito Assim sendo, podemos definir que o Direito Público é o ramo do Direito Objetivo que disciplina em regra, as relações jurídicas de subordinação em que o interesse público seja prevalente e imediato, como a exemplo do Direito Penal. DIREITO PRIVADO: é o ramo do direito objetivo que disciplina em regra, as relações jurídicas de coordenação em que o interesse privado seja prevalente e imediato, como no Direito Civil, por exemplo.

Ramos do Direito

História do Direito Civil Desde a era medieval, quando identificou-se como Direito Romano, passando pela idade moderna, na qual tomou contornos individuais, tendeu a transformar-se no mais importante ramo do Direito Privado. Tanto o conceito de Direito Civil como a própria doutrina transcenderam o tempo, em Roma já existia o direito da cidade, que regia a vida dos cidadãos em todos os ramos do Direito existentes à época, como, por exemplo, o Direito Penal, Administrativo e Civil. No Brasil, desde a colônia, utilizávamos as Ordenações Filipinas e, um pouco mais tarde, a Legislação Portuguesa, tendo sido apenas na Constituição de 1824 que fizemos referência à sistematização de um Código Civil.

História do Direito Civil Durante muitos anos, fizemos algumas tentativas de sistematizá-lo, mas foi apenas após a Proclamação da República que o projeto de Código Civil, elaborado por Clóvis Beviláqua, foi remetido ao Congresso Nacional e aprovado no ano de 1916, para entrada em vigor em 1º de janeiro de 1917. O Código Civil Brasileiro, de 1916, continha 1.807 artigos e era antecedido pela Lei de Introdução ao Código Civil, que veremos na próxima seção, porém com outro nome, mais condizente com os tempos e leis atuais. Em 1972 apresentaram o anteprojeto de um novo código civil, enviado ao Congresso Nacional em 1975 e somente aprovado em 2002, tornando-se o novo Código Civil brasileiro, que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003.

Estrutura do Código Civil

Direito Civil DEFINIÇÃO: é um conjunto de normas jurídicas que regulam as relações entre as pessoas e entre estas e seus bens. É ramo de Direito Privado que se divide em parte geral e especial. A parte geral, que veremos nesta disciplina, trata das pessoas naturais ou físicas e jurídicas, de seus bens e da capacidade.