FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

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Transcrição:

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO NTD-02

CAPÍTULO TÍTULO PÁGINA 1. GERAL ÍNDICE INTRODUÇÃO... 1 1 1 Objetivo... 1 2 2 Terminologia... 1 2 2. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 1 - Tensões de Fornecimento... 2 1 2 - Limites de Fornecimento... 2 1 3 - Contrato de Fornecimento... 2 1 4 - Instalação de Geradores... 2 1 5 - Condições não Permitidas... 2 2 6 - Oscilações Rápidas de Tensão... 2 2 7 - Exigências Técnicas e Legais... 2 2 8 - Localização da Subestação, Posto ou Cabina... 2 2 9 - Atendimento a mais de uma Unidade Consumidora (UC) no mesmo Posto de Transformação... 2 2 10 - Atendimento a Unidade Consumidora em Tensão Secundária com Carga Instalada Superior a 50kW... 2 2 3. INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA CEA 1 Ramal de Ligação Aéreo... 3 1 2 - Análise do Projeto... 3 1 3 - Validade do Projeto... 3 1 4 - Instalações Provisórias... 3 1 4. INSTALAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1 Requisitos para Aceitação do Projeto... 4 1 1.1 Solicitação de Fornecimento... 4 1 1.2 Apresentação do Projeto... 4 1 1.3 Modificações do Projeto e Aquisição dos Materiais e Equipamentos... 4 1 1.4 Instalações Provisórias... 4 2 1.5 Acesso às Instalações Consumidoras... 4 2 1.6 Conservação da Entrada de Serviço... 4 2 2 Fornecimento em Tensão Primária Classe 15 e 36,2kV... 4 2 2.1 Ramal de Entrada Aéreo... 4 2 2.2 Ramal de Entrada Subterrâneo... 4 2 2.3 Características Gerais das Subestações... 4 3 2.3.1 Instalação ao Tempo em Poste... 4 3 2.3.2 Instalação Abrigada... 4 3 2.3.3 Instalação em Cubículo Blindado para Medição e Proteção... 4 4 2.4 Medição... 4 5 2.4.1 Disposições Gerais... 4 5 2.4.2 Medição em Tensão Secundária... 4 5 2.4.3 Medição em Tensão Primária... 4 6 2.5 Proteção Geral das Instalações... 4 6 2.5.1 Generalidades... 4 6 2.5.2 Proteção Geral de Alta Tensão (Sobrecorrente)... 4 7 2.5.3 Proteção Geral de Alta Tensão (Sobretensão-Descargas Atmosféricas)... 4 7

CAPÍTULO TÍTULO PÁGINA 5. TABELAS 2.5.4 Proteção Geral de Baixa Tensão... 4 8 2.5.5 Sobretensão, Subtensão e/ou falta de fase... 4 8 2.6 Aterramento... 4 9 3 Equipamentos e Acessórios... 4 9 3.1 Transformadores... 4 9 3.2 Barramento... 4 9 3.3 Pára-raios... 4 9 3.4 Chaves Fusíveis... 4 9 3.5 Chaves Seccionadoras... 4 9 3.6 Disjuntores... 4 9 3.7 Postes e Ferragens... 4 9 01-01 Potências Médias de Aparelhos eletrodomésticos e de Aquecimento... 5 1 01-02 Potências Nominais de Condicionadores de Ar tipo Janela... 5 1 02-01 Fatores de Demanda p/iluminação e Tomadas de Uso Geral Unidades Consumidoras não Residenciais... 5 2 02-02 Fatores de Demanda p/iluminação de Unidades Consumidoras Residenciais Isoladas (Casas e Apartamentos)... 5 2 03 Fatores de Demanda de Fornos e Fogões Elétricos... 5 3 04 Fatores de Demanda de Aparelhos Eletrodomésticos e de Aquecimento... 5 3 05 Fatores de Demanda para Condicionadores de Ar Tipo Janela... 5 4 06 Determinação da Demanda em Função da quant. de Motores (valores em kva) motores monofásicos... 5 4 07 Determinação da Demanda em Função da quant. de Motores (valores em kva) motores trifásicos... 5 5 08 Fatores de Demanda Individuais para Máquinas de Solda a Transformador e Aparelhos de Raios X e Galvanização... 5 5 09 Dispositivos p/redução da Corrente de Partida de Motores Trifásicos... 5 6 10-01 Medição em Tensão Secundária Transformadores Trifásicos Dimensionamento do Ramal de Entrada e da Medição... 5 7 10-02 Medição em Tensão Secundária Transformadores Monofásicos Dimensionamento do Ramal de Entrada... 5 7 11 - Medição em Tensão Secundária Transformadores Trifásicos Dimensionamento do Ramal de Entrada e da Medição Atendimento Especial com Consulta Prévia à Concessionária... 5 7 12-01 Dimensionamento dos Barramentos em Tensão Primária... 5 8 12-02 Afastamentos Mínimos para Barramentos em Tensão Primária... 5 8 13-01 Dimensionamento dos Condutores do Ramal de Ligação Aérea em Tensão Primária... 5 8 13-02 Dimensionamento dos Condutores Isolados do Ramal de Entrada em Tensão Primária... 5 9 14 Dimensionamento da medição em Tensão Primária... 5 9 15 Dimensionamento de Elos Fusíveis em Tensão Primária... 5 10 16 Proteção em Tensão Secundária com Medição em Tensão Primária... 5 10 17 Dimensionamento de Barramentos de Baixa tensão... 5 11 18 Capacidade de Condução dos Condutores Isolados para Ramal de Entrada em Baixa Tensão... 5 11 19 Muflas Terminais 13,8 e 34,5kV... 5-11 6. DESENHOS Desenho 01 - Ramal Aéreo - Entrada de Serviço, Medição em Tensão Secundária... 6 1 Desenho 02 - Ramal Aéreo - Entrada de Serviço, Medição em Tensão Secundária... 6 2 Desenho 03 - Ramal Subterrâneo - Entrada de Serviço, Medição em Tensão Primária.. 6 3

CAPÍTULO TÍTULO PÁGINA Desenho 04 - Afastamentos Mínimos, Condutores e Edificação... 6 4 Desenho 05 - Instalação ao tempo em poste (até 25 kva) Ramal Aéreo, Padrão Monofásico... 6 5 Desenho 06 - Instalação ao Tempo em Poste (15 e 75 kva) Ramal Aéreo, Padrão trifásico... 6 6 Desenho 07-01 - Instalação ao tempo em poste (112,5 a 150 kva) Ramal Aéreo, Padrão Trifásico... 6 7 Desenho 07-02 - Mureta de Medição... 6 8 Desenho 07-03 - Instalação ao tempo em bancada (225 kva) Ramal Aéreo, 6 9 Padrão Trifásico... Desenho 07-04 - Detalhe do Suporte para Subestação em bancada... 6 10 Desenho 08 - Instalação Abrigada até 225 kva Medição em Baixa Tensão, Entrada Aérea... 6 11 Desenho 09-01 - Instalação Abrigada acima de 225 kva Medição em Alta Tensão, Entrada Aérea... 6-12 Desenho 09-02 - Instalação brigada acima de 225 kva Medição em Alta Tensão, Entrada Aérea... 6 13 Desenho 10 - Instalação Abrigada até 225 kva Medição em Baixa Tensão, Entrada Subterrânea... 6 14 Desenho 11-01 - Instalação Abrigada acima de 225 kva Medição em Alta Tensão, Entrada Subterrânea... 6 15 Desenho 11-02 - Instalação Abrigada acima de 225 kva Medição em Alta Tensão, Entrada Subterrânea... 6 16 Desenho 12 - Instalação ao Tempo acima de 225 kva Ramal Aéreo, Padrão Trifásico.. 6 17 Desenho 13-01 - Instalação Abrigada acima de 225 kva, Cabine de Medição/Proteção em Alta Tensão, Entrada aérea... 6 18 Desenho 13-02 - Instalação abrigada acima de 225 kva Cabine de Medição/Proteção em Alta Tensão, Entrada aérea... 6 19 Desenho 14 - Instalação Abrigada acima de 225 kva Cabine de Medição/Proteção em Alta Tensão, Entrada Subterrânea... 6 20 Desenho 15-01 - Ramal de Entrada Subterrânea com 4 cabos (1 reserva) Poste de 11m... 6 21 Desenho 15-02 - Ramal de Entrada Subterrânea, Detalhes a, b e c... 6 22 Desenho 16 - Placas de Advertência... 6 23 Desenho 17 - Caixa de Passagem... 6 24 Desenho 18 - Suporte p/instalação de Transformador de Potencial e Transformador de Corrente para 15kV... 6 25 Desenho 19 - Suporte p/instalação de Transformador de Potencial e Transformador de Corrente para 36,2kV... 6 26 Desenho 20 - Janela de Ventilação (dimensionamento)... 6 27 Desenho 21 - Fachada para Subestação, Detalhes a e b... 6 28 Desenho 22 - Dreno para Óleo... 6 29 Desenho 23 - Detalhe de Construção, Sistema de terra... 6 30 Desenho 24 - Grade de Proteção... 6 31 Desenho 25 - Detalhe de Suporte para 02 ou 03 Eletrodutos... 6 32 Desenho 26 - Caixas para Medição e Proteção Monofásica e Polifásica... 6 33 Desenho 27 - Características Gerais Poste de Madeira... 6 34 Desenho 28-01 - Cubículo Blindado Medição em Baixa Tensão... 6 35 Desenho 28-02 - Cubículo Blindado Medição em Alta Tensão... 6 36 Desenho 28-03 - Cubículo Blindado Medição em Alta Tensão... 6 37 Desenho 28-04 - Cubículo Blindado, Dimensões... 6 38 7. RELAÇÃO DOS MATERIAIS Relação dos Desenhos nº 05 e 06... 7 1 Relação dos Desenhos nº 07-01 e 07-03... 7 2 Relação dos Desenhos nº 08 e 09... 7 3 Relação dos Desenhos nº 10 e 11... 7 4 Relação dos Desenhos nº 13 e 14... 7 5

CAPÍTULO TÍTULO PÁGINA 8. ANEXOS Relação dos Desenhos nº 12 e 28... 7 6 Anexo A Modelo de Ofício Solicitando Apresentação de Projeto Elétrico... 8 1 Anexo B - Modelo de Ofício Solicitando Orçamento p/execução de Ramal ou Extensão de Rede Primária... 8 2 Anexo C - Modelo de Ofício Solicitando Pedido de Vistoria e Ligação... 8 3 Anexo D - Modelo de Ofício Solicitando Desligamento de Ramal... 8 4 Anexo E Recomendação de Segurança Industrial... 8 5 Anexo F Metodologia para Ajuste de Proteção Secundária... 8 7 Anexo G Termo de Autorização de Passagem e Responsabilidade por Conservação de Ramal... 8 8

INTRODUÇÃO A presente norma estabelece condições técnicas mínimas exigidas nas entradas de serviço das instalações consumidoras para atendimento em Tensão Primária, através da rede de distribuição da CEA. Este documento normativo está em consonância com as normas da ABNT e a Resolução nº. 456/2000 da ANEEL. Esta norma poderá, sofrer alterações no todo ou em parte, pelo qual os interessados, deverão periodicamente consultar a CEA quanto a sua aplicabilidade. Qualquer e todo caso não previsto por esta norma deverá ser submetido previamente à apreciação da CEA.

1-2 1. OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo determinar critérios, fornecer instruções e estabelecer diretrizes técnicas a serem obedecidas no fornecimento de energia elétrica em tensão primária em classes 15kV e 36,2kV em toda a área de concessão da CEA. Os procedimentos e padrões construtivos previstos nesta Norma são aplicáveis tanto às instalações novas, como reformas e ampliações, quer sejam públicas ou particulares. As recomendações desta Norma não implica em qualquer responsabilidade da CEA com relação a qualidade de materiais, a proteção contra riscos e danos a propriedade, ou segurança de terceiros. Excluem-se desta Norma as instalações consumidoras especiais, tais como minas e outras semelhantes, além de prédios de múltiplas unidades. 2. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 2.1 Consumidor Entende-se por consumidor a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à CENTRAIS ELÉTRICAS DO AMAPÁ o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso. 2.2 Unidade Consumidora Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor. 2.3 Prédio de Múltiplas Unidades Consumidoras Prédio ou conjunto onde pessoas físicas ou jurídicas utilizam energia elétrica de forma independente. As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade consumidora. 2.4 Via Pública É a parte da superfície que se destina à circulação pública. Deve ser designada e reconhecida oficialmente por nome ou número, de acordo com a legislação em vigor. 2.5 Limite de Propriedade São as demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros, no alinhamento designado pelos poderes públicos. 2.6 Ponto de Entrega Ponto de conexão do sistema elétrico da CEA com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento. É o ponto até o qual a CEA se obriga a fornecer energia elétrica, participando dos investimentos necessários e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção, devendo situar-se no limite de propriedade com a via pública conforme desenhos 1,2 e 3. 2.7 Entrada de Serviço Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios compreendidos entre o ponto de derivação da rede de distribuição da CEA e a medição e proteção, inclusive. 2.8 Ramal de Ligação Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição da CEA ao ponto de entrega de uma ou mais unidades consumidoras. 2.9 Ramal de Entrada

1-3 Conjunto de condutores e acessórios compreendidos entre o ponto de entrega e a medição. 2.10 Centro de Medição Local onde estão instalados o(s) medidor(es) de energia, convenientemente aterrado(s), e o dispositivo de proteção da unidade consumidora. 2.11 Carga Instalada Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora que, após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kw). 2.12 Demanda Prevista Valor estimado de utilização da carga instalada, calculado para o dimensionamento da instalação elétrica e sua proteção. 2.13 Aterramento Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. 2.14 Sistema de Aterramento Conjunto de todos os condutores e peças condutoras com o qual é constituído um Aterramento, num dado local. 2.15 Poste Particular 2.16 Caixa Poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligação. Caixa destinada à instalação de medidores de energia e seus acessórios, podendo ter instalado também, o dispositivo de proteção. 2.17 Ligação Provisória Ligação destinada, exclusivamente, ao fornecimento temporário de energia elétrica. 2.18 Subestação, Posto ou Cabina Instalação elétrica da unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas.

2-1 1. Tensões de Fornecimento CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECI MENTO As tensões a serem fixadas pela CEA em contratos de fornecimento de energia a consumidores primários de distribuição, grupo A, devem ser recomendadas pelas áreas de Operação de Distribuição das Superintendências Regionais, para tensões nominais de 13,8 e 34,5kV 2. Limites de Fornecimento O fornecimento de energia deverá ser efetuada em tensão primária de distribuição quando a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75kW e a demanda contratada ou estimada pela CEA para o fornecimento for igual ou inferior a 2500kW. Potências superiores ou inferiores a esses limites, poderão ser atendidas de forma diferente em caráter excepcional, a critério da CEA quando as condições técnico-econômicas dos seus sistemas permitirem. Além do estabelecido acima, também será atendido em tensão primária de distribuição todo consumidor que possuir em suas instalações um dos seguintes aparelhos: motor monofásico com potência superior a 5 CV; motor de indução trifásico com rotor em curto circuito com potência igual ou superior a 40 CV; máquina de solda com potência superior a 15kVA. 3. Contrato de Fornecimento a) o fornecimento em tensão primária será precedido da celebração de contrato de fornecimento de energia elétrica, independente da potência instalada em transformadores da unidade consumidora, ressalvado o disposto no item da letra b, abaixo. b) unidades consumidoras com potência nominal igual ou inferior a 112,5kVA estarão isentas da celebração de contrato de fornecimento desde que o consumidor exerça a opção de faturamento com aplicação da tarifa do grupo B (tensão secundária) que corresponder à respectiva classe de consumo, conforme resolução ANEEL n.º 456/2000. 4. Instalação de Geradores Não será permitido o paralelismo entre geradores particulares e o sistema da CEA. Quando o consumidor possuir geração própria ele deverá instalar um dispositivo de proteção a fim de evitar essa possibilidade. Esse dispositivo deverá vir em detalhes no projeto e só poderá ser instalado após sua aprovação pela CEA. Quando em operação o dispositivo deverá estar lacrado e o consumidor só terá acesso ao acionamento do mesmo. 5. Condições Não Permitidas Não será permitido que os condutores de ramal de ligação ou de entrada cruzem sobre imóveis de terceiros. Não será permitida a alocação de motogeradores dentro de subestações. 6. Oscilações Rápidas de Tensão A corrente absorvida pelos equipamentos deve ser limitada a um valor que não provoque queda de tensão e oscilações que perturbem os demais consumidores ligados na rede da CEA e que não prejudique o fornecimento dos outros aparelhos ligados a mesma fonte. Caberá a CEA analisar os reflexos na rede primária.

2-2 7. Exigências Técnicas e Legais Os componentes das instalações elétricas devem satisfazer às normas da ABNT que lhes sejam aplicáveis, ou na falta destas, às normas IEC e ISO. A ligação em qualquer instalação nova deverá somente ser efetuada após cumpridas as exigências técnicas e legais estabelecidas por normas e padrões da CEA. 8. Localização da Subestação, Posto ou Cabina Deverá ser localizada junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, salvo recuo estabelecido por posturas governamentais. Para consumidores localizados em área urbana, o conjunto proteção/medição/transformação até o limite de 50m. Caso seja ultrapassado este limite, deverá ser construído uma cabina abrigada para instalação dos equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública. Para consumidores situados na área rural, cuja a capacidade de transformação não ultrapasse a 225kVA, mediante acordo entre a CEA e o consumidor e entre consumidores, poderá ser aceita localização diferente para o conjunto proteção/medição/transformação acima do limite de 50m. Caso seja ultrapassado o limite de 225kVA, deverá ser construído uma cabina abrigada para os equipamentos de proteção e medição a no máximo 10m do limite da propriedade com a via pública. 9. Atendimento a mais de uma Unidade Consumidora (UC) no mesmo Posto de Transformação Este tipo de atendimento poderá ser efetuado para UC situada na área rural, com fornecimento em Tensão Secundária, através de subestação transformadora particular, com medição agrupada (Centro de Medição) desde que: A CEA, seja consultada previamente e através de estudo de viabilidade técnica, definirá o atendimento com base no Art. 5º e 12º, da resolução da ANEEL) nº.456, devendo ser celebrado um acordo por escrito entre CEA e as UC s. Em caso de transformador ser de propriedade de uma das UC s, o proprietário deverá celebrar um termo de permissão, autorizando as demais UC s a utilizarem o transformador. 10. Atendimento a Unidade Consumidora em Tensão Secundária com Carga Instalada Superior a 75 kw Este tipo de atendimento será efetuado para U.C. que não dispõe de espaço físico para instalação de subestação particular em sua propriedade, comprovado pela vistoria/fiscalização da CEA, desde que: A CEA, seja consultada previamente e através de estudo de viabilidade técnica, definirá o atendimento com base no Art. 5º, da resolução ANEEL n.º 456, devendo ser celebrado um acordo por escrito entre CEA e consumidor.

3-1 INSTALAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA CEA 1. Ramal de Ligação Aéreo A execução do Ramal de Ligação será efetuada pela CEA, após o orçamento dos serviços necessários com respectiva participação financeira do consumidor, devendo compreender os custos das obras na Rede de Distribuição e respectivo ramal de ligação até o ponto de entrega. a) os condutores do ramal de ligação aéreo serão de alumínio simples tipo CA; b) os condutores aéreos de circuitos em tensão primária não deverão passar sobre área construída nem sobre terrenos de terceiros, sem termo de autorização de passagem e sem faixa de servidão que permita a manutenção e operação do ramal; c) o ramal de ligação aéreo não deverá ser acessível de janelas, sacadas, telhados, escadas, áreas adjacentes, etc., devendo a distância mínima de seus condutores, a quaisquer destes elementos atender as recomendações da NBR-5433; d) não será permitida a utilização da área sob o ramal de ligação aéreo para qualquer finalidade; e) os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas em relação ao solo, medidas na vertical a temperatura de 50ºC e observadas as exigências dos poderes públicos, para travessias sobre: trilhos de estradas de ferro eletrificadas... 12,0 m trilhos de estradas de ferro não eletrificadas... 9,0 m rodovias... 7,0 m ruas, avenidas e entradas para veículos... 6,0 m ruas e vias exclusivas de pedestres... 5,5 m f) o ramal de ligação não deverá ter emendas; g) os condutores aéreos deverão ter afastamento mínimo entre fases e entre fase e terra de acordo com a Tabela 12.2, nos casos de ancoragem em cabinas. Sendo o apoio em estruturas montadas em postes, deverão ser obedecidas as mesmas distâncias padronizadas pela CEA para suas redes. 2. Análise do Projeto Projeto elétrico deverá ser encaminhado a CEA, para análise em três vias através de carta específica para essa finalidade. 3. Validade do Projeto Caso esteja em conformidade com esta Norma, o projeto não venha a ser concluído dentro de 24 (vinte e quatro) meses, a CEA deverá ser consultada sobre a validade da análise efetuada, ressalvadas alterações de normas. 4. Instalações Provisórias A CEA só efetuará a ligação provisória após a aprovação do projeto elétrico das instalações provisórias, quando houver, e do projeto elétrico das instalações definitivas. A ligação definitiva ficará condicionada à vistoria das instalações, para verificar conformidade com o projeto elétrico aprovado.

4-1 INSTALAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR 1. Requisitos para Aceitação do Projeto 1.1 Solicitação de Fornecimento Quando da solicitação do fornecimento de energia, o interessado deverá fornecer a CEA todos os elementos necessários ao estudo das condições do fornecimento, inclusive os destinados a propiciar sua correta classificação como consumidor. 1.2 Apresentação do Projeto A execução das instalações elétricas devem ser precedida de projeto, assinado por profissional habilitado e registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA, contendo todos os elementos necessários ao seu completo entendimento, utilizando-se as convenções gráficas estabelecidas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; Todas as instalações elétricas devem ser executadas integralmente de acordo com o projeto que a precede, tendo como responsável profissional habilitado e registrado no CREA. Deverão constar do projeto as seguintes informações: a) memorial descritivo; a.1) a.1.1) a.1.2) a.1.3) a.1.4) deverá ser assinado pelo responsável técnico do projeto, apresentando: objetivo do projeto e da instalação; condições gerais sob Normas Técnicas seguidas para o projeto e as que deverão ser observadas para a execução do projeto, bem como, as recomendações técnicas para a operação das instalações; condições específicas sobre pontos de realce ou de caráter especial do projeto de entrada da instalação e das cargas; cronograma de execução do projeto da entrada, e a data prevista para início de operação; a.1.5) regime de trabalho, demandas e acréscimo de potência instalada previstos para os 3 (três) primeiros anos; b) planta de situação e localização; c) diagramas unifilares; d) projeto da entrada de serviço com plantas, vistas e cortes necessários; e) especificação dos principais equipamentos; f) projeto e cálculo da malha de terra para a subestação a partir de 1,0 MVA. Deverão acompanhar o projeto os seguintes anexos: detalhes da potência transformadora instalada, cargas especiais e previsão de futuros aumentos; anotação de responsabilidade técnica - ART do CREA; termo de autorização de passagem (quando aplicável); termo de responsabilidade para uso de geração própria (quando aplicável). 1.3 Modificações do Projeto e Aquisição dos Materiais e Equipamentos Caso a aquisição dos materiais e equipamentos e a execução da instalação se antecipem a aprovação do projeto elétrico, serão de inteira responsabilidade do interessado os problemas decorrentes de eventual necessidade de modificações na obra ou substituição de equipamentos. Caso durante a execução da obra, haja necessidade de modificações no projeto elétrico analisado, deverão ser previamente encaminhadas a CEA as pranchas modificadas, em 3 (três) vias para reanálise. 1.4 Instalações Provisórias

4-2 Deverá ser apresentado o projeto elétrico, para análise da CEA, das instalações que se destinam a atender circos, parques de diversões, exposições pecuárias, agrícolas, comerciais ou industriais, obras ou similares, desde que: - o posto de transformação tenha uma potência superior a 225kVA; - subestação abrigada, independente da potência do transformador. O projeto elétrico para esses casos, deverá atender o item 1.2, deste capítulo. Nos casos em que não seja necessário a apresentação de projeto elétrico, a CEA fará somente vistoria da subestação consumidora para verificar sua conformidade com o padrão desta Norma. 1.5 Acesso às Instalações Consumidoras O consumidor deverá permitir, em qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da CEA, devidamente credenciados, às instalações elétricas de sua propriedade e lhes fornecer os dados e informações solicitadas referentes ao funcionamento dos equipamentos e instalações ligadas a rede elétrica. 1.6 Conservação da Entrada de Serviço O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação os componentes da entrada de serviço a partir do ponto de entrega. Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado pela CEA. O consumidor é responsável pelos danos causados aos materiais e equipamentos de propriedade da CEA, instalados dentro dos seus limites de propriedade. 2. Fornecimento em Tensão Primária Classe 15 e 36,2kV 2.1 Ramal de Entrada Aéreo A execução da entrada de serviço, exceto o ramal de ligação, ficará a cargo do consumidor. Será de inteira responsabilidade do consumidor junto aos órgãos públicos a execução de obras de instalação do ramal primário subterrâneo na via pública: a) deverão ser atendidas as disposições do item 1, do capítulo 3 (com exceção do item b); b) nas subestações em alvenaria atendidas por ramal de ligação aéreo, a altura mínima da bucha de passagem ao solo deverá ser de 5m; 2.2 Ramal de Entrada Subterrâneo a) os condutores deverão ser de cobre singelos, adequados a utilização em classes de 15 e 36,2kV com neutro isolado e aterrado; b) o dimensionamento do condutor do ramal de entrada subterrâneo está na Tabela 13.2; c) somente em casos de manutenção serão permitidas emendas nos condutores, as quais deverão localizar-se em caixa de passagem; d) será exigido pelo menos um cabo e terminação de reserva aterrado; e) as extremidades dos cabos deverão ser providas de terminações, de forma e dimensões adequados; f) os cabos deverão ser protegidos ao longo de paredes, postes etc., não permitindo a penetração de água, por meio de eletrodutos rígidos metálicos galvanizados, conforme NBR-5624; g) no poste de instalação do terminal mufla, a descida dos cabos deverá ser feita em eletroduto metálico galvanizado de diâmetro mínimo de 100mm e possuir uma altura mínima de 5m em relação ao solo; h) no solo os cabos deverão ser protegidos por eletrodutos de ferro galvanizado ou PVC rígido, rosqueável conforme NBR-6150;

4-3 i) em locais onde haja tráfego de veículos os eletrodutos tipo PVC deverão ser envelopados em concreto; j) em caso de curvatura dos cabos, deverá ser observado o raio de curvatura mínimo igual a 15 vezes o diâmetro externo do cabo; k) curvas maiores de 45º somente deverão ser realizadas dentro de caixas de passagem; l) a caixa de passagem localizada próxima ao poste de derivação deverá ser construída no máximo a 0,50m da base do poste com dimensões mínimas de 1,00 x 1,00 x 1,00m (Desenho 15.01). As demais caixas de passagem deverão ter dimensões mínimas 0,80 x 0,80 x 0,80m, providas de sistema de drenagem. m) conforme suas características construtivas os cabos poderão ser instalados no solo em dutos, canaletas ou galerias a uma profundidade mínima de 0,50m; n) a blindagem metálica dos cabos deverá ser ligada ao sistema de aterramento, conforme recomendação do fabricante e/ou NBR-14039; o) os cabos deverão dispor de uma reserva instalada mínima de 2,00m, no interior das caixas de passagem na base do poste e na chegada da subestação. 2.3 Características Gerais das Subestações 2.3.1 Instalação ao Tempo em Poste a) Em poste a.1) Deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e a disposição dos equipamentos deverá oferecer condições adequadas de operação, manutenção e segurança. Deverão estar afastados no máximo 50m do alinhamento do terreno (Desenho 01), ressalvado o disposto no item 8 do capítulo 2; a.2) todas as ferragens destinadas a utilização na montagem das entradas de serviço de consumidores, deverão ser galvanizadas e atender as exigências da NBR-6323. a.3) o engastamento do poste deve ser calculado conforme NBR-5433. a.4) Deverão ser construídas conforme os padrões apresentados nos desenhos 5, 6 e 7. b) No solo b.1) as dimensões da subestação serão em função das dimensões do transformador, devendo ser obedecidas as distâncias mínimas deste à cerca, conforme Desenho 12; b.2) as partes metálicas de subestação (cerca, carcaça, portões, etc.), deverão ser solidamente conectadas à malha de terra com cabo de cobre nu seção 25mm 2 ou cabo de aço cobreado de bitola equivalente; b.3) deverá ser previsto com pedra britada um sistema de drenagem adequado para escoamento do líquido isolante do transformador; b.4) a subestação deverá possuir cerca ou muro com altura mínima de 2m em relação ao piso externo. Na parte superior da cerca ou muro deverão ser estendidas três ou quatro fiadas de arame farpado zincado, espaçadas de no máximo 15 cm; b.5) as portas devem abrir para fora, com dimensões mínimas de 2m de altura e 1,60m de largura, em duas folhas, providas de trincos e fechaduras, devendo ser conservadas fechadas; b.6) a subestação deve possuir sistema de iluminação artificial. 2.3.2 Instalação Abrigada a) deverão ser construídas conforme os padrões apresentados nos Desenhos 8, 9, 10, 11, 13 e 14; b) deverão possuir aberturas de ventilação em paredes opostas conforme indicado nos Desenhos construtivos. O compartimento de cada transformador deverá possuir aberturas para ventilação conforme Desenho 20. O número de aberturas deve ser definido a partir da proporção de 0,40m² de área de ventilação para cada 100kVA ou fração de potência instalada em transformadores, sendo no mínimo duas aberturas de 1,00 x 0,50m (entrada e saída) por cubículo que contenha transformador. Quando não houver possibilidade de ventilação natural, deverá ser instalado sistema de ventilação forçada. As aberturas para ventilação poderão ser combogó, protegido por tela zincada com malha 3 a 10mm;

4-4 c) deverão possuir sistema de iluminação natural e artificial, conforme NBR-5413. Os pontos de luz deverão ser instalados em locais de fácil acesso, a fim de evitar desligamentos desnecessários, no caso de eventual manutenção. As luminárias devem ficar afastadas de 1,5m,no mínimo, da alta tensão. Os pontos de luz deverão ser distribuídos de maneira a garantir um iluminamento médio de 60 lux no interior da subestação. Quando for usada lâmpada de descarga, prever pelo menos uma lâmpada incandescente. Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de 2 (duas) horas. d) as coberturas deverão ser construídas de modo a não permitir a formação de pingadouros d água de chuva diretamente nos condutores aéreos, deverão possuir desnível conforme indicado nos padrões construtivos a ser impermeabilizadas; e) as portas deverão ser metálicas em chapa 14 USG em material ferro preto e galvanizado, com moldura em L, com duas folhas abrindo para fora, permitindo livre abertura pelo lado interno, possuindo trinco e fechadura. Deve ser afixada placa de indicação PERIGO DE MORTE - ALTA TENSÃO, ver Desenho 16; f) as grades de proteção deverão ser construídas conforme Desenho 24; g) na porta de acesso ao compartimento de medição será obrigatório o dispositivo para selo e a grade de proteção deverá estender-se até o teto da subestação; h) deverão ser localizadas de forma a permitir fácil acesso e oferecer segurança a seus operadores e aos empregados da CEA; i) deverão ser construídas com materiais incombustíveis; j) deverão possuir drenagem adequada de óleo sob os transformadores de potência igual ou superior a 500kVA e sob os disjuntores de alta tensão, quando do tipo pequeno volume de óleo, Desenho 22; k) deverá ser prevista drenagem para água; l) deverá ser colocado, no mínimo, dois extintores de incêndio CO 2 de 6 kg, sendo um instalado na parte externa da subestação; m) não poderão passar pela subestação, tubulações de água, gás, esgoto, telefone, etc.; n) o piso deve ter uma inclinação de 2% na direção do dreno d água, com diâmetro mínimo de 4 (100mm). 2.3.3 Instalação em Cubículo Blindado para Medição e Proteção a) o cubículo blindado para medição e proteção em alta tensão será utilizado exclusivamente para entradas subterrâneas, devendo ser observadas as disposições básicas apresentadas no projeto sugerido no Desenho 28. b) deverá estar localizado o mais próximo possível do ponto de entrega, apresentando características definitivas de construção, não sendo permitido o uso de materiais combustíveis; c) deverá ser instalado sobre uma base de concreto com cota positiva mínima (100mm) em relação ao piso do recinto; d) a bitola mínima da chapa de aço laminada a frio utilizada deverá ser nº 12 MSG (2,6mm) ; e) a pintura tanto na face interna como na externa deverá ser feita com a aplicação de um fundo antiferruginoso (PRIMER) e, posteriormente, aplicação de tinta apropriada para acabamento de cor cinza.

4-5 f) não é recomendada a instalação de cubículo blindado em locais sujeitos a ação corrosiva do meio ambiente. Quando instalados nesses locais as chapas metálicas dos cubículos deverão sofrer tratamentos especiais; g) toda parte metálica do cubículo, bem como os suportes e carcaças dos equipamentos, deverão ser interligadas e devidamente aterradas; h) deverá apresentar venezianas para ventilação, protegidas contra penetração de insetos; i) a estrutura do cubículo deverá ser apropriada para fixação por chumbadores em base de concreto; j) a iluminação interna deverá permitir visualizar todos os equipamentos de comando e controle da parte frontal e equipamentos de alta tensão; k) todos os compartimentos com energia não medida e o compartimento de medição deverão ser providos de, pelo menos 2 (dois) pontos para instalação de selo CEA; l) o pé direito mínimo da alvenaria para abrigo do cubículo é 3m; nos locais com passagens de viga será admitido um mínimo de 2,50m na face inferior da mesma; m) Deverá ser previsto um ponto de iluminação de emergência, com autonomia mínima de duas horas. 2.4 Medição 2.4.1 Disposições Gerais a) a medição será a 2 (dois) elementos, excetuando-se os casos em que após a cabina de medição houver rede de distribuição interna, com previsão de cargas monofásicas, quando a medição será a 3 (três) elementos. b) toda caixa por onde passam condutores transportando energia não medida deve ser lacrada pela CEA, sendo o consumidor responsável por sua inviolabilidade; c) na hipótese de modificação na construção, tornando o local de sua medição insatisfatória, o consumidor deverá preparar uma nova instalação, em local previamente aprovado pela CEA; d) quando ocorrer medição indireta em tensão primária, os TP s e TC s devem ser fixados em suportes apropriados, ver Desenhos 18 e 19; e) é proibido o uso de transformadores de medição da CEA, para quaisquer outros fins. 2.4.2 Medição em Tensão Secundária A medição em tensão secundária deve ser feita: a) para um transformador com potência igual ou inferior a 225kVA. Em caso de aumento de carga previsto pelo consumidor, a CEA poderá efetuar a medição em tensão primária. b) a tensão secundária padronizada pela CEA para medição em baixa tensão, é 220/127V, admitindose, entretanto, o atendimento na Tensão Secundária 380/220V, mediante solicitação do consumidor em caráter excepcional, desde que o fornecimento de energia elétrica seja em tensão primária e o consumidor assuma a responsabilidade de aquisição do medidor de energia elétrica. c) em caso de unidade(s) consumidora(s) situada(s) na área rural com atividade rural, a medição poderá ser efetuada em tensão secundária por transformador, desde que a soma da capacidade de transformação da(s) unidade(s) consumidora(s) seja inferior a 225kVA através de um único ramal aéreo de ligação nas seguintes condições: c.1) a distância entre os postos de transformação da mesma unidade consumidora seja superior a 500m, limitando até 03 (três) postos. c.2) quando tratar-se de postos de transformação por unidades consumidoras (propriedades independentes), deve ser celebrado um acordo (ver anexo G)entre estas unidades através de um termo de permissão de passagem e operacionalização pela CEA a qualquer momento. 2.4.3 Medição em Tensão Primária

4-6 A medição em tensão primária deve ser feita nas seguintes condições: a) quando a soma de capacidade de transformação for superior a 225 kva; b) para unidades consumidoras em área urbana, quando existir mais de um transformador, mesmo que a soma da capacidade de transformação seja inferior a 225 kva; c) para unidades consumidoras em área urbana, quando o(s) transformador(es) estiver(em) situado(s) a uma distância superior a 50m do ponto de entrega; 2.5 Proteção Geral das Instalações 2.5.1 Generalidades a) os dispositivos de proteção deverão ter capacidade de interrupção compatível com os níveis de curto-circuito passíveis de ocorrer no ponto de instalação (a corrente de curto-circuito simétrica mínima admitida é de até 10kVA); b) a instalação de chaves seccionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir o seu fechamento pela ação da gravidade e quando abertas as partes móveis não estejam sob tensão; c) a proteção geral da instalação, deverá ficar depois da medição (medição em AT); d) em instalações ao tempo até 225kVA (inclusive), a proteção contra curto-circuito será feita através de chaves fusíveis instaladas na estrutura de derivação primária da CEA. Será instalada chave-fusível na estrutura do transformador quando: d.1) a distância entre a chave-fusível no ponto de derivação e a subestação for superior a 150m. d.2) a distância do ponto de derivação e a subestação for inferior a 150m, e a chave fusível neste ponto não for visível a olho nu. e) em instalações abrigadas até 750kVA (inclusive), a proteção será feita pela chave fusível instalada na estrutura de derivação do ramal, acima de 750kVA instalar chave faca unipolar; f) as chaves seccionadoras existentes que não possuam características adequadas de operação em carga deverão ser dotadas de dispositivos que impeça a sua abertura acidental (furação para cadeado) e deverão ter o seguinte aviso colocado em local bem visível e próximo do dispositivo de operação NÃO OPERE ESTA CHAVE SOB CARGA ; g) antes do disjuntor deverá ser instalada uma chave seccionadora tripolar, de operação manual com ação simultânea, dotada de alavanca de manobra (sendo dispensada quando o disjuntor for do tipo extraível); h) havendo banco de capacitores no circuito primário, deverá ser instalada chave seccionadora, para manobra do mesmo; i) sendo a proteção geral provida de disjuntor, no caso de haver mais de um transformador, deverão ser instaladas chaves seccionadoras antes dos mesmos, providas ou não de elos fusíveis, desde que seja viável uma coordenação seletiva com disjuntor de proteção da rede da CEA. j) quando houver mais de uma unidade transformadora deverá ser utilizada chave seccionadora tripolar intertravada eletricamente, com o disjuntor geral, para cada unidade; podem ser utilizadas chaves fusíveis em unidades transformadoras instaladas ao tempo. 2.5.2 Proteção Geral de Alta Tensão (Sobrecorrente) Toda instalação deverá ter proteção geral contra curto-circuito e sobrecorrente individual, adequada e coordenada com a proteção da CEA. 2.5.2.1 Chave fusível A proteção geral da instalação poderá ser realizada através de chaves fusíveis de alta capacidade de ruptura. A potência limite para utilização de chave fusível deverá ser estabelecida de modo a garantir a coordenação com a proteção de terra da subestação alimentadora da CEA.

4-7 A corrente mínima de fusão do elo escolhido, para proteger a carga correspondente a essa potência, deverá ser inferior ou no máximo igual ao ajuste do relé de terra do circuito na subestação alimentadora da CEA. 2.5.2.2 Disjuntor O uso do disjuntor é obrigatório quando a capacidade instalada da subestação do consumidor for superior a 225kVA para tensão de 13,8kV e superior a 500kVA para tensão de 34,5kV. Deverão ser fabricados, ensaiados e especificados conforme NBR-7118. a) subestações consumidoras abaixo de 1000kVA, com transformador situado imediatamente após o disjuntor: a.1) a.2) a.3) poderá ser dispensado o uso do relé de terra no primário; relés de sobrecorrente de ação direta (relés primários) poderão ser utilizados, desde que coordenem com os relés de fases da subestação da CEA. caso não coordenem deverão ser usados relés de sobrecorrente de ação indireta (relés secundários); não serão aceitos relés primários com retardo fluido dinâmico ou com dispositivo de atraso de relojoaria; a.4) os relés utilizados devem ser equipados com elemento instantâneo. b) subestações consumidoras igual ou acima de 1000kVA, cabina de medição com rede primária aérea com mais de 300m ou subterrânea de qualquer comprimento após o disjuntor, deverão ser providas de relés de sobrecorrente de ação indireta (relés secundários) equipados com elemento instantâneo coordenados com relés de terra da subestação da CEA. Nota: A CEA poderá admitir, após estudo, a utilização de chaves fusíveis de alta capacidade de ruptura, em lugar do disjuntor de média tensão, na faixa de potência instalada entre 225 e 500kVA em transformadores. 2.5.3 Proteção Geral de Alta Tensão (Sobretensão Descargas Atmosféricas). a) para proteção dos equipamentos elétricos contra descarga atmosférica deverão ser utilizados páraraios de características conforme item 3 do capítulo 4, instalados nos condutores fase; b) nas instalações ao tempo os pára-raios deverão ser instalados na estrutura do transformador; c) nas instalações abrigadas, alimentadas através de ramal aéreo, deverão ser instalados pára-raios em suportes adequados na sua entrada; d) quando a alimentação da instalação abrigada for através de ramal subterrâneo, deverão ser instalados pára-raios na estrutura de derivação do cabo subterrâneo; e) quando após a instalação da medição/proteção houver ramal aéreo em tensão primária de distribuição, deverão ser instalados pára-raios na saída da instalação abrigada e na entrada da instalação de transformação; 2.5.4 Proteção Geral de Baixa Tensão a) a proteção geral de baixa tensão deverá estar localizada após a medição; b) o dispositivo de proteção de baixa tensão deverá permitir a sua coordenação seletiva com a proteção geral de alta tensão; c) o dimensionamento desse dispositivo deverá ser feito de acordo com a NBR-5410. 2.5.5 Sobretensão, Subtensão e/ou falta de fase a) este tipo de proteção deverá ser feito pelo consumidor, dependendo do tipo e importância da sua carga. A CEA não será responsável por danos causados pela falta desta proteção;

4-8 b) poderão ser utilizados relés de sobretensão temporizados e estabilizadores de tensão, não será permitida a utilização de relés de subtensão instantâneos (bobinas de mínima tensão) para acionamento do disjuntor geral quando da utilização de relés de subtensão temporizados, para acionamento do disjuntor geral, estes deverão estar devidamente coordenados com ajustes de tempo da proteção de retaguarda do concessionário; c) os consumidores, independentes da carga instalada que utilizarem equipamentos que não permitam religamento por parte da CEA, deverão utilizar relés de subtensão temporizados devidamente coordenados com os ajustes de tempo da proteção de sobrecorrente da CEA. 2.6 Aterramento Recomenda-se que o valor da resistência de aterramento seja da ordem de 10 ohms, em qualquer época do ano, devendo o consumidor ampliar o sistema de terra, se necessário, visando atingir o valor estabelecido. A critério da CEA poderá ser exigida a apresentação do projeto completo do sistema de aterramento, o que é obrigatório quando a potência instalada da subestação for igual ou superior a 1.000kVA. Deverão ser utilizadas, hastes cobreadas de comprimento mínimo 2,40m, diâmetro Ø5/8. Em um dos pontos de conexão dos eletrodos de aterramento à malha de terra deve ser construída uma caixa de alvenaria para inspeção/medição de acordo com o Desenho 23. A distância mínima entre os eletrodos da malha de terra deve ser de 3m. As hastes devem ser interligadas por meio de condutores de cobre ou de aço cobreado de bitola mínima de 50mm² para cobre, ou equivalente para aço cobreado, conforme NBR-14039. Os condutores de aterramento devem ser protegidos em sua descida ao longo de paredes ou postes, por eletroduto de PVC rígido. Todas as ligações de condutores ao sistema de aterramento deverão ser feitas com conectores não oxidáveis ou solda exotérmica. As carcaças do transformador, disjuntor, chaves e quaisquer outras partes metálicas que não conduzem correntes devem ser aterradas através de um único condutor de cobre nu, de bitola mínima de 25mm². A ligação entre os pára-raios e o sistema de aterramento deve ser feita através de condutor de cobre nu de 50mm² ou de aço cobreado, com bitola equivalente. Este condutor deve ser tão curto quanto possível, evitando-se curvas e ângulos pronunciados. 3. Equipamentos e Acessórios Todos os equipamentos e materiais empregados na instalação da subestação consumidora devem ser especificados, fabricados e ensaiados conforme normas da ABNT. 3.1 Transformadores a) os transformadores tanto de serviço como o auxiliar, devem obedecer as normas NBR-5440 e 5356; b) os transformadores deverão possuir ligação em triângulo no primário e em estrela com neutro acessível no secundário; c) a ligação dos transformadores de serviço em paralelo deverá obedecer as normas da ABNT; d) o transformador auxiliar não poderá ser ligado em paralelo com o transformador de serviço; e) a carcaça do transformador deve ser pintada com letras visíveis, indicando a capacidade do transformador; 3.2 Barramento a) deverá ser feito de, vergalhão ou barra de cobre. Não será permitido o uso de cabo de cobre; b) ver na Tabela 12.1, o dimensionamento para os barramentos em tensão primária; c) ver na Tabela 12.2, os afastamentos mínimos para os barramentos em tensão primária; d) em subestações externas será permitido o uso de fio de cobre nu como barramento; e) quando pintados, deverão ter a seguinte identificação de cores: FASE A azul FASE C - vermelho FASE B branco NEUTRO - cinza. 3.3 Pára-raios

4-9 Deverão ser utilizados pára-raios com dispositivo para desligamento automático, obedecer as normas da ABNT e ter a seguinte tensão nominal: 3.4 Chaves Fusíveis CLASSE DE TENSÃO TENSÃO NOMINAL CORRENTE DE DESCARGA 15 kv 12 kv 5 ka 36,2 kv 30 kv 5 ka CARACTERÍSTICAS CLASSE DE TENSÃO 15kV 36,2kV Corrente Nominal Capacidade de Interrupção maior ou igual a 100A maior ou igual a 2000A Maior ou igual a 100A Maior ou igual a 2000A Nível Básico de Isolamento maior ou igual a 95kV Maior ou igual a 150kV 3.5 Chaves Seccionadoras 3.6 Disjuntores CARACTERÍSTICAS CLASSE DE TENSÃO 15kV 36,2kV Corrente Nominal Capacidade de Interrupção maior ou igual a 100A maior ou igual a 12kA Maior ou igual a 100A Maior ou igual a 12kA Nível Básico de Isolamento maior ou igual a 95kV Maior ou igual a 150kV CARACTERÍSTICAS CLASSE DE TENSÃO 15kV 36,2kV Corrente Nominal Capacidade de Interrupção Carga do consumidor maior ou igual a 250MVA Carga do consumidor Maior ou igual a 500MVA Nível Básico de Isolamento maior ou igual a 95kV Maior ou igual a 150kV 3.7 Postes e Ferragens Os postes deverão ser de concreto armado, do tipo circular ou duplo T, e madeira (ver características gerais, Desenho nº 27). As espécies de madeira a serem utilizadas como poste, são: Acapú, Acariquara, Angelim Vermelho, Aroeira, Cupiúba, Maçaranduba, Pau d Arco (Ipê), Pau Roxo, Sucupira, Tatajuba. Todas as ferragens deverão ser zincadas a fusão e atender as exigências da ABNT. Em áreas salitrosas, utilizar ligas de alumínio conforme norma da ABNT.

5-1 T A B E L A S Tabela 01-01 POTÊNCIAS MÉDIA DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E DE AQUECIMENTO TIPO Aquecedor de Água por acumulação POTÊNCIA (W) TIPO POTÊNCIA (W) Até 80 L 1.500 Geladeira 250 De 100 a 150 L 2.500 Geladeira Duplex 500 De 200 a 400 L 4.000 Grill 1.200 Aquecedor de Água por Passagem 6.000 Hidromassagem 660 Aquecedor de Ambiente 1.000 Impressora 150 Aspirador de Pó 700 Liqüidificador 350 Batedeira 100 Máquina de Costura 100 Cafeteira Uso Doméstico 600 Máquina Lavar Louças 1.500 (Máq. Café) Uso Comercial 1.200 Máquina Lavar c/ aquecimento 1.500 Chuveiro 127 V 4.200 Roupas s/ aquecimento 400 220 V 6.000 Máquina de Secar Roupas 3.500 Equipamento de Som 50 Micro Computador 150 Ebulidor 1.000 Moedor de lixo 300 a 600 Enceradeira 300 Rádio Gravador 50 Espremedor de Frutas 200 Secador de Cabelos 1.000 Exaustor/Coifa 100 Som Modular (Por módulo) 50 Ferro de Passar Automático 1.000 Torneira Elétrica 2.500 Freezer 1 ou 2 portas 250 Torradeira 1.000 Freezer 3 ou 4 portas 500 TV 100 Fogão (por boca) 1.500 Ventilador 100 Forno (de Embutir) 4.500 Vídeo Cassete 25 Forno de microondas 1.200 Tabela 01-02 POTÊNCIAS NOMINAIS DE CONDICIONADORES DE AR TIPO JANELA CAPACIDADE POTÊNCIA NOMINAL BTU/h kcal/h W VA 7.000 1.750 1.100 1.500 8.500 2.125 1.300 1.550 10.000 2.500 1.400 1.650 12.000 3.000 1.600 1.900 14.000 3.500 1.900 2.100 18.000 4.500 2.600 2.860 21.000 5.250 2.800 3.080 30.000 7.500 3.600 4.000 NOTAS: 1) Valores válidos para os aparelhos até 12.000 BTU/h, ligados em 127V ou 220V e para os aparelhos a partir de 14.000 BTU/h ligados em 220V. 2) Quando a capacidade do sistema de refrigeração estiver indicado em TR (Tonelada de Refrigeração) considerar o seguinte: a) sistemas de até 50 TR em uma unidade: 1,8 kva/tr. b) sistemas acima de 50 TR com mais de uma unidade: 2,3 kva/tr. c) sistemas acima de 100 TR: 2,8 kva/tr. d) sistemas até 50 TR em várias unidades pequenas (10 TR) distribuídas: 1 kva/tr. Fonte: Recommended Practice for Eletric Power Systems in Commercial Building IEEE.