Sistema Nervoso Autônomo II Profa Dra Eliane Comoli Depto Fisiologia da FMRP - USP
ROTEIRO DE AULA TEÓRICA : Sistema Nervoso Autônomo controles viscerais Simpático/Parassimpático e Sistema Nervoso Entérico 1. Controle do Esvaziamento da Bexiga 2. Regulação Neural da Pressão Arterial; Barorreflexo, Centro Cardiovascular Bulbar e Controle Superior do Centro Cardiovascular. 3. Controle Neural da Resposta Sexual Masculina: estimulação reflexogênica e psicogênica. 4. Desequilíbrios Homeostáticos: Síndrome de Frey, Doença de Raynaud, Hiperidrose e Disreflexia Autonômica. 5. Sistema Nervoso Entérico: plexos mioentérico e submucoso; inervação simpática e parassimpática do SN Entérico; vias reflexas curtas e longas 6. Motilidade Gástrica e potenciais de ondas lentas; Neuropatia do Nervo Vago; Centro do Vômito e Reflexo do Vômito 7. Motilidade do Intestino 8. Inervação Simpática do Reto e Controle da Defecação
Porque essa aula é importante para o curso de medicina?
Controle de algumas Funções Viscerais
Regulação do Esvaziamento da Bexiga
formação da urina Armazenamento armazenamento e eliminação da urina da Urina O armazenamento eficaz da urina é passivo e depende da bexiga. Complacência vesical capacidade da bexiga para se adaptar progressivamente ao aumento dos volumes de urina, sem um aumento correspondente da pressão intravesical;
Micção é o processo de esvaziamento da bexiga através da uretra, pelo controle da ação de músculos, incluindo esfíncteres (interno e externo).
Inervação da Bexiga
Reflexo de Esvaziamento da Bexiga desencadeado pelos mecanoceptores que disparam quando o músculo está distendido Ação do Simpático inibe a contração da musculatura lisa do corpo da bexiga (m. detrusor) e aumenta contração do esfincter uretral interno pela ação da noradrenalina = enchimento da bexiga. Sistema Sensorial Monitoramento do enchimento Ação do Parassimpático: da Bexiga inervam o músculo detrusor da bexiga (contração); liberam acetilcolina = esvaziamento da bexiga.
Reflexo de Esvaziamento da Bexiga Arco Reflexo Sacral
Controle Voluntário do Esvaziamento da Bexiga Centro de Micção Pontino Controle Neurológico da Micção A bexiga e a uretra estão conectadas ao sistema límbico que rege nossas emoções Normalmente, há predominância da ação inibitória dos centros neurológicos superiores sobre o centro autonômico sacral. As fibras motoras recebem a ordem central superior para relaxar o esfíncter externo
Inibição Voluntária do Arco reflexo Sacral
Controle Voluntário do Esvaziamento da Bexiga β2 https://www.youtube.com/watch?v=us0vnoxsw-k
Regulação do Esvaziamento da Bexiga Controle do Esvaziamento da Bexiga https://www.youtube.com/watch?v=us0vnoxsw-k Incontinência Urinária no Homem https://www.youtube.com/watch?v=_b-lbil3mw8 Incontinência Urinária na Mulher https://www.youtube.com/watch?v=qnpy-dow1jm
Regulação Neural da Pressão Arterial
Reflexo Baroceptor ou Barorreflexo Informação barosensorial Alterações na pa e modulam a atividade simpática e parassimpática para manutenção da pressão arterial. Aumento da pa provoca ativação dos baroceptores = diminui a atividade da via simpática e aumenta a atividade da via parassimpática, resultando em bradicardia. Queda da pa provoca aumento da atividade simpática e diminui a atividade parassimpática resultando em taquicardia e aumento da força contrátil do coração. Baroreflex Regulation of Blood Pressure https://www.youtube.com/watch?v=pj1vka9m0-w
Reflexo Baroceptor Núcleo do Trato Solitário (componente sensorial) Centro Cardiovascular (Área Pressora e Área Depressora) Informação barosensorial Centro Cardiovascular Bulbar simpático parassimpático
Centro Cardiovascular no Bulbo Centro Pressor (RVLM) Barosensível - promove excitação tônica do IML (coluna intermédio lateral simpática). Importante por manter impulsos contínuos para as arteríolas em todo o corpo = tônus vasomotor (simpático). Centro Depressor (CVLM) Importante na mediação do baroreflexo e reflexo cardiopulmonar Componente Vasomotor NTS CVLM RVLM Baroreflexoo
Modulação Superior do Centro de Controle Cardiovascular Modulação Reflexo Baroceptor
Quimioreflexo quimioceptores Grupo Respiratório Ventral rostral (rvrg) - mediação de Respostas Respiratórias NTS RVLM vvrg Quimioreflexo
Controle Neural da Resposta Sexual Masculina
Estímulos para a Ereção
Ação Parassimpática na Ereção Fibras parassimpáticas liberam NO/ACh; provocam: * relaxamento da parede dos vasos = vasodilatação * relaxamento do musculo liso no interior do tecido erétil Disfunção Erétil: descrecem os níveis de GMPc no tecido erétil; ação da PDE5
Estimulação Reflexogênica Reflexo da Emissão/Propulsão (via simpática) Reflexo da Ejaculação (via motora) Reflexo da Ereção/Secreção (via parassimpática)
Estimulação Reflexogênica e Estimulação Psíquica da Ereção
Desequilíbrios Homeostáticos
Síndrome de Frey caracteriza-se pela sensação de calor, eritema (rubor por vasodilatação) e sudorese da face no território da glândula parótida Pode se desenvolver após lesão no nervo ou infecções na Glândula Parótida. As fibras parassimpáticas crescem erroneamanente para a superfície da pele e inervam as Glândulas Sudoríparas.
Resposta isquêmica após exposição ao frio ou ao estresse emocional. É uma resposta vasoconstritora excessiva devido ao número aumentado de receptores α-adrenérgicos nos vasos das extremidades; resulta em dedos cianóticos ou necróticos. Doença de Raynaud
Hiperidrose é uma condição em que uma pessoa sua excessivamente e de forma imprevisível, mesmo quando a temperatura está fria ou quando está em repouso.
Hiperidrose sudorese excessiva decorrente da estimulação intensa das glândulas sudoríparas. Atividade exagerada do n. pré-ganglionar simpático
Classificação da Hiperidrose
Opções Terapêuticas para Hiperidrose
Disreflexia Autonômica lesões medulares T6 ou acima O controle de centros superiores sob neurônios simpáticos é interrompido abaixo da lesão. Caracterizada por: cefaleia pulsátil, hipertensão, pele ruborizada e quente, e sudorese (acima da lesão); pele seca, fria e pálida abaixo da lesão medular e ansiedade; Estímulos não detectados pelo paciente: bexiga muito cheia, distensão do intestino, infecção urinária, lesões ou fraturas, lesões por ulcerações Resposta simpática exagerada: vasoconstrição grave e hipertensão
Sistema Nervoso Entérico Sistema nervoso associado ao trato gastrointestinal para controlar suas funções (plexos nervosos); modulado pelo SNSimpático e Parassimpático.
Plexos Nervosos: neurônios sensoriais primários (condições mecânicas e químicas) e interneurônios (integração); neurônios motores (influenciam a atividade do músculo e secreções glandulares). Plexos do sistema nervoso entérico agem independentemente do SN; operam com seus próprios códigos reflexos.
Plexo Submucoso está localizado na camada submucosa; envolvido com a função de controle da secreção intestinal local, pricipalmente. Plexo Mioentérico Se estende por todo trato gastrointestinal. Está localizado entre as camadas longitudinal e circular do músculo liso; participa no controle da atividade muscular. Quando estimulado, ele aumenta o tônus da parede, aumenta a intensidade das contrações rítmicas, causando o movimento mais rápido das ondas peristálticas, principalmente intestinais.
O PEQUENO CÉREBRO Plexo Submucoso Plexo Mioentérico Esôfago estriado Esôfago liso Fundo Gástrico Antro Gástrico Duodeno Jejuno Íleo Cólon Ascendente Cólon Transverso Cólon Descendente Sigmóide Reto 200 150 100 50 0 neurônios por cm 2 0 50 100 150 200 neurônios por cm 2
Inervação Simpática e Parasimpática do Sistema Nervoso Entérico Ação do Simpático dimunui processo digestivo: secreção e motilidade Ação do Parassimpático aumenta processo digestivo: secreção e motilidade
Inervação Simpática e Parasimpática do Sistema Nervoso Entérico Plexos mioentérico e submucoso Segmento lombar O plexo mioentérico controla a motilidade do trato gastrointestinal; e o plexo submucoso controla a secreções digestivas e hormonais do trato gastrointestinal. A estimulação pelos sistemas parassimpático e simpático pode intensificar muito ou inibir as funções gastrointestinais.
Inervação Parasimpática do Sistema Nervoso Entérico Nervo Vago A estimulação parassimpática aumenta a atividade do SNEntérico e intensifica a atividade da maioria das funções gastrointestinais. Exceto na região bucofaríngea, as fibras nervosas parassimpáticas cranianas do TGI provém dos nervos vagos (esôfago até a primeira metade do intestino grosso). O parassimpático sacral inerva a metade distal do intestino grosso até o ânus.
Vias Reflexas Curtas e Longas Sistema Simpático e Parassimpático Sistema Entérico Terminações nervosas sensoriais do epitélio ou na parede intestinal enviam aferentam os dois plexus; podem provocar reflexos locais na parede intestinal. Podem ser estimuladas por irritação da mucosa intestinal, distensão excessiva do intestino ou presença de substancias químicas especificas; tem projeção para a medula espinal e tronco cerebral = reflexos vagais via bulbo). Os sinais podem causar excitação ou inibição dos movimentos ou da secreção intestinal.
Reflexo Autonômico Medular O simpático modula a atividade do plexo mioentérico diminuindo a atividade peristáltica = exemplo de reflexo autonômico. Presença de alimento provoca estiramento da parede intestinal. Gera reflexo de contração da musculatura lisa, empurra o alimento adiante (peristaltismo) = sist. parasimpático aumenta a atividade do plexo mioentérico.
Vômito e Reflexo do Vômito O vômito é a expulsão dos conteúdos gástricos e do trato gastrointestinal por via bucal. É um reflexo controlado pelo centro do vômito no bulbo.
Estímulos desencadeadores: distensão mecânica do alimento e das vilosidades da mucosa, produtos bacterianos, drogas, estímulo tátil da parte posterior da garganta, tontura, estímulos de substâncias eméticas que deflagram reflexos entéricos capazes de alterar a secreção intestinal ou contração muscular.
Estímulos desencadeadores:
Reflexo do Vômito Peristalse reversa e relaxamento pilórico e estômago. Inspiração forçada contra a glote fechada com o aumento da pressão intra-abdominal e contração forte dos músculos abdominais. O esfíncter esofágico inferior relaxe-sa e o piloro e antro contraem-se. Propulsão do conteúdo gástrico muito rápida e acompanhada pelo relaxamento do esfíncter esofágico superior. Projeção do vômito para dentro da faringe e boca.
Motilidade Gastrointestinal Geral Tritura, mistura, fragmenta e propele Contrações peristálticas são responsáveis pelo movimento para adiante. Esôfago, estômago e intestino delgado Contrações segmentares são responsáveis pela mistura Intestinos delgado e grosso
Motilidade Gastrointestinal Geral Movimentos Propulsivos Movimentos Propulsivos: Um anel contrátil aparece em torno do intestino, por exemplo, e, a seguir, move-se adiante ao longo do tubo. Esse tipo de movimento pode ocorrer ao longo do trato gastrointestinal, ductos biliares, outros ductos glandulares do organismo, e em outros túbulos de músculo liso do organismo. Esôfago, estômago e intestino delgado
Motilidade Gastrointestinal Geral Movimento de Mistura Movimentos de mistura: são muito diferentes nas várias partes do tubo digestivo. Podem ocorrer contrações constritivas locais a intervalos de poucos centímetros da parede intestinal com duração de apenas segundos; e a seguir aparecem novas constrições em outros pontos do intestino, limitando o segmento e com isso dividindo os conteúdos ali contidos. Intestinos delgado e grosso
Motilidade Gastrointestinal Geral Complexo Motor Migratório um padrão de contração do músculo gastrointestinal e atividade mioelétrica despolarizante que se desloca do estômago até a válvula ileocecal, com frequência regular lenta em intervalo de 90 a 120 minutos, durante o período interdigestório, ou seja, entre as refeições; limpeza.
Músculo Liso Despolarização espontânea Propagação através de junções comunicantes Contração lenta e involuntária sincício
Contração do Músculo Liso
Tipos de Contrações no Sistema Gastrointestinal Contrações tônicas: mantidas por minutos ou horas, ocorrem em alguns enfíncteres (esofágico, piloro, de Oddi, papila ileal, anal) e na porção proximal do estômago;
Tipos de Contrações no Sistema Gastrointestinal Contrações fásicas: ciclos de contração-relaxamento que duram alguns segundos. Presentes no esôfago, porção distal do estômago e no intestino delgado e grosso. Responsáveis pelo peristaltismo e segmentação. Contrações Fásicas são associadas com ciclos de polarização e despolarização das células musculares lisas conhecidos como potenciais de ondas lentas (3 ondas/min no estômago 12 ondas/min no duodeno).
Músculo Liso atividade elétrica basal despolarização espontânea cíclica (oscilação) potenciais de ondas lentas A contração da fibra lisa só ocorre se a amplitude das ondas lentas for suficiente para desencadear potenciais de ação nas células musculares lisas; Os potenciais de ondas lentas determinam a frequência, direção e velocidade das contrações rítmicas do músculo liso. Quanto maior a duração das ondas lentas, mais potenciais de ação são disparados, e maior é a força da contração muscular. Motilidade GI geral https://www.youtube.com/watch?v=purbjtuye6q Motilidade GI específica https://www.youtube.com/watch?v=06bmayqx70e
Potenciais de ondas lentas e marcapasso GI As ondas lentas ritmicas (espontâneas) são originadas em uma rede de células chamadas de Células intersticiais de Cajal. Essas células estão localizadas entre as camadas de músculo liso e os plexos nervosos intrínsecos em alguns pontos do trato GI, e podem atuar como intermediárias entre os neurônios e o músculo liso. Quando um potencial de onda lenta atinge um limiar, canais de cálcio presentes nas fibras de músculo liso são abertos, o cálcio entra e a célula dispara um ou mais potenciais de ação.
Distribuição das Células Intersticiais de Cajal no Trato Gastrointestinal Ações gerais
Inervação Parasimpática do SNEntérico e Células Intersticiais de Cajal (marcapasso) Na presença do alimento, o Parassimpático altera a ritimicidade das Células Intersticiais de Cajal
Receptores Muscarínico e Adrenérgico no Trato Gastrointestinal
Motilidade Gastrointestinal - Estômago Contrações Tônicas armazenamento Antro Contrações Fásicas Fundo e corpo que servem como reservatórios do estômago pelo fato das contrações aí serem fracas (tônicas) e reflexo de receptividade; e antro onde as contrações são fortes e quebram o alimento, misturam-no com o suco gástrico, e transferem o quimo em pequenos jatos para o duodeno (contrações fásicas).
Marcapasso e Potenciais de ondas lentas A atividade elétrica começa na junção entre o fundo e o estômago. A motilidade gástrica é controlada por ondas lentas originadas pelas células intersticiais de Cajal (região marcapasso) que atingem o limiar e geram potenciais de ação. Contrações Fásicas
Função Gástrica Normal aumento da atividade pela ação parassimpática Nervo Vago reflexo vago-vagal de receptividade no fundo do estômago aumento da ritimicidade do marcapasso Ondas lentas são conduzidas circunferencialmente e distalmente em direção ao piloro, sinalizando o acoplamento elétro-mecânico Peptídeos GI modulam o esvaziamento gástrico de nutrientes pós-prandial O SNEntérico integra controle hormonal e coordenação da contratilidade, relaxamento e função do esfinter
Motilidade Gástrica Fásica Contrações Tônicas As contrações gástricas peristálticas começam no meio do corpo do estômago e progridem na região do piloro. Quando as contrações atingem o piloro, esse fecha-se, de modo que o estômago esvazia-se em pequenos jatos, para cada onda peristáltica. A contração rápida do antro terminal impulsiona o quimo de volta para o antro nesse movimento chamado retropulsão. Contrações Fásicas Peristálticas e Segmentares
Gastroparesia Neuropatia do Nervo Vago condição na qual ele foi lesionado e passou a enviar sinais errados Disfunção no papel do Esfíncter Pilórico Menos contrações antrais Tônus gástrico diminuído Descoordenação antro-duodenal Hipomotilidade antral Espasmo do piloro (atraso no esvaziamento) Retenção da comida Redução e rompimento do marcapasso Disritmia elétrica gástrica (taquigastria e condutividade errática) Disbalanço na liberação de hormônio pós-prandial Perda do acoplamento eletro-mecânico e comprometimento das contrações gástricas
Motilidade Gastrointestinal - Intestino O tipo mais freqüente e constante de movimento no intestino delgado é peristaltismo e a segmentação, propulsiona e mistura o quimo com as secreções digestivas e renova o contato com a superfície mucosa.
Motilidade do Intestino Delgado As contrações segmentares podem ser seguidas de períodos de imobilidade.
Esvaziamento do Íleo esfíncter íleo-cecal A peristalse de curta extensão na parte terminal do íleo relaxa o esfíncter e permite que pequena quantidade de quimo seja injetada no ceco. A distensão do ceco causa o fechamento do esfíncter íleo-cecal. A abertura e fechamento do esfíncter íleo-cecal são coordenadas pelo plexo mioentérico, sob influência simpática e parassimpática.
Intestino Grosso No cólon ocorrem as contrações haustrais regulares ao longo do intestino grosso As contrações haustrais resultam em movimentos para trás e para frente e na mistura dos conteúdos luminais. A maior parte das contrações do ceco e da parte proximal do intestino grosso é segmentar: misturar e facilitar a absorção de sais e água Uma a três vezes ao dia ocorre um movimento em massa que empurra os conteúdos por um comprimento significante do cólon em direção anal (reflexo gastrocólico), reflexo dependente da inervação autonômica, CCK e gastrina.
Inervação Simpática do Reto O reto geralmente está vazio. O canal anal é mantido fechado pelos esfíncteres interno e externo. A contração tônica do esfíncter interno dá-se pelas fibras simpáticas. O esfíncter anal externo é mais distal e consiste inteiramente de músculo estriado, inervado por fibras motoras dos nervos pudendo; esta inervação permite ao esfíncter anal ser controlado tanto por reflexos como voluntariamente.
Controle da Defecação As pressões intra-abdominais ajudam a forçar as fezes em direção aos esfíncteres relaxados.
Controle Central da função Autonômica Hipotálamo e circuitaria que ele controla no tronco encefálico e medula