Workshop Boas Práticas na Gestão de Resíduos. Política de Resíduos em Portugal. Cristina Caldeira, 18 de Outubro de 2007 Lisboa

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Transcrição:

Workshop Boas Práticas na Gestão de Resíduos Política de Resíduos em Portugal Cristina Caldeira, 18 de Outubro de 2007 Lisboa

Sumário APA a Autoridade Nacional dos Resíduos Enquadramento legal SIRER - Registo dos Resíduos Instrumentos de Planeamento Instrumentos Económicos e Financeiros Resíduos Urbanos Resíduos Industriais Fluxos Específicos de Resíduos Revisão da Directiva Quadro 2

Missão da Agência Portuguesa do Ambiente Propor, desenvolver e acompanhar a execução das Políticas de Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente no âmbito: Combate às alterações climáticas e emissão de poluentes atmosféricos Avaliação de impacte ambiental Resíduos Prevenção de riscos graves Prevenção e controlo integrado da poluição Educação ambiental 3

Agência Portuguesa do Ambiente Direcção Departamentos Técnicos Gabinetes Departamento de Gestão de Recursos Humanos, Financeiros e Patrimoniais Departamento de Promoção e Cidadania Ambiental Laboratório de Referência do Ambiente 4

APA Departamentos Técnicos Departamentos TécnicosT Departamento de Politicas e Estratégias de Ambiente Divisão de Gestão de Informação Ambiental Divisão de Estratégias de Ambiente Departamento de Alterações Climáticas, Ar e Ruído Divisão de Poluição Atmosférica e Alterações Climáticas Divisão de Ar e Ruído Departamento de Avaliação e Licenciamento Ambiental Divisão de Controlo Integrado da Poluição Divisão de Desempenho e Qualificação Ambiental Departamento de Operações de Gestão de Resíduos Divisão de Resíduos Sectoriais e Solos Contaminados Divisão de Resíduos Urbanos Departamento de Fluxos Específicos e Mercados de Resíduos Divisão de Licenciamento de Fluxos de Resíduos Divisão de Entidades Gestoras e Mercados de Resíduos 5

APA Gabinetes Gabinetes Gabinete de Avaliação de Impacte Ambiental Gabinete Jurídico Gabinete de Tecnologias de Informação e Comunicação Gabinete de Emergências e Riscos Ambientais 6

Enquadramento Legal Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro Portaria nº 1023/2006, de 20 de Setembro Portaria nº 1407/2006, de 18 de Dezembro Portaria nº 1408/2006, de 18 de Dezembro, alterada pela Portaria nº 320/2007, de 23 de Março Portaria n.º 32/2007, de 6 de Janeiro Portaria n.º 50/2007, de 9 de Janeiro Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março Decreto-Lei n.º 152/2002, de 25 de Maio Decreto-Lei n.º 85/2005, de 28 de Abril Regulamento n.º 1013/2006, de 14 de Junho Legislação específica (Fluxos específicos de resíduos) 7

Princípios gerais da gestão de resíduos Princípio da auto-suficiência (artº 4º) Princípio da responsabilidade pela gestão (artº 5º) Princípio da prevenção e redução (artº 6º) Princípio da hierarquia das operações de gestão de resíduos (artº 7º) Princípio da responsabilidade do cidadão (artº 8º) Princípio da regulação da gestão de resíduos (artº 9º) Princípio da equivalência (artº 10º) 8

Princípio da responsabilidade pela gestão A responsabilidade da gestão do resíduo é do respectivo produtor, excepto: RU < 1 100 l/dia Municípios e AM A responsabilidade extingue-se pela : transmissão dos resíduos a operador licenciado de gestão de resíduos ou, pela sua transferência para as entidades responsáveis por sistemas de gestão de fluxos de resíduos. 9

Princípio da prevenção e redução Objectivo prioritário da política de gestão de resíduos Evitar e reduzir a produção de resíduos bem como o seu carácter nocivo A gestão de resíduos deverá evitar ou reduzir o risco para a saúde humana e para o ambiente causado pelos resíduos Introdução de alterações na concepção do produto Adopção de medidas ao nível dos processos produtivos (utilização das MTD, utilização eficaz das MP, energia e água) Adopção de medidas ao nível do produto (eco-design, substituição de substâncias perigosas, design para o reuse). 10

Prevenção ao nível do produto Substituição de PVC por PET Embalagem Peso em Gramas -5 % - 10,6 t/ano - 1565 Novo formato de garrafa Redução da espessura, com diminuição do peso de 47 para 42 gr 11

Princípio da hierarquia de gestão Prevenção Reutilização Valorização Reciclagem Co-incineração Incineração Eliminação Aterro Tratamento físicoquímico 12

Princípio da responsabilidade do cidadão Os cidadãos contribuem para a prossecução dos princípios de gestão de resíduos Triagem Consumo 13

Princípio da responsabilidade do cidadão Recolha Indiferenciada - apoiada em sistemas de fim de linha Aterros Incineração Tratamento mecânico e biológico Recolha Selectiva promove a valorização Reaproveitamento de materiais Impedir contaminação de outros resíduos Poupança de recursos naturais e financeiros Tempo de vida útil das soluções de fim de linha 14

Princípio da regulação da gestão de resíduos É proibida a realização de operações de armazenagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos não licenciadas nos termos do RGGR É proibida a descarga de resíduos em locais não licenciados para realização de operações de gestão de resíduos São proibidos o abandono de resíduos, a incineração de resíduos no mar e a sua injecção no solo 15

Princípio da equivalência O regime económico e financeiro das actividades de gestão de resíduos visa a compensação tendencial dos custos sociais e ambientais que o produtor gera à comunidade ou dos benefícios que a comunidade lhe faculta, de acordo com um princípio geral de equivalência 16

Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos Estão sujeitas a licenciamento as Operações de armazenagem, triagem, tratamento, valorização e eliminação de resíduos (art. 23º do RGGR) Não estão sujeitas a licenciamento nos termos do RGGR: As operações de recolha e de transporte de resíduos Armazenagem no local de produção por período não superior a 1 ano Valorização energética de biomassa 17

Entidades licenciadoras Agência Portuguesa do Ambiente caso de operações efectuadas em instalações referidas no Anexo I do Decreto-Lei nº 69/2000 CCDR (Autoridades Regionais de Resíduos) nos restantes casos de operações de gestão de resíduos, bem como nos casos de operações de descontaminação dos solos Direcção Regional de Economia se a operação de gestão de resíduos estiver integrada em uma unidade industrial 18

SIRER Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos Nova abordagem para a gestão de informação sobre resíduos Agrega toda a informação relativa aos resíduos produzidos e importados para o território nacional e às entidades que operam no sector dos resíduos Aumento do universo de actividades económicas abrangidas Simplificação e uniformização dos dados requeridos para todos os tipos de resíduos Eliminação dos mapas específicos para bens e produtos e sua substituição pelas declarações às sociedades gestoras Redireccionamento para o controlo dos Operadores de Gestão de Resíduos e alargamento a Operadores que não se encontram na lista de operadores da ANR Inclusão de uma nova fonte de informação Guias de Acompanhamento de Resíduos 19

Abrangidos pelo SIRER SIRER Âmbito Produtores Operadores 10 Trabalhadores por empresa Resíduos urbanos produção diária superior a 1100 L Produção de Resíduos Perigosos Operadores de Gestão de Resíduos Entidades responsáveis pelos sistemas de gestão Operadores que actuam no mercado de resíduos Operadores e as operações de gestão de resíduos hospitalares 20

Instrumentos de Planeamento Decreto-Lei n.º 178/2006 PLANOS Plano Nacional de Gestão de Resíduos (artº 14º) Planos Específicos de Gestão de Resíduos - actividades industrial, urbana, agrícola e hospitalar (artº 15º) Planos de acção Municipais, Intermunicipais e Multimunicipais (artº 16º) 21

22 Plano Estratégico Sectorial de Gestão dos RSU Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Hospitalares Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Industriais Plano Nacional de Prevenção da Produção de Resíduos Industriais Plano Estratégico de Gestão de Resíduos Agrícolas Planos Multimunicipais de Gestão de RSU Planos Intermunicipais de Gestão de RSU Planos Municipais de Acção Para os RSU PERSU II PERH PESGRI PNAPRI PERAGRI PMM PIM PMA PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS Instrumentos de Planeamento

Instrumentos Económicos e Financeiros Taxas de licenciamento (artº 52º a artº 56º) Taxas gerais de licenciamento Taxas de licenciamento de aterros Taxas de licenciamento de sistemas de gestão de fluxos específicos de resíduos Taxas de licenciamento de CIRVER Taxas de licenciamento de instalações de incineração e co-incineração Taxas de registo no SIRER (artº 57º) 23

Instrumentos Económicos e Financeiros Taxas de gestão de resíduos (art. 58º) Entidades gestoras de sistemas de gestão de fluxos específicos de resíduos Entidades gestoras de CIRVER Entidades gestoras de instalações de incineração e coincineração de resíduos sujeitos a licenciamento da APA/CCDR Entidades gestoras de aterros sujeitos a licenciamento da APA/CCDR Taxas relativas aos movimentos transfronteiriços de resíduos ( art. 59º) 24

Mercado de Resíduos Objectivos Potenciar um novo instrumento de gestão de resíduos em Portugal Optimizar as operações de gestão de resíduos Estimular o encontro da oferta e procura dos resíduos enquanto bens Minimização da quantidade de resíduos destinados a eliminação mediante mecanismos da sua transacção para valorização Prolongar ciclo-de-vida dos materiais Minimizar os custos de gestão dos resíduos Atender à evolução da legislação comunitária Garantindo uma elevada protecção ambiental na gestão de resíduos 25

Resíduos Urbanos Sistemas de Gestão de Resíduos Urbanos em Portugal Continental 1 1 - VALORMINHO 2 - RESULIMA 3 - BRAVAL 4 - Amave 5 Lipor 6 - Valsousa 7 - SULDOURO 8 - RESAT 9 - Vale do Douro Norte 10 Resíduos do Nordeste 11 - REBAT 12 - RESIDOURO 13 - VALORLIS 14 - ERSUC 15 - Ecobeirão 16 ÁGUAS DO ZÊZERE E CÔA 17 Raia-Pinhal 18 - RESIOESTE 19 - Ecolezíria 20 - Resitejo 21 Amtres 22 - VALORSUL 23 - AMARSUL 24 Gesamb 25 Ambilital 26 - Amcal 27 - VALNOR 28 Resialentejo 29 ALGAR 2 3 8 4 5 6 11 9 7 12 15 14 13 17 20 18 27 19 21 22 23 24 26 25 16 10 28 29 26

Resíduos Urbanos Objectivos Macro Referência Legal Metas Legislação E&RE Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, na sua redacção actual Legislação Aterros Decreto-Lei n.º 152/2002, de 23 de Maio Metas a cumprir em 2011: Valorização total de RE: > 60% Reciclagem total de RE: 55-80% Reciclagem de RE de vidro: > 60% Reciclagem de RE de papel e cartão: > 60% Reciclagem de RE de plástico: > 22,5% Reciclagem de RE de metais: > 50% Reciclagem de RE de madeira: > 15% Meta a cumprir em Janeiro 2006: Os RUB destinados a aterros devem ser reduzidos para 75% da quantidade total (em peso) de RUB produzidos em 1995. Meta a cumprir em Janeiro 2009: Os RUB destinados a aterros devem ser reduzidos para 50% da quantidade total (em peso) de RUB produzidos em 1995. Meta a cumprir em Janeiro 2016: Os RUB destinados a aterros devem ser reduzidos para 35% da quantidade total (em peso) de RUB produzidos em 1995. 27

Resíduos Industriais Desenvolvimento e manutenção de um sistema de caracterização permanente, efectivo e credível de resíduos industriais produzidos em Portugal Prevenir a produção de resíduos através da implementação, em parceria com os Sectores de actividade industrial Desenvolvimento de fluxos específicos Desenvolvimento da estratégia para a gestão dos resíduos industriais perigosos centrada na implementação de Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER), complementados por outras formas de valorização 28

Resíduos Industriais Infra-estruturas Centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos (CIRVER): em construção Instalações de co-incineração de resíduos perigosos e não perigosos: 2 licenças emitidas Instalações de co-incineração de resíduos não perigosos: 2 licenças emitidas Operadores de Gestão de Resíduos Não Urbanos: 448 (ex: unidades de armazenagem, tratamento físico-químico, etc.) Aterros resíduos industriais: 20 instalações 29

Resíduos Industriais Perigosos CIRVER Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos Objectivos Tendência para a auto-suficiência Operações que minimizem os quantitativos e a perigosidade dos resíduos a depositar em aterro Vantagens Optimização da sequência de operações de gestão Utilização das MTD Interlocutores profissionalizados Minimização dos custos de gestão Fiscalização mais eficaz Minimização de incidências e riscos ambientais 30

Fluxos de Resíduos Fluxo de resíduos o tipo de produto componente de uma categoria de resíduos transversal a todas as origens (p.ex: embalagens, veículos, pilhas, acumuladores, pneus Política nacional implementação de Sistemas Integrados baseados no Conceito EPR Conceito EPR responsabilização do produtor do bem, sem prejuízo da co-responsabilização de todos os intervenientes no ciclo de vida do produto 31

Fluxos de Resíduos - Sistemas Integrados Princípio da Responsabilidade do Produtor Envolvimento de todos os operadores económicos com intervenção no CV do produto Prevenção da quantidade e perigosidade dos resíduos gerados Aplicação da hierarquia de gestão de resíduos, mediante a introdução de objectivos de valorização Implementação de sistemas integrados de gestão, mediante a criação de entidades gestoras, para as quais os produtores do bem transferem as suas responsabilidades 32

Sistemas Integrados Licenciados Embalagens e Resíduos de Embalagens Sociedade Ponto Verde segunda licença atribuída em Dezembro de 2004 Valormed segunda licença atribuída em Maio de 2007 Embalagens de medicamentos e medicamentos de uso veterinário rio Valorfito licença atribuída em Maio de 2006 Embalagens de produtos fitofarmacêuticos Pilhas e Acumuladores Ecopilhas licença atribuída em Outubro de 2002 Óleos Usados Sogilub licença atribuída em Julho de 2005 33

Sistemas Integrados - cont Pneus Usados Valorpneu licença atribuída em Outubro de 2002 Veículos em Fim-de-Vida Valorcar licença atribuída em Julho de 2004 Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos Amb3E licença atribuída em Abril de 2006 ERP Portugal licença atribuída em Abril de 2006 34

Outros Fluxos de Resíduos Fluxos Emergentes Aplicação do EPR Óleos alimentares usados Acumuladores de Veículos Responsabilidade do produtor/detentor de resíduos Resíduos de C&D Lamas Resíduos Biodegradáveis Fraldas (?) 35

Revisão da Directiva Quadro Porquê uma revisão? Simplificação e modernização da legislação actualmente em vigor Implementação de uma política de prevenção de resíduos mais eficiente e mais ambiciosa Promoção da reutilização e da reciclagem de resíduos O que traz de novo? A introdução de um objectivo ambiental Clarificação das condições de mistura de resíduos perigosos A introdução de um procedimento aplicável a determinados fluxos específicos que confere a clarificação relativa a quando um resíduo deixa de ser resíduo Um procedimento para estabelecer standards mínimos para determinadas operações de gestão de resíduos A introdução de um novo requisito para o desenvolvimento, a nível nacional, de programas de prevenção de resíduos 36

Contactos Agência Portuguesa do Ambiente Rua da Murgueira, 9/9A 2611 865 Amadora Tel. 214 728 200 Fax. 214 719 074 www.iambiente.pt geral@iambiente.pt 37