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Transcrição:

Autoridade Florestal Nacional - Defesa da Floresta Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa, Bravo e Charlie Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Julho de 2010 RP4/2010 Portugal sem fogos depende de todos

Autoridade Florestal Nacional Informação sobre áreas ardidas e ocorrências em 2010 Reportado ao intervalo 1 de Janeiro a 15 de Julho Elaborado pela Direcção de Unidade de Defesa da Floresta [2/8] Relatório provisório de incêndios florestais Autoridade Florestal Nacional

Sumário Executivo A base de dados nacional de incêndios florestais contabiliza entre 1 de Janeiro e 15 de Julho um total de 5.130 ocorrências (669 incêndios florestais e 4.461 fogachos) que resultaram numa área ardida total de 4.218ha, entre povoamentos (1.412ha) e matos (2.806ha). Analisando o histórico, entre 2000 e 2010, do total de ocorrências e área ardida, até 15 de Julho (quadro 1), verifica-se que no presente ano os valores são inferiores aos registados nos anos anteriores, à excepção de 2007. O número de ocorrências registado em 2010 representa 58% da média do decénio (-3.785 ocorrências) e o total de área ardida, para o mesmo período, cerca de 18% da média dos 10 anos anteriores (-19.197ha). Quadro 1 Número de ocorrências e correspondente área ardida, por ano, entre 1 de Janeiro e 15 de Julho de 2010, e totais anuais entre 2000 e 2009. Ocorrências Área ardida (hectares) Anos Incêndios Florestais Fogachos (Área <1ha) Total 1Jan 31 Dez Povoamentos Matos Total 1Jan 31 Dez 2000 2.073 7.593 9.666 34.109 13.994 11.037 25.031 159.604 2001 1.529 6.184 7.713 26.942 11.454 8.093 19.547 112.166 2002 2.086 7.143 9.229 26.492 16.995 12.127 29.122 124.409 2003 1.781 7.274 9.055 26.195 12.572 8.288 20.860 425.726 2004 2.043 7.607 9.650 21.970 18.418 20.554 38.972 129.539 2005 3.924 13.400 17.324 35.698 30.597 25.491 56.088 338.262 2006 1.205 6.801 8.006 19.921 9.960 6.846 16.806 75.509 2007 464 3.153 3.617 18.732 1.183 1.030 2.213 31.450 2008 1.007 4.144 5.151 13.832 1.833 3.397 5.230 17.244 2009 2.422 7.314 9.736 26.136 5.943 14.336 20.279 86.674 2010 669 4.461 5.130 --- 1.412 2.806 4.218 --- Média 2000-2009 1.853 7.061 8.915 25.001 12.295 11.120 23.415 150.058 Objectivo do PNDFCI para 2012 - média/ano* < 100.000 * Plano Nacional Defesa Floresta Contra Incêndios: objectivo de redução da área ardida a menos de 100 mil hectares/ano em 2012 (Resolução de Conselho de Ministros Nº 65/2006, de 26 de Maio). Autoridade Florestal Nacional Relatório provisório de incêndios florestais [3/8]

Análise distrital Observando as estatísticas distritais, no período em análise, verifica-se que o maior número de ocorrências em 2010 se registou no distrito do Porto, com 1.303 ocorrências (quadro 2), valor fortemente influenciado pelo elevado número de fogachos registado nesse distrito (1.225), afectando áreas inferiores a 1 hectare. Distritos como Aveiro e Braga, apresentam também um total de ocorrências elevado, respectivamente 724 e 617, sendo sempre o número de incêndios florestais muito inferior ao de fogachos. Os distritos do Porto, Aveiro e Braga concentram 51,5% do total de ocorrências registadas no período em análise. Já no que respeita às áreas ardidas é no distrito de Viana do Castelo que, até à data, foi consumida maior área (1.401ha), logo seguido de Braga com 663ha. Os valores são sempre mais expressivos em matos do que em povoamentos, o que permite estimar uma perda de valor patrimonial menos significativa. Quadro 2 Número de ocorrências e área ardida, por distrito, entre 1 de Janeiro e 15 de Julho de 2010 (Reac. Reacendimentos) Ocorrências Área ardida (hectares) Distrito Incêndios Florestais Fogachos (Área<1ha) Reac. Total Povoamentos Matos Total Florestal Aveiro 35 689 724 57 84 222 306 Beja 8 21 29 2 51 27 78 Braga 130 487 617 10 270 393 663 Bragança 29 67 96 0 31 119 150 Castelo Branco 10 50 60 1 18 19 37 Coimbra 11 131 142 0 29 6 35 Évora 14 32 46 3 182 62 244 Faro 23 117 140 1 23 59 82 Guarda 28 76 104 1 12 130 142 Leiria 5 75 80 4 20 4 24 Lisboa 11 281 292 0 8 53 61 Portalegre 6 18 24 2 41 6 47 Porto 78 1.225 1.303 6 84 174 258 Santarém 12 107 119 0 74 12 86 Setúbal 16 271 287 4 18 28 46 Viana do Castelo 120 308 428 70 327 1.074 1.401 Vila Real 78 207 285 1 102 252 354 Viseu 55 299 354 2 38 166 204 TOTAL 669 4.461 5.130 164 1.412 2.806 4.218 [4/8] Relatório provisório de incêndios florestais Autoridade Florestal Nacional

Análise mensal Da apreciação das estatísticas mensais (quadros 3 e 4) observa-se que o maior número de ignições ocorreu nos primeiros 15 dias do mês de Julho (1.616 ocorrências), cerca de 41% do total, mas foi no mês de Maio que se observou a maior área ardida (1.086ha). O aumento do número de ocorrências registado nos meses de Junho e Julho, deve-se ao elevado número de fogachos, que é superior ao milhar de ocorrências. Mais de 50% das ocorrências cuja causa foi investigada e apurada pela GNR resultaram de actos de negligência no uso do fogo (queimas, queimadas, fogueiras, cigarros, entre outras). Quadro 3 Número de ocorrências e reacendimentos, por mês, entre 1 de Janeiro e 15 de Julho de 2010 Meses Incêndios Florestais 2010 Fogachos (Área < 1ha) Ocorrências Total Média 2000-2009 2010 Reacendimentos Média 2000-2009 Janeiro 5 37 42 228 0 2 Fevereiro 18 66 84 760 0 7 Março 108 297 405 1.536 1 52 Abril 163 451 614 855 3 16 Maio 99 717 816 991 42 22 Junho 112 1.441 1.553 2.590 77 103 Julho 164 1.452 1.616 1.955 41 86 TOTAL 669 4.461 5.130 8.915 164 288 A área ardida mensal mais expressiva, registada no mês de Maio, corresponde aproximadamente a 27% do total de área ardida (Quadro 4), contrariamente ao verificado quando se analisam as médias mensais do decénio anterior, que apresenta Julho com os valores mais expressivos. Quadro 4 Distribuição de áreas ardidas, por mês, entre 1 de Janeiro e 15 de Julho de 2010 Área ardida (hectares) Meses 2010 Povoamentos Matos Total Média 2000-2009 Janeiro 0 13 13 170 Fevereiro 12 84 96 904 Março 101 541 642 4.221 Abril 206 715 921 916 Maio 339 747 1.086 868 Junho 302 312 613 4.847 Julho 452 394 847 11.489 TOTAL 1.412 2.806 4.218 23.415 Autoridade Florestal Nacional Relatório provisório de incêndios florestais [5/8]

Os grandes incêndios Consideram-se grandes incêndios aqueles incêndios florestais cuja área total afectada é igual ou superior a 100 hectares. Até 15 de Julho de 2010 registaram-se três ocorrências enquadráveis nessa categoria, que correspondem a 20% da totalidade da área ardida (quadro 5). Como se observa, a área fundamentalmente afectada nestes incêndios é maioritariamente de matos, com 625ha ardidos, isto é, cerca de 75% da área consumida por incêndios desta dimensão. Quadro 5 Incêndios com área ardida igual ou superior a 100 hectares, entre 1 de Janeiro e 15 de Julho de 2010 Distrito VIANA DO CASTELO VIANA DO CASTELO ÉVORA Concelho Freguesia Ponte da Barca Vila Chã Viana do Castelo Nogueira Évora Horta das Figueiras Data Área ardida (ha) Início Povoamentos Matos Total 10-04-2010 0 126 126 04-05-2010 36 499 535 05-07-2010 173 0 173 Ocorrências 3 Área ardida (ha) 834 % da área total 20% Os incêndios e a severidade meteorológica Sendo pertinente a avaliação das condições meteorológicas associadas aos incêndios, recorreu-se à análise do Índice de Severidade Diário (DSR), obtido junto do Instituto de Meteorologia a partir dos valores do Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio do Sistema Canadiano FWI (Fire Weather Index). O Índice de Severidade Meteorológica reflecte a humidade do combustível vivo, pelo que é um bom indicador da possibilidade de ocorrência de um incêndio tendo em conta as condições meteorológicas. Comparativamente com os últimos 11 anos, conforme se pode verificar na figura 1, o valor acumulado de DSR do ano de 2009, encontra-se numa posição intermédia entre os anos de maior severidade (2006,2005,2003) e os anos de menor severidade (2008,2007,2002). [6/8] Relatório provisório de incêndios florestais Autoridade Florestal Nacional

15/05 30/05 14/06 29/06 14/07 DSR EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE SEVERIDADE DIÁRIO (DSR) 680 640 600 560 520 480 440 400 360 320 280 240 200 160 120 80 40 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 DATA Figura 1 Evolução do índice de severidade diário (DSR), de 1999 a 2010. A Portaria n.º 269/2010, de 17 de Maio, determinou a vigência do período crítico do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SNDFCI) entre 1 de Julho e 15 de Outubro. Esta determinação respeita o que, em sede do SNDFCI, se estabelece no Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de Junho, com as alterações produzidas pelo Decreto-Lei n.º 17/2009, de 14 de Janeiro, em matéria de adopção de medidas e acções especiais de prevenção contra incêndios florestais. Durante o período crítico Não atire cigarros para o chão Não faça fogueiras Não lance foguetes A legislação mencionada pode ser consultada no sítio digital da Autoridade Florestal Nacional, a partir do endereço: Autoridade Florestal Nacional Relatório provisório de incêndios florestais [7/8]

http://www.afn.min-agricultura.pt/portal/dudf/legislacao Glossário Área Arborizada Área Florestal DECIF DSR Fogacho FWI Grande Incêndio Incêndio Incêndio Florestal Matos Ocorrência Reacendimento Área ocupada com espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou maior a 0,5ha Área que se apresenta Arborizada ou Inculta Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais Índice Meteorológico de Severidade Diário (Daily Severity Rating), calculado a partir do FWI (DSR=0,0272FWI 1,77 ), pretende representar a dificuldade de controlo de um incêndio florestal, estando directamente associado ao esforço necessário para suprimir um incêndio Incêndio cuja área total ardida é inferior a 1 hectare Índice Meteorológico de Perigo de Incêndio do Sistema Canadiano FWI (Fire Weather Index) Incêndio com área ardida igual ou superior a 100 hectares Combustão não limitada no tempo nem no espaço Incêndio que atinge uma área florestal Terreno coberto com lenhosas ou herbáceas de porte arbustivo de origem natural, que não tem utilização agrícola nem está arborizado, podendo, contudo, apresentar alguma vegetação de porte arbóreo mas cujo grau de coberto seja inferior a 10% Incêndio, Queimada ou Falso Alarme que origina a mobilização de meios dos Bombeiros Reactivamento de um incêndio, depois de este ter sido considerado extinto. A fonte de calor é proveniente do incêndio inicial. Um reacendimento é considerado parte integrante do incêndio principal (a primeira ignição observada não depende de qualquer outra área percorrida por um incêndio) [8/8] Relatório provisório de incêndios florestais Autoridade Florestal Nacional