Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais

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1 INSTITUTO PORTUGUÊS DO MAR E DA ATMOSFERA, IPMA Apoio Meteorológico Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais MSG3_HRIT_IR_ UTC RELATÓRIO MENSAL JULHO 2013 Caracterização Meteorológica e Climatológica Índices de Risco de Incêndio Florestal, FWI, RCM, ICRIF Análise de Resultados Quantidade de Carbono e de CO 2 Equivalente Libertado pelos Incêndios

2 Índice RESUMO... 3 ANÁLISE METEOROLÓGICA CLIMATOLÓGICA CARACTERIZAÇÃO METEOROLÓGICA E CLIMATOLÓGICA Caracterização Meteorológica Caracterização Climatológica VALORES OBSERVADOS DO RISCO DE INCÊNDIO: ANÁLISE DE RESULTADOS Índice Meteorológico de Risco de Incêndio Florestal, FWI Sub-Índices do FWI Valor médio mensal do FWI e comparação com o valor médio Evolução média diária do FWI e da área ardida no mês de maio de Evolução média diária do FWI regional no mês de julho de Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM: Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Evolução do risco médio de incêndio desde O Índice de Risco ICRIF O Índice de Risco ICRIF: Comparação estatística AVALIAÇÃO DAS PREVISÕES DO ÍNDICE METEOROLÓGICO DE RISCO INCÊNDIO FLORESTAL, FWI QUANTIDADE DE CARBONO LIBERTADO NA ATMOSFERA POR INCÊNDIOS FLORESTAIS ANEXO I - Mapas das Classes de Risco de Incêndio observadas ao nível do Concelho. 21 ANEXO II - Mapas diários do IOT (ICRIF Over Threshold) com o limiar 25, para os concelhos de Portugal Continental, em maio de ANEXO III - Quadro com o valor máximo diário do ICRIF

3 Resumo Análise Meteorológica Climatológica Em Portugal Continental, de 3 a 12 de julho, ocorreu uma onda de calor, registando-se valores muito elevados da temperatura máxima e mínima e valores muito baixos da humidade relativa do ar. No período de 19 a 28, registou-se descida da temperatura, subida da humidade relativa do ar e quantidades significativas de precipitação no dia 28, na região Norte. Índice de seca, DC e a taxa diária de severidade, DSR. O valor médio do DC, em julho, foi de 551,55, valor ligeiramente superior ao valor médio da série dos anos de 2003 a 2010, apresentando um valor muito próximo ao do ano de 2006 (546,6). A taxa diária de severidade, DSR, registou um aumento muito significativo, apresentandose semelhante à do ano de Risco médio do índice meteorológico de incêndio florestal, FWI O valor médio do FWI, 31,84, foi superior à média da década (30,67). Risco médio do índice de incêndio florestal, RCM O risco médio de incêndio foi o quarto mais elevado desde As classes de risco de incêndio Elevado a Máximo predominaram, em todo o território, nos períodos 5 a 10 e 21 a 25. Nos outros períodos, as classes predominantes variaram entre o risco Baixo ou Moderado no Litoral Norte e Centro e entre o Moderado a Muito Elevado nas outras regiões. Nas regiões Norte Interior e Centro Interior o índice de risco RCM, em julho, foi superior ao valor médio das regiões. Previsão do risco médio do índice meteorológico de incêndio florestal, FWI A previsão do FWI apresentou um desvio médio positivo, um pouco superior a 2, para as previsões a 24 e 48 horas e um pouco superior a 3 para as previsões a 72 horas. O coeficiente de correlação variou entre 0,7 para as previsões a 24 horas, e 0,5 para as previsões a 72 horas. Risco de incêndio florestal, ICRIF e áreas de risco elevado (ICRIF> 25). De 3 a 11 e no dia 31 de julho, a percentagem de área de risco elevado (ICRIF > 25) foi superior ao percentil 95 da série de 2001/2010, em todas as regiões do Continente. Quantidade de Carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios Em julho de 2013, a quantidade de carbono e de CO 2 equivalente libertado pelos incêndios florestais, em todos os distritos do Continente, foi de toneladas e de toneladas, respetivamente. 3 28

4 1. Caracterização Meteorológica e Climatológica 1.1 Caracterização Meteorológica No mês de julho de 2013, destacaram-se dois períodos: 3 a 12 e 19 a 28. De 3 a 12 de julho, as condições meteorológicas foram particularmente adversas para o combate aos incêndios. Neste período, Portugal Continental ficou sob a influência de uma massa de ar muito quente e seco, transportada na corrente de leste do interior de Espanha e do Norte de África, que originou valores elevados da temperatura e valores muito baixos da humidade relativa do ar. Esta situação conduziu à ocorrência de uma onda de calor que abrangeu quase todo o território. No período de 19 a 28 de julho, verificou-se uma diminuição da severidade das condições meteorológicas. Neste período, o anticiclone dos Açores localizou-se a oeste ou sudoeste do arquipélago e, no Continente, houve, por vezes, a passagem de superfícies frontais em dissipação. Esta situação meteorológica originou descida da temperatura e subida da humidade relativa, em especial nas regiões do litoral oeste e no interior do Alentejo, onde foi frequente a ocorrência de neblinas matinais e, por vezes, chuvisco ou chuva fraca. No dia 28, registaram-se valores elevados da precipitação na região Norte. Em julho, o vento soprou, de um modo geral fraco, não se tendo feito sentir, como é normal nesta altura do ano, a nortada na costa ocidental. 1.2 Caracterização Climatológica O mês de julho de 2013 em Portugal Continental caracterizou-se por valores da temperatura média do ar superiores ao normal e valores inferiores ao normal da quantidade de precipitação. Os valores médios da temperatura mínima foram superiores ao normal em quase todo o território, em especial nas regiões do Norte e do Centro. Também, os valores médios da temperatura máxima foram superiores ao normal, com exceção do Algarve, destacando-se a região Norte com uma anomalia positiva superior a 5ºC. (Figura 1a, b). Os valores da precipitação foram inferiores ao normal, com exceção do Minho e no interior dos distritos do Porto, Aveiro e Viseu. Este facto, reflete a precipitação forte ocorrida naquelas regiões no dia 28 de julho. No Alto Minho, o normal da precipitação para o mês foi ultrapassado em quase 400% (Figura 1c, d). 4 28

5 (a) (b) (c ) Figura 1- Anomalias da temperatura mínima (a) e da temperatura máxima (b). Distribuição espacial da precipitação total (c) e respetiva percentagem em relação à média (d). (d) 5 28

6 2. Valores Observados do Risco de Incêndio: Análise de Resultados 2.1 Índice Meteorológico de Risco de Incêndio Florestal, FWI Sub-Índices do FWI O índice, DC 2, é um dos componentes do FWI, dá indicação do teor de humidade nas camadas profundas (10 a 20 cm), estimando indiretamente a intensidade dos fogos devido à secura dos combustíveis. A Figura 2a mostra que, em julho de 2013, o valor médio de DC, com 551,55, foi ligeiramente superior à média da série de anos 2003 a 2010, com 546,6, sendo o quarto mais elevado desde A Figura 2b mostra a taxa diária de severidade, DSR 3, nos meses de maio, junho e julho. Verifica-se que no ano de 2013, a taxa de severidade teve um comportamento médio até ao meio de junho, aumentando significativamente na segunda metade de junho e no mês de julho, aproximando-se dos anos de maior severidade no mês julho, 2004, 2005 e A taxa de severidade em julho foi muito idêntica à do ano de As condições meteorológicas durante a primeira década de julho, com a ocorrência de onda de calor intensa em quase todo o território, agravaram significativamente a situação meteorológica para o combate aos incêndios florestais. Estas condições foram atenuadas na segunda década e no final do mês (25 a 28), com a diminuição da temperatura, aumento da humidade relativa, ocorrência de precipitação nas regiões do Norte e Centro, mas principalmente por se ter registado valores baixos da intensidade do vento. 1 FWI = Fire Weather Index índice meteorológico de risco de incêndio florestal, desenvolvido pelo Serviço Meteorológico Canadiano. Para mais informações consultar 2 DC = Drought Code - Índice de seca, componente do índice meteorológico de risco de incêndio, FWI 3 DSR = Daily Severity Ratting - Taxa Diária de Severidade, função do FWI, avalia a severidade da época de incêndios 6 28

7 (a) (b) Figura 2 (a) Valor médio do índice de médio de seca, DC, em julho, (b) Evolução do índice diário de severidade, DSR. 7 28

8 2.1.2 Valor médio mensal do FWI e comparação com o valor médio O índice meteorológico de risco de incêndio florestal - FWI, apresentou um valor médio de 31,84 um pouco acima da média (30.67) da década 2001 a 2010 (Figura 3), aproximando-se do ano de 2002, com um valor médio de 32,65 e sendo o sétimo mais elevado dos últimos treze anos. O número de ocorrências de incêndio foi de 3331 e área ardida de ha, valores provisórios. Figura 3 - Valores médios mensais do FWI para os anos de 2001 a 2012 e ano Respetivos valores da área ardida e número de ocorrências. Fonte de ocorrências e área ardida, ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Floresta) Evolução média diária do FWI e da área ardida no mês de maio de 2013 Pelo gráfico da Figura 4, verifica-se que o valor médio diário do índice meteorológico de risco de incêndio FWI, entre 5 e 10 de julho registou o valor médio mais alto do mês, com um valor superior a 40. No período de 12 a 29, o FWI registou um valor médio bastante inferior, em geral, inferior a 30. Este comportamento do índice FWI, reflete a severidade das condições meteorológicas no período da vaga de calor e o desagravamento posterior, com a descida da temperatura e o aumento da humidade relativa. 8 28

9 Figura 4- Evolução média diária do FWI e área ardida em julho Evolução média diária do FWI regional no mês de julho de 2013 Para avaliar a variação espacial do FWI no território, durante o mês de julho, tomou-se a média dos valores diários do FWI das estações dos distritos incluídos nas diferentes regiões consideradas e comparou-se com a mediana (decil 5) da estação tomada como referência da região. Verificou-se, que nas regiões a sul do Mondego, aproximadamente, o valor médio do FWI esteve dentro da média, ou ligeiramente abaixo e, apenas, no período de 3 a 10 teve valores acima do percentil 90 (decil 9). No entanto, nas regiões a norte do Mondego, o valor médio do FWI esteve quase sempre acima da média e, nos períodos de 4 a 13, 20 a 25 e no dia 31, esteve acima do percentil 90. A Figura 5 ilustra este comportamento do índice FWI no mês de julho. Na Figura 5a, estão apresentadas as evoluções diárias do FWI para as regiões do Litoral Norte (LN - distrito do Porto e Viana do Castelo) do Norte Interior (NI - distritos de Braga, Vila Real e Bragança) e do Centro Interior (CI- distritos da Guarda e Viseu). Na Figura 5b estão apresentados os valores médios diários do FWI para os distritos de Santarém e Castelo Branco e para o Alentejo. Também no distrito de Faro e na região de Lisboa-Setúbal (não mostrado) o valor do FWI, no mês de julho, teve um comportamento semelhante ao das regiões a sul do Mondego. 9 28

10 FWI FWI 60.0 Evolução Diária do FWI : Litoral Norte, Norte Interior e Centro Interior Julho de Dia FWI_LN FWI_Porto/PR_Med1998/2011 FWI_NI FWI_ V.Real_Med_1988/2011 FWI_CI (a) 80.0 Evolução Diária do FWI : Santarém / C. Branco e Alentejo Julho de Dia FWI_Sant_C.B FWI_ C.Branco_Med_1988/2011 FWI_Alent FWI_Beja_Med1998/2011 (b) Figura 5 - Evolução diária do FWI. Valor médio diário por região. (a) Regiões Litoral Norte (LN), e Litoral Centro (LC) (b) Regiões do interior Norte e Centro

11 A Figura 6 mostra a evolução do FWI e do RCM médio no distrito de Bragança assim como a área ardida e o número de ocorrências. Verifica-se que, durante o mês de julho, o número de incêndios foi baixo com áreas ardidas reduzidas, com exceção do incêndio de Alfandega da Fé, nos dias 9 a 12. Este incêndio ocorreu em condições meteorológicas extremas traduzidas em valores muito elevados do FWI, acima do percentil 90, e do RCM. Evolução diária dos Índices FWI e RCM da Área Ardida e das Ocorrências Distrito de Bragança 1 a 31 de julho de Dia FWI_D9_1988/2011 FWI_Med RCM Ocorrências Area Ardida 0.1 Figura 6 - Evolução diária do valor médio, no distrito de Bragança, dos índices de risco FWI e RCM, da área ardida e do número de ocorrências de incêndios florestais 11 28

12 2.2 Índice de Risco Conjuntural Meteorológico, RCM 4 : Mapas das classes de risco de incêndio observadas ao nível do concelho Os mapas com as classes de risco de incêndio (Anexo I) mostram que, até ao dia 4, e nos períodos de 11 a 19 e de 26 a 31, as classes predominantes de risco de incêndio florestal, RCM, foram de risco Baixo ou Moderado nas regiões do Litoral Norte e Centro e no Alentejo e classe de risco Elevado ou Muito Elevado nas outras regiões. No período de 5 a 10 e de 21 a 25, as classes de risco de incêndio, em quase todo o território continental, foram de Elevado ou Muito Elevado, sendo Máximo em alguns locais do interior Norte e Centro Evolução do risco médio de incêndio desde 2006 Na Figura 7, apresenta-se o comportamento do risco médio de incêndio, da área ardida e do número de ocorrências para o mês de julho, nos anos de 2006 a A Figura referida mostra que, em julho de 2013, o risco médio de incêndio com o valor de 2,69, é o quarto mais baixo da série, aproximando-se dos anos de 2006 com um risco médio de 2,64 e do de 2009, com 2,67. Figura 7 - Risco de Incêndio médio, área ardida e número de ocorrências, para o mês de junho em Portugal continental no período de 2006 a FWI = Fire Weather Index índice meteorológico de risco de incêndio florestal, desenvolvido pelo Serviço Meteorológico Canadiano. Para mais informações consultar

13 Na Figura 8, compara-se o risco médio de incêndio, RCM, do mês de julho de 2013 em sete regiões com o risco médio dessas regiões, calculado no período de 2006 a Verifica-se Na Figura 8, compara-se o risco médio de incêndio, RCM, do mês de julho de 2013 em sete regiões com o risco médio dessas regiões, calculado no período de 2006 a Verifica-se que foi nas regiões Norte Interior (distritos de Braga, Vila Real e Bragança) e Centro Interior (distritos de Viseu e Guarda) em que o risco médio em julho de 2013 foi superior à média. Figura 8 - Comparação do risco de incêndio, RCM, regional com a média de julho nos anos de 2006 a

14 2.3 O Índice de Risco ICRIF 5 O Anexo 3 mostra as áreas com risco de incêndio florestal elevado, representado pela percentagem de área nos concelhos em que o ICRIF se apresenta superior ao limiar 25 (IOT > 25 - ICRIF Over Threshold). Da análise das figuras deste Anexo, observa-se que o mês de Julho de 2013 se inicia com valores elevados do risco, especialmente no período de 4 a 11, onde foram atingidos, em geral, os valores máximos do risco ICRIF nos Distritos para o mês. No período de 11 a 16 de Julho 2013, o risco desceu em todo o país, de uma forma especial nas regiões do litoral, onde se observaram valores baixos. A partir de 17 de Julho de 2013, os valores de risco ICRIF voltaram a subir, especialmente nas regiões do interior norte e centro, voltando a diminuir no período de 25 a 29 de Julho, e a subir nos dias 30 a 31. A evolução diária do risco de incêndio florestal, ao longo do mês de Julho, pode ser observada por regiões, Figuras 8 a 10, onde estão representadas as áreas de risco elevado para as regiões, através da percentagem do número de pixels com ICRIF superior a 25, e a área ardida em ha (hectares), fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas). Observou-se, em geral, uma diferença nítida na percentagem de área de risco elevado, nos primeiros 11 dias do mês, quando comparados com os restantes dias, mais evidente nas regiões do litoral. Os valores máximos de ICRIF por Distrito, (Anexo IV), refletem estes períodos de risco elevado em Julho de O valor máximo do ICRIF foi observado nos primeiros 11 dias do mês para todos os Distritos, com exceção de Bragança e Viseu, em que o valor máximo foi observado a 31 e na Guarda a 19. Figura 8 Percentagem do número de pixels com ICRIF>25 e a área ardida (ha) fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados do dia 2 de Agosto de 2013) para as Regiões do Norte Litoral e Centro Litoral. 5 ICRIF = O índice meteorológico combinado de risco de incêndio florestal baseado em 3 sub-índices: índice estrutural, associado ao tipo de coberto vegetal baseado no CORINE; índice meteorológico FWI calculado diariamente; índice que representa um agravamento do risco ligado ao estado da vegetação, representada pelo valor do NDVI, calculado com base na melhor das imagens NOAA

15 Figura 9 - Número de pixels com ICRIF>25 e a área ardida (ha) fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados do dia 2 de Agosto de 2013) para as Regiões de Castelo Branco/Santarém e Guarda/Viseu. Figura 10 - Número de pixels com ICRIF>25 e a área ardida (ha) fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, dados do dia 2 de Agosto de 2013) para as Regiões de Estremadura e Algarve O Índice de Risco ICRIF: Comparação estatística Compararam-se, para cada região, os valores de percentagem de área de risco elevado (ICRIF superior a 25) observado em Julho de 2013, com os valores estimados, para o mesmo mês, a partir do reprocessamento do período , recorrendo: Valor médio diário Valor médio acrescido de um desvio padrão Percentil 95 Em todas as regiões, no período de 3 a 11 de Julho, os valores de percentagem de área de risco elevado foram superiores ao percentil 95 da série 2001/2010 (Figura 11 a 13). De 12 a 17 de Julho, os valores de percentagem de risco estiveram abaixo ou próximo do valor médio de 2001/2010. No último dia do mês, a percentagem de área de risco ultrapassou, novamente, o percentil

16 Figura 11 Percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 para Julho de 2013, valor médio, valor médio mais um desvio padrão e percentil 95, para o mês de Julho no período para as regiões do Norte Litoral e Interior. Figura 12 - Percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 para Julho de 2013, valor médio, valor médio mais um desvio padrão e percentil 95, para o mês de Julho no período para as regiões do Centro Litoral e Guarda e Viseu. Figura 13 Percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 para Julho de 2013, valor médio, valor médio mais um desvio padrão e percentil 95, para o mês de Julho no período para as regiões do Alentejo e Algarve. Comparando os valores médios da percentagem de área de risco elevado, por região, representada pela percentagem do número de pixels com valor de ICRIF superior a 25, em 16 28

17 Julho de 2013 e o respetivo valor médio calculado para 2001/2010, verificaram-se valores mais elevados em Julho de 2013, em todas as regiões (Figura 14). Figura 14 - Valor médio da percentagem do número de pixels com valor ICRIF >25 para Julho de 2013 por Regiões e o respetivo valor médio calculado para o período 2001/2010 Utilizando valores diários da área ardida e da percentagem de área de risco elevado calculouse, para todo o país, uma tabela de contingência entre aquelas variáveis, tabela 1. Tabela 1 - Área de Risco Elevado e Área Ardida (%) Área ardida ha Área ardida >0.01 ha (% pixels ICRIF>25) 0 1% (5) 1% (7) (% pixels ICRIF>25) 0 19% (105) 79% (441) A partir destes valores, conclui-se: - O ICRIF no mês de julho apresentou 19 % de falsos alarmes - O ICRIF no mês de julho apresentou 1% de ocorrências não justificadas.. Para o presente mês, a probabilidade de deteção, POD, dada pela razão entre o número de casos em que se observou área ardida igual ou superior a 0.01 há, em que os valores de percentagem de área de risco ICRIF elevado é superior a zero, e o número total de casos em que a área ardida foi igual ou superior a 0.01 ha (POD=441 / (441+7)), foi de 98%. A maior percentagem de falsos alarmes ocorreu no Alentejo (45%), Algarve (19%) e Litoral Centro (16%)

18 3. Avaliação das previsões do índice meteorológico de risco incêndio florestal, FWI. Fez-se a comparação entre os valores previstos do FWI, baseado nos valores previstos pelo modelo numérico de previsão de área limitada Aladin da temperatura, humidade relativa do ar, da intensidade do vento e da precipitação acumulada em 24 horas (12 às 12 UTC) e os valores do FWI calculado com os dados observados nas estações meteorológicas. As previsões do FWI, no mês de Julho, foram sobrestimas, apresentando um desvio médio ou viés (Bias) positivo para todas as previsões, 24, 48 e 72 horas e aumentando com o alcance da previsão, sendo superior a 3 para a previsão a 72 horas. O desvio médio quadrático, RMSE, foi aumentando com o aumento de alcance das previsões, mas, ainda, com valores satisfatórios. Na Figura 15 verifica-se que os valores dos coeficientes de correlação não foram muito elevados e foram inferiores aos do mês junho. Para as previsões a 24 horas, o coeficiente de correlação foi de cerca 0,7. Diminuindo e apresentando um valor baixo, cerca de 0,5 para as previsões a 72 horas. Figura 15 O índice FWI observado e previsão no mês de Julho de

19 4. Quantidade de Carbono libertado na atmosfera por incêndios florestais A Figura 16 apresenta, a laranja, os valores diários da quantidade de CO 2 equivalente libertado na atmosfera, por ação dos incêndios florestais, estimado com base no produto FRP (Fire Radiation Power) da LSA SAF (Land Surface Analysis Satellite Application Facility). Para mais informação consultar a página Note-se que o CO 2 equivalente libertado para a atmosfera é estimado a partir do Carbono libertado para a atmosfera (aproximadamente 4 vezes maior). Incluiu-se na mesma Figura, a verde, a área de risco elevado, para todo o País, definida pela percentagem do número de pixels com valor de ICRIF superiores a 25 (ICRIF > 25). Figura 16 - Valores diários da quantidade de CO 2 Equivalente em dezenas de toneladas (a laranja), libertado na atmosfera por ação dos incêndios florestais em todo o País (com base no FRP), a área diária ardida em ha fornecida pela ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e Florestas) (a vermelho), e a área de risco elevado (a verde), definida pela percentagem do número de pixels com valor de ICRIF superiores a 25. Valores calculados para o País. Verifica-se uma boa correspondência entre as áreas de risco elevado (ICRIF > 25), área ardida e CO 2 equivalente libertado para a atmosfera pelos incêndios florestais. O produto FRPPIXEL da LSA SAF serve, também, para localizar as áreas das ocorrências de incêndios florestais e é, também, possível acompanhar a evolução (15 em 15 minutos) do carbono (e CO 2 equivalente) libertado em Portugal Continental, pelos incêndios florestais, 19 28

20 integrando as estimas para valores horários ou diários. De notar a concentração de incêndios no Distrito de Bragança onde ocorreram grandes incêndios (Figura 17). Figura 17 Evolução diária do Carbono (CO 2 equivalente) libertado por fogos florestais no mês de Julho de 2013 (Esq), baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF Mapeamento das ocorrências de incêndios florestais no mês de Julho de 2013, baseado no produto FRPPIXEL da LSA SAF (Dir) A Tabela 2 apresenta os resultados das emissões de Carbono e de CO 2 libertado nos Distritos de Portugal Continental em Julho de Tabela 2: Carbono e CO 2 libertado pelos incêndios Carbono e CO2 libertado em Portugal Continental em junho de 2013 Distritos Carbono (t) CO 2 Equivalente Distritos Carbono (t) CO 2 Equivalente V. Castelo C. Branco Bragança Leiria V. Real Santarém Braga Portalegre Porto Évora Viseu Lisboa Guarda Setúbal Aveiro Beja Coimbra Faro Total Carbono: toneladas CO 2 Equivalente: toneladas 20 28

21 ANEXOS ANEXO I - Mapas das Classes de Risco de Incêndio observadas ao nível do Concelho 21 28

22 Figura A1a Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de julho de 2013 (1 a 16) 22 28

23 Figura A1b Mapas das classes de Risco de Incêndio observado a nível de Concelho no mês de julho de 2013 (17 a 31)

24 ANEXO II - Mapas diários do IOT (ICRIF Over Threshold) com o limiar 25, para os concelhos de Portugal Continental 24 28

25 Figura A2a - Mapas diários de ICRIF> 25 de 1 a 16 de julho de

26 Figura A2b - Mapas diários de ICRIF> 25 de 17 a 30 de julho de

27 ANEXO III - Quadro com o valor máximo diário do ICRIF 27 28

28 Dia V. do Castelo Bragança V. Real Braga Porto Viseu Guarda Aveiro Coimbra C. Branco Leiria Santarém Portalegre Évora Lisboa Setúbal Beja Faro ICRIF MÁXIMO DIÁRIO

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