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Transcrição:

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GAB. DES. JOSÉ AURÉLIO DA CRUZ AGRAVO INTERNO Nº 0033573-66.2011.815.2001 RELATOR: Des. José Aurélio da Cruz AGRAVANTES: VGR Linhas Aéreas S/A e GOL Linhas Aéreas Inteligentes ADVOGADOS: Márcio Vinícius Costa Pereira e Thiago Cartaxo Patriota AGRAVADO: Gutemberg Nascimento de Lima e Isabelle Minelle R. A. dos Santos ADVOGADO: Belkiss de Fátima Frota Alves PROMOVIDO: Agência de Turismo Classe A Representações Ltda ADVOGADO: Alexandre Gomes Bronzeado ACÓRDÃO PROCESSO CIVIL AGRAVO INTERNO DECISÃO MONOCRÁTICA QUE NEGOU SEGUIMENTO AO APELO CONSONÂNCIA DA SENTENÇA COM O ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL DOMINANTE NESTA CORTE DE JUSTIÇA RELAÇÃO DE CONSUMO MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO VOO NÃO REALIZADO POR AUSÊNCIA DO NOME DOS PROMOVENTES/AGRAVADOS NA LISTA DE PASSAGEIROS RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA ENTRE A EMPRESA AÉREA E A AGÊNCIA DE TURISMO INDENIZAÇÃO DEVIDA QUANTUM ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL E PROPORCIONAL ÀS PECULIARIDADES DO CASO EM ANÁLISE JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA FIXADOS CORRETAMENTE ALTERAÇÃO DESNECESSÁRIA NEGATIVA DE SEGUIMENTO DO APELO COM FULCRO NO ART. 557, CAPUT, DO CPC DECISÃO MONOCRÁTICA ACERTADA MANUTENÇÃO AGRAVO INTERNO CONHECIDO E DESPROVIDO. Tratando-se de relação de consumo, verificase que a responsabilidade entre a agência de turismo e a empresa aérea é solidária e objetiva, Agravo Interno nº 0033573-66.2011.815.2001 1

somente podendo ser afastada por comprovação de alguma das excludentes do 3º, do art. 14, do CDC, o que não consta dos autos. Mantida a condenação imposta na sentença, que se mostra de acordo com o entendimento jurisprudencial dominante no STJ e nesta Corte de Justiça. Valor indenizatório razoável e proporcional às peculiaridades dos caso. Negativa de seguimento ao apelo com base nos art. 557, caput, do CPC. Decisão monocrática irretocável. Agravo interno conhecido e desprovido. VISTOS, relatados e discutidos os presentes autos. ACORDAM os integrantes da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, por unanimidade, em negar provimento ao agravo interno, nos termos do voto do Relator e da certidão de julgamento de fl. 236. RELATÓRIO Cuida-se de agravo interno interposto por VRG LINHAS AÉREAS S/A e GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES em face da decisão monocrática de fls. 222/224, que negou seguimento ao apelo apresentado pelos agravantes em desfavor de GUTEMBERG NASCIMENTO DE LIMA e ISABELLE MINELLE R. A. DOS SANTOS, ora agravados. Extrai-se da decisão agravada que a sentença estava em consonância com a jurisprudência dominante no STJ e nesta Corte de Justiça, segundo a qual é devida a indenização pela má prestação dos serviços de linhas aéreas quando restar comprovado os elementos necessários à configuração do dano, bem como julgam a empresa aérea e a agência de turismo solidariamente responsáveis pela não realização da viagem no dia agendado na passagem, em decorrência da inexistência dos nomes dos clientes na lista de passageiros respectiva. Inconformado, os apelantes interpuseram o presente recurso (fls. 227/233), requerendo a retratação do julgamento pelo Relator ou, não sendo o caso, a remessa do recurso de apelação para ser apreciado pelo Colegiado, no sentido de julgar a presente demanda totalmente improcedente. É o breve relatório. VOTO De plano, vislumbro que a decisão internamente agravada não merece retoque, porquanto negou seguimento corretamente ao recurso Agravo Interno nº 0033573-66.2011.815.2001 2

voluntário de fls. 192/205, que se insurgiu contra sentença em consonância com o entendimento jurisprudencial dominante no STJ e neste Corte de Justiça, conforme veremos. No caso, os promovente/agravados ajuizaram a presente ação objetivando indenização pelos danos materiais e morais sofridos em razão da falha na prestação de serviços de transporte aéreo e turístico, tendo em vista que adquiriram, junto à AGÊNCIA DE TURISMO CLASSE A REPRESENTAÇÕES LTDA, pacote turístico com passagens aéreas inclusas, as quais seriam fornecidas pela Agravante. Ocorre que, no dia marcado, a viagem não foi realizada por inexistência dos nomes desses clientes na lista de passageiros. O juízo sentenciante julgou parcialmente procedente a demanda (fls. 188/191), por entender que restaram comprovados o dano e o nexo de causalidade, arbitrando indenização em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para cada promovente, a ser rateada pelos Promovidos. Ao apreciar o apelo, interposto pela parte ora agravante, este Relator consignou em sua decisão monocrática a identidade dos fundamentos jurídicos da sentença com o entendimento jurisprudencial dominante nesta corte de Justiça, bem como no STJ. Em especial, registrou-se a responsabilidade solidária e objetiva entre a agência de turismo e a empresa aérea, considerando que se trata de relação de consumo, nos termos dos arts. 14, caput, 1 e 18 2 do CDC. Como a parte promovida/agravante não logrou êxito em comprovar a ocorrência de alguma das excludentes do 3º 3, do art. 14, do CDC, a sua responsabilidade permanece. Por outro lado, os promoventes/agravados apresentaram documentos que demonstram robustamente os fatos narrados, revelando a falha na prestação do serviço, a culpa da agência de turismo e da empresa aérea e, por conseguinte, o dano indenizável. Por tais razões, a condenação imposta na sentença fora mantida, aferindo-se, ainda, a razoabilidade e proporcionalidade do quantum indenizatório (R$ 5.000,00 para cada promovente/agravado), na medida em que também se apresentou de acordo com os precedentes deste Tribunal de Justiça em casos semelhantes. 1 Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 2 Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. 3 Art. 14. [ ] 3 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Agravo Interno nº 0033573-66.2011.815.2001 3

Quanto aos juros e correção monetária, restou decidido pela incidência dos primeiros a partir da citação, por tratar-se de responsabilidade civil proveniente de relação contratual e, quanto a esta última, a partir do julgamento da demanda, conforme já constava da decisão de 1º grau. Para melhor elucidação, cito os precedentes que embasaram a decisão internamente agravada: O dano moral decorrente de atraso de voo prescinde de prova e a responsabilidade de seu causador opera-se in re ipsa em virtude do desconforto, da aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro. (STJ REsp 1280372/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/10/2014, DJe 10/10/2014). "Tratando-se de consumidor direto ou por equiparação, a responsabilidade da instituição financeira por fraudes praticadas por terceiros, das quais resultam danos aos consumidores, é objetiva e somente pode ser afastada pelas excludentes previstas no CDC, como por exemplo, culpa exclusiva da vítima ou de terceiro" (REsp. 1.1199.782, jul. sob o rito do artigo 543-C, rel. Min. Luis Felipe Salomão, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011). (STJ - REsp 1374726/MA, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/02/2014, DJe 08/09/2014). Em virtude de cancelamento de vôo em contrato de transporte aéreo, fica configurado o dano moral merecedor de reparação econômica. Mostra-se razoável a fixação em R$ 6.600,00 (seis mil e seiscentos reais) para reparação do dano moral pelo ato ilícito configurado, consideradas as circunstâncias do caso e as condições econômicas das partes. (STJ, AgRg no AREsp 584.804/SP, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/11/2014, DJe 28/11/2014). O dano moral puro se projeta com maior nitidez e intensidade no âmago das pessoas, prescindindo, assim, de rigorosa demonstração probatória. Desse modo, provada a ilicitude do fato, necessária a reparação. Incumbe ao julgador arbitrar verba indenizatória, observando as peculiaridades do caso concreto, bem como as condições financeiras do agente e a situação da vítima, de modo que não se torne fonte de enriquecimento, tampouco seja inexpressivo a ponto de não atender aos fins por si propostos. - a fixação do quantum da indenização por dano moral deve ser apta para servir como elemento de coerção destinado a frear o ânimo do agressor; impedindo, desta forma, a recidiva. (rt 757/ 284). (...). (TJPB; AC 0041553-35.2009.815.2001; Terceira Câmara Especializada Cível; Agravo Interno nº 0033573-66.2011.815.2001 4

Relª Desª Maria das Graças Morais Guedes; DJPB 24/04/2014; Pág. 15). [Em destaque]. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. BRASIL TELECOM. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. CITAÇÃO NA AÇÃO DE CONHECIMENTO. 1. Os juros de mora são devidos desde a citação do devedor na fase de conhecimento quando esta se fundar em responsabilidade contratual. 2. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no AREsp 312.941/MS, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/11/2014, DJe 28/11/2014) Não sendo cabível qualquer reconsideração, conclui-se pela ratificação de todos os fundamentos da decisão monocrática de fls. 222/224. DISPOSITIVO Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO, mantendo a decisão internamente agravada em todos os seus termos. Por fim, corrija-se a etiqueta, tendo em vista que o nome da agravada ISABELLE MINELLE R. A. DOS SANTOS está indevidamente inserido no campo ADVOGADO. É como voto. Presidiu a Sessão o Exma. Sra. Desa. Maria das Graças Morais Guedes Participaram do julgamento, o Exmo. Des. José Aurélio da Cruz (relator); a Exma. Desª. Maria das Graças Morais Guedes; e a Exma. Dra. Vanda Elisabeth Marinho, Juíza Convocada para substituir o Des. Saulo Henriques de Sá e Benevides. Presente ao julgamento o Dr. Doriel Veloso Gouveia, Procurador de Justiça. Sala de Sessões da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba. João Pessoa, 03 de março de 2015. Desembargador JOSÉ AURÉLIO DA CRUZ Relator Agravo Interno nº 0033573-66.2011.815.2001 5