Radiomorfose: as dinâmicas de produção do rádio a partir de lógicas de midiatização

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Transcrição:

Radiomorfose: as dinâmicas de produção do rádio a partir de lógicas de midiatização Radiomorphosis: the dynamics of radio production from logics of mediatization Palavras-chave: Midiatização; Rádio; Rotinas produtivas. Maicon Elias Kroth Compreender as mutações na produção jornalística em rádio, à luz de lógicas de processos de midiatização, especialmente na atuação dos profissionais nas redações a partir da integração com a produção multimídia e adoção das tecnologias digitais é o objetivo que conduz esta proposta de pesquisa que vem sendo desenvolvida junto ao curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - RS). A iniciativa pretende contribuir com as investigações que buscam avaliar a constituição do dispositivo radiofônico a partir do resultado de lógicas de uma sociedade compreendida como em processo de midiatização (Gomes, 2017; Verón, 2004; 2013). A investigação se faz a partir do entendimento de que tal ambiência é formada por processualidades complexas, como entende Gomes (2017, p.134), quando afirma que a realidade da sociedade em midiatização supera e engloba as dinâmicas particulares que esta engendra para se comunicar. Diante desse cenário, a etapa atual da investigação apresentada neste texto é organizada em torno da identificação de possíveis mudanças nas rotinas produtivas jornalísticas radiofônicas observadas em práticas e processualidades produtivas do programa radiofônico Timeline, da Rádio Gaúcha, de Porto Alegre - RS. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 10h às 11h, pela Rádio Gaúcha, emissora do Grupo RBS. Também é transmitido por meio do portal digital de GaúchaZH e no 1

Youtube e é apresentado pelos jornalistas Luciano Potter, Kelly Mattos e David Coimbra, no ar desde 17 de novembro de 2014. A equipe também conta com os jornalistas e produtores Bruno Pancot, Francine Silva, além do jornalista e assistente de lives, Felipe Augusto Nogueira. O programa se configura como um produto do segmento do jornalismo. O formato é de variedades. Reúne aspectos informativos e de entretenimento. Já os jornalistas produtores e apresentadores o definem como um talkshow, enfatizando que a principal característica do programa é a conversação, com humor. A pesquisa, inicialmente, operou atividades metodológicas de observação por meio de audições realizadas no Portal GaúchaZH e visualizações de imagens do programa transmitidas no Facebook, no segundo semestre de 2018. Este momento préobservacional possibilitou uma espécie de encaminhamento à pesquisa teórica, a qual dá suporte conceitual para auxiliar na explicação dos fenômenos percebidos. Neste sentido, encaminhou-se o estudo de concepções que estão sendo estruturadas em torno do entendimento de redefinições dos modos de produção e consumo de conteúdos midiáticos. As mudanças atingem, de forma cada vez mais expressiva, desde os espaços físicos das empresas de comunicação até as rotinas de trabalho dos profissionais (ORTIZ SOBRINO, 2012). O planejamento das tarefas - a reunião de pauta, a coleta, seleção, edição e distribuição dos conteúdos radiojornalísticos sofreu interferências e, para muitos, ainda é um momento de readequação (KROTH, 2016). O jornalista de rádio, junto com o acúmulo de habilidades técnicas necessárias para lidar com lógicas de produção, cada vez mais tecnológicas, precisa pensar em estratégias narrativas complementares ao som. Kischinhevsky afirma que é necessário não levar em conta apenas os elementos sonoros que fazem o rádio, mas também o que chama de elementos parassonoros, ou seja, fotos, vídeos, ícones, infográficos e outras ilustrações de sites de emissoras (KISCHINHEVSKY, 2016, p.32). Ele caracteriza o rádio como expandido, o qual oferece novos serviços e canais de distribuição. O rádio 2

se espalha para as mídias sociais, que potencializam o alcance e a difusão de seus conteúdos, outrora só propagados pelas ondas sonoras (KISCHINHEVSKY, 2012). Configura-se, nessas condições, num processo contínuo de mutação, a exigência por um jornalista multitarefa para a produção radiofônica. Evidencia-se a necessidade do profissional a compreensão do novo ambiente em que este veículo se insere e a necessidade que ele tem de se apresentar como multiplataforma e como um dispositivo cada vez mais interativo. As possibilidades de contato oferecidas pelas emissoras de rádio se multiplicam. Novas plataformas como as redes sociais digitais, se estabeleceram como uma das principais formas de estímulo à conversação entre os sujeitos envolvidos em processos mais ou menos reiterados de conexão (BRAGA, 2017, p.44). Em uma observação in loco, realizada no dia 31 de agosto de 2018, foi possível avançar em algumas percepções dos processos do fazer jornalístico, dentro da emissora radiofônica estudada, junto à equipe de jornalistas que atuam na produção do programa Timeline. A partir da observação dos mecanismos de produção feitos até este momento, ainda não é possível estruturar um conjunto de interpretações muito profundo a respeito das complexidades vislumbradas. No entanto, brevemente, e ainda de forma superficial, é possível identificar algumas práticas do fazer jornalístico e que podem, preliminarmente, apontar mutações nos modos de apuração, produção e distribuição dos conteúdos, os quais podem se constituir como engenharias produtivas organizadas em torno de afetações de lógicas de midiatização vivas no cotidiano dos profissionais responsáveis pela execução do programa radiofônico. Dentre as evidências colhidas, é possível observar que o consumo de informação sonora se ressignifica. É mais dinâmico. O ouvinte-internauta exige dos profissionais do rádio o investimento em estratégias narrativas ampliadas capazes de permitir que ele possa colaborar, se tornando sujeito ativo no processo de construção do conteúdo e que 3

o programa vá ao seu encontro, de acordo com sua mobilidade. Nessas condições, os jornalistas do Timeline sistematizam um conjunto planejado de operações visando o enlace de circuitos radiofônicos com circuitos digitais. A produção começa 24 horas antes do programa ir ao ar, ou seja, ocorre de forma ininterrupta, entre uma edição e outra. A apuração é executada a partir de fluxos diversos acionados pelos participantes das redes sociais digitais e não só pelos produtores. O programa não centraliza a produção de conteúdos - o que se fazia antes de dinâmicas de operações atuais. O seu funcionamento se dá por meio do acionamento do trabalho de diferentes circuitos comunicacionais digitais. De maneira complexa, o programa radiofônico sistematiza sua produção em torno de lógicas de circulação de conteúdos em redes sociais digitais, numa espécie de processo de curadoria da circulação. Os produtores se orientam e se atualizam com relação aos temas que mais ganham notoriedade nas chamadas linhas do tempo de seus perfis de redes sociais digitais e de outros perfis para repercutirem os mesmos no programa. Os jornalistas recorrem há pelo menos três possibilidades de apuração de informações: dados de consumo do Portal GaúchaZH capturados pelo software Chartbeat, grupos de Whatsapp e, ainda, o acesso às redes sociais digitais como Facebook, Twitter e Instagram (pelas quais ocorrem a busca por fontes, personagens, pautas e opiniões). Tais plataformas comunicacionais, conforme se pode perceber, colaboram para a veiculação do programa, uma vez que o Timeline tem como objetivo ressignificar fragmentos da conversação em rede, possibilitando a recuperação de contextos discursivos digitais, os quais podem render debate, interpretações e novas possibilidades de interação entre os produtores do programa e com os rádio-internautas, dentro de parâmetros da linguagem radiofônica e digital. Há, em fluxo contínuo, uma apreciação de discursos que circulam nas ambiências sociais digitais os quais podem ou não receberem algum nível de 4

aprofundamento de interpretação jornalística pelos profissionais apresentadores do programa. Esse processo desencadeia uma tentativa de ampliação e valorização dos discursos daquilo que vem do campo coprodutor, ou seja, dos ouvintes-internautas. A rotina produtiva, do modo como é organizada, possibilita um encurtamento da distância da relação entre a fonte e os jornalistas, especialmente por meio do desencadeamento da conversação entre os profissionais e os personagens (entrevistados), indo ao encontro da proposta do programa que tem como slogan entrevistas, informações, opinião, bom e mau humor. O programa pode ser considerado um híbrido de alguns componentes de formatos radiofônicos e televisivos, com o incremento de marcas de narrativas digitais, especialmente quando são trazidas para o ar, ao vivo, narrativas sonoras e audiovisuais de outras plataformas que não sejam do grupo RBS. Referências bibliográficas BRAGA, J. L. Circuitos de Comunicação. In: BRAGA, José Luiz; CALAZANS, Regina (org.). Matrizes Interacionais: A Comunicação Constrói a Sociedade, vol.2. Campina Grande: EDUEPB, 2017. GOMES. P. G. Dos meios à midiatização: um conceito em evolução. São Leopoldo, RS: Editora Unisinos, 2017. KISCHINHEVSKY, M. Radiojornalismo comunitário em mídias sociais e microblogs: circulação de conteúdos publicados no portal RadioTube. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, v. 9, p. 136-149, Janeiro a Junho 2012. 5

.Rádio e mídias sociais: mediações e interações radiofônicas em plataformas digitais de comunicação. 1. Ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016. KROTH, M.E. Radiomorfose: mutações nas rotinas produtivas das rádios TSF e Renascença, de Lisboa, PT. Revista Estudos em Jornalismo e Mídia, núm. 1, v.13, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/1984-6924.2016v13n1p19 Acesso em: 18 jan. 2018. ORTIZ SOBRINO, M. A. Radio y postradio en España: una cohabitación necesaria y posible. Área abierta, Madri, v. 12, n.2, 2012. Disponível em: http://revistas.ucm.es/index.php/arab/article/view/39637. Acesso em: 18 jan. 2018. VERÓN, E. Fragmentos de um tecido. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004.. La Semiosis Social 2: Ideas, momentos, interpretantes. 1º ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Paidós, 2013. 6