ACEF/1213/23267 Decisão de apresentação de pronúncia

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Transcrição:

ACEF/1213/23267 Decisão de apresentação de pronúncia ACEF/1213/23267 Decisão de apresentação de pronúncia Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da Comissão de Avaliação Externa 1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao ciclo de estudos em funcionamento Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico 2. conferente do grau de Mestre 3. a ser leccionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola Superior De Educação De Almeida Garrett 4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior / Entidade(s) Instituidora(s) Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L. 5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português): Exmos Senhores, Junto se envia nosso texto de pronuncia. Atenciosamente, 7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte) pág. 1 de 1

Anexos

( PT) O Rel at ór i o Pr el i mi nar da CAE mer eceu, por par t e da ESE Al mei da Gar r et t, a devi da at enção, t endo si do al vo de uma cui dada anál i se pel os ór gãos compet ent es dest a I nst i t ui ção. A est r ut ur a do pr esent e document o est á or gani zada por t ópi cos r ef er ent es aos aspet os mai s r el evant es da or gani zação e f unci onament o do cur so, f i nal i zando- se com um br eve coment ár i o r ef l exi vo sobr e os pont os cont i dos nas Concl usões do Rel at ór i o Pr el i mi nar da CAE. Car act er i zação do Ci cl o de Est udos O pl ano de est udos do Mest r ado em Educação Pr é- Escol ar e Ensi no do 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co f oi apr ovado pel os ser vi ços compet ent es do or gani smo de t ut el a, com a consequent e publ i cação no Di ár i o da Repúbl i ca, 2. ª sér i e, n. º 240, 14 de Dezembr o de 2009, pel o que, do pont o vi st a f or mal a sua est r ut ur a cur r i cul ar, f oi naquel a i nst ânci a consi der ada adequada ( cf. pont o A. 5). Já ant es o Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o, apr ovar a o r egi me j ur í di co da habi l i t ação pr of i ssi onal par a a docênci a na educação pr é- escol ar nos ensi nos bási co e secundár i o em ger al, post ul ando os r equi si t os a que se obedeceu, com r i gor, na conceção dest e ci cl o de est udos. Condi ções de acesso e i ngr esso É de sal i ent ar que nos t er mos do ar t i go 10. º, n. º 2 do Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o, compet e ao ór gão compet ent e de cada est abel eci ment o de ensi no super i or est abel ecer os cr i t ér i os de aval i ação do domí ni o, or al e escr i t o da l í ngua por t uguesa, adot ando par a t al a met odol ogi a que consi der e mai s adequada. Tr at andose de um cur so que conf i gur a um 2. º Ci cl o de Est udos est a quest ão t er á que ser oper aci onal i zada com o cui dado devi do, dado que pr at i cament e t odos os est udant es f r equent ar am, ant es, o Ensi no Bási co, o Secundár i o e a l i cenci at ur a de Educação Bási ca, ao l ongo dos quai s a Lí ngua Por t uguesa f oi nat ur al ment e al vo de per si st ent e abor dagem pedagógi ca. Nos casos de excepci onal i dade ser ão ef ect uadas pr ovas que at est em o domí ni o da l í ngua por t uguesa. Não par ece, por t ant o, f undada a af i r mação que as conduções de i ngr esso não são adequadas ou não cumpr em os r equi si t os l egai s ( cf. A. 11. 1). Est r ut ur a Cur r i cul ar e Pl ano de Est udos A aval i ação da CAE r econhece que os r equi si t os f or mai s do Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o, f or am r espei t ados, mas apont a um conj unt o de def i ci ênci as que assent am sobr et udo na i nadequação do cont eúdo pr ogr amát i co de al gumas uni dades cur r i cul ar es. Al guns dest es aspect os ser ão event ual ment e per t i nent es como o ser ão em qual quer cur so dado o r i t mo vel oz a que se sucedem as mut ações cul t ur ai s, t ecnol ógi cas e ci ent í f i cas na soci edade cont empor ânea: Al guns est ão j á i dent i f i cados e não f or am ai nda i nt r oduzi das pr eci sament e por se t er deci di do aguar dar a apr eci ação da A3ES. Est a posi ção af i gur a- se cor r et a j á que um ol har ext er no especi al i zado, como Page 1

é o caso da CAE apor t ou novas sugest ões, as quai s ser ão i nt egr adas na i nt er venção cor r et i va que j á se encont r a em cur so. No ent ant o, o r econheci ment o i nt er no dest es aspet os l acunar es, a ní vel de cont eúdos di sci pl i nar es, não si gni f i ca uma acei t ação acomodada com a consi der ação ext r apol ada f ei t a pel a CAE ao pont o de ent ender que a est r ut ur a cur r i cul ar e o pl ano de est udos não sat i sf azem as condi ções l egai s ( cf. A. 11. 3). Como se expr essou, ant er i or ment e, a est r ut ur a e o pl ano de est udos, obedecem, com r i gor, aos r equi si t os l egai s i ner ent es f or mal ment e val i dados em DR pel o que não podem ser ent endi das, de f or ma nenhuma, como mat ér i a i l egal. Al i ás, a pr ópr i a l egi sl ação é de t al manei r a r est r i t i va, nesse domí ni o, que det er mi na que t odos os ci cl os de est udo si mi l ar es do Paí s, apr esent em uma t i pol ogi a necessar i ament e si mi l ar, como é do domí ni o comum. Desenvol vendo- se ai nda est a quest ão, at é pel o si gni f i cado nucl ear que assume nest e pr ocesso de aval i ação ext er na, adi ant a- se que, nos t er mos do n. º 4 do ar t i go 16. º do Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o, a Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada deve ocupar ent r e 40 a 45 cr édi t os, sendo que o pr esent e Mest r ado pr evê, par a a mesma, 40 cr édi t os, cumpr i ndo em pl eno o pr essupost o l egi sl at i vo de supor t e. O mesmo acont ece, nas r est ant es component es do pl ano de est udo ( apr ovado pel o Despacho n. º 26 276/ 2009, de 2 de Dezembr o) como de segui da se demonst r a: As UCs de Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada em Educação Pr é- Escol ar e no 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co I com 15 cr édi t os, Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada em Educação Pr é- Escol ar e no 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co I I, com10 cr édi t os, a Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada em Educação Pr é- Escol ar e no 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co I I I com15 cr édi t os. A UC de I nvest i gação em Educação, a qual cor r esponde à ár ea ci ent í f i ca de Met odol ogi as de I nvest i gação Educaci onal, com 3 cr édi t os. As duas UCs de opção de Saúde e Hi gi ene Al i ment ar e de Ci dadani a e Di r ei t os Humanos, com 2 cr édi t os, cada, i nt egr am- se, conf or me o l egi sl ado, na ár ea ci ent í f i ca de For mação Cul t ur al Soci al e Ét i ca, mas que se podem vi ncul ar à Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada, par a os ef ei t os pr evi st os no n. º 4 do ar t i go 16. º do Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o, que r egul a a di st r i bui ção de cr édi t os no ci cl o de est udos e que cor r esponde a um t ot al de cr édi t os que não ul t r apassa o máxi mo pr evi st o no Decr et o- Lei n. º 43/ 2007. Ai nda é de subl i nhar, que ao cont r ár i o do sust ent ado na aval i ação da CAE, a UC de Teor i as do Jogo se deve i ncl ui r na r úbr i ca Di dát i cas Especí f i cas, par a ef ei t os da di st r i bui ção de cr édi t os no ci cl o de est udos pr evi st a no n. º 4 do ar t i go 16. º do Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o. Tal decor r e de nest a UC se t er opt ado por uma expl or ação concept ual das t eor i as do j ogo, acr esci da de uma ampl a abor dagem pr ogr amát i ca mas t ambém às vant agens do j ogo na educação, nomeadament e na ver t ent e da Page 2

at i vi dade l údi ca associ ada à l i t er aci a. Tendo- se em cont a que o pl ano de cur so apenas i ncl ui expr essament e UCs que t ot al i zam 26 cr édi t os, num máxi mo possí vel de 30 cr édi t os, na ár ea ci ent í f i ca de Di dát i cas Especí f i cas, é f or çoso concl ui r que não exi st e desconf or mi dade l egal na est r ut ur a cur r i cul ar e, por consequênci a, no pl ano de est udos que assi m cumpr e na í nt egr a o pr evi st o, nest e domí ni o, pel o Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o. No que r espei t a à UC de Necessi dades Educat i vas Especi ai s, est a UC deve consi der ar - se como sendo uma Di dát i ca Especí f i ca, dado que cr escent ement e se t em vi ndo a pr omover a i ncl usão de cr i anças com necessi dades educat i vas especi ai s no ensi no r egul ar do 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co, o que l evou a mai or es necessi dades de i nt er venção pedagógi ca que t enham em cont a met odol ogi as i ncl usi vas. Tal por si mesmo é bast ant e par a j ust i f i car a sua i ncl usão como component e de Di dát i ca Especí f i ca. Por out r o l ado, a i nt egr ação da UC de Fi l osof i a e Hi st ór i a da Educação no pl ano de cur so, t em- se r evel ado posi t i va j á que el a t em si do or i ent ada numa pedagogi a r ef l exi va e pr át i ca. Tr at a- se de UCs não nucl ear es no pl ano de cur so, mas que f or am i ncl uí das por t er em suf i ci ent e r el evo, em t er mos das necessi dades da f or mação t eór i ca e pr át i ca educaci onal no campo da Educação Pr é- Escol ar e do 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co. Est as component es t êm si do mui t o val or i zadas pel os di scent es, com mani f est ações expr essas pel os mesmos de que t ai s UCs f azem a di f er ença na sua f or mação. Em t er mos de qual i dade f or mat i va subj acent e à est r ut ur a cur r i cul ar, r el eva- se a i nt egr ação, na mesma da UC de Educação pel a Ar t e que t em si do mi ni st r ada de modo a pr i vi l egi ar - se a apl i cação de conheci ment os t eór i cos no âmbi t o do Saber Ver a obr a de ar t e, t r anspondo- se par a o campo das apr endi zagens dos al unos o Saber Fazer, medi ant e o desenvol vendo o uso de t écni cas e met odol ogi as de or gani zação das at i vi dades da di dát i ca ar t í st i ca, nomeadament e, no âmbi t o da f or mação da Educação Pr é- escol ar. Tal vem na l i nha das or i ent ações educat i vas do pr ópr i o Mi ni st ér i o de Educação, a ní vel do Pr é- escol ar e do 1º ci cl o, ao edi t ar l i t er at ur a que pr econi zam t ai s opções no âmbi t o das di dát i cas das Expr essões. O pl ano de est udos pr evê, ai nda, duas UCs opt at i vas: Saúde e Hi gi ene Al i ment ar e Ci dadani a e Di r ei t os Humanos. Logo, t ambém nest e aspet o, o Cur so não apr esent a l acunas sensí vei s. Vem a pr opósi t o, r eal çar, mai s uma vez, que est es mesmos f act os f or am devi dament e af er i dos e val i dados pel a pr ópr i a Di r ecção- Ger al do Ensi no Super i or em 2009 não t endo sof r i do ai nda al t er ações. Af i gur a- se, ai nda, r el evant e do pont o de vi st a ci ent í f i co- met odol ógi cos, r eal çar que o cur so emer ge em pl eno per í odo de adapt ação, no espaço eur opeu de Ensi no Super i or, ao chamado Par adi gma de Bol onha, t or nando, por consegui nt e, mai s mor osa e compl exa uma r ef l exão apr of undadament e cr í t i ca dos pr ocessos e r esul t ados apor t ados pel o desenvol vi ment o do cur so. Daí que par eça per f ei t ament e j ust i f i cado que não se haj a pr ocedi do a r eaj ust ament os ant er i or ment e, dados os ar gument os, ant es Page 3

expost os e t endo- se em cont a a cur t a hi st ór i a de vi da dest e ci cl o de est udos. Só, na pr esent e al t ur a, o cur so est á a ser al vo de um pl ano de r eest r ut ur ação, dado est ar a at i ngi r um est ado de mat ur ação que só agor a of er ece dados f undament ados par a esse r eaj ust e, aos quai s se acr escent am, ent r et ant o, al gumas sugest ões per t i nent es emanadas pel a CAE no seu Rel at ór i o Pr el i mi nar. Acr escent e- se, em nome da ver dade que a anál i se cont i da no CAE sobr e est es aspect os cur r i cul ar es é par t i cul ar ment e bem vi nda e per mi t e a possi bi l i dade de i ncl ui r no pl ano de r evi são da est r ut ur a cur r i cul ar al guns aj ust es i mpor t ant es, nomeadament e a ní vel das Di dát i cas. A aval i ação da CAE sobr e o r egi me de est ági os é gl obal ment e posi t i va, mas r ef er e- se que não é cl ar o que exi st a sempr e uma suf i ci ent e compet ênci a de super vi são dest es ní vei s de educação ( cf. A. 12. 5). É de not ar que nest e Mest r ado o númer o de al unos em est ági o é bast ant e r eduzi do, não sendo por i sso cor r et o af i r mar que haj a escassez de r ecur sos no apoi o e super vi são. Não se t em, de f act o ver i f i cado nem uma sobr el ot ação dos est ági os dest e Mest r ado, nem out r as di f i cul dades de acompanhament o dos mesmos, sendo j ust o r ef er enci ar a qual i dade dos or i ent ador es cooper ant es, sem pr ej uí zo de que, nest e cont ext o, se devem cont i nuar a desenvol ver esf or ços de per manent e at ual i zação de conheci ment os e compet ênci as. Or gani zação I nt er na e Mecani smos de Gar ant i a de Qual i dade A aval i ação da CAE r econhece a exi st ênci a de est r ut ur as i nst i t uci onai s de super vi são pedagógi ca do cur so, mas não encont r ou evi dênci as do seu i mpact o em t er mos do pr ocesso de ensi no e de apr endi zagem ( cf. 2. 1). Como se pode depr eender de modo f undament ado, não é um dado adqui r i do que uma aval i ação ext er na, l i mi t ada no espaço e no t empo possa r ecol her dados cl ar os sobr e a nat ur eza do i mpact o que os pr ocedi ment os de super vi são possam pr ovocar a ní vel do ensi no e da apr endi zagem. Assi m, embor a, r espei t ando- se as condi ções em que a aquel a opi ni ão f oi concebi da r ebat e- se o sent i do da mesma, na medi da em que a cr escent e exper i ênci a dos docent es i mpl i cados, não pode dei xar de pr oduzi r r esul t ados, t ambém el es em cr escendo, nos pr ocessos de ensi no e de apr endi zagem dos est udant es, dado est ar - se a f al ar de pr of i ssi onai s empenhados e com vár i os anos de t r abal ho na ár ea em causa. A conf i r mar est e f act o, est á o gr au de sat i sf ação académi ca, mani f est ado pel os pr ópr i os al unos ( cf. 5. 2), bem como o dos empr egador es dos ex- est udant es. Par al el ament e a CAE r econhece a exi st ênci a de mecani smos de gar ant i a de qual i dade do cur so. Al i ás, mui t o do que j á f oi di t o ant er i or ment e poder ão, l egi t i mament e consi der ados como pr át i cas or i ent adas par a a gar ant i a da qual i dade do ci cl o de est udos. É cl ar o que nest e, como nout r os aspet os, a sat i sf ação dos r esponsávei s pel o Page 4

cur so, não é pl ena. Daí que est ej a a ser equaci onada, cr i t i cament e e em pr of undi dade a adequação e ext ensão especí f i cas ao cur so dos mecani smos at uai s. Nest e cont ext o, as medi das de gar ant i a de qual i dade a at i var no desenvol vi ment o do cur so cont empl am, par a j á: I nt ensi f i cação de i nquér i t os de sat i sf ação a al unos e docent es cooper ant es; Si st emat i zação de pr ocedi ment os obj et i vos de aval i ação f or mat i va da pr est ação docent e; Reuni ões f r equent es de bal anço de pr ocessos e de r esul t ados, com r epr esent ant es de al unos; I nt egr ação nas pr át i cas pedagógi cas dos r esul t ados da i nvest i gação, sob a l ógi ca de r esol ução de pr obl emas; Desenvol vi ment o de pr ogr amas de f or mação j unt o dos pr of essor es e escol as cooper ant es. De r est o est a consci enci al i zação de mel hor i a dos mecani smos de gar ant i a de qual i dade j á est ava i nt er nament e pl aneada ( RAA, pont o 2. 2) e, em par t e, est á, j á, em r egi me de i mpl ement ação. Recur sos Mat er i ai s e Par cer i as A aval i ação da CAE quest i ona quai s as i nst al ações especi f i cament e di sponí vei s par a o cur so ( cf. 3. 1), mas t al t er á que ser ent endi do em t er mos da gest ão i nt egr ada das i nst al ações da ESEAG no seu t odo, sendo per f ei t ament e j ust i f i cável que haj a uma par t i l ha dos r ecur sos mat er i ai s exi st ent es com out r os cur sos of er eci dos pel a mesma I nst i t ui ção. Acent ue- se, nest e aspet o, no seu conj unt o, as i nst al ações di sponí vei s sat i sf azem as exi gênci as dos cur sos vi gent es, como t em si do r econheci do, nomeadament e, pel os ser vi ços i nspet i vos do or gani smo de t ut el a. As di f i cul dades de acesso par a pessoas com mobi l i dade r eduzi da são par ci ai s, ou sej a, r el at i vas apenas a uma par t e, secundár i a, das i nst al ações, uma vez que o espaço nucl ear de ser vi ço aos al unos ( sal as de aul a, bi bl i ot eca, sal a de i nf or mát i ca, ser vi ços admi ni st r at i vos e bar ) est á muni do de equi pament os de acessi bi l i dade. Todavi a, nos casos concr et os que t êm sur gi do, a ent i dade i nst i t ui dor a t em pr ovi denci ado equi pament os - e cont i nuar á a f azê- l o de modo a uni ver sal i zar o acesso a t odos os espaços necessár i os. Not e- se, com pr opr i edade que o pr oj et o educat i vo da ESE Al mei da Gar r et t pr econi za a i ncl usão como um dos seus bal uar t es axi ol ógi cos e que t em pr i mado pel a sua concr et i zação ef et i va. Apont am- se t ambém i nsuf i ci ênci as no acer vo da Bi bl i ot eca. Ref i r a- se, a pr opósi t o, que as Bi bl i ot ecas at uai s, em t er mos f í si cos, t endem a dar l ugar a out r o t i po de r ecur so bi bl i ogr áf i co, mai s consent âneo com a vel oci dade com que a i nf or mação emer ge e se desat ual i za. Em consequênci a dest a pr emi ssa, a ent i dade i nst i t ui dor a possui j á uma si gni f i cat i va di nâmi ca em r ede que per mi t e a consul t a à di st ânci a de um enor me acer vo de r ecur sos. Ef et i vament e, os al unos da ESE Al mei da Gar r et t de qual quer cur so e t ambém do que a est e Rel at ór i o di z r espei t o - est ão bem ser vi dos, no que concer ne a apoi o bi bl i ogr áf i co, t ant o em númer o como em qual i dade, sendo que a t endênci a i medi at a e per f ei t ament e concr et i zável é, mesmo, de assumi da ot i mi zação. Page 5

No que di z r espei t o às par cer i as, é apont ado que o ci cl o de est udos não f or mou ai nda uma r ede de par cei r os i nt er naci onai s ( cf. 3. 2), o que t er á que ser ent endi do, pel o enos em par t e, como um r esul t ado do cur so t er si do r ecent ement e cr i ado ( apenas em 2009), sendo por i sso nat ur al que a r ede de cont act os i nt er naci onai s ai nda não est ej a si gni f i cat i vament e consol i dada em quant i dade e qual i dade. Exi st e, i nt er nament e, uma per ceção pr of unda da necessi dade de se i ncent i var o pessoal docent e a aument ar a sua i nt er naci onal i zação, pel o que se mant ém e r ef or çam as di l i gênci as, j unt o do mesmo, par a o i ncr ement o subst anci al desse aspet o. Por out r o l ado, não se af i gur a cor r et o af i r mar - se que i nexi st a, t ot al ment e, uma i nt er naci onal i zação do cur so, poi s como r essal t a do RAA ( pont o 6. 1. 4, ) por exempl o, em vár i os moment os ocor r eu a par t i ci pação de pessoal docent e e di scent e em event os i nt er naci onai s. ( cf. 7. 2). A par t i ci pação de al unos em i ni ci at i vas de i nt er câmbi o i nt er naci onal e o âmbi t o dos pr ogr amas de apoi o a est udos i nt er naci onai s, como o Er asmus, é l i mi t ada. Tal deve- se a que o uni ver so dos al unos dest e cur so é sobr et udo est udant e/ t r abal hador, si t uação que i mpede a sua ausênci a par a a ncessi dade de abandono do post o de t r abal ho. Todavi a, cont i nuar ão a ser desenvol vi dos esf or ços no sent i do de mobi l i zar i nt er essados par a est e t i po de pr oj et os de i nt er naci onal i zação. A cur t a dur ação t empor al do Mest r ado é, t ambém, um f at or não gr andement e f aci l i t ador do envol vi ment o dos est udant es em pr oj et os de i nt er naci onal i zação. Numa out r a ver t ent e, r eal ça- se - e t endo em cont a a ár ea do cur so que é nat ur al que se encont r em l i mi t ações nos cont at os com o sect or empr esar i al pr opr i ament e di t o. O que ent r et ant o se vai desenvol vendo e mant endo são cont at os pr óxi mos com vár i as ent i dades de nat ur eza soci oeducat i va, nomeadament e por vi a da r ede das i nst i t ui ções cooper ant es onde se desenvol vem os est ági os cur r i cul ar es. Tai s cont at os at i ngem j á um ní vel r el evant e e segui ndo- se a l ógi ca ant er i or ser ão al ar gados a out r os ser vi ços/ ent i dades, num f ut ur o i medi at o. Pessoal Docent e e Não Docent e A aval i ação da CAE r econhece i ndi r et ament e que o pessoal docent e mai or i t ar i ament e se encont r a a desempenhar as suas f unções em t empo i nt egr al, sendo que mai s de met ade dest es docent es é dout or ada. Cont abi l i zam- se, no t ot al, 11 dout or ados ent r e o cor po docent e dest e ci cl o de est udos, pel o que o númer o de membr os do pessoal docent e é consi der ado adequado ( cf. 4. 1). No ent ant o, ent ende a aval i ação da CAE que o per f i l do pessoal docent e ser i a f r aco,. Sobr e est e pont o, é de r ef er i r que a gener al i dade dos dout or ament os são em ár eas r el evant es par a o cur so, não sendo por i sso cor r et o i ndi car que o pessoal docent e não sej a especi al i zado nas ár eas do cur so. Out r os Page 6

docent es est ão a pr epar ar o dout or ament o, ou out r os est udos super i or es nas ár eas r el evant es par a o cur so, ger ando, dest e modo, um aument o da especi al i zação do pessoal docent e. Por anál i se dos CV s, ver i f i ca- se que a gr ande mai or i a do cor po docent e é especi al i zada nas ár eas do ci cl o de est udos e que sat i sf az, de modo adequado, os pr i nci pai s r equi si t os, nest a mat ér i a. Apesar dest es f act os, assume- se que a r ef l exão advi nda da vi si t a da CAE, apont ou par a a necessi dade de subst i t ui r al guns el ement os do di t o cor po docent e. Por i sso, f oi j á l evado a ef ei t o a aber t ur a de um pr ocesso de r ecr ut ament o de pessoal docent e, do qual r esul t ou a sel eção de al guns pr of essor es que passar ão a i nt egr ar a equi pa docent e do cur so, no i ní ci o do ano escol ar de 2013/ 2014, conf or me mapa e f i chas cur r i cul ar es anexas. Em t er mos das publ i cações do pessoal docent e ai nda que al gumas não sej am mui t o r ecent es há que r ef er i r mui t as se mant êm at uai s e r el evant es par a a ár ea de ensi no. Si mul t aneament e, par ece não dever - se consi der ar pobr e a i nt er naci onal i zação das publ i cações. De f act o há docent es que publ i cam ar t i gos em publ i cações i nt er naci onai s, nomeadament e em r esul t ado da par t i ci pação em conf er ênci as. É t ambém de not ar que se est á per ant e um cur so mi ni st r ado num pol i t écni co e não um cur so uni ver si t ár i o onde o ensi no é por nat ur eza mai s pr of i ssi onal i zant e/ pr át i co, sendo que t al nat ur al ment e se r eper cut e no vol ume de publ i cações académi cas pr oduzi das. No ent ant o, há uma cr escent e val or i zação da i mpor t ânci a da pr odução de publ i cações pel o cor po docent e, sendo que se t em pr ovado que sur gem r esul t ados quando se i ncent i va o mesmo a r eal i zar um i ncr ement o das publ i cações naci onai s e i nt er naci onai s. Assume- se, ai nda, que est a é uma quest ão que mer ece medi das i medi at as, ent r e as quai s o r ecr ut ament o de novos docent es conf or me se ver i f i ca nas f i chas cur r i cul ar es anexas. O r el at ór i o da CAE r ef er e ai nda a exi st ênci a de 7 docent es especi al i st as, al egando que est es não t er i am si do al vo de pr ovas públ i cas. Or a, por i mper at i vos da l egi sl ação de i nci dênci a, a ESE Al mei da Gar r et t não pode t er a i ni ci at i va de f or mar um consór ci o par a a at r i bui ção do t í t ul o de especi al i st as, dependendo, par a t al de t er cei r os. Est a si t uação t em di f i cul t ado i menso a candi dat ur a dos docent es da i nst i t ui ção a t ai s pr ovas. Em consequênci a nenhum docent e r eal i zou pr ovas especí f i cas par a o ef ei t o, como sal i ent a, com pr opr i edade a CAE. Est a si t uação par ece gener al i zada a ní vel naci onal, f act o que l evou a pr ópr i a A3ES a cont empl ar, t r ansi t or i ament e, a equi par ação a especi al i st a de docent es que per f açam det er mi nadas condi ções r el evant es do pont o de vi st a académi co, pr of i ssi onal e cur r i cul ar e desde que devi dament e acei t es pel o or gão ci ent í f i co compet ent e. Or a, os docent es i ndi cados como especi al i st as pr eenchem est es r equi si t os, t r at ando- se de pr of i ssi onai s de r econheci do mér i t o Page 7

e com ef et i vo pecúl i o exper i enci al de f unções docent es e de coor denação em i nst i t ui ções super i or es de educação públ i cas e pr i vadas. Por consegui nt e, ent ende- se que est e aspet o não deve ser consi der ado como pont o negat i vo no cont ext o da aval i ação do cur so. Acr escent e- se ai nda que a ESE Al mei da Gar r et t j á possui um r egul ament o par a a acei t ação e conf i r mação de especi al i st as de r econheci da exper i ênci a e compet ênci a pr of i ssi onal, com base no post ul ado do r ecém- publ i cado Decr et o- Lei n. º 115/ 2013, de 7 de agost o. Logo, est a quest ão vai ser r api dament e ul t r apassada, sob mecani smos de t r anspar ênci a e de r i gor, como, de al gum modo, j á se evi denci ava no RAA ( pont o 4. 1. 4). É, t ambém, de r eal çar que o pessoal docent e é i ncent i vado a obt er dout or ament o ou gr aus de especi al i zação. Nest e pont o exi st em por t ant o, pr eocupações oper at i vas com vi st a a pr omover em per manênci a, a qual i f i cação do cor po docent e, conf or me se pode, t ambém, af er i r no RAA ( pont o 4. 1. 4). Ai nda que o at ual pessoal docent e t enha, como se compr ovou, um cur r í cul o e per cur so pr of i ssi onal r el evant es par a l eci onar as di sci pl i nas das ár eas das di dát i cas, é de r econhecer que a aval i ação da CAE nest e aspect o é r eal i st a j á que exi st e ef et i vament e uma necessi dade de se r ef or çar a equi pa docent e nest a ár ea l et i va. Por essa r azão pr ocedeu- se ao r ecr ut ament o de novos docent es, especi al ment e na ár ea das di dát i cas. No que r espei t a ao pessoal não docent e a aval i ação da CAE, no seu Rel at ór i o Pr el i mi nar é gl obal ment e posi t i va, apenas se quest i onando se exi st e um ef et i vo ncor aj ament o à f r equênci a das opor t uni dades de f or mação di sponi bi l i zadas pel a I nst i t ui ção ( cf. 4. 2). Real ce- se que est a f or mação t em si do ef et i vament e pr opor ci onada, quer pel a ESE Al mei da Gar r et t, quer pel a ent i dade i nst i t ui dor a, sob a l ógi ca de pr ocur ar pr omover mai s e mel hor es compet ênci as t ambém ent r e o pessoal não docent e, pel o que não se r econhece f undament o na al udi da obser vação. Est udant es e Ambi ent es de Ensi no/ Apr endi zagem A aval i ação da CAE suger e que a or gani zação e f unci onament o do cur so poder i am ser mel hor adapt ados ao per f i l dos al unos ( cf. 5. 1). Fr i se- se que os al unos, na sua mai or i a, f r equent am o cur so em r egi me pós- l abor al. At ent a a essa r eal i dade a t ot al i dade dos docent es f az quest ão de conhecer, de per t o cada al uno e as suas ci r cunst ânci as de vi da r el evant es par a a f r equênci a do cur so. Tal pode ser f aci l ment e compr ovado, quer pel os al unos at uai s, quer pel os ex- est udant es. De posse desses dados, t odos os pr of essor es e em especi al a Di r et or a do Cur so del i nei am um pl ano per sonal i zado de acompanhament o, que por um l ado pr ocur a a cr i ação de condi ções par a maxi mi zar o r endi ment o académi co e, por out r o, vi sa a r emoção de obst ácul os a uma assi dui dade r egul ar. Est a adequação f unci onal ao per f i l pessoal de cada al uno é Page 8

par t i cul ar ment e r el evant e na sel eção e apoi o nos l ocai s de est ági o. Par a que t udo cor r a de acor do com os i nt er esses e ci r cunst ânci as especí f i cas dos al unos, são di sponi bi l i zadas at i vi dades t ut or i ai s i ndi vi dual i zadas e a f l exi bi l i dade de at endi ment o compl ement ar por par t e da gener al i dade dos docent es. Not e- se, ai nda que os al unos são ouvi dos par a a const r ução da mancha do hor ár i o, pr eci sament e com o obj et i vo de adequar a mesma à si t uação vi venci al ( f ami l i ar e pr of i ssi onal ) da gener al i dade dos di scent es. Est á- se, por t ant o, per ant e uma r eal ef i caz est r at égi a de adequação do f unci onament o do cur so ao per f i l dos al unos, podendo- se, t ambém, acr escent ar que a at ual est r ut ur a cur r i cul ar não t em si do óbi ce nest e aspet o. A aval i ação da CAE apont a par a que a mobi l i dade dos est udant es est ej a par ci al ment e obt i da, mas ent ende que não t er encont r ado evi dênci as de medi das que of er eçam aj uda pr át i ca par a al unos em t er mos da pr ocur a do t r abal ho ou mel hor i a do cur so, bem como quest i ona o i mpact o do gabi net e i nt er naci onal em t er mos da pr omoção da mobi l i dade dos est udant es ( cf. 5. 2). Como j á ant es se r ef er i u, o per f i l mui t o especí f i co dos al unos do cur so, que na sua mai or i a f r equent am o cur so em r egi me pós- l abor al, não per mi t e que se possa concl ui r que exi st em quai squer def i ci ênci as i nst i t uci onai s nest e pont o. Na r eal i dade, est ando os al unos do cur so j á empr egados, nor mal ment e em est abel eci ment os de educação do ensi no bási co, encar am o cur so como uma f or ma de se qual i f i car em e uma opor t uni dade par a obt enção de pr omoções na at i vi dade pr of i ssi onal que j á desenvol vem, o que nor mal ment e t em ocor r i do, não sendo por i sso habi t ual uma pr ocur a de um novo post o de t r abal ho. Não é expect ável que est e per f i l de al unos t enha t ambém uma pr ocur a de exper i ênci as i nt er naci onai s, sendo por i sso i nevi t ável que haj a um mai s r eduzi do r ecur so ao gabi net e i nt er naci onal. A coor denação e o pessoal docent e t êm, em mui t os moment os, mant i do cont act os com o pessoal di scent e, per mi t i ndo que os est udant es par t i ci pem e apr esent em sugest ões de mel hor i a do cur so. Tal é t ambém uma decor r ênci a do pessoal di scent e, nor mal ment e j á exer cendo f unções pr of i ssi onai s na ár ea da educação, t er em mui t as vezes sugest ões e quest ões r el aci onadas com a sua at i vi dade pr át i ca e di f i cul dades que sur gem no cont ext o r eal da educação, sendo por i sso uma f ont e de enr i queci ment o de conheci ment os do pr ópr i o pessoal docent e e de mel hor i a do cur so. A aval i ação da CAE r econhece que exi st e um el evado gr au de sat i sf ação do pessoal di scent e, mas suger e i nsuf i ci ênci as em t er mos da i ni ci ação à i nvest i gação educaci onal. É de r eal çar que o per f i l dos est udant es, que na sua mai or i a f r equent am o cur so em causa em r egi me de pós- l abor al, t endo em vi st a a obt enção de novas compet ênci as pr of i ssi onai s, apont a par a uma nat ur al mai or apet ênci a par a uma di mensão pr át i ca e pr of i ssi onal i zant e do ensi no. O cur so pr ocur a dar r espost a a est a r eal i dade, f ocando Page 9

numa abor dagem de i nvest i gação- acção, t endo em cont a met odol ogi as de r esol ução de pr obl emas em cont ext o r eal. Pr ocessos A aval i ação da CAE ent ende que os obj et i vos de apr endi zagem car ecem de mai or especi f i cação, que não exi st em evi dênci as da ef i cáci a dos pr ocedi ment os de aval i ação, que há i nsuf i ci ent e opor t uni dade de par t i ci pação dos est udant es em at i vi dades de i nvest i gação, f al t ando uma vi são consi st ent e ent r e o cor po docent e, sobr e as di nâmi cas de f unci onament o do cur so ( cf. 6. 1). Sobr e est e pont o, é de r eal çar que t endo- se em cont a que o cur so assent a numa abor dagem que pr i vi l egi a a Educação Pr é- escol ar e Ensi no do 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co no cont ext o r eal educat i vo, t endo em at enção o per f i l dos est udant es j á ant es r ef er i do, é nat ur al que exi st a uma menor i ncl i nação par a a de i nvest i gação t eór i ca, dando- se ant es mai or r el evo a at i vi dades de i nvest i gação do t i po de i nvest i gação- acção cent r adas no cont ext o r eal. Tal é r eal çado nos obj et i vos de apr endi zagem e no per f i l de saí da dos est udant es. O cor po docent e t em uma ver são par t i l hada sobr e os pr ocessos e obj et i vos de ensi no, ao cont r ár i o do af i r mado, poi s exi st em pr ocedi ment os de t r abal ho em equi pa cent r ados pr eci sament e na di scussão e anál i se r ecí pr ocas dos obj et i vos, cont eúdos pr ogr amát i cos e met odol ogi as i ner ent es a cada docent e/ uni dade cur r i cul ar. Dest e modo se t em assegur ado uma vi são conver gent e e par t i l hada dos aspet os nucl ear es do cur so, por par t e de cada docent e e de t odos no seu conj unt o A r ecomendação de mel hor i a apont a par a dar mai or dest aque à i nvest i gação, sendo apr esent adas sugest ões que apont am par a uma r evi são e cl ar i f i cação dos obj et i vos do r el at ór i o f i nal el abor ado no âmbi t o da PES. Acei t a- se, per f ei t ament e que a i nvest i gação conf i gur a at ual ment e um poder oso mei o de el evar a qual i dade ci ent í f i ca e met odol ógi ca docent e e a consequent e mel hor i a das apr endi zagens dos al unos. Por t al r azão, est a mat ér i a consubst anci a uma das pr eocupações de t opo dos r esponsávei s e docent es do cur so. Nest a l ógi ca est ão j á em cur so pr ocessos i ni ci ai s de pesqui sa- ação or i ent ados par a a r esol ução de pr obl emas emer gent es no r eal pedagógi co e que envol vem al unos, docent es cooper ant es e pr of essor es super vi sor es. Est a di nâmi ca vai conhecer um i ncr ement o subst anci al no pr óxi mo ano l et i vo, devi do a um pr ogr ama de f or mação dest i nado pr eci sament e aos docent es cooper ant es, em que uma das ár eas de f or mação r ecai em met odol ogi as de i nvest i gação ação. É de acei t ar que o cur so deve r ef or çar a sua ver t ent e de i nvest i gação, bem como pr ocur ar que o r el at ór i o f i nal cont enha um r ef or ço da sua ver t ent e de anál i se cr í t i ca e r ef l exi va com mai or sí nt ese e conci são, mas é de not ar t ambém que o per f i l dest es Mest r ado apont a, como se af i r mou, par a uma abor dagem de i nvest i gação- acção, onde a i nvest i gação é associ ada à Page 10

pr át i ca da Educação Pr é Escol ar e do Ensi no do 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co, sendo por i sso nat ur al a t endênci a par a a opção por est a modal i dade Or gani zação das Uni dades Cur r i cul ar es A aval i ação da CAE é gener i cament e f avor ável no que r espei t a à coer ênci a ent r e os cont eúdos pr ogr amát i cos e os obj et i vos de cada uni dade cur r i cul ar, bem como à adequação das met odol ogi as de ensi no e dos obj et i vos de cada uni dade cur r i cul ar. Uma anál i se apr of undada dest e t eor l eva a concl ui r que o Cur so evi denci a como se t em demonst r ado mai s- val i as si gni f i cat i vas em t er mos or gani zaci onai s e f unci onai s est r i t ament e r el aci onados com a ver t ent e ci ent í f i ca. A ní vel i nst i t uci onal há essa ní t i da per ceção, t ant o por par t e dos ór gãos de t opo, como, em t er mos mai s especí f i cos, pel os agent es mai s di r et ament e i mpl i cados no desenvol vi ment o do ci cl o de est udos, nomeadament e, al unos, docent es, pr of essor es e escol as cooper ant es e de manei r a mui t o expr essi va pel os empr egador es. Par a t al t êm cont r i buí do as di nâmi cas j á expl i ci t adas, sobr et udo at r avés dos f at or es que a CAE i dent i f i ca como posi t i vos, nomeadament e: coer ênci a ent r e cont eúdos e obj et i vos das UCs e da sua adequação, bem como a qual i dade dos pr ocessos met odol ógi cos. Na decor r ênci a dest es f act os e dada a sua cr uci al si gni f i cat i vi dade ci ent í f i co- pedagógi ca j ul ga- se exager ada a r ecomendação de não acr edi t ação expr essa no Rel at ór i o Pr el i mi nar da CAE. Reconhecem- se, nat ur al ment e aspet os a necessi t ar de ação cor r et i va, mas o núcl eo f unci onal do cur so evi denci a um gr au apr eci ável de qual i dade, f act o que t er á de ser l evado na devi da - e j ust a - cont a aquando da deci são f i nal da A3ES. For am, especi f i cament e, i dent i f i cados aspect os menos f avor ávei s em t er mos da def i ni ção dos obj et i vos de ensi no r el at i vament e à ver t ent e dos conheci ment os e compet ênci as a desenvol ver em cer t as uni dades cur r i cul ar es ( I nvest i gação em Educação, Li t er at ur a par a a I nf ânci a, Necessi dades Educat i vas Especi ai s, Ensi no Exper i ment al das Ci ênci as, Temas Apr of undados de Hi st ór i a de Por t ugal e Di dát i ca do Est udo do Mei o). É t ambém ent endi do que nas UCs de Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada em Educação Pr é- Escol ar e no 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co I, Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada em Educação Pr é- Escol ar e no 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co I I e Pr át i ca de Ensi no Super vi si onada em Educação Pr é- Escol ar e no 1. º Ci cl o do Ensi no Bási co I I I é necessár i o t or nar os cont eúdos pr ogr amát i cos mai s expl í ci t os e r ever a sua ar t i cul ação com as UCs em di dát i cas. O pl ano de aj ust ament o cur r i cul ar, ent r et ant o, el abor ado i nt er nament e, cont empl a al gumas dest a obser vações - sendo umas mai s si gni f i cat i vas que out r as pel o que a sua i mpl ement ação per mi t i r á o r eaj ust ament o dos por menor es assi nal ados. Met odol ogi as de Ensi no/ Apr endi zagem A aval i ação da CAE é gener i cament e f avor ável no que r espei t a à adequação das met odol ogi as de ensi no, mas ent ende que exi st e uma i nsuf i ci ent e val or i zação da ver t ent e de Page 11

pesqui sa ( cf. 6. 3). Sobr e est e pont o i mpor t a escl ar ecer que, conf or me j á ant es expl i ci t ados, o cur so dedi ca a sua ver t ent e de pesqui sa a uma abor dagem de nvest i gaçãoacção. É de cl ar i f i car que a coor denação pr econi za que os docent es do cur so cl ar i f i quem na pr i mei r a aul a de cada UC os r espet i vos cr i t ér i os de aval i ação apl i cávei s aos r esul t ados de apr endi zagem, bem como as ponder ações que são at r i buí das a cada component e l et i va. Tal cor r esponde a uma pr át i ca gener al i zada por par t e da equi pa docent e. Tal aspet o não f oi obj et o de cl ar i f i cação expl í ci t a, pur a e si mpl esment e por que o f or mul ár i o do RAA não i ndi ca expr essament e a necessi dade de se r ef er i r em as ponder ações, pel o que se ent endeu que não ser i a necessár i o i ndi car em- se est es el ement os. Resul t ados Académi cos A aval i ação da CAE é desf avor ável no que r espei t a ao ní vel ger al académi co do cur so, sust ent ando est a posi ção em vár i os casos de t r abal ho dos al unos onde apar ent ement e exi st i am aval i ações excessi vament e al t as. Por out r o l ado, a aval i ação da CAE é i nconcl usi va em t er mos de empr egabi l i dade, at endendo a que a mai or i a dos est udant es j á desenvol ve uma at i vi dade pr of i ssi onal dur ant e o cur so ( cf. 7. 1). No que t oca à aval i ação do ní vel académi co do cur so, é de r ef er i r que a aval i ação i ncl ui sempr e uma ver t ent e subj et i va não quant i f i cável e que os t r abal hos dos al unos são aval i ados não apenas em t er mos do r esul t ado f i nal pr oduzi do ( não se t r at ando soment e de exames escr i t os de conheci ment os, que podem ser consi der ados i sol adament e), mas t endo t ambém em cont a o pr ópr i o pr ocesso de apr endi zagem que f oi demonst r ado pel o est udant e aquando da pr odução do t r abal ho, val or i zando as ver t ent es f or mat i vas e f or mador as do pr ocesso de aval i ação. Por out r o l ado é sabi do - como a i nvest i gação ci ent í f i ca de i nci dênci a t em consensual ment e evi denci ado - a aval i ação das apr endi zagens é, por nat ur eza, subj et i va. Logo, no caso em quest ão t ambém o ser á i nevi t avel ment e. Dada a sua cur t a mat ur i dade, há vár i os aspet os do cur so que se encont r am, como que em f ase expl or at ór i a. Ai nda assi m, j á se deu cont a de que o Cur so est á a ent r ar em f ase de r evi são dos aspet os mai s sensí vei s e que t al não acont eceu ant es, por que se opt ou com j ust i f i cado f undament o pel os r esul t ados apor t ados pel a vi si t a da CAE. Um dos aspet os que ent r a na gr el ha de cont eúdos a r ever, é pr eci sament e o dos r equi si t os i ner ent es à el abor ação e aval i ação dos t r abal hos dos al unos, não só por se t er, ant er i or ment e, consci ênci a de t al necessi dade, mas t ambém pel as achegas da CAE. Per ant e i st o, não exi st em el ement os par a se af i r mar que o ní vel ger al académi co do cur so sej a f r aco, sem que t al i mpl i que a conveni ênci a de se r ever em aspet os que evi denci em t al necessi dade, dent r o de um quadr o de r espei t o pel a aut onomi a ci ent í f i ca e pedagógi ca dos docent es. Page 12

Resul t ados da At i vi dade Ci ent í f i ca, Tecnol ógi ca e Ar t í st i ca A aval i ação da CAE r econhece a exi st ênci a de cent r os de i nvest i gação onde os docent es desenvol vem a sua at i vi dade, sendo que i ndi ca ser necessár i o que t odos os pr of essor es est ej am at i vament e envol vi dos num pr oj et o de pesqui sa em cent r o de pesqui sa r econheci do ( cf. 7. 2). At ual ment e t al j á ocor r e com a mai or i a dos docent es ( ci nco), sendo que se r econhece a necessi dade de se est i mul ar a i nt ensi f i cação da mesma e di l i genci ar no sent i do de que t odos os docent es desenvol vam pr át i cas consi st ent es de i nvest i gação, desi gnadament e em ár eas r el aci onadas com o pl ano cur r i cul ar do ci cl o de est udos. A aval i ação da CAE suger e, poi s, a necessi dade de se dar pr i or i dade à i nvest i gação r el evant e par a o cur so, bem como por uma mai or col abor ação ent r e os t r abal hos de i nvest i gação desenvol vi da pel os vár i os docent es, em vár i os cent r os de pesqui sa. Est as r ecomendações de mel hor i a mer ecem ser acei t es, pr ocur ando- se i ncr ement ar uma cul t ur a de pesqui sa e de i nvest i gação Est as pr eocupações são, i nt er nament e, pr i or i t ár i a e a mer ecer a mel hor das at enções, pel o que e i r ão ser al vo de um t r abal ho i nt ensi vo, pr oxi mament e. Nest e cont ext o, r i vi l egi a- se a modal i dade de i nvest i gação- ação e a est r at égi a de t r abal ho em r ede ( al unos, docent es, escol as e docent es cooper ant es). Obser ve- se, em suma, que não se pode consi der ar pobr e a i nt er naci onal i zação das publ i cações. Há docent es que publ i cam ar t i gos em publ i cações i nt er naci onai s, nomeadament e em r esul t ado da par t i ci pação em conf er ênci as, ai nda que haj a campo par a mel hor i as nest e domí ni o. É sabi do que as publ i cações i nt er naci onai s r esul t am de um pr ocesso de pesqui sa e est udo apr of undado, de gr ande di f i cul dade e mor osi dade em t er mos de apr esent ação, acei t ação e r evi são, que se t or na mai s compl exo por nor mal ment e não se poder f azer uso da l í ngua por t uguesa. É t ambém de not ar que est amos per ant e um cur so mi ni st r ado num pol i t écni co não um cur so uni ver si t ár i o onde o ensi no é por nat ur eza mai s pr of i ssi onal i zant e, sendo que i sso nat ur al ment e se r eper cut e no vol ume de publ i cações académi cas pr oduzi das. No ent ant o, i nsi st e- se em que há uma cr escent e val or i zação da i mpor t ânci a da pr odução de publ i cações pel o cor po docent e, sendo que se pode sent i r que sur gem r esul t ados quando se i ncent i va o pessoal docent e a r eal i zar um i ncr ement o das publ i cações naci onai s e i nt er naci onai s. Out r os Resul t ados A aval i ação da CAE apont a a exi st ênci a de vár i os pr ogr amas cr i at i vos e út ei s de ext ensão, r econhecendo a exi st ênci a de pr oj et os i nt er naci onai s i nt er essant es em que al guns docent es est ão envol vi dos, mas ent ende que há i nsuf i ci ent e i nt er naci onal i zação, bem como ausênci a de el ement os t r ansnaci onai s e t r anscul t ur ai s do cur so ( cf. 7. 3). É de r econhecer que uma mai or i nt er naci onal i zação do cur so é desej ável, conf or me r esul t a da r ecomendação de mel hor i a, mas é de not ar que a r el at i va escassez de Page 13

i nt er naci onal i zação em par t e decor r e do cur so ser r ecent e, f or mado apenas em 2009, t endo, por i sso ai nda nat ur ai s di f i cul dades em est abel ecer uma r ede de par cer i as i nt er naci onai s, e do seus al unos ser em mai or i t ar i ament e est udant es em r egi me de pós- l abor al, com nat ur al menor apet ênci a par a par t i ci par em em opor t uni dades i nt er naci onai s, como por exempl o por vi a do Er asmus. Como j á f oi suf i ci ent ement e f r i sado é expect ável que, f aces às medi das em andament o, o envol vi ment o, do cor po docent e em opor t uni dades de i nvest i gação i nt er naci onai s e i nt er câmbi o, venha gr adual ment e a at i ngi r mai or es ní vei s de oper aci onal i zação Obser vações A aval i ação da CAE obser va que apesar de al guns aspect os posi t i vos ant es r ef er i dos exi st em cer t as quest ões i mpor t ant es que mer ecem ser al vo de uma i nt er venção cor r et or a r el at i va nomeadament e à ( 1) ar qui t et ur a do cur so, ( 2) gar ant i a de qual i dade, 3) cont eúdo de UCs, ( 4) or gani zação da PES, ( 5) per f i l do cor po docent e e ( 6) ar qui t et ur a do edi f í ci o ( cf. 8. 1). Al guns dest es aspect os car ecem ef et i vament e de uma i nt er venção cor r et or a, out r os assent am em event uai s equí vocos que mer ecem um compl ement o cl ar i f i cador, out r os ai nda não são i nt ei r ament e f i éi s à pr ópr i a aval i ação da CAE pr oduzi da ao l ongo dest e Rel at ór i o Pr el i mi nar. Assi m, em t er mos sumár i os, mer ece ser cl ar i f i cado que: ( 1) - A ar qui t ect ur a do cur so cor r esponde ao r egi me pr evi st o no Decr et o- Lei n. º 43/ 2007, de 22 de Fever ei r o, cuj o cumpr i ment o pel o menos f or mal é r econheci do pel a aval i ação da CAE ( cf. A. 11. 3). A est r ut ur a do pl ano de cur so cor r esponde em gr ande par t e à est r ut ur a de pl ano de cur so de Mest r ados congéner es mi ni st r ados nout r as i nst i t ui ções de ensi no em Por t ugal, t endo o pl ano de cur so si do apr ovado pel a Di r ecção- Ger al do Ensi no Super i or em 2009. Exi st em duas UCs f acul t at i vas, não havendo uma opção por t or nar obr i gat ór i as t odas as UCs, conf or me const a da aval i ação da CAE. É de r econhecer que exi st em aspect os que car ecem de uma i nt er venção cor r et i va, nomeadament e no campo das di dáct i cas, mas t al cor r espondem sobr et udo a aspect os r el at i vos a uma event ual f or mul ação def ei t uosa ou l acunar dos cont eúdos pr ogr amát i cos das UCs e não a uma def i ci ent e est r ut ur a do pl ano de cur so. ( 2) - A aval i ação da CAE r econhece que exi st em mecani smos i nst i t uci onai s de gar ant i a de qual i dade, mas quest i ona a sua ef i cáci a, bem como da super vi são pedagógi ca, sendo que não se consi der a devi dament e que t r at ando- se de um cur so ai nda em f ase de i mpl ant ação, que f oi apenas cr i ado em 2009, não ser i a expect ável que f osse possí vel encont r ar um l ongo hi st or i al de r evi são e at ual i zação de pr ogr amas. Not e- se que a pr esent e aval i ação da CAE ser á em gr ande medi da det er mi nant e par a se pr oceder a uma r evi são e at ual i zação de aspect os car eci dos de mel hor i a, que aqui f or am apont ados. ( 3) - As obser vações da CAE r el at i vament e ao cont eúdo de Ucs são desf avor ávei s, sendo em mui t os casos út ei s par a or i ent ar uma i nt er venção cor r ect i va de cer t os aspect os Page 14

def i ci t ár i os, mas assent a par ci al ment e em i ncompr eensões, em par t e decor r ent es dos l i mi t es o t ext o de r espost a nos quest i onár i os, que f or am j á al vo de escl ar eci ment os. Conf or me se pr ocur ou ant es cl ar i f i car mai s det al hadament e, exi st e uma def i ni ção dos r esul t ados da apr endi zagem, ai nda que possa em al guns casos est ar i mper f ei t ament e expr essa no t eor pr ogr amát i co de cer t as UCs, exi st i ndo t ambém uma ponder ação dos el ement os necessár i os par a a aval i ação das apr endi zagens, conf or me ant es r ef er i do. Por out r o l ado, há aspect os que ef ect i vament e mer ecem ser r evi st os, nomeadament e é per t i nent e est abel ecer mecani smos r egul ar es que pr omovam uma aut oaval i ação do pessoal docent e e é de r econhecer que a i nt er naci onal i zação do cur so ai nda é i nsuf i ci ent e e dever á ser mel hor ada, conf or me ant es se r ef er i u. ( 4) - As obser vações da CAE r el at i vament e à or gani zação da PES apont am par a debi l i dades na super vi são dos est ági os que obj ect i vament e não se ver i f i cam, at endendo ao r eduzi do númer o de al unos a f r equent ar est ági os, uma per spect i va desf avor ável da par t i ci pação dos est udant es em act i vi dades de i nvest i gação cent r adas no cont ext o r eal, r ef er e uma f al t a de consi st ênci a ent r e a di mensão de f or mação e o pr ocesso de pr of i ssi onal i zação, que é apenas apar ent e e não se ver i f i ca em t er mos de f unci onament o do cur so, e uma ausênci a de uma vi são consi st ent e acer ca dest es pr ocessos e o per f í l de saí da, que no pr esent e cur so di f i ci l ment e se poder i a concl ui r exi st i r, dado que at endendo a que se pr i vi l egi a uma abor dagem de i nvest i gação- acção, t endo em cont a met odol ogi as de r esol ução de pr obl emas em cont ext o r eal par a um uni ver so de al unos que j á ocupam act i vi dades pr of i ssi onai s na ár ea da educação. ( 5) - As obser vações da CAE r el at i vas ao per f i l de pesqui sa do cor po docent e são desf avor ávei s, mas assent am par ci al ment e em aspect os que obj ect i vament e não se ver i f i cam. Assi m, é de cl ar i f i car que a pr ópr i a aval i ação da CAE consi der a que o númer o do pessoal docent e é adequado ( cf. 4. 1. 9), não sendo coer ent e apont ar em t er mos concl usi vos que o númer o de docent es é r est r i t o. Em t er mos de publ i cações, há ef ect i vament e uma necessi dade de i ncr ement ar a pr odução de publ i cações, nomeadament e de publ i cações i nt er naci onai s, o que per mi t e t ambém ser um i ncent i vo à pesqui sa dent r o da ár ea do cur so. No ent ant o, conf or me ant es se r ef er i u, é expect ável que at endendo a que est amos per ant e um cur so ai nda r ecent e, e mi ni st r ado num pol i t écni co, é nat ur al que haj a um menor caudal de pr odução dout r i nal, nomeadament e em publ i cações i nt er naci onai s. Exi st em f or t es i ncent i vos à concl usão de dout or ament os, dado que os mesmos são r equi si t os necessár i os par a a pr ogr essão na car r ei r a e podem mesmo ser det er mi nant es par a ef ei t os da event ual r et enção ou r enovação do cor po docent e. Como ant es se cl ar i f i cou mai s det al hadament e a gener al i dade dos docent es é qual i f i cada na ár ea do cur so. A r eduzi da mobi l i dade do cor po docent e é uma decor r ênci a do cur so ser ai nda r ecent e e não t er f i r mado uma r ede de par cer i as i nt er naci onai s, Page 15