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Transcrição:

Solução da prova da 1.ª Fase Nível 8.º e 9.º anos do Ensino Fundamental 1. a Fase 21 de maio de 2019 2 QUESTÃO 1 ALTERNATIVA E Os valores das expressões são: A) 8, B) 11, C) 11, D) - 7 e E) - 8. Portanto, a expressão com o menor valor é a que está na letra E. QUESTÃO 2 Vamos pensar nas netas como as letras A, B, C, D e E e descrever a ordem em que elas chegaram como uma sequência dessas letras, lida da esquerda para a direita. O enunciado nos diz que nessa sequência 1. o B está à esquerda do A (Beatriz chegou antes de Ana); 2. o B está à direita do D (Beatriz chegou depois de Daniela); 3. o bloco CDE aparece sem letras intermediárias e com as letras nessa ordem (Cláudia, Daniela e Érica chegaram uma em seguida da outra, nessa ordem). As informações 2 e 3 mostram que o B aparece à direita do bloco CDE, e a informação 1 diz que o A está à direita do B. A nossa sequência é, então, CDEBA, e concluímos que a primeira a chegar foi Cláudia. QUESTÃO 3 ALTERNATIVA A Inicialmente, observamos que as decomposições em fatores primos dos números que aparecem no enunciado são: 462 = 2.3.7.11 150 = 2.3.5.5 495 = 3.3.5.11 84 = 2.2.3.7 Na interseção de 150 com 462, deve aparecer o 2, pois o 3 já está na interseção de 150 com 294. A interseção de 495 com 84 deve ser preenchida com o 3, pois é o único fator primo comum entre esses dois números. Desta forma, sobra o 7 para a interseção de 462 com 84. Então, como a fatoração do 84 é 3. 2. 7. 2, concluímos que = 2. QUESTÃO 4 ALTERNATIVA B A figura 1 é formada por 5 bolinhas em formato de Y e, a partir dela, quando passamos de uma figura para a seguinte, a próxima figura tem 3 bolinhas acrescidas, sendo uma em cada ponta do Y. Logo, a 15 a figura terá 5 + 3 14 = 47 bolinhas. Mais geralmente, a quantidade de bolinhas na n-ésima figura é 5 + 3 ( n 1 ) = 3 n + 2.

2 QUESTÃO 5 Pensemos assim: se todo habitante da cidade que possui dois celulares doasse um deles para quem não tem celular (somente um celular para quem não tem nenhum), todos passariam a ter um celular cada. Como o número de pessoas que moram na cidade é 3000, há, portanto, 3000 celulares em Quixajuba. QUESTÃO 6 ALTERNATIVA E Vamos encontrar primeiramente o número de convidados. Chamemos esse número de n. Assim, pelo enunciado, n deixa resto 1 quando dividido por 6, 7 ou 8. Como o mínimo múltiplo comum de 6, 7 e 8 é 168, o número de convidados é n = 169, já que 169 < 200. Se distribuirmos 169 pessoas em mesas com 9 lugares, restarão 7 pessoas, pois 169 dividido por 9 deixa resto 7. QUESTÃO 7 ALTERNATIVA E Digamos que o preço da camiseta é X. Após o primeiro desconto, passa a ser X 0,1X = 0,9X. Após o segundo desconto, passa para 0,9X 0,2(0,9X) = 0,9X 0,18X = 0,72X. Como esse preço final é R$ 36,00, temos 0,72X = 36 X = 36/0,72 = 50. O preço original da camiseta era, portanto, R$ 50,00. QUESTÃO 8 ALTERNATIVA A Reescrevendo as frações da equação com um mesmo denominador comum e cancelando esse denominador, temos: a 11 + b 3 = 31 33 3a 33 + 11b 33 = 31 3a + 11b = 31 33 Logo, como a e b são um inteiros positivos, b só pode assumir os valores 1, 2, senão o primeiro membro da última igualdade seria maior do que 31. Temos as seguintes possibilidades: b = 1 3a + 11 = 31 3a = 20, impossível, pois a é inteiro. b = 2 3a + 22 = 31 3a = 9 a = 3. Assim, a = 3, b = 2 e, portanto, a + b = 5. QUESTÃO 9 ALTERNATIVA B Um número divisível quatro vezes consecutivas por 2 é divisível por 2 2 2 2 2 4 16. Como o resultado, após essas divisões, deve ser ímpar, esse número é da forma 16.I, sendo I um número ímpar. Sabendo que 16 7 = 112 é o primeiro múltiplo de 16 com 3 algarismos e que 16 62 = 992 é o último, a quantidade de números tetrapares com 3 algarismos é igual à quantidade de números ímpares de 7 a 62, incluindo o 7. Logo, são 62 6 28 2 números tetrapares com 3 algarismos.

3 QUESTÃO 10 ALTERNATIVA D Ao despejar o conteúdo das canecas A (pequena) e B (média) cheias na Caneca C (grande) será ocupado 5 8 + 3 5 5 8 = 5 8 + 3 8 = 1 da capacidade da Caneca C, ou seja, ela ficará totalmente cheia, sem transbordar. De forma ilustrativa, dividindo a Caneca C em 8 partes iguais, a figura a seguir mostra que 5 dessas partes correspondem à capacidade da Caneca B, e as outras 3, à capacidade da Caneca A. QUESTÃO 11 ALTERNATIVA D A ilustração nos permite concluir que os números escritos nas quatro faces que compartilham um lado com a face de número 10 são: 11, 12, 13 e 14. Observando as rotações do número 10, podemos concluir que 11 é oposto a 14 e 12 oposto ao 13. Mais precisamente, 13 é o número que está mais próximo do algarismo 1 do número 10, e 12 o que está mais próximo do algarismo 0. Assim, a soma dos números das faces em contato é 14 + 13 + 12 + 14 + 11 + 12 = 76. QUESTÃO 12 ALTERNATIVA A O triângulo ABN tem base AB igual à do paralelogramo e altura relativa a essa base igual à altura do paralelogramo relativa a essa mesma base. Portanto, a área de ABN (que é igual a a + b + x) é igual à metade da área do paralelogramo. Do mesmo modo, a área de ADM (igual a d + b + c) é também igual à metade da área do paralelogramo. Logo, a + b + x = d + b + c e, daí, x = c + d a. QUESTÃO 13 Um aluno pode acertar de 1 a 4 questões ou errar todas. A média é dada por 0,05 1 + 0,40 2 + 0,25 3 + y 4 = 2, em que y representa a porcentagem de alunos que acertou 4 questões. Note que incluir o zero não altera a média. Temos que y = 0,10, ou seja, 10% dos alunos acertaram 4 questões e, portanto, 100% - (5%+40%+25%+10%) = 20% dos alunos erraram todas as questões.

4 QUESTÃO 14 ALTERNATIVA B Temos 90 = ABC = ABE + EBC = 20 + EBC e, então, EBC = 70 ; como o triângulo CBE é isósceles de base BE, temos também BEC = 70. Por outro lado, temos DBC = 45, pois BD é diagonal do quadrado; de 70 = EBF + FBC = EBF + 45 segue então que EBF = 25. Como a soma dos ângulos de um triângulo é 180 e no triângulo EBF já temos os ângulos BEC = 70 e EBF = 25, segue que BFE = 180 (25 + 70 ) = 85. Finalmente, os ângulos BFE e CFD são opostos pelo vértice, logo, iguais. Assim, DFC = 85. QUESTÃO 15 Considerando que os cinco dias foram escolhidos ao acaso e, com base nos dados da tabela, podemos concluir sobre as afirmações: A) É falsa, pois há mais de cinco dias em que Flávia estudou um número de horas diferente de 5 horas. Nos dias escolhidos ao acaso, o número de horas estudadas por dia poderia ser, por exemplo, 3h, 3h, 7h, 7h e 9h. B) É falsa, pois entre os dias escolhidos podem estar, por exemplo, o dia em que ela estudou 9h e um dia em que ela estudou 7h e somente esses dois dias já somam mais do que 15 horas estudadas. C) É verdadeira. Os dias escolhidos podem ser exatamente aqueles nos quais Flávia estudou o maior número de horas por dia: um dia de 9h, dois dias de 7h e dois dias de 5h, totalizando 1 9 2 7 2 5 33 horas. D) É falsa, pois a soma dos números de horas estudadas nos cinco dias pode ser menor do que 20 horas, por exemplo, cinco dias de 3h por dia. Neste caso a soma das horas estudadas é 15. E) É falsa, pelo mesmo motivo anterior: a soma dos números de horas estudadas nos cinco dias pode ser menor do que 16 horas, por exemplo, cinco dias de 3h por dia. Nesse caso, a soma das horas estudadas é 15, menor do que 16 horas. QUESTÃO 16 ALTERNATIVA D Os rapazes devem se sentar juntos ao redor da mesa; escolhemos primeiramente três posições vizinhas e a ordem dos rapazes nas posições escolhidas: isso pode ser feito de 6 x 6 = 36 modos diferentes. Fixemos uma dessas escolhas. Para raciocinar, digamos que foi escolhida a seguinte acomodação para os rapazes (observe que não há perda de generalidade aqui): Rapaz 2 2 Rapaz 1 1 3 Rapaz 3 6 4 5

5 Vamos pensar na acomodação das moças. Na cadeira de número 6 não deve se sentar a namorada do rapaz 1 e, assim, há dois casos a considerar: Na cadeira 6 senta-se a moça que namora o rapaz 2. Nesse caso, como na cadeira 4 não deve se sentar a moça que namora o rapaz 3, há somente uma possibilidade de acomodação das moças. Fazendo variar a posição dos rapazes, há, portanto, um total de 1 x 36 = 36 possibilidades. Na cadeira 6 senta-se a moça que namora o rapaz 3. As cadeiras 4 e 5 podem ser usadas pelas namoradas dos rapazes 1 e 2 (duas possibilidades). Fazendo variar a posição dos rapazes, há, portanto, um total de 2 x 36 = 72 possibilidades. Somando os dois casos acima, concluímos que há 36 + 72 = 108 possibilidades de ocupar as cadeiras, de acordo com as exigências do enunciado. OUTRA SOLUÇÃO: Pensando primeiramente no trio de homens, chamaremos o que fica entre os outros dois de homem central e os outros dois de homem da direita e homem da esquerda. Em qual cadeira ficará o homem central? 6 possibilidades. Qual será o homem central? 3 possibilidades. Qual será o homem da direita? 2 possibilidades. Qual será o homem da esquerda? 1 possibilidade. Após posicionados os homens, vamos chamá-los de A, B e C, e as respectivas namoradas de A, B e C. Basta decidir agora em qual cadeira B (namorada do homem central) se sentará, pois, após ela se sentar, as posições das outras namoradas ficarão amarradas. Qual será a posição de B? 3 possibilidades. Qual será a posição de A? 1 possibilidade. Qual será a posição de C? 1 possibilidade. Assim, o número de maneiras de arrumar os 3 casais nas condições estabelecidas é: N = 6 x 3 x 2 x 1 x 3 x 1 x 1 = 108.

6 QUESTÃO 17 ALTERNATIVA D Representando graficamente as três situações uma no topo da outra, como na figura ao lado, observamos que a soma das três medidas corresponde a 3 vezes a distância h (o bloco verde debaixo compensa com o bloco verde do topo). Logo, h = 113+80+82 = 91 cm. 3 OUTRA SOLUÇÃO: Cada uma das distâncias nas três figuras pode ser expressa em termos de h e das alturas de dois dos blocos: 111 = h bloco verde + bloco azul 80 = h bloco azul + bloco rosa 82 = h bloco rosa + bloco verde Cada bloco aparece uma vez nessas igualdades com sinal positivo e outra com sinal negativo. Portanto, ao somá-las, eles se cancelam. Temos, assim: 111 + 80 + 82 = 3h Logo, 3h = 273 e, portanto, h = 91 cm. QUESTÃO 18 ALTERNATIVA E Reescrevendo a equação de forma conveniente, temos: a 2 + 2bc = c 2 + 2ab a 2 c 2 = 2ab 2bc (a + c)(a c) = 2b(a c) Se a = c então a equação é sempre verdadeira, independente do valor de b, já que ela se reduz a 0 = 0. Nesse caso, como a, b e c estão restritos ao conjunto {0,1,2,...,9}, temos 10 possibilidades para a = c e 10 possibilidades para b, totalizando 10 10 = 100 soluções diferentes. Se a c então podemos cancelar o fator (a c) em ambos os lados da equação, e ela será verdadeira quando a + c = 2b. Nesse caso, devemos contar os casos em que a + c é um número par maior do que 0 e menor do que 18 (os casos a + c = 0 e a + c = 18 já foram contados anteriormente, pois eles ocorrem quando a = c = 0 e a = c = 9). Devido à simetria a + c = c + a, essa contagem pode ser feita considerando apenas os casos em que a + c é par com a > c e, depois, multiplicando o resultado por 2. Listando esses casos a partir do valor de a, temos: a = 0 : nenhum caso a = 1 : nenhum caso a = 2 : somente 1 caso c = 0 a = 3 : somente 1 caso c = 1 a = 4 : somente 2 casos c = 0 e c = 2 a = 5 : somente 2 casos c = 1 e c = 3 a = 6 : somente 3 casos c = 0, c = 2 e c = 4 a = 7 : somente 3 casos c = 1, c = 3 e c = 5 a = 8 : somente 4 casos c = 0, c = 2, c = 4 e c = 6 a = 9 : somente 4 casos c = 1, c = 3, c = 5 e c = 7 Logo, somando todos os casos acima, temos 1 + 1 + 2 + 2 + 3 + 3 + 4 + 4 = 20 soluções, e multiplicando por 2 devido à simetria temos um total de 40 soluções. Totalizando, temos 100 + 40 = 140 soluções diferentes de a 2 + 2bc = c 2 + 2ab em que a, b e c pertencem ao conjunto {0,1,2,...,9}. Logo, a tabela de Joãozinho tem 140 linhas.

7 QUESTÃO 19 ALTERNATIVA B Após X horas, um dos relógios indicará um horário de um momento futuro que poderá ser obtido do outro relógio avançando-se 16 X minutos. Para que eles marquem a mesma hora, esse avanço deve ser um múltiplo da 24 60 quantidade de minutos de um dia, que é 24 60. O menor valor de X é = 90. Como 90 = 3 24 + 18, 16 após 3 dias e 18 horas eles marcarão a mesma hora em seus visores, que será 11:00. QUESTÃO 20 Inicialmente vamos mostrar que abrir duas caixas não é suficiente. Vamos chamar as caixas de A,B,C,D e E e as bolas com os mesmos nomes para que possamos abrir hipóteses sem perder generalidade e chamaremos de caixa especial a caixa com bola de mesma numeração da caixa. Após abrir a primeira caixa (A) duas coisas podem acontecer: encontrarmos a bola A e teremos descoberto a caixa especial. Então vamos nos concentrar no caso em que a bola na caixa A seja uma bola diferente de A, que chamaremos de B. Hipótese 1: Abrir a caixa B (é uma hipótese ruim, pois já temos certeza de que a caixa B não é a especial, mas, ainda assim, vamos analisar para esgotar as possibilidades). Se na caixa B estiver a bola A, então ainda não se pode saber qual é a caixa especial, basta ver no diagrama abaixo que haveria três possibilidades para as outras 3 caixas e cada uma dessas possibilidades apresenta uma caixa especial diferente : Se na caixa B estiver uma bola diferente de A e de B, podemos, sem perda de generalidade, chamá-la de C, então com certeza a caixa especial terá que ser a D ou a E, mas as duas coisas ainda poderiam acontecer como descrito no diagrama abaixo e, portanto, não seria possível determinar a caixa especial abrindo só duas caixas. Hipótese 2: Após abrir a caixa A, escolhemos uma caixa diferente da B para abrir. Separaremos essa hipótese em dois casos: se a bola nessa caixa for A ou se a bola nessa caixa for diferente de A e de C. Se a bola na caixa C for A, então cairemos nos dois casos do diagrama abaixo, e não será possível determinar se a caixa especial é a D ou a E: Se a bola na caixa C for diferente de A e de C (por exemplo, D), esta será a única situação em que a caixa especial ficará determinada após a abertura de duas caixas não especiais. Com isso, concluímos que, de fato, a abertura de duas caixas não garante a determinação de qual é a especial. Vamos mostrar agora que com a abertura de 3 caixas podemos garantir qual é a caixa especial. Imaginemos que 3 caixas foram abertas e que nenhuma delas era a especial. Se chamarmos essas 3 caixas de A,B e C, então é impossível que as 3 bolas A, B e C já tenham aparecido nas 3 primeiras caixas, pois isso obrigaria as caixas D e E a serem ambas especiais ou ambas não especiais.

8 Portanto, em uma das 3 caixas não especiais que já foram abertas tem que aparecer a bola de uma das outras duas caixas que automaticamente poderemos garantir que também não será especial. Com isso, só sobrará uma caixa para ser a especial. Podemos, portanto, garantir que a quantidade mínima de caixas que precisam ser abertas para descobrirmos qual caixa contém a bola de igual número é 3.