INTERDISCIPLINARIDADE ATRAVÉS DA ASTRONOMIA: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL NA SALA DE AULA

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Transcrição:

INTERDISCIPLINARIDADE ATRAVÉS DA ASTRONOMIA: UMA RELAÇÃO POSSÍVEL NA SALA DE AULA Silvana Copceski 1 Amanda Fernanda Nunes Ferreira 2 Resumo Este artigo tem como objetivo apresentar projetos de Astronomia e Astronáutica nos conteúdos de matemática, físicae geografia interdisciplinar desenvolvidos pelos professores e alunos das escolas estaduais e municipais da rede publica e privada de Tangara da Serra MT. Divulgar as experiências de ensino aprendizagem, vivida pelos alunos referentes ao conteúdo de astronomia divulgando o ensino da Ciência e Matemática física com ênfase em Astronomia e Astronáutica a fim de estimular os estudantes a assimilarem conteúdos entre as disciplinas trabalhadas em conjunto. Os projetos são propostos e executados pelos alunos, com atividades diferenciadas, as atividades são enviadas para os alunos e os professores identificam atividades que são relacionada ao conteúdo em andamento, juntando os conhecimentos. Os projetos são motivadores aos professores e alunos, os alunos se tornam pesquisadores da ciência. Palavras-Chave: interdisciplinaridade, formação de professor, contextualização 1. Introdução O processo de aprendizagem acontece durante toda a vida, assim como a evolução. Há muito tempo acreditou-se que a Terra era o centro do Universo; e, por conta disso, quem defendia o inverso e contrariava os ensinamentos do clero era morto. Hoje, devido ao avanço da Ciência e da Tecnologia sabemos que a Terra é apenas um planeta presente na Via Láctea, talvez insignificante dentro de um Universo infinito. O estudo da Astronomia dentro e fora do âmbito escolar é algo que desperta a curiosidade das pessoas em relação as novas descobertas sobre a dimensão do Universo e à origem da vida humana. A Astronomia é a ciência mais antiga da história, pois os seus objetos de estudos já existiam desde muito antes da origem do homem. Em contrapartida, pouco se sabe a respeito dessa ciência natural para aqueles que não são da área. 1 ¹Licenciada em Matemática pela Universidade do Estado do Mato Grosso, coordenadora do IASC no Estado do Mato Grosso /Brasil, coordenadora do MISSÃO X ( Treinando como um Astronauta) scopceski123@hotmail.com 2 Mestre em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade do Estado do Mato Grosso amanda.afnf@gmail.com

Os recursos tecnológicos da nova era nos proporciona a possibilidade de conhecer os trabalhos realizados pela agência espacial mais famosa do planeta. No entanto, a ausência dessas plataformas e equipamentos que poderiam auxiliar o colégio e à comunidade na busca de informações faz com que as instituições públicas do país não desenvolvam pesquisas e nem projetos que viabilizem a interação entre o social e a escola. A falta de compromisso do sistema tem prejudicado os jovens que por sua vez têm saído da escola sem ter o entendimento básico de conteúdos importantes para o seu desenvolvimento e para a compreensão da origem da raça humana. O ensino dessa ciência no Brasil está presente no currículo escolar, porém poucas atividades são desenvolvidas em torno dessa temática, principalmente no Ensino Fundamental. Esse défice se dá por inúmeros motivos, entre eles: a carência de profissionais; a falta de materiais e/em laboratórios; a ausência de pesquisa e incentivo no/para com o âmbito escolar; e a indisciplina em sala de aula. Langhi (2009) afirma que o ensino da Astronomia no país não ocorre de maneira eficiente devido à má formação dos profissionais. A falta de motivação dos discentes pode ser revertida a partir do domínio que o professor tem em relação ao conteúdo que ele repassa. Para despertar a curiosidade dos jovens é necessário também que o educador tenha em mente que ao conteúdo a ser ensinado deve ser feito de forma contextualizada e não apenas para cumprir protocolo. Ou seja, o ensino deve fazer sentido para o estudante. Não basta apenas aprender a realizar as quatro operações básicas, por exemplo, ou decorar regras ou o conceito de Geografia, mas é necessário que o estudante saiba onde aplicar o que aprendeu e principalmente que ele sinta que essas ciências causam impacto na natureza. Bernardes, Iachel e Scalvi (2008, p. 105) afirmam que a Astronomia é uma ciência capaz de atrair e despertar a atenção/curiosidade das pessoas desde o início de sua formação escolar, além de ser uma disciplina que abrange diversas áreas como a Matemática, a Geografia e, principalmente, a Física. Por isso vale a pena interdisciplinar as matérias do currículo escolar de modo que se constitua um significativo potencial educativo a fim de auxiliar os estudantes a assimilarem os conteúdos entre elas. Como todas as ciências, a Física é de extrema importância para a compreensão e noção de espaço e tempo e dos mistérios da vida. É necessário que os estudantes tenham o contato com essa disciplina na escola, e que ela seja ensinada de maneira eficiente de modo que os estudantes também entrem em contato com essa ciência fora do âmbito

escolar, como por exemplo, a ida em observatórios, museus, planetários, aulas de campo, e afins. possível na sala de aula entre a astronomia, a matemática e a fisica visando a divulgação da Astronomia e da Astronáutica de modo que os estudantes vejam e sintam a importância dessa ciência e de outras disciplinas para o entendimento, 2. Objetivos 2.1 Objetivo Geral Este artigo tem por objetivo divulgar as experiências de ensino aprendizagem, vivida pelos alunos referentes ao conteúdo de astronomia divulgando o ensino da Ciência e Matemática física com ênfase em Astronomia e Astronáutica a fim de estimular os estudantes a assimilarem conteúdos entre as disciplinas trabalhadas em conjunto. 2.2 Objetivos Específicos Expor a Ciência e Tecnologia; Introduzir o estudo de Astronomia; Mostrar a importância da Tecnologia e Matemática no cotidiano; Inovar o ensino em sala de aula; Incentivar os alunos à pesquisa. 3. Sobre o LEMA e o projeto Em 2013 foi feito o primeiro envolvimento, com alunos da Escola 13 de maio, foi realizada uma palestra e em seguida uma observação noturna. O conteúdo era aplicado na disciplina de física, o envolvimento com o conteúdo se tornou visivelmente atraente para os alunos. Depois de apresentar as atividades os alunos tiveram mais interesse em participar de projetos, no ano de 2014 fizemos duas apresentações significativas, Foi realizada uma oficina científica na Escola 13 de maio, neste projeto foi possível perceber os movimentos positivos resultantes de todos as atividades de divulgação das ciências espaciais nas escolas, o primeiro projeto obteve 30 inscritos para assistir as palestras, no ano de 2014, foram mais de 60 inscritos para assistir as palestras e participar das oficinas de astronomia e astronáutica.

Os projetos foram para as feiras de ciência, um novo tema foi sugerido.. Da pesquisa espacial para o seu dia e para nossa surpresa foi o tema da apresentação vencedora em 1ª Lugar no concurso de amostra científica. Em setembro de 2015 alguns professores e alunos tivemos a oportunidade de acompanhar o eclipse Lunar total (com o auxilio de um telescópio), foi mais uma das atividades que motivaram os alunos a continuar seus estudos na astronomia, física, matemática e astronáutica. Em outubro de 2015 tivemos a honra de participar da palestra com Astronauta Brasileiro Marcos Pontes. Nesta palestra levou 16 alunos e alguns professores. Conhecer o Astronauta Marcos Pontes foi o inicio de uma nova fase de projetos, em seguida fomos para mais uma palestra que foi na Barra do Bugre, nesta palestra tivemos a oportunidade de conversarmos novamente com o astronauta, onde ele nos indicou Marcelo Souza do Rio de janeiro, e através deste contato a escola teve grandes projetos entre eles com participação do congresso Internacional de Astronomia e Astronáutica. Em 2016 foi o primeiro ano do Brasil a participar do projeto missão x train like na astronaut da NASA O projeto no Brasil teve início em fevereiro duas escolas foram inscritas na cidade de Tangará da Serra MT. As atividades foram concluídas na escola Jada Torres. A NASA determinou várias atividades, conforme os estudantes cumpriam as provas, os resultados eram postados diretamente no site da NASA. As atividades propostas passavam pela aprovação da NASA, cada atividade aprovada os estudantes recebiam medalhas no site. O objetivo de participar de congresso é de trazer materiais didáticos para trabalhar com os alunos (óculos para observação solar) do Cientista Stephen Ramsden do projeto Charlie Bates Solar Astronomy Project, EUA. Várias escolas tiveram a oportunidade de observar o sol com segurança. Um convite foi feito em 2016 através do professor Marcelo Souza. Fomos convidados a conhecer a NASA National Aeronautics and Space Administration, a agência espacial norte-americana, baseado na cidade de Houston, Texas, Estados Unidos o motivo que levou a este convite foi por participar do projeto missão x divulgação de Astronomia e Astronáutica. Participamos de um treinamento com radio telescópio o Green Bank Telescope (GBT) foi construído no ano de 2000 e fica localizado no National Radio Astronomy Observatory (NRAO), na Virgínia Ocidental, Estados Unidos. Com proporções que

chegam a causar espanto, o GBT é considerado o radiotelescópio mais avançado do mundo e a maior estrutura móvel do planeta. Fui convidada a participar de um treinamento para poder participar do pprojeto de caça asteroides, International Astronomical Search Collaboration (IASC) é coordenado por Patrick Miller da Hardin-Simmons University no Texas. No projeto participam 1000 escolas em 80 países. No brasil vários estados participam deste projeto. No estado do Mato Grosso o programa iniciou-se em 2017 e é coordenado pela professora Silvana Copceski sendo a pioneira na pesquisa de asteroides. A Escola Estadual de Tempo Integral Ramon Sanches Marques em 2018 participa do projeto, A caça asteroide é realizada através de uma plataforma que contem imagens enviadas por um telescópio de 1.8 m e que está localizado em Haleakala (Hawai) e pertence à Universidade do Hawai, essas imagens são analisadas pelo programa Astrometrica e assim são identificados os asteroides.esse projeto tem a possibilidade de permitir aos estudantes uma experiência de verdadeiro trabalho científico, é possibilitar a aprendizagem de conteúdos importantes dentro da física, matemática e astronomia de uma forma dinâmica. 3.1 O desenvolvimento da experiência O material usado para as experiências são computador, internet para observação das imagens que são enviadas a os alunos para a caça de asteroide, fazemos observação e aplicamos em nossas aulas. Ao longo do projeto, faremos (no contra turno) várias feiras de ciências sempre com envolvimento dos alunos, olimpíadas de matemática, olimpíadas brasileira de astronomia e astronáutica, lançamentos de foguetes. Oficinas em escolas estadual e Universidade, projeto missão x ( treinando com um Astronauta) Caça a a asteroides (IASC), lançamentos de foguetes que foram construídos e lançados com garrafa pet, a festa das estrelas e observações dos planetas com os alunos por meio de uma luneta e telescópios e apresentaremos informações sobre astronomia. Ao alunos tiveram a compreensão de interdisciplinaridade e entenderam que não podemos separar disciplinas e sim, juntarmos para uma compreensão do nosso universo. 4. Considerações Finais Através dos projeto Missão x (treinando como um Astronauta) Caça asteroide IASC, Olimpiadas de Astonomia,,Perdidos no espaço Festa das estrelas, apresentação em encontros internacionais de astronomia e astronáutica, oficinas na Universidade Unemat

e escolas publicas as habilidades dos alunos foram desenvolvidas utilizando o tema astronomia de um modo criativo, promovendo a interdisciplinaridade na escola e ensinando matemática física astronomia dentro de contextos significativos para os discentes, relacionando a ciência ao conhecimento científico. 5. Referências LANGHI, Rodolfo. Astronomia nos iniciais do ensino fundamental: repensando a formação de professores. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Educação para Ciência. Faculdade de Ciências, Universidade Estadual de São Paulo, Bauru, 370 pp. 2009. BERNARDES, T. O.; IACHEL, G.; SCALVI, R. M. F. Metodologia para o ensino de Astronomia e Física através da construção de telescópios. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 25, n. 1, p. 103-117, abr. 2008. http://trainlikeanastronaut.org/pt-pt/node/95366/brazil PROJETO MISSÃO X (TREINANDO COMO UM ASTRONAUTA). http://iasc.hsutx.edu/ International Astronomical Search Collaboration (IASC).