Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção

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Transcrição:

Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 46 Novembro / 2010 Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção Os indicadores FEPICOP de produção sofreram quebras em todos os segmentos de actividade do sector da Construção, quando comparados com os valores observados um ano antes, sendo a mais intensa a registada no segmento das obras de engenharia civil. Não obstante, essas quebras apresentam-se agora mais moderadas do que nos meses iniciais de 2010, o que não se revelou suficiente para conduzir à retoma da confiança dos empresários da Construção. Os níveis da procura dirigida ao Sector mantêm-se insatisfatórios em todos os segmentos, o que tem conduzido à redução das respectivas carteiras de encomendas medidas em meses de produção assegurada, as quais apresentam, actualmente, valores inferiores aos observados há um ano atrás. A contracção mais intensa é a apurada no segmento da construção residencial, onde a carteira de encomendas declarada pelos empresários, até Outubro de 2010, traduz, em média, uma redução de 1 mês de trabalho garantido, face aos resultados observados um ano antes. No que se refere ao mercado de trabalho, os últimos valores conhecidos revelam-se mais animadores do que a maioria dos outros indicadores disponíveis, já que registam evoluções positivas face aos meses anteriores, embora se mantenham mais desfavoráveis do que em 2009. Assim, até Setembro de 2010, deverão ter trabalhado na Construção cerca de 482,2 mil pessoas, menos 28 mil do que nos mesmos meses de 2009. Ainda assim, registou-se um acréscimo de cerca de 12 mil pessoas a trabalhar no Sector, do segundo para o terceiro trimestre do ano corrente. Face aos seus congéneres da União Europeia, os empresários portugueses mantêm um forte pessimismo na evolução futura do sector da Construção, a qual advém da quebra acentuada da procura que lhes vem a ser dirigida, ao contrário do observado, em média, no resto da Europa.

1. Acentuou-se pessimismo dos empresários em Outubro Os resultados do Inquérito Mensal à Actividade FEPICOP/UE, obtidos durante o mês de Outubro, revelaram um significativo acentuar do pessimismo dos empresários do sector da Construção, a par de uma avaliação mais desfavorável do nível de actividade actual das suas empresas. Na verdade, o indicador de confiança FEPICOP, resultante da avaliação sobre a carteira de encomendas e das perspectivas de evolução do emprego do Sector assumiu, em Outubro, o valor mais desfavorável de toda a série iniciada em Janeiro de 2000, consequência da significativa deterioração das perspectivas de emprego futuro do sector. Fonte: FEPICOP/UE Por seu turno, as opiniões relativas ao ritmo de produção das empresas, revelando-se muito desfavoráveis em todos os segmentos de actividade, assumiram valores anormalmente negativos no que diz respeito às empresas que se dedicam a obras de engenharia civil, tendo sido apurado, neste caso, o saldo mais desfavorável dos últimos 77 meses. De salientar que a carteira de encomendas, declarada pelos responsáveis destas empresas e medida em meses de produção assegurada, assumiu, em Outubro, o valor mais baixo do ano: 8,1 meses. Já em termos médios acumulados para os primeiros dez meses do ano, o valor de 8,5 meses de produção garantida, obtido para este segmento (engenharia civil), traduz uma diminuição em 0,5 meses relativamente ao valor apurado em igual período de 2009, revelando a nítida quebra sofrida pela procura púbica de obras de construção.

2. Emprego da Construção sobe e Desemprego desce Os últimos dados conhecidos sobre a evolução do emprego do sector e do número de desempregados dele oriundo são, ainda assim, menos desanimadores do que outros indicadores disponíveis. De facto e a avaliar pelos resultados do Inquérito ao Emprego do INE, observou-se, durante o terceiro trimestre do ano, uma pequena recuperação no número de trabalhadores da Construção, face ao trimestre anterior (+2,4%), embora se mantenha uma redução em termos homólogos (-2,6%). Assim, até Setembro, deverão ter trabalhado na Construção cerca de 482,2 mil pessoas, menos 28 mil do que nos mesmos meses de 2009. Fontes: INE (Inquérito ao Emprego); IEFP (inscrições nos Centros de Emprego) Paralelamente, a evolução dos dados do desemprego disponibilizados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional) manteve, em Setembro, a tendência de redução do número de desempregados oriundos do Sector inscritos nos centros de emprego, que vem sendo revelada desde Maio último. Assim e após o máximo de 77.164 inscritos em Março último, os 69,4 mil desempregados da Construção registados em Setembro mostravam uma redução de 581 pessoas face ao mês anterior, embora se mantivessem acima dos valores de há um ano atrás (+10,6%). Face ao total de 511 mil desempregados inscritos, os oriundos da construção continuam a representar uma parcela significativa (13,6%) e continuam a apresentar um ritmo de crescimento mais intenso (+10,6%, face a 9,1% registado pelo total de desempregados registados).

3. Produção com quebras mais moderadas A evolução negativa registada pelos vários segmentos de actividade do sector da Construção apresentou, no trimestre terminado em Outubro, alguns sinais de moderação. A avaliar pelo indicador FEPICOP de produção relativo às obras de engenharia civil, a quebra homóloga trimestral em Outubro rondou os 29%, uma variação ligeiramente menos desfavorável do que a observada ao longo dos 3 meses imediatamente anteriores, o que resulta directamente da evolução menos negativa que vem sendo registada pelas adjudicações de concursos públicos. Em termos acumulados entre Janeiro e Outubro, o montante de adjudicações de obras públicas efectuadas quedou-se pelos 2,3 mil milhões de euros (praticamente um terço dos quais em Setembro e Outubro), traduzindo uma queda superior a 43% face ao período homólogo. Esta situação tem determinado um franco abrandamento do ritmo de produção das empresas que se dedicam a obras de engenharia civil, reflectido nas opiniões muito desfavoráveis expressas pelos empresários e relativas à actividade das empresas que se dedicam a este tipo de trabalhos (foi apurado, em Outubro, um dos saldos mais negativos de toda a série do Inquérito). Fonte: FEPICOP A contrariar a evolução das adjudicações, manteve-se, até Outubro, um crescimento sensível do valor das novas obras lançadas a concurso (+18,5%), o que constitui um sinal positivo para o desempenho deste segmento do sector, ao longo dos próximos meses.

O segmento da construção de edifícios não residenciais públicos é o único em que o respectivo índice de produção se agravou neste mês, traduzindo uma redução de 22%, em termos homólogos trimestrais. Já no que concerne à evolução do índice FEPICOP de produção do segmento de construção de edifícios não residenciais privados, este vem revelando um abrandamento nas variações homólogas trimestrais, com o valor apurado em Outubro (-19,6%) a revelar-se o menos intenso dos já observados desde o início do ano. Ainda assim, as encomendas dirigidas a este segmento de actividade, analisadas através do licenciamento concedido para a construção de novas áreas, continuam a registar uma redução acentuada (com o número de m2 licenciados a decrescer 13,5% até Setembro, em comparação com igual período do ano anterior). Os destinos com mais peso no total e onde estas quebras foram mais acentuadas foram o comércio (-37,8%) e a Indústria (-16,2%), só parcialmente compensadas com o crescimento da área licenciada e destinada à agricultura (+7,6%) e ao turismo (+6,9%). Fonte: FEPICOP Em termos agregados, o índice de produção FEPICOP relativo à construção de edifícios não residenciais manteve, ao longo do trimestre terminado em Outubro, a trajectória de decréscimo que já vinha registando nos meses anteriores, justificando-se assim, plenamente, a avaliação desfavorável emitida pelos empresários relativamente ao ritmo de produção das empresas deste segmento de actividade. Também o índice FEPICOP de produção dos edifícios residenciais vem revelando uma trajectória menos desfavorável nos meses mais recentes, registando actualmente quebras

homólogas menos significativas do que nos meses iniciais do ano (-12% em Outubro, face a - 21% em Março e -17% em Junho). Na mesma linha, o licenciamento de novos fogos habitacionais regista actualmente quebras homólogas menos acentuadas do que no início do ano, tendo sido apurada uma variação acumulada, até Outubro, de -9,5% (-17% em Março). Segundo os últimos dados divulgados pelo INE, foram licenciados, até Outubro, 18.540 novos fogos habitacionais. Fonte: FEPICOP Estas quebras na procura têm tido uma repercussão directa na carteira de encomendas das empresas do Sector, particularmente neste segmento, onde a redução no número de meses de produção assegurada é bastante significativa, já que diminuiu de 9,2 meses, em média, de Janeiro a Outubro de 2009, para 8,3 meses, em igual período de 2010.

4. Redução da procura acentua pessimismo dos empresários portugueses da Construção Tendo por base os resultados obtidos através dos Inquéritos harmonizados à actividade promovidos pela Comissão Europeia, no trimestre terminado em Outubro a carteira de encomendas em Portugal não só voltou a registar uma variação homóloga negativa, como se assistiu ao seu agravamento (-15,0% no trimestre terminado em Outubro, que compara com - 8,3% no trimestre terminado em Setembro). Pelo contrário, os resultados apurados para a União Europeia apontam para uma melhoria da carteira de encomendas, verificando-se, no trimestre terminado em Outubro, uma variação homóloga de 7,7%. Esta evolução da carteira de encomendas na União Europeia surge após alguns meses de desaceleração do ritmo de recuperação deste indicador, que atingiu um valor historicamente baixo nos primeiros meses de 2009. Esta evolução tão distinta da carteira de encomendas verificada na União Europeia e em Portugal deverá explicar em grande medida o facto da confiança dos empresários europeus se manter em terreno positivo (5,2% no trimestre terminado em Outubro), enquanto os empresários portugueses permanecem extremamente pessimistas (há 29 meses consecutivos que a evolução da confiança dos empresários portugueses é negativa).

INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO DA ANÁLISE DA CONJUNTURA DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Indicador Unidade 2007 2008 2009 1.º T/10 2.º T/10 3.º T/10 Jun.10 Jul.10 Ago.10 Set.10 Out.10 var. anual var. hom. trimestral var. hom. acumulada Indicadores Macroeconómicos PIB (INE - CNT) v. real (%) 2,4% 0,0% -2,6% 1,8% 1,5% 1,5% (3) 1,6% FBCF - Total (INE - CNT) v. real (%) 2,6% -1,8% -11,9% -2,3% -4,6% -3,4% FBCF - Construção (INE - CNT) v. real (%) -0,4% -5,9% -11,7% -6,9% -5,5% -6,2% VAB - Construção (INE - CNT) v. real (%) 1,3% -5,6% -9,3% -5,0% -3,9% -4,4% Tecido Empresarial Índice Empresas Activas (FEPICOP)(Jan 2000=100) % -2,5% -5,7% -10,8% -12,4% -9,4% -8,1% -10,9% -10,5% -10,2% -10,0% -9,8% Indicador Confiança (FEPICOP/UE)(Jan_00 = 100)(1) % 2,0% -0,8% -7,3% -4,7% -12,5% -13,3% -8,8% -8,6% -9,3% -10,3% -12,1% Carteira Encomendas (FEPICOP/UE)(Jan_00 = 100)(1) % -3,8% 5,1% -13,7% -15,2% -17,1% -24,2% -16,2% -16,2% -17,5% -18,9% -20,8% Situação Financeira Empresas (FEPICOP/UE)(1) % 0,9% -6,2% -7,9% 5,1% 7,2% 0,7% 6,1% 5,7% 4,7% 4,2% 3,1% Emprego e Desemprego na Construção Nº Trabalhadores COP (INE - IE) (2) milhares 570,8 555,1 505,6 478,6 478,1 489,8 478,4 482,2 Nº Desempregados da COP (IEFP) milhares 34,3 44,1 61,3 75,9 75,0 70,2 75,4 74,9 74,2 73,7 Nº Trabalhadores COP (INE - IE) (2) % 3,2% -2,8% 8,9% -7,0% -6,9% -6,9% -5,5% Nº Desempregados da COP (IEFP) % -15,1% -0,2% 67,1% 38,8% 22,0% 12,0% 29,9% 27,5% 25,6% 23,8% Taxa Desemprego na COP (FEPICOP) % 5,4% 7,0% 12,0% Perspectivas de Emprego (FEPICOP/UE)(1) % 3,1% -2,2% -3,6% -0,1% -8,8% -7,5% -4,6% -4,5% -5,0% -5,6% -7,2% Produção da COP por Segmentos de Actividade Engenharia Civil Índice Produção Obras Eng. Civil (FEPICOP) v. média anual -4,5% 3,9% 17,5% -16,7% -28,4% -31,7% -22,9% -24,4% -25,3% -25,9% -25,7% Nível Actividade Obras Eng. Civil (FEPICOP/UE)(1) v. média anual 5,7% -3,1% -3,6% -1,8% -13,3% -20,5% -7,9% -9,8% -11,7% -12,4% -13,8% Valor Obras Públicas Promovido (FEPICOP) % -10,1% 35,4% -31,2% -15,9% 89,3% 8,6% 21,7% 17,0% 13,1% 18,0% 18,5% Habitação Índice Prod. Edif. Habitação (FEPICOP) % -5,3% -9,9% -21,7% -21,0% -16,7% -12,7% -18,8% -18,4% -17,6% -16,9% -16,5% Nível Actividade Edif. Habitação (FEPICOP/UE)(1) % 6,7% -1,5% -11,8% 8,3% 10,8% 7,7% 9,7% 10,5% 8,7% 9,0% 7,9% Área Licenciada Edif. Habitação (INE-nº) % -5,9% -25,9% -36,5% -16,9% -3,3% -12,0% -10,3% -11,8% -11,1% -10,8% Edifícios Não Residenciais Índice Produção Edif. N/ Residenciais (FEPICOP) % 8,9% 2,0% 15,4% -6,3% -15,0% -20,5% -10,8% -11,8% -13,1% -14,2% -14,6% Nível Actividade Edif. N/ Residenciais (FEPICOP/UE)(1) % 8,8% 2,0% -4,3% 7,0% -1,8% -6,0% 2,4% 0,8% 0,6% -0,5% -2,3% Área Licenciada Edif. N/ Residenciais (INE-nº) % 13,4% 2,7% -28,0% -10,0% -28,5% 0,8% -20,0% -17,9% -13,1% -13,5% Produção Global Nível Actividade Global (FEPICOP/UE)(1) % 6,8% -1,1% -7,1% 3,5% -0,9% -5,6% 1,2% 0,4% -0,9% -1,2% -2,6% Consumo de Cimento (Cimpor, Secil, outros) % 0,9% -6,5% -15,4% -9,2% -6,1% -3,9% -7,6% -7,8% -6,8% -6,3% -6,7% A Construção Europeia FBCF Total (UE - Zona Euro) v. real (%) 4,6% -0,8% -11,3% -4,9% -1,2% Indicador Confiança Construção (UE - 27 países) % 0,5% -16,6% -21,8% 7,7% 8,7% 4,5% 8,2% 7,6% 7,1% 6,9% 6,9% Indicador Confiança Construção (UE - Portugal) % 1,6% -1,2% -10,2% -7,3% -9,9% -9,2% -8,7% -8,9% -9,3% -8,9% -10,7% Carteira de Encomendas COP (UE - 27 países) % -1,1% -17,4% -28,3% -1,1% 4,6% 2,1% 1,7% 1,1% 1,5% 1,9% 3,1% Carteira de Encomendas COP (UE - Portugal) % -8,7% 8,6% -17,0% -20,3% -14,0% -8,3% -17,1% -16,7% -15,4% -14,0% -16,2% Perspectivas Emprego COP (UE - 27 países) % 2,0% -15,9% -16,4% 14,6% 11,4% 6,2% 12,9% 12,3% 11,1% 10,6% 9,6% Perspectivas Emprego COP (UE - Portugal) % 7,6% -6,0% -6,4% -0,1% -7,7% -9,7% -4,2% -4,8% -6,1% -6,2% -7,8% Nota: Quadro construído com informação disponibilizada até 17 de Novembro de 2010 (1) Indicador que resulta das opiniões dos empresários expressas no Inquérito Mensal á Actividade realizado pela FEPICOP / UE (2) A partir do 1º trimestre de 2008 os resultados do emprego da construção são divulgados segundo a CAE Ver. 3.1. As variações homólogas de 2008 resultam da comparação entre resultados de 2007 (CAE Rev. 2.1) e os de 2008 (CAE Rev. 3.1) (3) Contas Nacionais Trimestrais (estimativa rápida) var. hom. trimestral = [trimestre n / trimestre n-4] var. hom. acumulada = [índice (n) + índice (n+1) +... + índice (n+12)] / [índice (n-12) + índice (n-11) +...índice (n-1)]