Consa. Eliane Noya Conselheira do CREMEB Vice Diretora do Depto de fiscalização

Documentos relacionados
Legislação da ResponsabilidadeTécnica. Consa. Eliane Noya Conselheira do CREMEB Diretora do Depto de Fiscalização

Corpo Clínico. Estruturação e Qualificação. Jorge Motta Conselheiro do CREMEB Membro do Depto. de Fiscalização

CORPO CLÍNICO DIRETOR TÉCNICO DIRETOR CLÍNICO. Dr. Cláudio Bauduino Souto Franzen Março/2013

RESOLUÇÃO Nº 2.147, DE 17 DE JUNHO DE 2016

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RIO GRANDE DO NORTE

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RIO GRANDE DO NORTE

RESOLUÇÃO CFM Nº 1.716, DE

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO RIO GRANDE DO NORTE

CONSULTA FUNDAMENTAÇÃO E PARECER

PARECER CRM/MS 2/2016

João Anastacio Dias Diretor de Título de Ética e Defesa Profissional

PARECER CREMEB Nº 57/10

Ofício nº 1.320/2018 Presidência Salvador, 29 de janeiro de 2018

Departamentos de Fiscalização da profissão nos CRMs - Resolução: 1613 de 07/02/2001 *****

ATRIBUIÇÕES, DIREITOS E RESPONSABILIDADES DE DIRETORES TÉCNICOS E CLÍNICOS

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

1º Fórum de Defesa Profissional da SBOT/RS CREMERS. 5 de outubro de Auditoria Médica. Dr. Isaias Levy Vice-Presidente do Cremers

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AUTARQUIA FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 9ª REGIÃO ESTADO DO PARANÁ CREF9/PR

FÓRUM SEGURANÇA DO PACIENTE EMMANUEL FORTES S. CAVALCANTI 3º VICE PRESIDENTE CFM BRASÍLIA, 04 DE JULHO 2017

RESOLUÇÃO CFM nº 2.147/2016

PARECER CREMEC N.º 6/ /05/2018

Deliberação nº 797/2012

PARECER CONSULTA N 19/2017

A inscrição obrigatória nos conselhos de medicina é mediante cadastro ou registro

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento.

REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO PESSOA JURÍDICA

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima identificado verificar suas condições de funcionamento.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

PARECER CFM nº 22/15 INTERESSADO: Sra. S.A.L.B.L. Diretor técnico e diretor clínico Cons. Hermann Alexandre Vivacqua von Tiesenhausen

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima identificado verificar suas condições de funcionamento.

RESOLUÇÃO Nº... DE... DE O Conselho Federal de Farmácia (CFF), no uso de suas atribuições legais e regimentais e,

PROCESSO CONSULTA Nº 01/2015 PARECER CONSULTA Nº 03/2015

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

PARECER CONSULTA N 6/2017

Wuilker Knoner Campos page 2

Código de Ética do Psicopedagogo

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento.

Nota Técnica de Expediente nº 19 /2012, do SEJUR. Expediente CFM nº 1945/2012 I - RELATÓRIO

REGIMENTO INTERNO DO CORPO CLÍNICO

CONSULTA Nº 7.425/16

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento.

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.127/2015

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento.

PARECER CREMEC nº16/ /05/2012

Conselho Federal de Farmácia

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE PERNAMBUCO - CREMEPE DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018.

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. COREN Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

RESOLUÇÃO CRMV-ES Nº 001/2018

LEONARDO VIEIRA, sócio da OCAV Advogados e Consultores, Mestre em Direito pela UFBA e Professor de Direito Civil da Faculdade Baiana de Direito.

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

PROCEDIMENTO DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS Nº DT 02/2016

DELIBERAÇÃO Nº 908/2016

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima identificado verificar suas condições de funcionamento.

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.014/13

O PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, no uso de suas atribuições estatutárias,

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima identificado verificar suas condições de funcionamento.

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima identificado verificar suas condições de funcionamento.

PARECER CONSULTA CRM/ES N 8/2017

RESOLUÇÃO CRM-PR Nº 205/2017

PARECER CREMEC N.º 08/ /03/2014

DESPACHO CFM nº 230/2012

TERMO DE ADESÃO E COMPROMISSO AO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS HOSPITALARES E SIMILARES DELIBERAÇÃO N 001, DE 20 DE JANEIRO DE 2017.

GUIA DA PESSOA JURÍDICA

PARECER CREMEC Nº 4/ /07/2017

RESOLUÇÃO CFM 2.216, DE

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO 2.216, DE 27 DE SETEMBRO DE 2018

PERGUNTAS FREQUENTES

PROCESSO CONSULTA Nº 09/2012 PARECER CONSULTA Nº 20/2014

CRITÉRIOS PARA A OCUPAÇÃO DA FUNÇÃO DE DIRETOR TÉCNICO Diário Oficial da União Nº 207, Seção 1 quinta-feira, 29 de Outubro de 2015.

Prefeitura Municipal de Planalto publica:

Inscrição. COMO REQUERER: Protocolar obrigatoriamente na sede ou seccionais, o que segue.

Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento acima citado verificar suas condições de funcionamento.

CREDENCIAMENTO Nº 02/2017 PESSOA FÍSICA OPERAÇÃO VERÃO 2017/2017 CRONOGRAMA

Diretor técnico: AFRÂNIO JORGE COSTA MAGALHÃES (CRM: 9692)

DESPACHO SEJUR N.º 527/2015

NORMAS DO PLANTÃO MÉDICO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU

TERMO TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA

RESOLUÇÃO CFM Nº

Manual. Loteamentos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XVIII

Dr. Lueiz Amorim Canêdo DIRETOR DE AUDITORIA MÉDICA

Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região Rio de Janeiro e Espírito Santo

(prioridade), Hospital Jayme Santos Neves: (27) /

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE

Diretor técnico: ADEMY CRISTYAN BARROS LANDIM DOS SANTOS (CRM: )

ASSUNTO: QUAL O PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DO ATESTADO MÉDICO DA CAT?

Diretor técnico: BLENIO ALVES CUSTODIO DE SOUSA (CRM: )

PREFEITURA MUNICIPAL DE BURI

FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA 14 e 15 de outubro de 2015

PARECER CREMEC N.º 5/ /05/2016

PARECER CRM/MS N 05/2016 PROCESSO CONSULTA 17/2015

RESOLUÇÃO CFN Nº 576, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2016

RESOLUÇÃO CFM Nº 2.171, DE

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA

PARECER CONSULTA CRM/PA PROCESSO CONSULTA PROTOCOLO N 3662/2017 PARECERISTA: CONSELHEIRO ARTHUR DA COSTA SANTOS.

Transcrição:

Legislação da Responsabilidade Técnica Consa. Eliane Noya Conselheira do CREMEB Vice Diretora do Depto de fiscalização

O PAPEL DOS CONSELHOS DE MEDICINA Os Conselhos de Medicina são autarquias federais criadas pela Lei nº 3.268/57 (Decreto-Lei 7.955/45), regulamentadas pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958. Atribuição principal: promover e fiscalizar o desempenho ético, técnico e moral da medicina.

REGISTRO EMPRESAS MÉDICAS DIRETOR TÉCNICO Decreto n.º 20.931/32: Nenhum estabelecimento hospitalar ou de assistência médica, pública ou privada, poderá funcionar sem um Diretor Técnico e principal responsável, habilitado para o exercício da medicina. Lei 6839/90 Obrigatoriedade do registro de empresas nas respectivas entidades fiscalizadoras do exercício de profissões. Resolução CFM 1980/2011 Normas atuais para cadastro, registro, responsabilidade técnica e cancelamento de pessoas jurídicas nos CRM.

REGISTRO EMPRESAS MÉDICAS DIRETOR TÉCNICO Regularidade = Certificado anual; Diretor Técnico responde eticamente pelas informações; Cessação responsabilidade por escrito ao Conselho; Substituição de Direção Técnica em 24 horas; Diretor Sócio deverá informar o respectivo substituto; Empresa com endereço administrativo deverá informar os locais de prestação dos serviços;

DIRETOR TÉCNICO Resoluções CFM 997/80, 1342/91, 1352/92 e 1974/2011. Respondem eticamente pelos anúncios das empresas médicas; Principal responsável pelo funcionamento dos estabelecimentos de saúde, supervisão e coordenação de todos os serviços subordinados; Diretor técnico condições adequadas de trabalho, meios para boa prática médica, fiel cumprimento preceitos éticos; Diretor clínico supervisão da prática médica; Pode exercer simultaneamente direção técnica e clínica em até 2 estabelecimentos de saúde, inclusive filial.

ATRIBUIÇÕES O Diretor Técnico tem como atribuições primordiais: 1 -Informar a Direção Administrativa da instituição, seja pública ou privada, sobre as irregularidades que se relacionem com a boa ordem, asseio e disciplina hospitalares, de modo a manter o seu adequado funcionamento. 2- Executar e fazer executar as orientações administrativas da instituição. 3- Representar a instituição em suas relações com autoridades sanitárias e outras, quando assim o exigir a legislação. 4- Zelar pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares em vigor. 5- Assegurar a existência na instituição de condições dignas de trabalho e os meios indispensáveis à prática médica, com vistas ao melhor desempenho do Corpo Clínico e demais profissionais de saúde da instituição em benefício dos seus usuários. 6- Promover o registro de instituição no Conselho Regional de Medicina

ATRIBUIÇÕES O Diretor Técnico tem como atribuições primordiais: 7- Assegurar-se da regular inscrição dos membros do corpo clínico no Conselho Regional do Estado aí incluindo a sua regularidade financeira inclusive sobre o registro das especialidades e áreas de atuação, imprescindível para que possa ser anunciada pelo profissional. 8- Assegurar-se do adequado preenchimento dos prontuários, observando o que preceitua o artigo 87 do Código de Ética Médica. 9- Assegurar o pleno e autônomo funcionamento da Comissão de Ética Médica, nas instituições em que se faz obrigatória a sua existência, a ela inicialmente encaminhando todos os casos onde existam conflitos de possível solução local. 10- Manter perfeito relacionamento com a Diretoria Clínica, membros do Corpo Clínico e demais profissionais da instituição.

REQUISITOS RESOLUÇÕES CFM 2007/2013 E 2114/2014 Em instituições que prestam serviços médicos em uma única especialidade, o Diretor técnico deverá ser possuidor do título de especialista registrado no CRM na respectiva área de atividade em que os serviços são prestados O supervisor, coordenador, chefe ou responsável pelos serviços assistenciais especializados de que fala o caput deste artigo somente pode assumir a responsabilidade técnica pelo serviço especializado se possuir título de especialista na especialidade oferecida pelo serviço médico, com o devido registro do título junto ao CRM.

DIRETOR TÉCNICO E O CREMEB: Grande Interface Sempre instados a fornecer documentos ao conselho: cópias de prontuários/fichas de atendimento, escalas de plantão, documentos de desligamentos/substituição de médicos, etc. (Resolução CFM 1.821/07) Diretor Técnico tem a responsabilidade ética por todas as informações prestadas perante os Conselhos de Medicina Cada dia mais diretores como PARTE em SINDICÂNCIAS e PEP.

DIRETOR TÉCNICO NAS SINDICÂNCIAS E PROCESSOS NO CREMEB Responsabilidade profissional Cap III Artigos 09 e 19 Relação entre médicos Cap VII Artigos 47, 52 e 56 Remuneração profissional Cap VIII Artigos 63 e 67

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA e o DIRETOR TÉCNICO Art. 19. Deixar de assegurar, quando investido em cargo ou função de direção, os direitos dos médicos e as demais condições adequadas para o desempenho ético-profissional da Medicina.

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA e o DIRETOR TÉCNICO Art. 52. Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável. Art. 56. Utilizar-se de sua posição hierárquica para impedir que seus subordinados atuem dentro dos princípios éticos

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA e o DIRETOR TÉCNICO Art. 63. Explorar o trabalho de outro médico, isoladamente ou em equipe, na condição de proprietário, sócio, dirigente ou gestor de empresas ou instituições prestadoras de serviços médicos. Art. 67. Deixar de manter a integralidade do pagamento e permitir descontos ou retenção de honorários, salvo os previstos em lei, quando em função de direção ou de chefia.

DIRETOR TÉCNICO: PREVENÇÃO DE SINDICÂNCIA E PEP Disponibilidade de tempo para exercer a função Conhecimento da legislação específica e atribuições Capacitação específica (especialidade, quando exigida) Documentação da gestão arquivo pessoal Assessoria jurídica Fortalecimento do corpo clínico e investimento na Gestão de Pessoas, condições de trabalho e capacitação da equipe Fortalecer a atuação da Comissão de Ética Médica e demais comissões obrigatórias.

DIRETOR TÉCNICO : SER OU NÃO SER? Conhecer e observar o Código de Ética Médica e Resoluções do Conselho Federal de Medicina e Conselhos Regionais da jurisdição e legislação sanitária Manter-se diligente e vigilante buscando capacitação contínua Documentar as não conformidades e todas as tentativas administrativas de solucioná-las Profissionalização da gestão, o que estamos fazendo aqui! OBRIGADA