ACTA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Nº 19/2007



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Transcrição:

ACTA REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE 18 DE SETEMBRO DE 2007 Nº 19/2007 PRESIDENTE: Nuno Manuel Sousa Pinto de Carvalho Gonçalves. VEREADORES PRESENTES: José Manuel Gonçalves, Vítor Manuel Ribeiro Fernandes de Almeida, Elsa Maria de Carvalho Soares Peres Correia, Mário Francisco Cancela Mesquita Montes, Andreia Catilina Soares Coutinho Simões, Maria José Fernandes Lacerda. SECRETARIOU: José Daniel Meireles Almeida Lopes, Chefe de Divisão. HORA DE ABERTURA: 10 horas. ACTA DA REUNIÃO ANTERIOR: Aprovada por unanimidade. INFORMAÇÃO DO PRESIDENTE: Antes do início dos trabalhos, o senhor Presidente informou verbalmente a Câmara das acções desenvolvidas durante a quinzena. Para discussão foi presente à reunião de Câmara a última proposta apresentada pelo Ministro da Saúde sobre o Hospital D. Luís I. Sobre o tema, foram presentes duas propostas. Proposta dos Vereadores do Partido Socialista: Os Vereadores, eleitos na lista do Partido Socialista à Câmara Municipal do Peso da Régua, tendo em conta as propostas consagradas nos dois Protocolos de Requalificação dos Serviços do Hospital D. Luiz I, de Peso da Régua e apresentadas pela ARS Norte durante o corrente ano, consideram que: 1 Sempre defenderam e continuam a defender a criação, pela nova rede hospitalar, de um verdadeiro serviço de Urgência Básica (SUB) no Hospital D. Luiz I em Peso da Régua; 2 Entendem que a área de influência do hospital Peso da Régua / Santa Marta de Penaguião / Mesão Frio a proximidade da A24, a navegabilidade do Rio Douro e o desenvolvimento turístico existente nesta zona são razões mais que suficientes para a criação do SUB; 3 No entanto, face aos protocolos apresentados e à manutenção da posição da ARS Norte, entendem que o primeiro protocolo apresentado é substancialmente mais favorável para as populações em causa do que o segundo. Perante os fundamentos expostos, vêm propor o seguinte: 1

A O Município do Peso da Régua deve continuar a pugnar, através de meios legítimos e democráticos, com base no diálogo e na negociação, pela criação de um verdadeiro SUB para o Hospital D. Luiz I; B Sendo o desiderato anterior totalmente inalcançável (recordemos as situações das zonas do Nordeste Transmontano e do Alto Minho onde milhares de pessoas se manifestaram nas ruas contra a implementação da nova rede hospitalar, sem sucesso, tendo afinal os autarcas assinado os protocolos apresentados) deverá o Município negociar, tentando assim, atingir a melhor plataforma de acordo, sempre com o objectivo de consagrar todos os aspectos, qualitativa e quantitativamente, mais positivos existentes nas propostas até aqui apresentadas. C O Município do Peso da Régua deve continuar a concertar a sua posição com os Municípios de Santa Marta de Penaguião e Mesão Frio. A Câmara deliberou por maioria, com os votos contra dos Vereadores do PSD, rejeitar a proposta apresentada. Declaração de voto dos Vereadores do PSD: Votamos contra a proposta apresentada, uma vez que a mesma admite a possibilidade de negociação com a assinatura de um protocolo que não contemple a criação de um ponto de rede, na nova rede de urgências nacional, Serviço de Urgência Básica, contrariando a posição anteriormente assumida por unanimidade pela Câmara Municipal. Entendemos que cabe ao Ministério da Saúde, a responsabilidade de implementar as soluções e os meios de assistência às populações, não tendo por isso a Autarquia de ficar vinculada com medidas com as quais não concorda, não deixando no entanto de exigir por parte do Ministério, o cumprimento das mais benéficas medidas alternativas, entre as quais algumas já apresentadas, bem como a assistência na urgência e emergência durante 24 horas. Proposta dos Vereadores do PSD: Analisada a segunda proposta de protocolo apresentada pelo Sr. Ministro da Saúde em reunião do passado dia 14, constata-se o seguinte: 1 Não foi contemplada a contraproposta apresentada pela Câmara Municipal e aprovada por unanimidade em reunião extraordinária, que no essencial, acrescentava à primeira proposta de protocolo a criação de um Serviço de Urgência Básica, integrado na rede de urgências e assegurado pelo Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro; 2 Esta segunda proposta de protocolo, é em termos de assistência de saúde à população servida pelo hospital D. Luís I, penalizadora em relação à primeira, na medida em que retira alguns dos pontos existentes no protocolo anterior e altera negativamente outros já assumidos. Por tais motivos, proponho que a Câmara Municipal rejeite tal proposta de protocolo, mantendo a posição anteriormente assumida de pretender ver instalado no Hospital D. Luiz I, um ponto de rede, na nova rede de urgências nacional, Serviço de Urgência Básica (SUB), funcionando de acordo com os critérios que a definem, permanentemente durante 24 horas. Mais proponho que a Câmara Municipal, a verificar-se a intenção de encerramento do actual designado Serviço de Urgência, não o substituindo por um ponto de rede, embora não 2

concordando com esta solução, exija por parte do Ministério o cumprimento das mais benéficas medidas alternativas entre as quais algumas já apresentadas. A Câmara deliberou por maioria, com a abstenção dos Vereadores do Partido Socialista, aprovar a proposta apresentada. Os Vereadores do PS apresentaram a seguinte declaração de voto: A nossa abstenção é no sentido de que a proposta por nós apresentada não ser tão redutora. DIVISÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA TESOURARIA Balancete Período de 4 de Setembro a 17 de Setembro / 07 Saldo do dia 17 de Setembro Seiscentos e noventa um mil, trezentos e sessenta euros e dezasseis cêntimos. ASSOCIAÇÃO DOS ESCUTEIROS DE PORTUGAL SESSÃO DE KARAOKE 266 - Foi presente um ofício para ratificação da Associação dos Escuteiros de Portugal a solicitar autorização para uma sessão de karaoke a realizar no dia 7 de Setembro. Traz informação das Taxas e Licenças do teor seguinte: O requerido encontra-se previsto no n.º 1 do art.º 60, do Regulamento das T.C.M.C.G.C, devendo ser salvaguardada a lei do ruído. Em virtude de se tratar de uma entidade civil (Associação), a mesma pode ser isentada do pagamento de licença. Traz despacho do Vereador em Regime de Permanência do teor seguinte: Deferido, por motivos de urgência. À próxima reunião de Câmara para ratificação. A Câmara deliberou por unanimidade ratificar o despacho. ASSOCIAÇÃO DOS ESCUTEIROS DE PORTUGAL SESSÃO DE KARAOKE 267 - Foi presente um ofício para ratificação da Associação dos Escuteiros de Portugal a solicitar autorização para uma sessão de karaoke a realizar no dia 14 de Setembro. Traz informação das Taxas e Licenças do teor seguinte: O requerido encontra-se previsto no n.º 1 do art.º 60, do Regulamento das T.C.M.C.G.C, devendo ser salvaguardada a lei do ruído. Em virtude de se tratar de uma entidade civil (Associação), a mesma pode ser isentada do pagamento de licença. Traz despacho do Vereador em Regime de Permanência do teor seguinte: Deferido, por motivos de urgência. À próxima reunião de Câmara para ratificação. A Câmara deliberou por unanimidade ratificar o despacho. 3

ASSOCIAÇÃO DE ATLETISMO DE VILA REAL II MEIA MARATONA DO DOURO VINHATEIRO 268 - Foi presente um ofício da Global Sport a solicitar a licença desportiva para a realização da prova 2ª Meia Maratona do Douro Vinhateiro. Traz informação das Taxas e Licenças do teor seguinte: O requerido encontra-se previsto no n.º 1 do art.º 8 do Decreto Regulamentar n.º 2 A/2005 de 24 de Março e possui os elementos necessários ao seu deferimento. A taxa a pagar é de 15. A Câmara deliberou por unanimidade deferir o requerido. ORGÃOS DA AUTARQUIA PROPOSTA DERRAMA FIXAÇÃO DE TAXA PARA 2008 269 - Pelo Presidente da Câmara, foi presente a seguinte proposta: 1. Nos termos do artigo 14º da Lei n.º 2/07, de 15 de Janeiro (nova Lei das Finanças Locais), os municípios podem lançar anualmente uma Derrama, até ao limite de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), que proporcionalmente corresponda ao rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola; 2. Considerando que a nova Lei das finanças Locais introduziu mudanças ao nível do apuramento da Derrama, deixando esta de incidir sobre a Colecta do IRC, para passar a recair no Lucro Tributável do IRC, conforme se pode verificar no quadro que se segue: Taxas da Derrama Previstas Agregados Lei nº 42/98 (antiga lei das Finanças Locais) Lei n.º 2/2007 (actual Lei das Finanças Locais) (A) Lucro Tributável 0% a 1,5% (B) Prejuízos fiscais de anos anteriores (C) Benefícios Fiscais (deduzidos ao Lucro Tributável e apenas para as empresas do regime simplificado) (D) Matéria Colectável (A - B - C) (E) Colecta (D x 25%) 0% a 10% 4

3. Considerando que não é ainda possível identificar o impacto desta alteração na receita municipal, tudo apontando, no entanto, para uma redução do valor desta receita uma vez que as empresas, sem prejuízos fiscais de anos anteriores, passam de uma taxa máxima de Derrama de 2,5% para 1,5% sobre o lucro tributável, ou seja, uma redução de 40%. 4. Considerando que esta Autarquia tinha como intenção baixar para este ano fiscal a taxa de derrama, situação que já se vai verificar em virtude do novo método de apuramento da mesma. 5. Considerando ainda que apesar disso a autarquia quer ter uma descriminação positiva para com as empresas de menor volume de negócios; 6. Considerando a necessidade da Câmara Municipal comunicar a decisão de lançar a Derrama, depois da deliberação da Assembleia Municipal a aprovar, ao Director Distrital de Finanças de Vila Real até 31 de Outubro de 2007, sob pena de a Derrama não ser liquidada nem cobrada no ano em causa. Proponho que a Câmara Municipal, nos termos da alínea a) do n.º 6 do artigo 64º do Decreto Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/02, de 11 de Janeiro, e para os efeitos previstos na alínea f) do n.º 2 do artigo 53º do mesmo diploma, submeta à aprovação da Assembleia Municipal, o lançamento em 2007 da seguinte Derrama, ao abrigo do artigo 14º da Lei n.º 2/07, de 15 de Janeiro: 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (I.R.C.). 1,25% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (I.R.C.) para sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior inferior a 150 000. A Câmara deliberou por maioria com abstenção dos Vereadores do P.S., aprovar a proposta apresentada. Mais deliberou enviar o documento para aprovação à Assembleia Municipal. Foram presentes as seguintes declarações de voto: Declaração de voto dos Vereadores do Partido Socialista Em determinadas circunstâncias, o lançamento de derrama é vantajoso e necessário para um município. Designadamente pelas receitas que permite arrecadar e por ser uma das poucas formas das empresas, com sede noutros concelhos, deixarem uma parte dos seus lucros em zonas onde também os obtêm. É evidente que a derrama, como mais um imposto, tem inconvenientes, pelo que o seu lançamento deve ser determinado em conjugação com a política de desenvolvimento que se quer para o Concelho. De alguns anos para cá as circunstâncias aconselharam o Município do Peso da Régua a fazer uso da possibilidade de lançar a derrama. E foi isso que foi realizado em seis dos oito anos de gestão municipal Socialista. 5

Só que é importante recordá-lo sempre o PSD, então na oposição, se opôs e votou contra. E em Junho de 2005, na Assembleia Municipal que discutiu e aprovou o lançamento da derrama para o ano de 2006, o PSD, pelo seu porta-voz de então, Eng.º Nuno Gonçalves, mais uma vez se opôs e afirmou que a derrama seria altamente prejudicial para o desenvolvimento do Concelho e designadamente para os comerciantes da Régua. Votou e fez votar o PSD contra a proposta. Contudo, ironia do destino, um dos seus primeiros actos como Presidente de Câmara foi enviar, de livre vontade, a deliberação da Assembleia Municipal para os Serviços de Finanças, para que a mesma tivesse efeitos práticos. Nós, hoje como ontem, continuamos a pensar que as circunstâncias ainda conduzem à necessidade do lançamento da derrama. Mas, se as receitas da derrama são importantes é, também, muito importante a coerência nas palavras, actos e decisão políticas. Os Reguenses, decerto, não compreenderão que alguém que durante anos e ainda em finais de Junho de 2005 então na oposição e em plena pré campanha eleitoral autárquica afirmava ser contra o lançamento de derrama por esta ser prejudicial ao Concelho, nomeadamente aos comerciantes, venha agora, quer em 2006 quer 2007, já como poder, dar o dito por não dito e propor o lançamento da derrama. O que era prejudicial para a Régua e comerciantes, nas palavras da então oposição, deixou de o ser, agora, para o actual poder. Os Vereadores Socialistas, cientes das suas responsabilidades políticas, perante todas as circunstâncias atrás referidas, decidem não querer participar nesta hipocrisia política e por isso se abstêm. O Presidente da Câmara apresentou a seguinte declaração de voto: Não está em causa qualquer hipocrisia política. Está apenas em causa o assumir de responsabilidades por parte de quem tem agora a tarefa de gerir os destinos do Concelho. Nunca em momento algum dissemos que éramos contra a derrama, pura e simplesmente afirmamos que ela deveria ser lançada no pressuposto que o imposto arrecadado pudesse vir a ser uma mais valia e um meio de beneficiar os empresários e comerciantes do nosso Concelho, e não simplesmente uma verba que entrava nos cofres da Câmara e se esgotava sem os resultados palpáveis que viemos a verificar para além da existência de uma grande dívida por parte da Autarquia que neste momento é preciso saldar. È assim necessário obter receitas. Sejamos coerentes. A prática do anterior executivo era gerir as receitas arrecadadas pela derrama não para beneficiar aqueles que as pagavam directamente mas sim para qualquer outro tipo de despesas. Naturalmente quem lança um imposto não o faz por gosto ou para prejudicar alguém. È lançado este imposto pela necessidade de obter receitas para fazer face ao desenvolvimento necessário para o nosso concelho, desenvolvimento esse que infelizmente, volvidos 8 anos onde a derrama foi aplicada em 6 deles acabou por não se verificar. 6

No entanto, já procedemos a uma descriminação positiva para as firmas com um volume de negócios inferior a 150 000,00. Por todos os factos evocados, apresentamos esta proposta e a votamos favoravelmente. PROPOSTA IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI) FIXAÇÃO DE TAXAS PARA VIGORAREM EM 2008 270 - Pelo Presidente da Câmara, foi presente a seguinte proposta: O Imposto Municipal sobre Imóveis criado em 2003 pelo Decreto Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, em substituição da Contribuição Autárquica, é um imposto municipal que assenta num quadro legal de avaliações baseado em factores objectivos, de grande simplicidade e coerência interna, e sem grande espaço para a subjectividade e discricionariedade. 1. Nos termos do n.º 1 do art.º 112 do CIMI as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a aplicar ao valor patrimonial tributário são as seguintes: prédios rústicos 0,8% prédios urbanos 0,4% a 0,8% prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI 0,2% a 0,5% cabendo aos municípios, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo definir anualmente a taxa aplicável aos prédios urbanos e prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI, de entre os limites acima referidos, e comunicar a decisão da Assembleia Municipal à Direcção - Geral dos Impostos até 30 de Novembro do ano a que respeita o imposto, sob pena do mesmo ser liquidado à taxa mínima. 2. Trata-se de um imposto municipal, que de acordo com a lei, prevê um conjunto de isenções, nomeadamente a: Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos, cujo rendimento bruto total do agregado familiar englobado para efeitos de IRS não seja superior ao dobro do valor anual do salário mínimo nacional mais elevado ( 11.284) e cujo valor patrimonial tributário global não exceda 10 vezes o valor anual do salário mínimo nacional mais elevado ( 56.420); Liquidações, sempre que o montante do imposto a cobrar seja inferior a 10; Estabelecimentos de ensino particular integrados no sistema educativo, prédios destinados directamente à realização dos fins de associações desportivas ou associações juvenis legalmente constituídas, prédios ou parte de prédios arrendados em regime de renda condicionada; Prédios ou parte de prédios urbanos habitacionais construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título oneroso destinados à habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar permanente, pelo período de 6 anos se o valor patrimonial for até 150.000, ou pelo período de 3 anos caso o valor patrimonial esteja entre 150.000 e 225.000; Prédios integrados em empreendimentos a que tenha sido atribuída a utilidade turística, prédios urbanos objecto de reabilitação urbanística, prédios adquiridos ou 7

construídos através do sistema "poupança emigrante, bem como parques de estacionamento subterrâneos; Prédios integrados em: fundos de investimento imobiliário e equiparáveis, em fundos de pensões e em fundos de poupança - reforma. 3. Considerando que a Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro (nova Lei das Finanças Locais) veio alterar a participação do Município no IMI sobre os prédios rústicos para 50%, sendo que os restantes passam a constituir uma das receitas das freguesias; Considerando que a receita deste imposto é indispensável para o financiamento e concretização dos projectos assumidos por este executivo, que já se encontram em curso, servindo também para garantir a manutenção do nível de capacidade de endividamento municipal, e por outro lado, o Município na medida das suas responsabilidades e possibilidades deve tomar medidas de equidade fiscal; PROPONHO que a Câmara Municipal submeta à aprovação da Assembleia Municipal nos termos da alínea f) do n.º 2 do artigo 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, as taxas para o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) referente ao ano de 2007, nos seguintes termos: Taxas previstas nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 112º do CIMI Prédios Urbanos 0,7% Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI 0,4% A Câmara deliberou por unanimidade aprovar a proposta apresentada. Mais deliberou enviar o documento para aprovação à Assembleia Municipal. PROPOSTA IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES I.R.S FIXAÇÃO DE TAXA PARA 2008 271 - Pelo Vice Presidente foi presente uma proposta do teor seguinte: 1. A nova lei das Finanças Locais, Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, alterou a designação das transferências do Orçamento de Estado para as autarquias locais, as quais já estão reflectidas no O. E. de 2007. Foi extinto o Fundo de Base Municipal e da fusão do Fundo Geral Municipal com o Fundo de Coesão Municipal surgiu o Fundo de Equilíbrio Financeiro. Por outro lado, passou a designar uma das transferências como Fundo Social Municipal consignado ao financiamento de despesas correntes da: educação, acção social e saúde e uma outra transferência como IRS, que corresponde a uma participação variável até 5% no IRS dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respectiva circunscrição territorial. 2. Como se pode verificar no quadro seguinte, que reproduz a informação constante nos Orçamentos de Estado de cada ano, quer o Fundo Social Municipal como a participação directa no I.R.S., não constituem um aumento da receita da autarquia, tendo em conta a inflação verificada no período de 2004/2007 (variou entre 2,3% e 3,1%). 8

Lei 2/07, de 16/01 (nova Lei 42/98, de 06/08 (anterior Lei das Lei das Finanças Locais) Finanças Locais) Transferências do Orçamento de Estado 2004 2005 2006 2007 Fundo de Base Municipal 1 078 295 1 090 205 1 080 268 Fundo Geral Municipal 3 142 284 2 971 070 2 721 787 Fundo de Coesão Municipal 1 431 629 1 703 977 1 963 197 Fundo de Equilíbrio Financeiro 5 238 487 Fundo Social Municipal 313 122 I.R.S. 333 907 Total 5 652 208 5 765 252 5 765 252 5 885 516 3. Considerando que da colecta líquida de I.R.S em 2007, no concelho de Peso da Régua, 95% foram arrecadados para o Estado e 5% transferidos para o município, não implicando um agravamento dos encargos aos Munícipes. 4. Considerando o impacto que as Transferências do Orçamento de Estado representam no Orçamento Municipal, sendo em 2006 de 48% do total da Receita Global e 49% da Receita Estrutural, desempenhando um papel central nas fontes de financiamento da autarquia. Proponho que a Câmara Municipal, nos termos da alínea a) do n.º 6 do artigo 64º do Decreto Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/02, de 11 de Janeiro, e para os efeitos previstos na alínea h) do nº. 2 do artigo 53º do mesmo diploma, submeta à aprovação da Assembleia Municipal, a fixação para 2008 de uma participação no I.R.S., ao abrigo do artigo 20º da Lei nº. 2/07, de 15 de Janeiro, de: 5% sobre a Colecta Líquida do I.R.S. A Câmara deliberou por maioria com abstenção da Vereadora Andreia Catilina Soares Coutinho Simões, aprovar a proposta apresentada. Mais deliberou enviar o documento para aprovação à Assembleia Municipal. DIVISÃO TÉCNICA DO OBRAS PROCESSO DE OBRAS N.º 28/2006 DE JOSÉ CIPRIANO LUGAR DE ARIZ GODIM PESO DA RÉGUA 9

272 - Foi presente o processo de obras de José Cipriano, no lugar de Ariz, Godim, para a concessão do alvará de licença administrativa. Traz informação do Departamento Técnico de Obras do teor seguinte: Nada a opor à emissão de alvará de licença administrativa pelo prazo de 30 dias, contra a entrega de termo de responsabilidade pela direcção técnica da obra, devendo ser atendidas as condições mencionadas no parecer da EDP. Dadas as características dos trabalhos serão de dispensar os procedimentos previstos no Regulamento Municipal de Edificação e Urbanização sobre a vistoria á implantação pelos nossos serviços. Deverá ainda ser feito o pagamento da taxa prevista no Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação, sobre a obrigatoriedade de criação de lugares de estacionamento público a criar e não criados, na proporção de 1 por cada 30m2 de área bruta para estabelecimentos de restauração e bebidas, ou sejam, 4 lugares, nos termos previstos no artigo 113.º do referido regulamento, tendo em conta que os lugares indicados em projecto são propostos em local já pertencente ao domínio público, não podendo por esse facto ser considerados. A Câmara deliberou por unanimidade conceder o alvará requerido de acordo com a informação dos serviços. OBRAS DO CAMPO DE FUTEBOL DE FONTELAS 273 Foi presente uma informação da Divisão de Acção Social e Cultural referente ao Campo de Futebol de Fontelas. Traz informação do Chefe da DASC do teor seguinte: No seguimento da visita efectuada no Campo de Futebol Dr. Rui Machado Fontelas, no dia 3 de Setembro de 2007 informo que: 1 O piso do Campo tem pouca drenagem e é muito agressivo (tem muita pedra pequena solta); 2 As linhas de Campo estão muito próximas dos postes de iluminação; 3 A vedação está muito danificada; 4 A vedação existente tem apenas 2 m; 5 As balizas estão partidas; 6 O aspecto geral do campo em nada dignifica o clube local, o concelho e prática desportiva em geral; Posto isto, tomo a liberdade de propor; 1 A colocação uma nova camada de saibro (cerca de 10 cm); 2 A revisão da vedação do campo e estudada a possibilidade de a mesma ser aumentada em altura (cerca de 6 m); 3 A avaliação da possibilidade de deslocar a linha lateral do campo (do lado dos postes de iluminação) em cerca de 60 cm para o interior do mesmo; 10

4 A revisão dos muros, do qual destaco o que está junto ao portão da antiga bilheteira e o prolongamento do mesmo, ao longo de toda a lateral do campo; Assim, visto que o início da época desportiva está para muito breve, solicito a atenção de V. Ex.ª para este assunto tomando as medidas que achar necessárias. Traz despacho do Vice Presidente do teor seguinte: Proponho que a Câmara Municipal comparticipe com os trabalhos acima mencionados na recuperação do campo de Futebol, de acordo com a alínea b) do número 4 do artigo 64 da Lei 169/99 de 18 de Setembro. Por motivos de urgência dê-se início às obras de requalificação em virtude de estar para muito breve, uma nova época desportiva. À Reunião de Câmara para ratificação. A Câmara deliberou por maioria com os votos contra do P.S. ratificar o despacho. Foram ditadas para a acta as seguintes declarações de voto: PS Votamos contra por termos dúvidas quanto à legalidade do município em fazer obras e investimentos em propriedade privada. PSD Votamos a favor por a obra estar devidamente justificada, devido a que o espaço agora intervencionado é e será utilizado por vários grupos do concelho, nomeadamente o Sport Clube da Régua, que tem o seu tradicional espaço em obras, espaço esse, que pertence à Autarquia por cedência do direito de superfície. Outras intervenções houveram, já em tempos naquele espaço, do mesmo género, que pensamos que foram efectuadas dentro do mesmo espírito de legalidade. E não havendo mais nada a tratar foi encerrada a reunião eram doze horas, da qual se lavrou a presente acta que foi por mim subscrita e vai ser devidamente assinada. 11