Demonstrações Financeiras Intermediárias Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A.



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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Intermediárias Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. com Relatório sobre a Revisão das Demonstrações Financeiras Intermediárias

Demonstrações financeiras intermediárias Índice Relatório sobre a revisão das demonstrações financeiras intermediárias... 1 Demonstrações financeiras intermediárias Balanços patrimoniais... 3 Demonstração do resultado... 4 Demonstração do resultado abrangente... 5 Demonstração das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstração do fluxo de caixa... 7 Demonstração do valor adicionado... 8 Notas explicativas às Demonstrações financeiras intermediárias... 9

Centro Empresarial PB370 Praia de Botafogo, 370 8º Andar - Botafogo Tel: (5521) 3263-7000 Fax: (5521) 3263-7001 www.ey.com.br Relatório sobre a revisão das demonstrações financeiras intermediárias Aos Conselheiros, Acionistas e Diretores da Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. Guarulhos - SP Revisamos o balanço patrimonial da Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. - GRU ( Companhia ), em, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão. Uma revisão de demonstrações financeiras intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer fato que nos leve a acreditar que as demonstrações financeiras intermediárias não apresentem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da entidade, em, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 1

Outros assuntos Demonstrações financeiras intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações financeiras intermediárias do valor adicionado (DVA), referente ao período de três meses findo em, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar para companhias fechadas. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as demonstrações financeiras intermediárias tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 09 de maio de 2013 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ Gláucio Dutra da Silva Contador CRC - 1RJ 090.174/O-4-S-SP 2

Balanços patrimoniais Em e 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais) Nota 31/03/2013 31/12/2012 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 4 59.969 312.575 Contas a receber 5 151.777 133.635 Estoques 5.212 41 Impostos a recuperar 6 1.350 726 Adiantamento a fornecedores 7.949 6.891 226.257 453.868 Não circulante Impostos diferidos ativos 6-5.897 Imobilizado 8 15.642 14.602 Intangível 9 12.769.786 12.273.227 12.785.428 12.293.726 Total do ativo 13.011.685 12.747.594 Passivo Circulante Fornecedores 10 104.285 127.850 Empréstimos e financiamentos 11 1.430 603 Impostos a recolher 6 15.862 13.663 Obrigações com empregados e administradores 7.404 2.298 Concessão de serviço público 12 896.655 895.255 Partes relacionadas 7 10.371 39.519 Outros 37.879 36.688 1.073.886 1.115.876 Não circulante Empréstimos e financiamentos 11 450.000 450.000 Impostos diferidos passivos 6 2.864 - Concessão de serviço público 12 11.126.189 10.839.955 11.579.053 11.289.955 Total do passivo 12.652.939 12.405.831 Patrimônio líquido 13 Capital social 353.332 353.332 Lucro (prejuízo) acumulado 5.414 (11.569) Total do patrimônio líquido 358.746 341.763 Total do passivo e patrimônio líquido 13.011.685 12.747.594 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 3

Demonstração do resultado Período de três meses findo em (Em milhares de reais) Nota 31/03/2013 Receita líquida de serviços e cessão de espaço 286.866 Receita líquida de construção 247.765 Receita operacional líquida 14 534.631 Custo dos serviços prestados 15 (182.898) Custo de construção 15 (240.806) Lucro bruto 110.927 Despesas gerais e administrativas 15 (49.099) Outras despesas operacionais 15 (32.048) Resultado antes das receitas e despesas financeiras 29.780 Receitas financeiras 16 3.490 Despesas financeiras 16 (7.526) Resultado antes dos impostos 25.744 Imposto de renda e contribuição social 6 (8.761) Lucro líquido do período 16.983 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 4

Demonstração do resultado abrangente Período de três meses findo em (Em milhares de reais) 31/03/2013 Lucro líquido do período 16.983 Resultado abrangente no patrimônio líquido - Total do resultado abrangente 16.983 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.. 5

Demonstração das mutações do patrimônio líquido Período de três meses findo em (Em milhares de reais) Lucro Capital social (prejuízo) Subscrito A integralizar Integralizado acumulado Total Em 1º de janeiro de 2013 543.315 (189.983) (353.332) (11.569) 341.763 Lucro do período - - - 16.983 16.983 Em 543.315 (189.983) (353.332) 5.414 358.746 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 6

Demonstração dos fluxos de caixa Período de três meses findo em (Em milhares de reais) 31/03/2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro do período antes dos impostos 25.744 Ajustes por Depreciações e amortizações 103.879 Margem de construção (6.959) Outorga variável 33.448 Variações monetárias e encargos, líquidas 7.998 Provisão para liquidação duvidosa 919 (Aumento) nos ativos operacionais Contas a receber de clientes (19.061) Estoques (5.171) Adiantamentos a fornecedores (1.058) Impostos a recuperar (624) Aumento nos passivos operacionais Fornecedores (23.565) Partes relacionadas (29.148) Obrigações com empregados e administradores 5.106 Impostos a recolher 2.199 Outras obrigações e contas a pagar 1.191 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 94.898 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de intangível (338.959) Aquisição de imobilizado (1.374) Caixa líquido consumido pelas atividades de investimento (340.333) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Pagamento de empréstimos e financiamentos (7.171) Caixa líquido consumido pelas atividades de financiamento (7.171) Redução líquida no caixa e equivalentes de caixa (252.606) Saldo de caixa e equivalentes de caixa no início do período 312.575 Saldo de caixa e equivalentes de caixa no final do período 59.969 Redução líquida no caixa e equivalentes de caixa (252.606) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias.. 7

Demonstração do valor adicionado Período de três meses findo em (Em milhares de reais) 31/03/2013 Receitas 567.327 Prestação de serviços e cessão de espaço 320.481 Receita de construção 247.765 Provisão para crédito de liquidação duvidosa (919) Insumos adquiridos de terceiros (356.377) Custos dos serviços vendidos (64.356) Custo de construção (240.806) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (51.215) Valor adicionado bruto 210.950 Retenções Depreciação e amortização (103.879) Valor adicionado líquido produzido pela entidade 107.071 Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras 3.490 Valor adicionado total a distribuir 110.561 Distribuição do valor adicionado 110.561 Pessoal e encargos 37.134 Impostos, taxas e contribuições 47.607 Remuneração capital de terceiros 8.837 Lucro do período 16.983 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras intermediárias. 8

Notas explicativas às demonstrações financeiras intermediárias 1. Informações gerais A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pela participação societária do Aeroporto de Guarulhos Participações S.A. com 51% e da Infraero com 49% foi constituída em 8 de maio de 2012. A Companhia não possui ações negociadas em Bolsa de Valores e tem como principal objetivo social a prestação de serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração de infraestrutura aeroportuária. A Companhia tem sede na Rodovia Hélio Smidt, s/n, Guarulhos, São Paulo. O Governo Federal e a Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. assinaram o contrato de concessão do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos - Governador André Franco Montoro no dia 14 de junho de 2012, com o período correspondente a 20 anos, tendo seu início em 11 de julho de 2012 e término em 11 de julho de 2032. Pelos próximos 20 anos, a Concessionária receberá investimentos para melhorar a capacidade da infraestrutura, segurança, incluindo novos processos e serviços para seus passageiros e usuários. Em a Concessionária apresenta capital circulante líquido negativo de R$ 847.629 (R$ 662.008 em 31 de dezembro de 2012), o que está previsto em seu plano de negócios. A Administração da Concessionária e seus acionistas controladores entendem que a partir dos investimentos que serão feitos, dentro os quais a conclusão de um novo terminal de passageiros, um melhor gerenciamento dos contratos de cessão de espaço e receitas não tarifárias bem como a conclusão das captações de longo prazo da Concessionária aumentarão a geração de caixa operacional e permitirá o pagamento de suas obrigações. A expectativa é de se alcançar grandes avanços de qualidade dos serviços aeroportuários em linha com os melhores padrões de excelência dos principais aeroportos do mundo. O conceito de inovação estará presente em todos os projetos de intervenção no empreendimento. Terminal de passageiros O terminal de passageiros pode ser subdividido fisicamente em dois fluxos: embarque e desembarque. Guarulhos se apresenta como o hub internacional no Brasil, oferecendo a maior variedade de conexões para destinos fora do País. 9

1. Informações gerais--continuação Terminal de cargas O terminal de cargas pode ser dividido em terminal de importação, terminal de exportação e cargas nacionais. A Concessionária do Aeroporto de Guarulhos dispõe de um dos maiores terminais de logística da América do Sul. 2. Políticas contábeis As informações trimestrais para o trimestre findo em foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que estavam em vigor em. As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor. A moeda funcional da Companhia é o real, mesma moeda de preparação e apresentação das informações trimestrais. As demonstrações financeiras intermediárias estão sendo apresentadas em milhares de reais, exceto se indicado de outra forma, inclusive nas notas explicativas. As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras intermediárias foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras intermediárias. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua capacidade de recuperação nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras intermediárias devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. 10

2. Políticas contábeis--continuação A Companhia possui práticas contábeis definidas de acordo com as normas, que vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário. Para entendimento das práticas, estas demonstrações intermediárias, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras emitidas em 31 de dezembro de 2012. Como a Companhia foi constituída em 8 de maio de 2012, não estão sendo apresentadas as informações comparativas referentes ao primeiro trimestre de 2012. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Companhia. A Administração da Companhia autorizou a emissão destas informações trimestrais em 09 de maio de 2013. 3. Contratos de concessão O contrato tem por objeto a concessão dos serviços públicos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura aeroportuária, a ser implementada nas seguintes fases: FASE I-A - Transferência das operações do Aeroporto sob comando da Infraero para a Concessionária; FASE I-B - Ampliação do Aeroporto pela Concessionária para adequação da infraestrutura e melhoria do nível de serviços; FASE I-C - Expansão aeroportuária e de adequação total a Infraestrutura e ao nível de serviço disposto no Plano de Exploração Aeroportuária - PEA; 11

3. Contratos de concessão--continuação FASE II - Demais fases de ampliação, manutenção e exploração do Aeroporto para o atendimento aos parâmetros mínimos de dimensionamento previsto no PEA. A Concessionária do Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A. terá como remuneração as receitas tarifárias, tarifa de embarque, de conexão, de pouso e permanência, de armazenagem e capatazia; e de receitas não tarifárias inerentes a exploração dos espaços comerciais. A Concessionária se obriga a pagar a União a parcela anual da contribuição fixa, correspondente ao montante anual de R$ 810.650; e a contribuição variável que corresponderá ao montante anual em R$ (reais) resultante da aplicação de 10% sobre a totalidade da receita bruta da Concessionária. A contribuição fixa paga anualmente será reajustada pelo IPCA calculado pelo IBGE acumulado entre o mês da realização da sessão pública do leilão e a data de início de pagamento da contribuição. Caso a receita bruta anual observada pela Concessionária e suas eventuais subsidiárias integrais exceda o parâmetro descrito em contratos, a contribuição variável sobre a receita excedente será cobrada pela alíquota de 15%. Durante o período do contrato, a Concessionária tem por obrigação, dentre outras, manter em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, os bens necessários a prestação dos serviços que integram a concessão, mantendo um sistema de atendimento físico e eletrônico ao usuário e uma ouvidoria para apurar as reclamações relativas aos serviços prestados. A Concessionária poderá celebrar com terceiros, prestadores de serviços de transporte aéreo, de serviços auxiliares ao transporte aéreo ou exploradores de outras atividades econômicas, contratos que envolvam a utilização de espaço no Complexo Aeroportuário, sendo que a remuneração será livremente pactuada entre a Concessionária e a outra parte contratante. Integram a concessão os bens necessários a prestação do serviço de exploração aeroportuária já disponibilizado pelo poder público e a serem incorporados pela concessionária. 12

3. Contratos de concessão--continuação Os custos com obras e intervenções nos bens de poder público, previstos no contrato de concessão, estão contabilizados no intangível, pois não há previsão no contrato de concessão para reembolso de parte ou de todo o investimento efetuado pela concessionária. Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios vinculados ao complexo aeroportuário. O Contrato de Concessão tem prazo de 20 anos, podendo ser prorrogado uma vez por até 05 anos, sendo a concessão outorgada pela Agencia Nacional de Aviação Civil - ANAC. A Concessionária e seu Acionista Privado não poderão realizar qualquer modificação direta ou indireta nos respectivos controles societários ou transferir a Concessão sem a prévia e expressa anuência da ANAC. 4. Caixa e equivalentes de caixa 31/03/2013 31/12/2012 Caixa e equivalentes de caixa 2.678 119.021 Certificados de depósito bancário - CDB - 72.991 Operações compromissadas 57.291 120.563 Saldo de caixa e equivalentes de caixa 59.969 312.575 O montante aplicado em moeda doméstica refere-se, substancialmente, a certificados de depósitos bancários e aplicações financeiras em renda fixa, remuneradas a taxas que variam entre 98,0% e 102,0% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, e em sua grande maioria, com liquidez imediata. 13

5. Contas a receber 31/03/2013 31/12/2012 Contas a receber tarifárias Aeronaves 75.736 63.144 Armazenagem 2.526 9.565 78.262 72.709 Contas a receber não tarifárias Cessão de espaço 74.434 60.926 Provisão para liquidação duvidosa (919) - Total contas a receber 151.777 133.635 Em a provisão para devedores duvidosos é de R$ 919, onde 91% representa risco de crédito e 9% representa títulos vencidos há mais de 90 dias. 6. Impostos, taxas e contribuições a) Impostos a recuperar 31/03/2013 31/12/2012 Imposto de renda e contribuição social 235 112 IRRF 1.115 614 1.350 726 Os impostos a recuperar referem-se, basicamente, às antecipações ou valores passíveis de compensação da Companhia. b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos (passivos) A Companhia, de acordo com o CPC 32 - Impostos sobre o lucro e fundamentadas na expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, determinadas em estudo técnico aprovado pela Administração, reconhecem, quando aplicável, créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, que não possuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor contábil do ativo fiscal diferido é revisado periodicamente e as projeções são revisadas pelo menos anualmente ou quando existirem fatos relevantes que venham a modificar as premissas de tais projeções. 14

6. Impostos, taxas e contribuições--continuação b) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos (passivos)--continuação Os fundamentos e as expectativas para realização dos ativos e obrigações fiscais diferidos estão apresentados a seguir: Natureza 31/03/2013 31/12/2012 Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 292.607 99.622 Amortização outorga (a) (295.471) (93.725) (2.864) 5.897 Pela apuração de lucros futuros tributáveis, compensáveis com prejuízo fiscal e com base negativa de contribuição social. (a) Ajuste de RTT da amortização da outorga fiscal e outorga contábil. A Companhia considera que as premissas utilizadas na elaboração das projeções de resultados e, consequentemente, a determinação do valor de realização dos impostos diferidos, espelham objetivos e metas a serem atingidos. c) Imposto de renda e contribuição social no resultado do exercício A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais do imposto de renda e contribuição social é demonstrada como segue: 31/03/2013 Imposto de renda e contribuição social Prejuízo contábil antes do imposto de renda e contribuição social 25.744 Alíquota combinada do imposto de renda e contribuição social 34% Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (8.753) Ajustes no resultado líquido que afetam o resultado do exercício Adições permanentes (8) Total dos impostos no resultado (8.761) 15

6. Impostos, taxas e contribuições--continuação d) Impostos a recolher 31/03/2013 31/12/2012 Imposto de renda e contribuição social - 1.296 PIS e COFINS 8.832 6.875 ISS 3.515 3.627 IRRF 1.074 846 INSS s/terceiros 2.441 1.019 15.862 13.663 7. Partes relacionadas As operações entre quaisquer das partes relacionadas da Companhia, sejam elas administradores e empregados, acionistas ou coligadas, são efetuadas as taxas e condições pactuadas entre as partes, aprovadas pelos órgãos da administração competentes e divulgadas nas informações trimestrais. Quando necessário, o procedimento de tomada de decisões para a realização de operações com partes relacionadas seguirá os termos do artigo 115 da Lei das Companhias por Ações, que determina que o acionista ou o administrador, conforme o caso, nas assembleias gerais ou nas reuniões da administração, abstenha-se de votar nas deliberações relativas: (i) ao laudo de avaliação de bens com que concorrer para a formação do capital social; (ii) à aprovação de suas contas como administrador; e (iii) a quaisquer matérias que possam beneficiá-lo de modo particular ou que seu interesse conflite com o da Companhia. A tabela a seguir apresenta o valor total das transações realizadas com partes relacionadas em e 31 de dezembro de 2012. 31/03/2013 Parte relacionada Repasse de receitas recebidas e custos de funcionários cedidos Prestação de serviços de construção Infraero R$ 10.371 - Construtora OAS - R$ 226.010 16

7. Partes relacionadas--continuação Parte relacionada Nota de débito referente a serviços pagos pela parte Repasse de receitas recebidas e custos de funcionários cedidos 31/12/2012 Prestação de serviços de construção Adiantamento para serviço de construção Invepar R$ 14.713 - - - Infraero - R$ 24.806 - - Construtora OAS - - R$ 354.686 - Construtora OAS - - - R$ 104.459 A tabela abaixo apresenta os saldos constantes nas informações trimestrais em 31 de março de 2013 e 31 de dezembro de 2012 Parte relacionada Transação Relação Ativo não circulante 31/03/2013 Passivo circulante Resultado Infraero Repasse de receita Acionista direto - 10.371 1.231 Construtora OAS(*) Construtora OAS(*) Adiantamento para serviços de construção Participante indireto 68.125 - - Prestação de serviços de construção Participante indireto - 42.000 - (*) Os valores referentes a Construtora OAS estão representados na rúbrica de Fornecedores quando dos saldos no passivo, e na rúbrica de intangível quando no ativo pelos adiantamentos efetuados, e das medições contabilizadas por prestações de serviços de construção Parte relacionada Transação Relação Ativo não circulante 31/12/2012 Passivo circulante Resultado Invepar Nota de débito Participante indireto - 14.713 14.713 Infraero Repasse de receita Acionista direto - 24.806 24.806 39.519 39.519 Construtora OAS(*) Construtora OAS(*) Adiantamento para serviços de construção Prestação de serviços de construção Participante indireto 95.375 - - Participante indireto - 71.745 - (*) Os valores referentes a Construtora OAS estão representados na rúbrica de Fornecedores quando dos saldos no passivo, e na rúbrica de intangível quando no ativo pelos adiantamentos efetuados, e das medições contabilizadas por prestações de serviços de construção a) Sumário das transações entre partes relacionadas A Companhia possui valores a repassar de receitas pertencentes a INFRAERO, provenientes da operação do terminal de cargas que realizaram suas entradas no período anterior a 14 de novembro de 2012 as quais foram recebidas pela Concessionária após esta data; e reembolso à INVEPAR referentes a gastos com prestações de serviços, funcionários, consultorias e honorários advocatícios diretamente relacionados à concessão incorridos em nome da Companhia. 17

7. Partes relacionadas--continuação a) Sumário das transações entre partes relacionadas--continuação Em setembro de 2012 a Companhia adiantou à Construtora OAS o montante de R$104.459 referente aos serviços de mobilização para o projeto de construção, modernização e ampliação conforme contrato firmado entre as partes, a ser amortizado em 46 parcelas iguais de R$2.271. 8. Imobilizado Taxas anuais médias ponderadas de depreciação % Saldo em 31/12/2012 Adições Saldo em 31/03/2013 Custo Instalações 5% 56 239 295 Máquinas e equipamentos 20% 805 243 1.048 Móveis e utensílios 20% 630 172 802 Veículos 20% 2.313 11 2.324 Equipamentos de informática 20% 2.197 709 2.906 Edifício em formação 7.863-7.863 Importação de bens 876-876 Total 14.740 1.374 16.114 Depreciação acumulada Instalações - (2) (2) Máquinas e equipamentos (22) (44) (66) Móveis e utensílios (22) (33) (55) Veículos (11) (114) (125) Equipamentos de informática (83) (141) (224) Total (138) (334) (472) Imobilizado líquido 14.602 1.040 15.642 Os itens do ativo imobilizado, que apresentam sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação, são revisados para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. 18

9. Intangível Saldo em 31/12/2012 Adições Saldo em 31/03/2013 Custo Software e sistemas 3.566 1.286 4.852 Investimento para concessão 495.235 344.632 839.867 Adiantamento a fornecedores 101.900 101.900 Outorga fixa - concessão 11.720.256 254.186 11.974.442 Total 12.320.957 600.104 12.921.061 Amortização Software (139) (328) (467) Outorga (47.591) (103.217) (150.808) Total (47.730) (103.545) (151.275) Intangível líquido 12.273.227 496.559 12.769.786 Pelo direito de exploração do complexo aeroportuário do Aeroporto Internacional de Guarulhos, durante o prazo de 20 anos, a Companhia, com a assinatura do contrato de concessão, se comprometeu a desembolsar o total de R$ 16.213.000 com parcelas anuais de R$ 810.650, sendo o saldo corrigido desde fevereiro de 2012 pelo IPCA-IBGE, em conta a favor do FNAC, a título de outorga fixa. Segundo orientações contidas no OCPC 05, a outorga fixa foi reconhecida e ajustada à valor presente e terá sua amortização de acordo com a evolução da curva de passageiros e as despesas financeiras provenientes da atualização serão capitalizadas em função da curva de imobilizações. A capitalização será devida proporcionalmente à finalização de cada fase das imobilizações presentes. 10. Fornecedores Em o passivo da Companhia com fornecedores totalizava R$ 104.285, dos quais R$ 42.000 (nota 6) representava obrigações com a Construtora OAS S.A., empresa responsável por construção, ampliação e reforma, dos terminais de passageiros, pátios, acessos, estacionamento, acessos viários e novas pistas. 19

11. Empréstimos e financiamentos Instituição financeira Tipo Vencimento Indexador Encargos anuais 31/12/2012 Circulante Não circulante 31/03/2013 Banco Itaú BBA Conta Garantida nov/12 a fev/13 CDI 2,43% 247 - - - Empréstimo BNDES ponte dez/12 ajan/15 TJLP 2,40% 450.356 1.430 450.000 451.430 Total 450.603 1.430 450.000 451.430 Segue abaixo a composição dos empréstimos e financiamentos de longo prazo por ano de vencimento: Garantias financeiras Em 2015 450.000 450.000 R$ 451.430 do saldo é garantido através de carta fiança, penhor da totalidade dos direitos creditórios da concessão, penhor dos direitos de administração de conta corrente e penhor de ações dos acionistas (Invepar, ACSA, Infraero e Grupar). 12. Concessão de serviço público 31/03/2013 31/12/2012 Outorga variável a pagar 14.954 14.954 Outorga fixa a pagar 881.701 880.301 Circulante 896.655 895.255 Outorga variável a pagar 32.048 - Outorga fixa a pagar 11.094.141 10.839.955 Não circulante 11.126.189 10.839.955 20

13. Patrimônio líquido a) Capital social Em de maio de 2012, foi constituído o capital social da Companhia no valor de R$ 1, totalmente subscrito e integralizado, representados por um mil ações ordinárias, todas nominativas e sem valor nominal. Em 23 de maio de 2012, considerando que o capital social encontrava-se totalmente integralizado, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia no valor de R$ 543.315, mediante a emissão de 543.315 ações ordinárias escriturais e sem valor nominal. Em e 31 de dezembro de 2012, o capital social subscrito e integralizado da Companhia é de R$ 353.332, integralizados proporcionalmente a participação acionária abaixo mencionada, e ficando remanescente o valor de R$ 189.983 a integralizar. Em, o capital subscrito apresentava a seguinte composição: Capital Ações ordinárias % Aeroporto de Guarulhos Participações S.A. R$ 277.091 277.090.650 51 Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária R$ 266.224 266.224.350 49 Total R$ 543.315 543.315.000 100 14. Receitas 31/03/2013 Receitas operacional bruta tarifárias Receita de aeronave 110.101 Receita de armazenagem e capatazia 82.372 Receitas bruta não tarifárias 192.473 Cessão de espaço 128.008 Deduções da receita bruta (33.615) Receitas de serviços 286.866 Receita de construção 247.765 Receita operacional líquida 534.631 21

15. Custos e despesas 31/03/2013 Operacionais, gerais e administrativas 111.950 Pessoal e encargos 42.299 Depreciação e amortização 103.879 Marketing e venda de serviços 5.917 Custo de construção 240.806 504.851 Custo dos serviços prestados 182.898 Custo de construção 240.806 Despesas gerais e administrativas 49.099 Outras despesas operacionais 32.048 504.851 16. Resultado financeiro 31/03/2013 Receitas financeiras Juros sobre aplicações financeiras 3.215 Outras receitas financeiras 275 Total receitas financeiras 3.490 Despesas financeiras Contratos Fiança (6.999) Outros (527) Total despesas financeiras (7.526) Total resultado financeiro (4.036) 22

17. Seguros Em, a Companhia mantém apólices de seguros com vigência mínima de 12 meses que garantam continuidade e eficácia das operações realizadas no aeroporto, como seguro de responsabilidade civil, seguro de riscos operacionais, seguro de riscos de engenharia e garantia de obrigações públicas. Limite máximo Vigência Modalidade de indenização Início Fim Seguradora Responsabilidade civil geral 50.000 22/08/2012 30/09/2016 ACE Seguradora S.A. Riscos Operacionais 700.000 24/05/2012 24/05/2013 Itaú Seguros S.A. Responsabilidade civil de proprietários e operadores de aeroportos 1.017.500 24/05/2012 24/05/2013 Itaú Seguros S.A. Garantia de Obrigações Públicas 884.853 17/05/2012 04/06/2013 Itaú Seguros S.A. Riscos de engenharia, obras civis em construção/instalação montagem 1.170.000 28/09/2012 30/06/2016 ZURICH Seguradora S.A. Seguro de responsabilidade Civil Geral 200.000 28/09/2012 30/06/2016 ACE Seguradora S.A Seguro de responsabilidade Civil Geral 175.000 24/05/2012 24/05/2013 Itaú Seguros SA Seguro de Vida - Bombeiros 100.000 01/03/2013 01/03/2014 Tóquio Marine 18. Instrumentos financeiros Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode gerar alterações nos valores de realização estimados. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, segurança e rentabilidade. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado, bem como na avaliação da situação econômico-financeira das instituições envolvidas. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. 23

18. Instrumentos financeiros--continuação Os valores constantes nas contas do ativo e passivo, como instrumentos financeiros, encontram-se atualizados na forma contratada até e correspondem, aproximadamente, ao seu valor de mercado. Esses valores estão representados substancialmente por caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras, valores a receber, empréstimos e financiamentos e obrigações com os Poderes Concedentes. Instrumentos financeiros Valor justo 31/03/2013 Custo Amortizado Total Ativos Caixa e equivalentes de caixa 59.969-59.969 Valores Contas a receber - 151.777 151.777 Total do ativo 59.969 151.777 211.746 Passivos Empréstimos e financiamentos - 451.430 451.430 Obrigações com Poderes Concedentes - 12.022.844 11.768.658 Total do passivo 12.474.274 12.220.088 Instrumentos financeiros Valor justo 31/12/2012 Custo Amortizado Total Ativos Caixa e equivalentes de caixa 312.575-312.575 Contas a receber - 133.635 133.635 Total do ativo 312.575 133.635 446.210 Passivos Empréstimos e financiamentos - 450.603 450.603 Obrigações com Poderes Concedentes - 11.735.210 11.735.210 Total do passivo - 12.185.813 12.185.813 Os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado e apresentados acima se aproximam dos valores de mercado (valor justo). 24

18. Instrumentos financeiros--continuação As operações da Companhia estão sujeitas aos fatores de riscos abaixo descritos: a) Critérios, premissas e limitações utilizadas no cálculo dos valores de mercado Os valores de mercado informados não refletem mudanças subsequentes na economia, tais como taxas de juros e alíquotas de impostos e outras variáveis que possam ter efeito sobre sua determinação. Os seguintes métodos e premissas foram adotados na determinação do valor de mercado: Caixa e equivalentes de caixa Os saldos em conta corrente mantidos em bancos têm seus valores de mercado idênticos aos saldos contábeis. Para as aplicações financeiras, os valores contábeis informados no balanço patrimonial aproximam-se do valor de mercado em virtude do curto prazo de vencimento desses instrumentos. Contas a receber O risco de crédito do cliente é administrado por cada unidade de negócios, estando sujeito aos procedimentos, controles e política estabelecida pela Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em um sistema interno de classificação de crédito extensivo. A necessidade de uma provisão para perda por redução ao valor recuperável é analisada a cada data reportada em base individual para os principais clientes. O cálculo é baseado em dados históricos efetivos. b) Exposição a riscos de taxas de juros Decorre da possibilidade da Companhia sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. A Companhia possui aplicações financeiras a taxas de juros flutuantes. As taxas de juros dos empréstimos e financiamentos estão vinculadas à variação da TJLP, IPCA e CDI. 25

18. Instrumentos financeiros--continuação c) Concentração de risco de crédito Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia à concentrações de risco de crédito consistem, primariamente, de caixa, bancos e aplicações financeiras. A Companhia mantém contas correntes bancárias e aplicações financeiras em diversas instituições financeiras, de acordo com critérios objetivos para diversificação de riscos de crédito. d) Risco de taxa de câmbio O resultado da Companhia poderá sofrer variações decorrentes da volatilidade da taxa de câmbio em função da receita não tarifária oriunda do Dufry do Brasil, lojas francas, que tem parte da sua receita em moeda estrangeira. A mesma firmou contrato com a Concessionária com cláusula de arrecadação variável sobre o total das vendas. e) Operação de derivativos A Companhia não possui operações de derivativos ou faz uso deste instrumento de natureza operacional ou financeira. f) Gestão de capital O objetivo principal da administração de capital da Companhia é assegurar que esta mantenha uma classificação de crédito forte em uma razão de capital capaz de apoiar os negócios e maximizar o valor do acionista. A Companhia administra a estrutura do capital e a ajusta considerando as mudanças nas condições econômicas. 31/03/2013 31/12/2012 Empréstimos e financiamentos 451.430 450.603 Caixa e equivalentes de caixa (59.969) (312.575) Dívida líquida 391.461 138.028 Patrimônio líquido 358.746 341.763 Patrimônio líquido e divida líquida 750.207 479.791 26

18. Instrumentos financeiros--continuação g) Risco de liquidez A Concessionária acompanha o risco de escassez de recursos por meio de uma ferramenta de planejamento de liquidez recorrente. O objetivo da Concessionária é manter o saldo entre a continuidade dos recursos e a flexibilidade através de contas garantidas e empréstimos bancários. 19. Eventos subsequentes Em 14 de abril de 2013, foi integralizado o capital remanescente no valor de R$189.983. O aporte de capital foi proporcional à participação acionária, conforme mostra o quadro abaixo: Valor do Aporte % Aeroporto de Guarulhos Participações S.A. 96.891 51 Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária 93.092 49 Total 189.983 100 27