ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO



Documentos relacionados
ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 841, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010.

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 919, DE 16 DE JULHO DE 2009

Faz os seguintes questionamentos:

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

CONSIDERAÇÕES SOBRE ATESTADOS MÉDICOS. Caxias do Sul, 23 de julho de 2015

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Colégio de Procuradores de Justiça

DECRETO Nº 2.108/2009

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Folha de informação rubricada sob nº. do processo nº. (a) P. CoBi nº.: 010/2004 Termo de Responsabilidade Internação Involuntária.

Faço saber, que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

Copyright Proibida Reprodução.

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº.

POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ ESTADO MAIOR INTEGRADO 3.ª SEÇÃO. PMPR CURITIBA, 05 Janeiro de 1999 DIRETRIZ Nº 006/99 - PM/3

O COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais; e

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 896, DE 10 DE JULHO DE 2009

Luiz A. Paranhos Velloso Junior Presidente da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro ID

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 548, DE 4 DE DEZEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 01, de 29 de janeiro de 2015.

Regimento Interno da Comissão Permanente de Perícia Médica, Segurança e Higiene do Trabalho CPMSHT

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais;

RESOLUÇÃO Nº 1/POSJOR/2013

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) CAPITULO I DA CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DOS CURSOS

RESOLUÇÃO Nº. 205 DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011.

Decreto Nº de 21/09/2009

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

AVALIADOR PARA CURSO

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO PORTARIA Nº 1.242, DE 15 DE MAIO DE 2015

ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL JUNTO ao IFC

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA, no uso das suas atribuições legais;

CÂMARA DE FISCALIZAÇÃO E REGISTRO. REGULAMENTO DE FISCALIZAÇÃO DO SISTEMA CFA/CRAs

Perguntas Frequentes

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA DEPARTAMENTO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE PEDAGÓGICO (CPCP)

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGUÍSTICA RESOLUÇÃO PPGLL Nº 01/2015

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA DO ON

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE VALINHOS Secretaria da Educação

NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO

GERÊNCIA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR DO ESTADO DO MARANHÃO PROCON MARANHÃO

GABINETE DO VICE - PREFEITO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

NOTA INFORMATIVA Nº 758 /2012/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP. Assunto: Ponto Eletrônico. Atestado de Comparecimento. Compensação de Horário

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 06/2015-MP/PGJ/CGMP

decorrentes de descumprimento total ou parcial de contrato fica regulamentado por

INFORMATIVO N.º /11/2012 VOLTA REDONDA/RJ

LEI COMPLEMENTAR de 13/12/1999

LEI COMPLEMENTAR Nº 530. O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Plano de Carreira do Corpo Docente do Magistério Superior da Faculdade Franciscana.

Portal Nacional de Direito do Trabalho Resolução nº 485 do MPS

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Conflitos na Urgência e Emergência. José Abelardo Garcia de Meneses PRESIDENTE

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

FACULDADE GUARAPUAVA CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

DECRETO Nº , DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.494, de 20 de novembro de O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

b) Guia DARE devidamente recolhida de acordo com a Deliberação Jucesp nº 01 de 18/03/2015;

CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE BOTUCATU

RESOLUÇÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 17, DE 1997

PROVIMENTO Nº 29/2005

DECRETO Nº , DE 13 DE JANEIRO DE 2010.

CAT COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO

RESOLUÇÃO CFM Nº 1772/2005

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

Incluir, além das instalações portuárias, as áreas de fundeio próximas aos portos.

11/09/2015 Dir. Previdenciário Prof. Marcos 218 Dir. Previdenciário Prof. Marcos

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ Conselho Superior

Portaria nº 008 -SEF, de 23 de Dezembro de 2003

RESOLUÇÃO N.º 148/2015

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO DP Nº , DE 27 DE JANEIRO DE 2012.

Associação Matogrossense dos Municípios

MINISTÉRIO DA DEFESA GABINETE DO MINISTRO

REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID RESOLUÇÃO 01/2008/CEFID

CÓDIGO DE ÉTICA. Capítulo I - Princípios gerais. Seção I - Conceitos

REGULAMENTO - PROCEDIMENTO ARBITRAL NA ÁREA TRABALHISTA

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CARTILHA DO ADVOGADO

Faculdade São Francisco de Piumhi Curso de Direito da FASPI. Resolução nº 001 de 8 de agosto de 2010

RESOLUÇÃO N 003/2012 CEFID

Transcrição:

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO SINÓPSE DE PROJETO DE PORTARIA ASSUNTO: AUTOR(s): REFERÊNCIA: Disciplina o exame de sanidade mental em militar estadual acusado em processo administrativo disciplinar ou inquérito policial militar. Ten.-Cel. Tortato; Maj. Carmo; Cap. Breunig. DATA DE CONCLUSÃO: 09/08/10 JUSTIFICATIVA: Mediante proposta da SJD/DP, faz-se necessária a inserção de um médico especialista em psiquiatria para a realização de exames de sanidade mental, evitando alegações de nulidade e demais intercorrências. LEGISLAÇÃO CORRELATA: Código de Processo Penal Militar, RISG/PMPR, Portaria CG nº 031, de 14 jan. 2010, e Orientações sobre Dispensas Médicas dos Acusados em CG e CJ (BG nº 237 14 dez. 2007) OBSERVAÇÕES - Normativa desenvolvida em conjunto com a SJD/DP; - Promovidos ajustes operativos junto à DS/PMPR e Junta Médica, salientando que o atual contrato da APAS (Convênio DAS/SEAP x FASPM) contempla a disponibilização de médico psiquiatra para avaliações e perícias. BG 157/10

ESTADO DO PARANÁ POLÍCIA MILITAR ESTADO-MAIOR 1ª SEÇÃO PORTARIA DO COMANDO-GERAL Nº 498, DE 19 DE AGOSTO DE 2010 Disciplina o exame de sanidade mental em militar estadual acusado em processo administrativo disciplinar ou inquérito policial militar. O Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 6.774, de 8 de janeiro de 1976 (Lei de Organização Básica da PMPR), e Considerando que a realização de perícia médica para fins de dispensa ou licença para tratamento de saúde e o exame de sanidade mental decorrente de submissão a processo administrativo ou inquérito policial militar constituem situações distintas; Considerando que a Portaria do Comando-Geral n 031, de 14 de janeiro de 2010 - Aprova as Instruções Reguladoras de Perícias Médicas e de procedimentos relativos a dispensas e a licenças para tratamento de saúde -, não é específica para fins de exame sanidade mental decorrente de submissão a processo administrativo ou inquérito policial militar, resolve: Art. 1º O exame de sanidade mental em militar estadual, decorrente de submissão a processo administrativo ou inquérito policial militar, será regulado por esta Portaria. Art. 2 O exame de que trata esta Portaria será solicitado pelo encarregado do processo administrativo ou inquérito policial militar, ou pelo Comandante do militar estadual a ser examinado, ao Diretor de Saúde da PMPR. Parágrafo único. O ofício deverá informar o motivo da solicitação, bem como indicar os quesitos a serem respondidos pelos médicos peritos, utilizando-se, preferencialmente, os quesitos constantes do anexo desta Portaria.

Art. 3 Caberá ao Diretor de Saúde da PMPR determinar à Junta de Médica da PMPR que providencie a realização do exame de sanidade mental. 1 O militar estadual será examinado por 02 (dois) médicos, dos quais ao menos 01 (um) será especialista em psiquiatria. 2 Não havendo médicos militares disponíveis, a Junta Médica da PMPR poderá designar médicos civis, os quais passarão, para esse fim, a ser considerados membros auxiliares da Junta Médica da PMPR. 3 O laudo será subscrito pelos médicos que realizaram o exame de sanidade mental, cabendo à Junta Médica da PMPR o registro, controle e remessa ao Diretor de Saúde, para homologação e encaminhamento à autoridade que o houver solicitado. 4 O Presidente da Junta Médica da PMPR poderá designar especialistas de outras áreas do conhecimento para auxiliar na realização do exame de que trata o caput deste artigo. 5º O Diretor de Saúde da PMPR deverá demandar as estruturas administrativas, orçamentárias e financeiras do HPM /ou do FASPM com vistas a manter contrato permanente de médico psiquiatra para fins de avaliação pericial psiquiátrica, salvo se possuir tal especialidade em quadros próprios. Art. 4 Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Coronel QOPM Luiz Rodrigo Larson Carstens, Comandante-Geral.

ANEXO A QUE SE REFERE A PORTARIA DO CG Nº /2010 1. O Acusado sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto ou retardado? 2. No momento da ação ou omissão o Acusado se achava em algum dos estados referidos no item anterior? 3. Em virtude das circunstâncias referidas nos itens antecedentes, possuia o Acusado capacidade de entender o carater ilícito do fato ou de se determinar de acordo com esse entendimento? 4. A doença ou deficiência mental do Acusado, não lhe suprimindo, diminuiu-lhe, entretanto, consideravelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou e de autodeterminação, quando o praticou? 5. Qual o diagnóstico atual? 6. Qual o prognóstico? 7. O paciente pode responder pelos atos praticados durante o período da doença? 8. O paciente tem ciência dos fatos que o cercam podendo autodeterminar-se tanto judicialmente quanto criminalmente? 9. O paciente pode atualmente exercer funções operacionais militares na PMPR? Se não, por quanto tempo deve ficar afastado? 10. O paciente pode exercer funções burocráticas internas na PMPR? Se não, por quanto tempo deve ficar afastado? 11. Em caso de incapacidade, ela é definitiva ou temporária? Total ou parcial? 12. O militar pode responder pelos seus atos perante o Processo Administrativo / Inquérito Policial Militar, e se possível, determinar o período de tempo compreendido para que o mesmo possa responder. 13. A "doença" ou "motivo" determinado da concessão da dispensa (licença) para tratamento de saúde, na sua fruição, impede o comparecimento do Acusado aos atos do Processo Administrativo / Inquérito Policial Militar, para ser inquirido, bem como para acompanhar a inquirição de testemunhas? (especificar a resposta) 14. A "doença" ou "motivo" determinante da concessão da dispensa (licença) para tratamento de saúde impede o Acusado de se locomover, bem como de realizar pessoalmente os atos habituais do seu cotidiano?

15. A "doença" ou "motivo" determinante da concessão da dispensa (licença) para tratamento de saúde determina que o acusado deve ficar em repouso absoluto em sua casa? 16. A doença ou motivo determinante da concessão da dispensa para tratamento de saúde, impede o paciente de realizar serviços administrativos? 17. Outros comentários julgados pertinentes.