Anexo F Diretriz clínica para a prevenção de falhas relacionadas a conexões de linhas de infusão e cabos



Documentos relacionados
INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA

Atitude. (Enciclopédia Barsa 1997)

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

Soluções para a Segurança do Paciente

POLÍTICA DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO E QUEIMADURAS EM CIRURGIA

Barreiras. Lição 1.5. A palavra mais importante para transformar situações de risco potencial em IMPROVÁVEL.

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Programa Sol Amigo. Diretrizes. Ilustração: Programa Sunwise Environmental Protection Agency - EPA

NORMA NBR ISO 9001:2008

AULA 6 Esquemas Elétricos Básicos das Subestações Elétricas

Escopo do Copilot Optimize - Elaboração de Relatórios

Vivo Soluciona TI Manual de Autoinstalação

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs , e

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Solução Glicofisiológica

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

Helaine Carneiro Capucho, DSc. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2013.

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

POLÍTICA DE SAÚDE E SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

PROVA ESPECÍFICA Cargo 44

Capítulo 2. Processos de Software Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

agility made possible

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 041 / 2010

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

Tudo o que você precisa saber sobre cartões de memória

Atualização, Backup e Recuperação de Software. Número de Peça:

Interconexão de Redes. Aula 03 - Roteamento IP. Prof. Esp. Camilo Brotas Ribeiro cribeiro@catolica-es.edu.br

ITIL v3 - Operação de Serviço - Parte 1

Qualidade de Software

Procedimentos de montagem e instalação

TR Tanque Flash. 1. Termo de garantia. 2. Informações gerais de segurança. 3. Informações de segurança específicas do produto

Esteja Preparado. NTT Communications IntelliSecurity TM AVALIAR: NÓS ENCONTRAREMOS SUAS VULNERABILIDADES DE SEGURANÇA

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

Introdução. Escritório de projetos

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador

1 - Considerações gerais 03 A - Introdução 03 A1 - Direitos 03 A2 - Garantia 04 A3 - Uso apropriado Início de trabalho 05 A - Testes 05

Revisão da ISO 9001:2015. Fernanda Spinassi

EQUIPAMENTOS MÉDICO- HOSPITALARES: Higienização, Operação e Cuidados

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

Gestão de Pessoas - Ênfase em Recrutamento, Seleção e Integração de novos funcionários.

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

Procedimento Operacional Padrão (POP) Assistência de Enfermagem Título. Mecanismos de Prevenção de Quedas do Paciente

Atualização, backup e recuperação de software

Duodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto

11/02/2015 CONTROLE DE QUALIDADE GARANTIA DA QUALIDADE. O que é Qualidade? QUALIDADE EVOLUÇÃO DA QUALIDADE. Para o consumidor.

Portaria nº 1109 de 10 de dezembro de 2010

INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS IS Nº Revisão A

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

ATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.

Conheça suas opções:

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

O não cumprimento dessas instruções bem como as de todo!manual e termo de garantia acarretará a perda total da mesma.

TRANSPORTE NEONATAL INTER E INTRA-HOSPITALAR ENFERMAGEM

SEGURANÇA HOSPITALAR

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

SUMÁRIO. White Paper - NETGLOBE 2

Início Rápido para o Templo

CONSIDERAÇÕES DE QC PARA TESTES POINT-OF-CARE Tradução literal *Sarah Kee

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

Atualizações de Software Guia do Usuário

De repente sua bateria LiPO fica grávida. O que fazer?

Separe pedidos em 10 passos

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

CAPÍTULO 4 Interface USB

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software

CRONÔMETRO MICROPROCESSADO

3. A quem se aplica a RDC 67/2009? A todos os detentores de registro (inclusive cadastro) de produtos para a saúde sediados no Brasil.

Informações de segurança e conformidade do Cisco TelePresence MCU 5300 Series

SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. = gsrio@gsrio.com.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

Correção Voluntária Urgente de Campo do Dispositivo Médico dos Ventiladores Puritan Bennett 840 Perguntas e Respostas. Número da Peça do Software

Aula 17 Projetos de Melhorias

PACIENTE Como você pode contribuir para que a sua saúde e segurança não sejam colocadas em risco no hospital?

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS DE REDE

NOTIFICAÇÃO URGENTE DE SEGURANÇA (Recolha do Mercado)

CESA Comitê de Advocacia Comunitária e Responsabilidade Social Questões de Consumidores Junho, 2010.

CENTREIND CENTRO DE TREINAMENTO INDUSTRIAL

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Redação Dr. Maurício de Freitas Lima. Edição ACS - Assessoria de Comunicação Social Maria Isabel Marques - MTB

I - PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. Os primeiros passos da equipe devem ser dados para a obtenção de informações sobre o que determina a

Transcrição:

SEGURANÇA DO PACIENTE: CONHECENDO OS RISCOS NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE Anexo F Diretriz clínica para a prevenção de falhas relacionadas a conexões de linhas de infusão e cabos Sandra Vasconcelos e Barbara Fontes Na administração de medicamentos e fluidos para pacientes, deparamo- -nos com a presença constante de conexões de linhas e cabos de infusão de medicamentos, além de outros fluidos. Esse emaranhado de conectores pode facilitar o erro de vias que não àquelas pretendidas. São falhas evitáveis e ocorrem com muita constância. Os tipos de conectores mais frequentemente envolvidos nas notificações de incidentes para The Joint Commission (Guenter et al. 2008) são os cateteres venosos centrais, cateteres venosos periféricos, cateteres nasogástricos para alimentação, cateteres entéricos percutâneos para alimentação, cateteres peritoneais para diálise, conexão para inflação do cuff de traqueostomia e conexões para insuflação do cuff de pressão sanguínea. A maioria das falhas são near miss; elas ocorrem sem atingir os pacientes, mas também podem ocasionar eventos adversos e mesmo a morte. O objetivo da diretriz clínica é a implementação de medidas para a prevenção dos riscos de má conexão, com a consequente administração de medicamentos e outros fluidos em vias erradas. Frequentemente, linhas e cabos ligam pacientes aos dispositivos médicos, com potenciais falhas em conexões. O termo dispositivo médico (medical device) significa equipamento médico, sendo definido pelo Food and Drug Administration (FDA 2013) como: instrumento, aparato, implemento, máquina, aparelho, implante, reagente in vitro, ou outro artigo similar ou relacionado, incluindo qualquer componente, peça ou acessório que seja usado no diagnóstico de doenças ou outras condições, ou na cura, alívio, tratamento e prevenção de doenças. Um único paciente pode estar conectado a vários cabos e linhas usadas para diagnóstico, terapêutica ou monitoramento, como demonstrado na Figura 1. 432

Anexos Figura 1 A profusão de conectores apresenta uma desordem visual que, aliada ao estresse, fadiga e distração, tão típicos do ambiente hospitalar, pode causar confusão e levar a falhas nas conexões A literatura científica, as bases de dados como MAUDE do FDA e o sistema de relatos de problemas do ECRI (Emergency Care Research Institute) citam numerosos casos de conexões erradas. O óxido nitroso (N2O) tem sido erroneamente administrado no lugar do oxigênio, por exemplo, como também a solução para alimentação enteral é administrada por via intravenosa. Uma das primeiras publicações de erros de conexões foi relatada em 1972, quando o leite materno foi administrado por via intravenosa. Tipos de conexões erradas As conexões erradas variam de acordo com o tipo e gravidade do dano causado. Vejamos os tipos de falha de conexões que podem ocorrem: K Falha de conexões entre cabos Cabos são frequentemente ligados a pacientes para monitoramento ou usados para conectar dispositivos médicos em fontes de energia. As conexões erradas podem trazer resultados como queimaduras e danos ao equipamento. Eletrocussão é também possível, embora muito menos provável. 433

SEGURANÇA DO PACIENTE: CONHECENDO OS RISCOS NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE K Falha de conexões gás-gás Linhas de gases são comumente usadas para suporte respiratório ou para equipamento médico pneumático. Pelo fato de a ventilação ser crítica, a conexão errada de linhas de um circuito respiratório ou o fornecimento errado de um gás respiratório pode causar sérios danos ao paciente. Conexões erradas de gás que não envolvem ventilação também podem causar sérios danos, por exemplo: paciente com dano resultante de linha de gás pressurizado; a linha pode ser confundida com linhas de sucção. K Falha de conexões líquido-líquido Linhas com líquidos são primariamente aquelas que fornecem nutrientes ou medicação para pacientes, como as linhas de infusão e aquelas usadas para circulação de banhos de água. Em razão de as linhas para a administração de líquidos serem com frequência direcionadas a pontos de acesso no corpo, conexões erradas podem resultar na entrada de substâncias em parte errada, possivelmente com consequências mortais. K Falha de conexões gás-líquido Ocorrem quando linhas de gás e líquido são de forma errada conectadas juntas. Conexões erradas de gás-líquido são tipicamente graves e, em geral, resultam em gás sendo introduzido no sistema vascular ou líquido introduzido no trato respiratório. Ações específicas de prevenção As ações preventivas podem ser divididas em ações essenciais, que devem ser realizadas, e estratégias adicionais, que devem ser consideradas. Ações essenciais: soluções relacionadas a práticas de trabalho K Tracione todas as linhas a partir da sua origem antes de realizar conexões. Isso evitará erros como a conexão de uma linha de gás respiratório para uma linha IV do paciente. Apesar de um tempo extra na tração de cada linha, essa é uma medida necessária para prevenir erros. K Não force conexões. Se uma conexão está difícil de ser feita, ou seja, se requer muita força, é sinal que não é a correta. E, ainda, se você perceber que a conexão não é segura, cheque para ver se os componentes certos estão sendo conectados. 434

Anexos K Não use adaptadores, a não ser que sejam claramente necessários para a aplicação. Esteja ciente de que o uso de um adaptador pode permitir a conexão de dois componentes inapropriados. A necessidade de um adaptador pode ser sinal de que a conexão que você está tentando fazer não deve ser feita. K Tenha certeza de que você recebeu treinamento antes de usar um equipamento. K Rechecar conexões e tracionar todas as linhas a cada transição de cuidado, como a chegada do paciente a novas unidades e nas trocas de plantão/turno. K Notifique qualquer ocorrência de falha ou near miss em conexões. As notificações ajudam a demonstrar a frequência de conexões erradas e podem levar indústrias a realizar mudanças. K Assegure iluminação apropriada quando estiver fazendo conexões. K Desenvolva uma rotina de posicionamento diferente (em relação ao paciente) para linhas de diferentes finalidades, mantendo sempre um padrão para essas localizações. Colocar constantemente as mesmas linhas no mesmo lado cria uma rotina e pode facilitar para que os profissionais identifiquem corretamente e as conectem de forma apropriada. K Implemente um procedimento de dupla checagem durante a administração de medicamentos de alto risco como drogas intratecais, assim como outros procedimentos que têm maior frequência de eventos adversos. Procedimentos independentes de dupla checagem podem consumir mais tempo de trabalho, mas devem ser aplicados como procedimentos de rotina. K Armazene medicações para diferentes vias de administração em locais diferentes (por exemplo: manter medicações intratecais em local separado das medicações IV). Estratégias adicionais Relacionadas a lideranças K Forneça treinamentos periódicos sobre a prevenção de conexões erradas para todos os profissionais que trabalham no cuidado ao paciente. Os profissionais necessitam de lembretes sobre práticas de segurança no trabalho, e toda a equipe deve saber das consequências de conexões erradas. 435

SEGURANÇA DO PACIENTE: CONHECENDO OS RISCOS NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE K Realize treinamento de acompanhantes dos pacientes e visitantes para não conectarem ou reconectarem linhas de infusão, solicitando assistência à equipe de saúde. K Reveja o uso de adaptadores no hospital e desencoraje sua rotina de uso. Somente adaptadores claramente necessários para aplicações especializadas devem ser estocados e usados. K Reveja políticas de compra para assegurar que, sempre que possível, somente equipamento com design efetivo seja adquirido. K Reveja critérios de inspeção e manutenção para questões relacionadas a conectores. K O responsável pela engenharia clínica deve assegurar que os técnicos de manutenção estejam cientes de questões relacionadas a conexões e evitem a modificação de dispositivos nos locais que podem facilitar conexões erradas. K Todas as conexões erradas devem ser notificadas para identificar novas áreas de preocupação no hospital. Estratégias proativas que conduzem a soluções relacionadas a políticas de segurança dos pacientes, à engenharia clínica, ao gerenciamento/gestão de riscos e gerenciamento/gestão de compras Three-way é um duplicador de acesso venoso, também chamado torneirinha. Trata-se de um dispositivo intermediário (entre o acesso venoso e diversos equipos instalados), descartável, estéril, que auxilia a instalação de infusões múltiplas de soluções IV (intravenosa) e/ou medicamentos; é constituído de um volante giratório com setas indicativas que controlam o direcionamento do fluxo. K Barreiras físicas O design ajuda a eliminar a possibilidade de interconectividade entre diferentes conexões e cateteres. K Marcação específica de entradas para evitar conexões de linhas intravenosas para o cateter de cuffs ou balões. K Conexões dedicadas à infusão de bombas para aplicações específicas como infusões epidural. K Usar somente seringas oral/enteral para administrar medicações oral/enteral, evitando o uso de adaptadores e three-way. K Estratégias combinadas de prevenção e avaliação de riscos para a identificação da existência de más conexões, encorajando designs para cateteres e conectores, de forma que seja fisicamente impossível a conexão (incompatibilidade por design), aquisição de dispositivos com design impossível para conexões erradas e política de implementação para minimizar ocorrências de más conexões. As cores de linhas e conexões devem ser padronizadas. 436

Anexos Referências ECRI Institute. Preventing misconnections of lines and cables. Health Devices. 2006 Mar;35(3):81-95. Food and Drug Administration (US). Preventing tubing and luer misconnections: tips for health care providers. Silver Spring: FDA; 2013. Disponível em: https://www.fda.gov. Guenter P, Hicks RW, Simmons D, Crowley J, Joseph S, Croteau R et al. Enteral feeding misconnections: a consortium position statement. Jt Comm J Qual Patient Saf. 2008 May;34(5):285-92. Institute for Safe Medication Pratices. Preventing catheter/tubing misconnections: much needed help is on the way. Medication Safety Alert 2010 Jul. Horsham, PA: ISMP; 2013. Disponível em: http://www.ismp.org. Trindade et al. Modos de falhas de artigos médico-hospitalares: análise das queixas técnicas envolvendo equipos de infusão notificadas à ANVISA em 2007 e 2008. BIT Bol Inf Tecnovigilancia. 2010 Dez; No. Esp. World Health Organization, Collaborating Centre for Patient Safety Solutions. Avoiding cateter and tubing mis-connections. Patient Safety Solutions, 2007 May;1, solution 7. 437