Ministério Público Federal

Ministério Público Federal Grupo de Trabalho Tecnologias da Informação e da Comunicação Ata da primeira reunião do Grupo de trabalho Tecnologias da informação e da comunicação São Paulo e Vitória, 22 de outubro de 2009

Sumário 1 Introdução...3 2 Discussão e deliberação...4 2.1 A escolha dos temas a serem desenvolvidos nos dois projetos anuais...4 2.1.1 Administração pública...4 2.1.2 Transferência de dados cadastrais...4 2.1.3 Comércio eletrônico...4 2.1.4 Artigo 61 da Lei geral de telecomunicações...5 2.1.5 A regulação do uso de dados de usuários no comércio de serviços virtuais...5 2.1.6 Proteção de dados pessoais...5 2.2 O primeiro projeto anual...6 2.3 A criação da página do...6 2.4 A agenda de iniciativas individuais dos membros do grupo...6 2.5 A participação do na 1ª Conferência nacional de comunicação...6 2.6 A colaboração de servidores do MPF com expertise no domínio das TIC no grupo...7 2.7 A composição do...7 2.7.1 O ingresso da senhora Adriana SHIMABUKURO Kurokawa...7 2.7.2 O ingresso do doutor Alan Rogerio Mansur SILVA...8 2.7.3 O ingresso do doutor Roberto Antônio Dassié DIANA...8 2.8 Outras propostas...8 3 Avisos...9 3.1 Apresentação do na 1ª conferência nacional de comunicação...9 3.2 DPDC e proteção de dados...9 3.3 A participação de estagiário...9 3.4 E-commerce summit...9 4 Agenda...10 Página 2

1 Introdução O Grupo de trabalho Tecnologias da informação e da comunicação do ministério público federal reune-se por meio de vídeo-conferência realizada nas cidades acima mencionadas às dezoito horas e trinta e cinco minutos. Participam da reunião os procuradores da república 1 doutores Aureo Marcus Makiyama LOPES 2, Carlos Bruno FERREIRA DA SILVA 3, Luiz COSTA 4, Marcio Schusterschitz da Silva ARAÚJO 5, e a técnica administrativa Suely FREITAS 6. A participação do procurador regional da república doutor Roberto Luís Oppermann THOMÉ 7 não foi possível em razão de não funcionamento do equipamento de vídeo-conferência na procuradoria regional da república da quarta região. Luiz COSTA declarou abertos os trabalhos e deu boas-vindas a todos os colegas presentes. 1A composição inicial do grupo consta da ata do X encontro nacional da 3ª câmara de coordenação e revisão do ministério público federal (http://ccr3.pgr.mpf.gov.br/institucional/eventos/x-encontro-nacional/decisoes%20e %20mocoes%20da%203CCR%20no%20X%20ENPR.pdf, 20out2009, 23h49'). A intenção de participação dos doutores Carlos Bruno FERREIRA DA SILVA e Marcio Schusterschitz da Silva ARAÚJO foi comunicada oralmente e em público por Luiz COSTA ao excelentíssimo senhor subprocurador-geral da república Aurélio RIOS no dia 8 de outubro de 2009 durante a conclusão do encontro mencionado. 2Lotado na procuradoria da república no município de Campinas. 3Lotado na procuradoria da república do Espírito Santo. 4Lotado na procuradoria da república de São Paulo. 5Lotado na procuradoria da república de São Paulo. 6Lotada na procuradoria da república de São Paulo. 7Lotado na procuradoria regional da república da 4ª região. Página 3

2 Discussão e deliberação Passou-se em seguida à discussão e deliberação dos pontos mencionados na pauta de reunião 1. 2.1 A escolha dos temas a serem desenvolvidos nos dois projetos anuais Pediu-se inicialmente que os membros do grupo apresentassem as propostas no prazo de 5 minutos para cada tema. 2.1.1 Administração pública Áureo LOPES afirma que pelo menos um dos projetos deveria tenha âmbito público, quer dizer voltado para a administração. É preciso tratar de questões como os softwares disponiveis que não sabemos usar e a questão do suporte para os membros do MPF. A questão da administração pública: outros órgãos estão mais avançados nas TIC. A disseminação da informação e a gestão da informação poderiam ser desenvolvidas. No que diz respeito à administração eletrônica, Márcio ARAÚJO observou que trata-se de um assunto que diz respeito à atividade-meio. 2.1.2 Transferência de dados cadastrais Carlos BRUNO propôs que se discuta com a Anatel e com o Banco Central como se passa a transferência de dados cadastrais. Regulação do compartilhamento privado e público das informações relativas aos usuários. 2.1.3 Comércio eletrônico Luiz COSTA propôs ao grupo a escolha do tema comércio eletrônico. O comércio eletrônico tem em primeiro lugar uma importância evidente para o desenvolvimento da economia. Segundo uma empresa de consultoria especializada o comércio eletrônico brasileiro movimentou 6,3 bilhões de reais em 2007 e 8,2 bilhões de reais no ano de 2008, o que equivale a um aumento de 30%. Em 2009 o crescimento é estimado entre 20 e 25%, seja cerca 10 bilhões de reais 2. Pode-se indicar como fatores favoráveis à escolha do tema : a importância do desenvolvimento do comércio eletrônico brasileiro face à concorrência internacional, a mobilização dos atores privados e públicos sobre o comércio eletrônico 3 e a vocação institucional do ministério público para atuar na área do consumo. 1A pauta foi encaminhada por Luiz COSTA aos participantes em 17 de outubro de 2009 via correio eletrônico. 2Fonte : http://idgnow.uol.com.br/internet/2009/01/08/comercio-eletronico-no-brasil-movimento-8-2-bilhoes-de-reaisem-2008/, 21out2009, 0h32' 3Nesse sentido a edição do código de autorregulamentação para prática de e-mail marketing http://www.cgi.br/publicacoes/documentacao/cod-autoreg-email-marketing.htm, (21out2009, 0h51'). Página 4

Pode-se indicar como fatores de obstáculo o nível insatisfatório de regulação no setor e a insuficiência de informação entre as empresas 1 e consumidores. Algumas questões que deverão ser enfrentadas na elaboração do estudo de viabilidade : o que o quer para o comércio eletrônico? Qual o objetivo do projeto? O que o grupo tem a oferecer? Quais parceiros queremos para o trabalho? O que queremos desses parceiros? Qual o produto final do projeto? Indicam-se como pistas de reflexão : a segurança jurídica é uma linha de orientação a ser seguida e o produto final pode ser a edição de um documento quase-legal 2. Carlos BRUNO acha que é importante fixar os princípios do comércio eletrônico. 2.1.4 Artigo 61 da Lei geral de telecomunicações Márcio ARAÚJO propôs tratar da definição do serviço de valor adicionado. Qual interpretação dar ao artigo 61? A ANATEL deve dar cumprimento. Exemplo: as empresas querem poder bloquear os roteadores. É preciso tratar da regulação da internet e o papel das agências reguladoras. O objetivo seria demandar a regulamentação do artigo 61 no que diz respeito à internet. É preciso regulamentar por exemplo quem é o consumidor para a internet. Márcio ARAÚJO disse que o tema pode ser tratado fora da agenda dos trabalhos anuais. 2.1.5 A regulação do uso de dados de usuários no comércio de serviços virtuais Áureo LOPES propôs que o grupo trate da regulação do uso de dados de usuários no comércio de serviços virtuais. A regulação deve ser batida em um forum. Telefonia : como tratar da questão do compartilhamento dos dados. Serviços bancários, telefonia e artigo 61 ficaram de fora. 2.1.6 Proteção de dados pessoais Luiz COSTA propôs ao grupo a escolha do tema proteção de dados pessoais. A proteção da privacidade é uma componente fundamental dos direitos humanos e, como tal, reconhecida ao nível internacional. A definição do direito à privacidade implica a proteção de elementos da vida pessoal. Os dados pessoais são informações relativas à uma pessoa física; assim, a proteção desses dados se apóia sobre direito à privacidade. A generalização da informática nos últimos anos causou riscos importantes para a proteção de dados pessoais. Nesse contexto é essencial agir para reforçar os direitos das pessoas e as obrigações dos responsáveis de tratamento de dados. No Brasil não há lei que trate especialmente da proteção de dados. Diversas questões estão portanto sem regulamentação : que princípios fundamentais devem orientar a proteção de dados? Quem são os atores do tratamento automatizado de dados? Quais regras devem ser observadas no 1Nesse sentido vide http://www.ecommercesummit.com.br/edicao-anterior/index.html. 2 Para soft law ver http://en.wikipedia.org/wiki/soft_law (21out2009, 10h50') Página 5

tratamento automatizado de dados? Que salvaguardas podem ser estabelecidas? Quais são os direitos das pessoas? Quais as regras para o fluxo internacional de dados? Indica-se como pista de reflexão para o produto final a edição de um documento quaselegal. O grupo deliberou que tratará dos temas comércio eletrônico e proteção de dados no período 2009-2010. 2.2 O primeiro projeto anual Em seguida passou-se à discussão das funções e responsabilidades para a elaboração do estudo de viabilidade e da plataforma de trabalho colaborativa do primeiro projeto anual. Este projeto tratará do tema comércio eletrônico Luiz COSTA apresentará um estudo de viabilidade na próxima reunião. 2.3 A criação da página do Os membros do grupo foram consultados sobre o interesse em supervisionar a criação e a manutenção do site do. Áureo LOPES proporá ao grupo a organização do site e a política de comunicação do. Márcio ARAÚJO propôs utilizar as ferramentas de discussão do grupo ativamente para divulgação de informações. 2.4 A agenda de iniciativas individuais dos membros do grupo Em seguida foi dada a palavra aos membros do grupo para apresentação de iniciativas de trabalho que pretendem desenvolver individualmente. Não houve a apresentação de iniciativas individuais. 2.5 A participação do na primeira Conferência nacional de comunicação De acordo com o decreto de 16 de abril de 2009 o tema da conferência é Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital. A resolução nº 1 da comissão organizadora estabelece que : Art. 3º Constituem eixos temáticos orientadores vinculados ao tema central da 1a CONFECOM: I - Produção de Conteúdo; II - Meios de Distribuição; e Página 6

III - Cidadania: Direitos e Deveres 1. A conferência estadual em Porto Alegre está programada para os dias 3 e 4 de novembro, em São Paulo para os dias 6, 7 e 8 de novembro e em Vitória para os dias 4 e 5 de novembro. Abriu-se a discussão para a participação do na primeira conferência nacional de comunicação. Carlos BRUNO disse estar disponível para a realização de uma proposta na área de proteção de dados. Afirmou ainda que há um projeto de lei de 2004 cujo autor é Sergio Gambiase (RS) e cujo relator no Senado Federal é Marco Maciel que trata da proteção de dados pessoais. Márcio ARAÚJO disse que podemos estar presentes sem apresentar propostas. Foi deliberado que o participará da conferência mas não apresentará propostas. A primeira reunião presencial do grupo será feita em Brasília de modo a coincidir com a data da conferência nacional. 2.6 A colaboração de servidores do MPF com expertise no domínio das TIC no grupo Luiz COSTA informou que em 20 de outubro de 2009 Adriana SHIMABUKURO Kurokawa, coordenadora de informática da procuradoria da república em são paulo esteve em reunião com Luiz COSTA. Ela manifestou seu desejo de colaborar com o. 2.7 A composição do Luiz COSTA observou em primeiro lugar que o orçamento de funcionamento do prevê a possibilidade da realização de duas reuniões por semestre com a participação de três integrantes do grupo em cada reunião. A previsão foi elaborada a partir do orçamento geral de funcionamento de todos os grupos de trabalho da 3ª câmara de coordenação e revisão. A admissão de novos integrantes no é boa de um lado porque pode-se contar com a colaboração de mais pessoas. É preciso de um outro lado considerar que ela implica a realização de gastos não previstos no orçamento e cuja autorização não é certa. Isso implica riscos para a organização do trabalho e o sucesso das missões ao que o grupo se propõe. 2.7.1 O ingresso da senhora Adriana SHIMABUKURO Kurokawa O é acessível aos servidores do MPF que possuam expertise no domínio das novas tecnologias. A possibilidade do ingresso de profissionais da área da informática é coerente com o perímetro de atuação do e contribui para a profissionalização do grupo. A senhora Adriana SHIMABUKURO Kurokawa é servidora do MPF com atuação no domínio da informática. Como exemplos da sua experiência profissional pode-se mencionar a coordenação da área técnica do grupo de combate aos crimes cibernéticos em São Paulo e a 1http://proconferencia.org.br/a-conferencia/resolucao-1-de-10-de-setembro-de-2009/ (22out2009, 11h15') Página 7

participação na comissão de segurança informática do ministério público federal. Luiz COSTA propôs que a senhora SHIMABUKURO seja admitida no na qualidade de membro. O grupo deliberou admitir a senhora Adriana SHIMABUKURO Kurokawa na qualidade de assessora do. 2.7.2 O ingresso do doutor Alan Rogerio Mansur SILVA O doutor Alan Rogerio Mansur SILVA 1 enviou email a Luiz COSTA em 16 de outubro de 2009 manifestando o desejo de integrar o. O deliberou integrar o doutor Alan ao grupo. 2.7.3 O ingresso do doutor Roberto Antônio Dassié DIANA O doutor Áureo LOPES informou que hoje conversou com o doutor Roberto DIANA 2, que manifestou seu desejo de integrar o. O grupo decidiu não deliberar sobre o pedido nesta reunião. Decidiu-se que o doutor Márcio ARAÚJO entrará em contato com o doutor Roberto DIANA para discutir propostas de como se dará a sua colaboração. 2.8 Outras propostas Foi aberta enfim à palavra para a discussão de outras propostas. Não foram apresentadas outras propostas. 1Lotado na procuradoria da república do Pará. 2Lotado na procuradoria da república de São Paulo. Página 8

3 Avisos 3.1 Apresentação do na primeira conferência nacional de comunicação Em 14 de outubro de 2009 Luiz COSTA telefonou ao doutor Marcelo BECHARA, presidente da comissão organizadora da primeira conferência nacional de comunicação e solicitou seja dada a oportunidade de apresentar o e a agenda de atividades de 2010 por vinte minutos durante a conferência. O pedido foi reiterado via email; o doutor Marcelo Bechara disse que o encaminharia à apreciação da comissão organizadora. 3.2 DPDC e proteção de dados Em 20 de outubro de 2009 a doutora Cristina Marelim VIANNA, procuradora da república em São Paulo telefonou a Luiz COSTA e informou que o senhor Ricardo MORISHITA Wada, responsável pelo departamento de proteção e defesa do consumidor do ministério da justiça lhe disse que desenvolverá um projeto de trabalho na área de proteção de dados e que gostaria da participação do ministério público federal. 3.3 A participação de estagiário O contará com a colaboração de um estagiário contratado na procuradoria da república de São Paulo, lotado junto ao ofício da ordem econômica e do consumidor. O estagiário trabalhará exclusivamente no salvo necessidade de trabalho no ofício mencionado em razão do afastamento de algum de seus membros 1. 3.4 E-commerce summit Em 21 de outubro de 2009 Luiz COSTA telefonou ao senhor Rafael CAMPOS, reponsável pela organização do ecommerce summit 2 e solicitou a disponibilização de vagas para a participação dos procuradores da república integrantes do. O senhor Rafael CAMPOS disse que a inscrição poderá ser feita pelo menor preço de inscrição (R$ 130,00 por pessoa); disse ainda que caso haja interesse de três ou mais pessoas um preço ainda mais baixo pode ser fixado. 1O ofício da ordem econômica e do consumidor em São Paulo é composto pelos procuradores da república doutores Márcio ARAÚJO, Luiz COSTA e Cristina Marelim VIANNA. 2O evento é apresentado como o mais importante fórum de discussão voltado para profissionais, lojistas e fornecedores, da cadeia do mercado de comércio eletrônico e será realizado em São Paulo no dia 27 de outubro de 2009 ( http://www.ecommercesummit.com.br/index.html). Página 9

4 Agenda A próxima reunião do grupo será realizada por vídeo-conferência em Belém, Porto Alegre, São Paulo e Vitória em data a ser definida na semana do dia 26 de outubro de 2009. A pauta será encaminhada pelo coordenador do grupo via e-mail nas 24 horas seguintes à última das confirmações dos participantes. Ficam fixados desde logo os itens de acompanhamento das deliberações da primeira reunião do : A apresentação e a validação do estudo de viabilidade do primeiro projeto anual. Luiz COSTA exporá ao grupo o estudo de viabilidade do projeto na área de comércio eletrônico. Serão realizadas em seguida as fases de discussão e deliberação. A criação da página do. O doutor Áureo LOPES apresentará a página do na próxima reunião. Após será realizado um debate e a proposição de sugestões de aprimoramento. A colaboração do doutor Roberto DIANA. Márcio ARAÚJO apresentará as propostas de como se dará a colaboração do doutor Roberto DIANA. A definição da agenda da terceira reunião do. A reunião foi encerrada às 21 horas e vinte e cinco minutos. Página 10