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Indicador de Sentimento Económico. 80 Portugal. Dez-08. Dez-07

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5

centagem - v.c.s. Em perc Nota: * Média móvel de 3 meses. PIB ercentagem Em p Fonte: Eurostat Total 3.0 ercentagem 2.5 Em p

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro.

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Transcrição:

Indicadores Económicos & Financeiros Novembro 2010 Banco de Cabo Verde

Departamento de Estatísticas e Estudos Económicos Indicadores Económicos & Financeiros Novembro 10

INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS ÍNDICE Síntese de Conjuntura 3 Indicadores Internacionais Área do Euro 11 EUA 13 Economia Nacional Indicadores de Actividade 14 Indicadores de Consumo, Investimento e Comércio Externo 15 Indicadores de Inflação 16 Principais Indicadores Monetários e Financeiros 17 Operações de Política Monetária 18 Operações Processadas no Sistema de Pagamentos 19

SÍNTESE DE CONJUNTURA NOVEMBRO 2010 Enquadramento Internacional A recuperação da actividade económica global prossegue, embora a um ritmo mais lento, de acordo com o JP Morgan Global All Industry Index. Este indicador, que combina dados do sector industrial e do sector dos serviços de países que contribuem em cerca de 84% para o PIB global, decresceu 0,2% em Novembro, depois de ter atingido o máximo de 5 meses em Outubro. Os resultados de Novembro são explicados pela desaceleração da actividade no sector industrial. Os inquéritos que servem de base à compilação do referido indicador sugerem que, depois de ter acelerado em Outubro, a actividade do sector industrial nos EUA desacelerou marcadamente em Novembro. A actividade económica também abrandou na China, enquanto a Índia registou um crescimento significativo. A actividade acelerou para o máximo de 3 meses na Zona Euro e o Japão contraiu pelo sexto mês consecutivo, reflectindo o declínio tanto da produção industrial como da actividade no sector dos serviços. Os resultados dos mesmos inquéritos sugerem que em Novembro o emprego global registou os ganhos mais significativos desde Dezembro de 2007. Nos EUA, as estimativas do crescimento do PIB real para o 3º trimestre foram actualizadas para 2,6% em termos anualizados (2,0% nas estimativas preliminares). De acordo com o US Bureau of Economic Analysis, o aumento do ritmo de crescimento da economia dos EUA, em 0,9 pontos percentuais (p.p.) relativamente ao trimestre anterior, resultou dos contributos positivos do consumo privado, dos investimentos não residenciais, das exportações e dos gastos públicos. Para o 4º trimestre as expectativas são para um crescimento em torno de 2%, a atender às performances dos últimos 2 meses dos sectores industrial e de serviços, bem como da confiança dos consumidores. Registe-se que, no mês de Novembro, o indicador de confiança dos consumidores Norte- Americanos cresceu cerca de 4%, de acordo com o US Consumer Research Center. Não obstante, o desemprego atingiu os 9,8% da população activa em, de acordo com o US Bureau of Labor Statistics. As expectativas menos optimistas em torno da recuperação da economia dos EUA, em particular do emprego, continuam a condicionar as políticas públicas. Após o anúncio de um novo pacote de estímulos monetários no mês anterior, os últimos desenvolvimentos políticos apontam para um reforço dos estímulos fiscais em 2011, prevendo-se: o adiamento da normalização das taxas de cobrança dos impostos e a extensão dos estímulos fiscais a todos os contribuintes; o alargamento da duração dos subsídios de desemprego e um corte temporário nas contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social. Este pacote orçamental deverá resultar num aumento do output Norte-Americano entre 0,5% a 1%, de acordo com economistas do JP Morgan Chase, Goldman Sachs e Deutsche Bank. A conjuntura na Área do Euro continua condicionada pelos desenvolvimentos nos mercados financeiros, determinados pela crise de financiamento dos países mais vulneráveis da região (Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha). Em consequência, a política do Banco Central Europeu (BCE) mantém-se direccionada para a salvaguarda do Euro. Com este propósito, o BCE manteve inalteradas as taxas de referência de refinanciamento e de facilidades de empréstimos e de depósitos em 1%, 1,75% e 0,25% respectivamente, na reunião de 2 Dezembro do Governors Council, deixando ainda em aberto a possibilidade de expandir o seu bond-buying program. Registe-se que o BCE adquiriu perto de 70 mil milhões de euros em obrigações soberanas desde Maio. Igualmente, em finais de Novembro, o BCE em conjunto com o Fundo Monetário Internacional e o Governo Irlandês aprovaram um pacote financeiro de 85 mil milhões de euros para auxiliar a Irlanda a fazer face às crises orçamental e de solvência dos bancos. Do pacote, 10 mil milhões de euros destinam-se à recapitalização dos bancos, 25 mil milhões deverá ser utilizado para a constituição de um fun- 3

do de contingência para o sistema bancário e os restantes 50 mil milhões visam resolver as necessidades de financiamento do orçamento. A política do BCE coexiste com um cenário em que a inflação na Zona Euro (1,9% em Novembro) se aproxima do seu target. Em termos das contas nacionais, as revisões do Eurostat, publicadas a 2 de Dezembro, não resultaram numa actualização das taxas de variação real do PIB do 3º trimestre, para o conjunto da Zona Euro. Note-se que o produto interno bruto da Área do Euro cresceu 0,4% no trimestre, determinado pelo aumento das exportações (1,9%) e pelo ligeiro aumento do consumo privado (0,3%). A formação bruta de capital fixo manteve-se estável e as importações cresceram 1,7%. Em Novembro, o mercado cambial continuou a registar uma significativa volatilidade das principais moedas internacionais (USD e EUR), particularmente reflexo da instabilidade financeira na Área do Euro. Em consequência, o câmbio do USD relativamente ao EUR, que vinha apresentando uma tendência decrescente desde Junho, apreciou 1,4% em termos médios. A instabilidade dos mercados financeiros também continuou a condicionar a valorização dos commodities. Em termos médios, o ouro valorizou 2,2% em Novembro (cerca de 23% em termos homólogos). O valor da prata cresceu em termos médios cerca de 15% (68% em temos homólogos). O preço do brent registou um aumento de 2,7% relativamente a Outubro, com o aumento da procura dos países emergentes e em desenvolvimento, em especial da China e Índia, cujas demandas de gasolina aumentaram cerca de 8% e 11%, respectivamente. De registar, igualmente, uma valorização global da cotação dos cereais, açúcar e óleos vegetais em 2,3%, 7,3% e 10,5% respectivamente, no mês de Novembro. De acordo com a Agência das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), as significativas baixas nos stocks e na produção devido a condições climáticas adversas nos principais produtores e exportadores, explicam estes desenvolvimentos no preço dos produtos alimentares. Actividade Económica Nacional Indicadores da Procura A evolução dos indicadores da procura produzidos pelo Banco de Cabo Verde indiciam um reforço da tendência de recuperação da actividade económica em 2010. Nos últimos três meses, o indicador de consumo, nomeadamente as importações de bens de consumo, cresceu 28,2% em termos homólogos. Para a evolução do indicador concorreram os aumentos expressivos registados nas médias móveis dos últimos 3 meses tanto das importações de bens de consumo duradouro (37,8%) como das importações de bens de consumo não duradouros (26,7%). Em termos médios, de Janeiro a Novembro o indicador do consumo cresceu 4,6%, 3,6 p.p. acima da variação registada no mesmo período de 2009. Aumentos significativos observados nas médias móveis do trimestre terminado em Novembro das importações de bens de construção, de bens de equipamentos e de materiais de transporte (em 19,6%, 59,8% e 12,1% respectivamente), sugerem uma forte recuperação do indicador global da formação bruta de capital fixo (FBCF). Em linha com o programa de investimento público em curso, a contracção do indicador global de FBCF de Janeiro a Novembro (em 3,3% em termos médios) é menos pronunciada que a verificada em igual período do ano anterior (8,2%). Informações ainda provisórias sugerem alguma estabilização da procura externa nos últimos três meses comparativamente ao 3º trimestre. Estimativas preliminares da balança de pagamentos apontam para um crescimento das receitas brutas de turismo em 6,3% em termos homólogos, menos 4 p.p. que a evolução do trimestre terminado em Outubro. Refira-se que, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, no 3º trimestre a procura turística, medida em termos de dormidas, aumentou cerca de 24% em termos homólogos. A evolução das dormidas acima do valor estimado das receitas de turismo 4

poderá estar a reflectir o decréscimo dos preços médios praticados por um dos maiores operadores turísticos do país (em 6,6% em 2010, relativamente a 2009). De Janeiro a Setembro as dormidas cresceram 13,2% comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Inflação A inflação média anual acelerou para os 1,8% em Novembro (1,4% em Outubro). A taxa homóloga de crescimento do índice de preços no consumidor (IPC) voltou a decrescer em Novembro para os 2,8% (3,2% em Outubro). A desaceleração da tendência inflacionista observada nas classes dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas e dos hotéis, restaurantes, cafés e similares, em 0,9 e 0,4 p.p., respectivamente, explicam a evolução da inflação homóloga em Novembro relativamente a Outubro. Em termos mensais, o IPC registou uma deflação (- 0,1%) pelo 2º mês consecutivo, determinada pela deflação da classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (-1,1%). O indicador da inflação subjacente (IPC excluindo bens alimentares não transformados e bens energéticos) registou uma variação homóloga de 2,5% em Novembro (0,3 p.p acima do valor observado em Outubro). O diferencial entre a taxa de variação homóloga do IPC e a taxa homóloga da inflação subjacente reduziu de 1 p.p. para 0,3 p.p. Contas Externas O défice da balança de mercadorias deteriorou no trimestre terminado em Novembro, em 27% em termos homólogos (42% no trimestre anterior), em resultado da aceleração das importações. Consistente com as expectativas de execução do programa de investimentos públicos, as importações de bens de capitais, combustíveis e bens intermédios contribuíram em cerca 50% para a expansão das importações no período. De notar, igualmente, uma aceleração das importações de bens de consumo em 28% em termos homólogos, parcialmente explicado pelo ciclo de recomposição de stocks. As importações de bens de consumo contribuíram em cerca de 43% para o crescimento total das importações no período. Em termos acumulados, de Janeiro a Novembro as importações de bens cresceram 10,1%, relativamente ao mesmo período do ano anterior. As exportações de mercadorias aceleraram, crescendo cerca de 50% em termos homólogos nos últimos três meses (24,6% no trimestre terminado em Outubro). As exportações de pescado foram as que mais contribuíram para a evolução das exportações no período, tendo crescido 84,7% em termos homólogos. Ao contrário, as exportações de produtos transformados (vestuário e calçado) decresceram 18,1%. Em termos médios, as exportações de mercadorias aumentaram cerca de 36,3% de Janeiro a Novembro devido, essencialmente, à evolução das exportações de pescado (58,4%). Cerca de 86% destas exportações destinaram-se ao mercado espanhol. As remessas de emigrantes em divisas cresceram cerca de 9% no trimestre terminado em Novembro. As remessas provenientes da Área do Euro cresceram 8% (7,9% no último trimestre), enquanto as remessas dos emigrantes residentes nos EUA desaceleraram 5 p.p. para 11,3%. A evolução das transferências dos emigrantes nos EUA tem sido condicionada grandemente pela volatilidade do dólar americano (USD). Registe-se que a tendência de depreciação do USD abrandou em termos médios dos 5,6% observados no trimestre anterior para cerca de 2%. Em termos mensais, o dólar americano apreciou 1,4% face ao euro em Novembro. De Janeiro a Novembro de 2010, as remessas de emigrantes estabilizaram-se relativamente ao período homólogo. A evolução das remessas provenientes dos EUA aumentaram cerca de 9%, compensando a redução das provenientes da Área do Euro (-0,7%). De notar que ao longo de 2010 os fluxos monetários correntes dos emigrantes oriundos de Portugal e França contrariaram a tendência de evolução dos restantes países da Área do Euro. As remessas dos emigrantes residentes naqueles países aumentaram em termos homólogos 2,3% e 4,8%, respectivamente. As transferências oficiais (correntes e de capital) e o endividamento externo, enquanto importantes 5

suportes financeiros da política orçamental em curso, registaram um expressivo aumento no trimestre em análise. Com efeito, as transferências correntes mais que duplicaram (ascendendo a 3.945,2 milhões de escudos), devido aos desembolsos da ajuda orçamental da Holanda, Áustria e União Europeia, bem como às entradas de fundos do Millenium Challenge Account, não obstante terem diminuído consideravelmente (perto de 50%) relativamente a Outubro. As transferências de capital passaram dos 561,2 milhões registados no trimestre anterior para 994,9 milhões, de acordo com as informações da Direcção Geral das Alfândegas. Em valor, as entradas mais significativas a favor das entidades públicas consistiram em materiais de construção e bens de equipamento. Os desembolsos líquidos da dívida pública externa voltaram a acelerar nos últimos três meses, totalizando 1.557,2 milhões de escudos (-85.4 milhões em período homólogo), não obstante o aumento homólogo de 5% da amortização do capital em dívida pelo Governo Central. Dos desembolsos realizados no período, cerca de 83% foram efectuados por credores comerciais e destinaramse, sobretudo, a projectos de construção de centrais eléctricas fotovoltaicas. O Investimento Directo Estrangeiro (IDE) continua a registar um perfil descendente. Informações provisórias apontam para um decréscimo homólogo da taxa de realização do IDE em cerca de 22% nos últimos 3 meses. Os investimentos dos emigrantes aceleraram no trimestre (57,7%), mas não o suficiente para compensar a acentuada redução dos investimentos na imobiliária turística (69%). Em termos acumulados, de Janeiro a Novembro a taxa de realização do IDE caiu 10% relativamente ao período homólogo. Registe-se que em igual período de 2009 o fluxo de IDE decresceu 41,1%. Situação Orçamental De acordo com as estimativas preliminares do Ministério das Finanças, o saldo orçamental deteriorou em Novembro, passando a representar 9,8% do PIB (-3,5% do PIB observado no período homólogo). O excedente corrente reduziu 0,7 p.p. face ao período homólogo. O agravamento das contas públicas reflecte o aumento significativo das despesas de investimento (68,4%, em termos homólogos), numa conjuntura em que as receitas fiscais crescem moderadamente (2,3%). Do lado das receitas fiscais, de realçar os aumentos homólogos na arrecadação dos impostos sobre o valor acrescentado (IVA), sobre o consumo de bens e serviços e sobre as transacções internacionais, em 7,8%, 12,8% e 2,6% respectivamente. Registe-se, contudo, uma desaceleração na arrecadação do IVA em 0,5 p.p. relativamente ao mês anterior. A arrecadação do imposto único sobre o rendimento diminuiu 3,7% relativamente ao período homólogo, reflectindo os efeitos da implementação do novo sistema de normalização contabilística, bem como da conjuntura económica de 2009. Do lado das despesas, a execução das despesas de investimento acelerou dos 59% registados em Outubro para 68%. Por seu turno, as despesas correntes cresceram 6,8%, impulsionadas principalmente pelos aumentos das despesas com salários (14,8%) e com transferências (11,1%). Situação Monetária A massa monetária registou em Novembro um crescimento homólogo de 4,4%. A aceleração do crescimento dos activos externos líquidos do sistema (de 10,5% para 12,5%), bem como o aumento do crédito à economia em 0,5 p.p. (para 9,4%) explicam esta evolução. Com efeito, as reservas internacionais líquidas do Banco de Cabo Verde cresceram 14% em termos homólogos passando a totalizar 270,3 milhões de euros em finais de Novembro, determinando a evolução das disponibilidades líquidas do país sobre o exterior. Não obstante o aumento dos activos externos líquidos do sistema, o seu contributo para a expansão monetária permaneceu negativo (-0,6%). O crédito à economia continuou a determinar o crescimento da oferta de moeda, com um impacto expansionista de 5,6% no período. A base monetária, que representa as responsabilidades do Banco de Cabo Verde, cresceu 8,7% em termos homólogos, traduzindo os aumentos registados nos depósitos dos bancos comerciais no banco central e na emissão monetária em 11,6% e 3,8%, respectivamente. 6

Em Novembro, registou-se um acentuado aumento do excesso de liquidez no sistema bancário. Em consequência, as intervenções monetárias orientaram-se no sentido de estabilização do excesso de liquidez no sistema. Com este propósito foram realizadas 4 emissões de títulos de regularização monetária no montante global de 6.142 milhões de escudos e foram efectuadas depósitos overnight, no âmbito das facilidades permanentes de absorção em cerca de 6.000 milhões de escudos. O efeito global destas intervenções na liquidez foi compensado contudo pelas facilidades de cedência concedidas a alguns bancos e pelos reembolsos de títulos de intervenção monetária e depósitos overnight que atingiram a maturidade. 7

8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0 1º tri 07 2º tri 07 3º tri 07 4º tri 07 1º tri 08 2º tri 08 3º tri 08 4º tri 08 1º tri 09 2º tri 09 3º tri 09 em percentagem 4º tri 09 1º tri 10 2º tri 10 3º tri 10 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 Produto Interno Bruto (taxa de variação homóloga) Zona Euro EUA 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Taxa de Desemprego Zona Euro EUA Índice de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga) 6,0 5,0 EUA 4,0 3,0 2,0 Zona Euro 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 em percentagem Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 em percentagem 1,45 1,40 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 Fonte: Banco de Portugal; Bloomberg; Eurostat 1,3436 01-09-2010 08-09-2010 15-09-2010 22-09-2010 29-09-2010 06-10-2010 13-10-2010 20-10-2010 27-10-2010 03-11-2010 10-11-2010 17-11-2010 USD 24-11-2010 01-12-2010 08-12-2010 EUR / USD (valor médio) 96,0 92,0 88,0 84,0 80,0 76,0 72,0 68,0 91,145 88,535 USD 01-09-2010 08-09-2010 15-09-2010 22-09-2010 29-09-2010 06-10-2010 13-10-2010 20-10-2010 27-10-2010 03-11-2010 10-11-2010 17-11-2010 24-11-2010 01-12-2010 08-12-2010 Crude / Brent (valor médio) 7,00 Taxa de Juro de Referência 6,00 BCE FED 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 1,0 0,00 0-0,25 Jan-99 Jul-99 Jan-00 Jul-00 Jan-01 Jul-01 Jan-02 Jul-02 Jan-03 Jul-03 Jan-04 Jul-04 Jan-05 Jul-05 Jan-06 Jul-06 Jan-07 Jul-07 Jan-08 Jul-08 Jan-09 Jul-09 Jan-10 Jul-10 em perccentagem 8

12,0 10,0 Taxa Homóloga 8,0 Taxa Média 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 em percentagem Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 n-07 r-07 l-07 t-07 n-08 r-08 l-08 t-08 n-09 r-09 l-09 t-09 n-10 r-10 l-10 t-10 Indice de Preços no Consumidor Cabo Verde 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 Taxa de Câmbio do CVE Taxa Efec tiva Real Taxa Efectiva Nominal USD/CVE Evolução do Agregado Monetário (M2) Cabo Verde 20,0 18,0 16,0 Taxa de variação homóloga 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 Média móvel últimos 3 meses 4,0 2,0 0,0 escudos cabo-verdianos Jan Abr Ju Out Jan Abr Ju Out Jan Abr Ju Out Jan Abr Ju Out em percentagem Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10-4,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 em percentagem Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 Jan-07 Abr-07 Jul-07 Out-07 Jan-08 Abr-08 Jul-08 Out-08 Jan-09 Abr-09 Jul-09 Out-09 Jan-10 Abr-10 Jul-10 Out-10 Taxas de Intervenção do Banco de Cabo Verde Cedência de Liquidez Absorção de Liquidez Fonte: Banco de Cabo Verde; Instituto Nacional de Estatísticas 12,0 8,0 4,0 0,0 Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos (valores médios) Empréstimos Depósitos de Emigrantes Depósitos 181 dias a 1 ano Bilhetes de Tesouro a 182 dias Intervenções do Banco de Cabo Verde 7.000 6.000 Stock 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0-1.000-2.000-3.000 em percentagem em milhões de escudos 02-08-10 09-08-10 23-08-10 06-09-10 20-09-10 04-10-10 18-10-10 02-11-10 16-11-10 29-11-10 Flows 9

INDICADORES INTERNACIONAIS Contas Nacionais Quadro 1 2008 2009 2008 2009 2010 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Contas Nacionais - Zona Euro Produto Interno Bruto (t.v.h) 0,4-4,1 2,2 1,4 0,4-1,8-5,2-4,9-4,1-2,1 0,6 1,9 1,9 Consumo Privado 0,3-1,2 1,6 0,6 0,0-0,7-1,7-1,2-1,3-0,5 0,3 0,5 1,0 Consumo Público 2,2 2,7 1,6 2,1 2,1 2,4 3,0 2,9 3,0 2,0 1,2 1,1 0,5 Formação Bruta de Capital Fixo -0,9-10,9 2,6 1,1-0,6-5,8-11,5-11,4-11,4-8,7-4,9-1,2 0,3 Exportações 0,7-13,2 5,5 3,8 1,0-6,9-16,4-17,0-13,6-5,2 5,6 11,6 11,3 Importações 0,8-11,9 4,2 2,5 0,9-4,0-13,3-14,7-12,4-7,0 4,8 12,1 11,9 Contas Nacionais - EUA Produto Interno Bruto (taxas de crescimento anualizadas em %) 0,0-2,6-0,7 0,6-4,0-6,8-4,9-0,7 1,6 5,0 3,7 1,7 2,6 Consumo Privado -0,3-1,2-0,8 0,1-3,5-3,3-0,5-1,6 2,0 0,9 1,9 2,2 2,4 Consumo Público 2,8 1,6 2,3 3,3 5,3 1,5 3,0 6,1 1,6-1,4-1,6 3,9 3,9 Formação Bruta de Capital Fixo -9,5-22,6-9,4-7,6-12,5-36,8-42,2 18,5 11,8 26,7 29,1 26,2 15,0 Exportações 6,0-9,5 5,7 13,2-5,0-21,9-27,8-1,0 12,2 24,4 11,4 9,1 6,8 Importações -2,6-13,8-1,4 2,9-0,1-22,9-35,3-10,6 21,9 4,9 11,2 33,5 16,8 Fonte: Fundo Monetário Internacional, Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura; Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga 10

INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO Quadro 2 2008 2009 2008 2009 2010 Ago Set Out Nov Dez Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) Total (exclui construção) -1,8-14,9-1,9-3,4-6,7-9,3-13,6-15,1-13,1-11,3-7,3-3,9 1,6 4,6 7,7 9,2 9,5 8,2 7,3 8,0 5,5 6,9 Indústria Transformadora -2,0-15,9-2,0-3,6-6,8-9,5-13,9-16,2-13,6-12,0-7,5-4,3 1,8 4,0 7,7 9,1 9,2 8,6 7,7 9,0 6,2 7,6 Bens Intermédios -3,5-19,1-2,0-5,0-9,2-13,1-20,9-15,9-16,0-13,9-6,6 1,2 5,0 7,5 11,9 15,4 14,2 11,7 9,5 10,9 7,3 7,4 Bens de Investimento -0,1-21,5-0,6-2,3-6,3-9,3-10,5-22,5-19,0-17,9-13,7-11,6-0,7 3,5 4,9 8,9 9,0 8,9 9,4 11,8 8,0 12,1 Bens de Consumo Duradouros -5,7-17,5-8,0-7,9-9,2-12,2-13,4-19,7-15,6-14,5-8,3-7,2-2,5 0,1 2,1 0,6 6,2 7,7 5,1 6,7 1,1 2,1 Bens de Consumo Não Duradouros -1,4-3,0-2,6-1,9-2,8-2,9-3,5-3,3-0,8-2,5-0,7 0,0 1,7 2,5 5,6 3,1 3,5 3,4 3,4 4,2 2,0 3,8 Indicadores de Confiança (v.c.s) Indicador de Sentimento Económico (índice 1990-2006 = 100) 93,5 80,8 89,9 88,9 81,6 76,8 68,7 84,8 86,7 89,6 91,9 94,1 96,0 95,9 98,0 100,7 98,5 99,0 101,1 102,3 103,3 103,8 105,3 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e) -18-25 -19-19 -24-25 -31-22 -19-18 -17-16 -16-17 -17-15 -18-17 -14-11 -11-11 -9 Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e) -9-28 -9-12 -18-25 -33-25 -24-21 -19-16 -14-13 -10-7 -6-6 -4-3 -2 0 1 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e) -13-31 -12-15 -20-23 -27-31 -30-29 -26-28 -29-29 -25-25 -28-30 -29-29 -26-25 -26 Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s)* 7,6 9,4 7,6 7,7 7,8 8,0 8,2 9,7 9,8 9,8 9,8 9,9 9,9 9,9 9,9 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,0 10,1 Inflação Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) - Total Taxa de variação homóloga 3,8 3,6 3,2 2,1 1,6-0,2-0,3-0,1 0,5 0,9 1,0 0,9 1,4 1,5 1,6 1,4 1,7 1,6 1,8 1,9 1,9 Taxa de variação média 3,3 0,3 3,3 3,4 3,5 3,4 3,3 1,1 0,7 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,5 0,7 0,9 1,0 1,2 1,4 1,5 Principais Agregados do IHPC (t.v.h) Bens 3,8-0,9 4,6 4,4 3,5 1,8 0,9-1,5-1,8-1,4-0,3 0,5 0,7 0,6 1,3 1,8 1,9 1,5 2,0 1,7 2,1 2,3 2,3 Alimentares 5,1 0,7 5,6 5,2 4,4 3,7 3,3-0,1-0,2-0,4-0,1-0,2-0,1-0,1 0,3 0,7 0,7 0,9 1,3 1,5 1,6 1,7 1,8 Industriais 3,1-1,7 4,2 4,0 3,1 0,8-0,3-2,3-2,6-1,9-0,4 0,8 1,1 0,9 1,8 2,3 2,5 1,8 2,4 1,8 2,3 2,6 2,6 dos quais: energéticos 10,3-8,1 14,6 13,5 9,6 0,7-3,7-10,2-11,0-8,5-2,4 1,8 4,0 3,3 7,2 9,1 9,2 6,2 8,1 6,1 7,7 8,5 7,9 Serviços 2,6 2,0 2,7 2,6 2,6 2,6 2,6 1,8 1,8 1,8 1,6 1,6 1,4 1,3 1,6 1,2 1,3 1,3 1,4 1,4 1,4 1,4 1,3 Índice de Preços no Produtor - Indústria (exclui construção) (t.v.h) 6,1-5,1 8,2 7,6 5,9 2,8 1,2-7,5-7,6-6,6-4,4-2,9-1,0-0,4 0,9 2,8 3,1 3,1 4,0 3,6 4,3 4,4 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura Obs: Área do Euro inclui a Grécia a partir de Janeiro de 2001 v.a. - valores acumulados t.v.h.- taxa de variação homóloga v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade s.r.e - saldo das respostas extremas *actualizado a partir de Janeiro de 2007, de acordo com Indicadores de Conjuntura do Banco de Portugal de Dezembro de 2007 11

INDICADORES INTERNACIONAIS ÁREA DO EURO PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro 3 Dez 2008 Dez 2009 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Taxas de Câmbio do Euro 1 Dólar 1,345 1,461 1,577 1,498 1,437 1,332 1,273 1,345 1,409 1,427 1,456 1,482 1,491 1,461 1,427 1,369 1,357 1,341 1,257 1,221 1,277 1,289 1,307 1,390 1,366 Iene 112,5 131,2 168,5 163,6 153,2 133,5 123,3 112,5 133,1 135,3 133,1 133,9 133,0 131,2 130,3 123,5 123,0 125,3 115,8 111,0 111,7 110,0 110,3 113,7 112,7 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 2 112,3 113,0 115,8 113,5 111,6 107,6 106,8 112,3 113,8 113,9 115,2 116,6 116,3 113,0 110,9 108,0 107,4 106,2 102,8 100,7 102,5 102,1 102,5 106,1 104,8 Taxas de Juro Taxas de Intervenção do SEBC Operações de refinanciamento 2,50 1,00 4,25 4,25 4,25 3,75 3,25 2,50 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 3,00 1,75 5,25 5,25 5,25 4,25 3,75 3,00 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 Facilidade permanente de depósito 2,00 0,25 3,25 3,25 3,25 3,25 2,75 2,00 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Mercado Monetário Interbancário 3,4 (em %) Overnight 2,49 0,35 4,19 4,30 4,27 3,82 3,15 2,49 0,36 0,35 0,36 0,36 0,36 0,35 0,34 0,34 0,35 0,35 0,34 0,35 0,48 0,43 0,45 0,70 0,59 Euribor a 1 mês 2,99 0,48 4,47 4,49 4,66 4,83 3,84 2,99 0,61 0,51 0,46 0,43 0,44 0,48 0,44 0,42 0,41 0,40 0,42 0,45 0,58 0,64 0,62 0,78 0,83 Euribor a 3 meses 3,29 0,71 4,96 4,97 5,02 5,11 4,24 3,29 0,97 0,86 0,77 0,74 0,72 0,71 0,68 0,66 0,64 0,64 0,69 0,73 0,85 0,90 0,88 1,00 1,04 Euribor a 6 meses 3,37 1,00 5,15 5,16 5,22 5,18 4,29 3,37 1,21 1,12 1,04 1,02 0,99 1,00 0,98 0,96 0,96 0,96 0,98 1,01 1,10 1,15 1,14 1,22 1,27 Euribor a 12 meses 3,45 1,24 5,39 5,32 5,38 5,25 4,35 3,45 1,41 1,33 1,26 1,24 1,23 1,24 1,23 1,23 1,22 1,23 1,25 1,28 1,37 1,42 1,42 1,50 1,54 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 4 5 anos 5 3,29 2,65 4,70 4,28 4,21 3,88 3,44 3,29 2,86 2,81 2,68 2,67 2,64 2,65 2,72 2,74 2,60 2,70 2,65 2,70 2,70 2,57 2,68 2,71 3,23 10 anos 3,89 3,88 4,81 4,50 4,50 4,42 4,20 3,89 4,09 3,89 3,86 3,80 3,83 3,88 4,10 4,11 3,96 4,16 3,68 3,70 3,62 3,44 3,50 3,34 3,73 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 5 219,2 270,2 311,9 316,1 301,3 241,5 225,0 219,2 228,0 250,7 264,0 256,6 265,4 270,2 273,6 257,0 272,6 278,9 252,7 253,2 255,1 258,9 264,6 271,3 272,2 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 6 M1 3,3 0,5 0,2 1,2 3,7 2,2 3,3 12,2 13,6 12,8 11,8 12,6 12,3 11,5 11,0 10,8 10,7 10,3 9,2 8,2 7,8 6,2 4,9 M3 7 7,5 9,3 8,8 8,7 8,6 7,7 7,5 3,0 2,4 1,8 0,3-0,3-0,3 0,0-0,4-0,1-0,2-0,1 0,2 0,2 1,2 1,1 1,0 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura 1 Até Dezembro de 1998 o quadro inclui taxas de câmbio do ECU, valores médios 2 Cálculo do BCE, uma variação positiva representa uma apreciação. 1999-T1=100, valores médios 3 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro da procura de depósitos interbancários em fim de período; a partir de Janeiro de 1999 taxa de juro overnight para área do euro (EONIA) e EURIBOR para os restantes prazos. Em percentagem, valores fim de período taxa de juro overnight para área do EURO 4 Até Dezembro de 1998 as taxas de juro foram calculadas com base nas taxas nacionais ponderadas pelos respectivos PIB; a partir de Janeiro de 1999 os ponderadores são os montantes em circulação para cada prazo residual. Em percentagem, valores médios 5 Até Dezembro de 1998 valores de fim de período. Em pontos, valores médios 6 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculados com base em stocks e fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês, conforme descrito no Boletim Mensal do BCE. 7 As taxas de variação do agregado monetário M3 são calculadas com base em valores corrigidos das detenções, por não residentes na área do euro, de acções/unidades de participação em fundos do mercado monetário. 12

INDICADORES INTERNACIONAIS EUA Quadro 4 2008 2009 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h) -3,3-9,3-1,0-2,2-6,4-6,1-7,4-9,4-11,5-9,3-4,9-5,6-4,1-1,6 1,5 2,3 4,4 5,6 8,0 8,3 7,7 6,7 6,0 5,5 5,4 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h) -1,0-6,3 1,7 1,1-1,5-5,3-9,0-11,1-8,7-6,0-6,5-2,0 2,4 5,5 4,0 4,7 8,5 8,7 6,9 5,2 5,6 4,2 7,7 8,0 7,7 Mercado de Trabalho Taxa Desemprego (t.v. em %) 5,8 9,3 5,7 6,1 6,1 6,6 6,9 7,4 9,4 9,7 9,8 10,1 10,0 10,0 9,7 9,7 9,7 9,9 9,7 9,5 9,5 9,6 9,6 9,6 9,8 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 3,8-0,3 5,4 5,3 4,9 3,7 1,0 0,0-2,0-1,5-1,3-0,2 1,8 2,8 2,7 2,2 2,4 2,2 2,0 1,1 1,3 1,2 1,1 1,2 1,1 Taxa de variação média anual 5,6 4,9 4,4 3,1 0,8 0,0 2,8 3,0 2,9 2,9 2,9 2,8 2,0 1,0 0,9 0,5 0,0-0,3 0,3 0,6 0,7 0,9 1,0 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,3 1,7 2,5 2,5 2,5 2,2 2,0 1,7 1,6 1,4 1,5 1,7 1,7 1,8 1,5 1,3 1,2 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,8 0,6 0,7 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.) 6,4-2,4 9,7 9,8 8,9 5,3 0,2-1,2-6,6-4,3-4,8-2,1 2,5 4,7 4,8 4,4 6,1 5,4 5,1 2,7 4,1 3,0 4,0 4,3 3,5 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor; IFS t.v.h. - taxa de variação homóloga t.v. - taxa de variação 13

ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE ACTIVIDADE Quadro 5 2008 2009 2008 2009 2010 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri 4º tri 1º tri 2º tri 3º tri Indicadores de Confiança (média móvel dos s.r.e) 1 Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 23,3 18,1 28,3 28,1 18,2 18,5 15,0 16,4 15,8 24,9 24,0 25,8 24,6 Indicadores de Confiança na Construção -8,8-33,3 7,9 0,5-14,3-29,1-30,8-34,3-31,0-37,2-29,8-27,3-23,1 Indicadores de Confiança no Comércio em Feira -8,6 9,4-5,6-15,3-7,7-5,9-1,9 1,9 14,5 22,9 21,3 18,7 17,7 Indicadores de Confiança no Turismo 14,8-30,0 19,8 20,0 18,5 1,0-14,5-34,6-32,3-38,4-46,1-33,1-26,6 Indicadores de Confiança nos Transportes 33,8 20,8 31,6 33,3 37,8 32,7 30,4 19,6 16,5 16,6 19,0 21,8 20,8 Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento 9,9-3,5 12,0 9,3 13,8 4,4-1,5-9,0-4,5 0,9 8,0 8,6 10,0 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas 1 s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e, o número total de respostas) 14

ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE CONSUMO, INVESTIMENTO E COMÉRCIO EXTERNO Quadro 6 2008 2009 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Consumo* Importações bens de consumo não duradouro (t.v.em %) 8,0-1,6 26,3 21,0-28,5-0,8 9,8 20,0 6,5-33,0 24,5-36,3 96,5-5,8-31,1-34,2 99,5-17,6 53,6-39,1 9,2 8,2 28,5 19,1-32,0 Importações bens de consumo duradouro (t.v.em %) 9,2-15,9 14,0 5,8 5,7 10,1 15,0-1,0-9,1-13,4-27,6-4,4 65,2 78,2-56,3 36,4 98,3-3,9-57,3-6,4 12,9-1,1 62,8-50,8 56,9 Investimento* Construção (t.v.em %) Importações materiais de construção 33,9-30,4 8,2-35,7 38,0 45,1-17,8-3,3 36,2-37,5 18,2-25,5 1,2 23,1-39,2 66,4 6,0-0,5 40,7-27,6-5,9 48,5-33,3 25,9-19,7 Importações de cimento 16,4-17,8-11,2-15,2 82,6-15,2-34,5 60,7 37,5-34,8 30,8-0,8-40,9 37,2-21,6-12,8 82,8 3,8 11,3-23,2 7,1 2,3-5,0 18,4-13,9 Equipamento e material de transporte (t.v.em %) Importações de bens de equipamentos -12,7-1,7 32,8 4,8-6,9 36,2-30,9 43,5-28,8-23,6 28,4-0,6 21,3 33,3-46,3 62,5 19,6-26,8 32,4-36,4 10,8-16,6 100,1-17,9 32,7 Importações materiais de transporte -36,7-12,9 15,2-4,2-4,7 15,6 10,7-11,0 25,2-26,8-12,5-4,9-1,0 58,4-25,2 5,9 74,2-41,4-27,5 10,7 96,6-15,1-34,9-17,3-3,4 Importação de veículos automóveis 9,0-30,5 4,5 39,3-31,2-22,3 34,0 20,8 61,4-26,2-41,3 22,9-12,7 67,7-11,9 14,6-13,7 33,9-49,1 21,6 36,0-12,1-8,3-19,5-72,9 Comércio Internacional Exportações (t.v.em %) 55,9 14,8 30,9 27,9-21,5 38,5-37,2 13,5 31,8-28,4 19,9 8,8-40,5 107,2-54,2 54,1 32,5 13,6-27,4 53,2-62,0 76,4-33,3 163,7-18,9 Tradicionais 151,9 30,5-28,8 247,0-36,7 20,9-38,8-11,3 28,2-5,9-14,2 32,9-63,0 237,1-59,5 40,6 57,3 15,2-30,0 69,3-80,4 238,3-35,6 170,7-14,1 Transformados -3,4-6,3 142,6-89,1 221,6 84,8-39,8 97,8 30,8-78,2 319,0-28,0 14,8 1,7-33,5 76,5-4,2 4,7-19,9 7,5 16,4-42,3-20,1 126,8-42,6 Outros 55,6-19,4 49,4-64,6 128,5 160,9-1,0-77,1 398,0-57,4 257,5-70,1 406,9-73,6-38,6 210,5-65,0 95,4-4,9 12,3 48,4-32,3-45,5 254,6-11,2 Importações (t.v.em %) 4,1-9,8 22,1-14,8 11,9 13,6-0,6 3,7 0,4-25,7 13,2-20,0 44,9 9,0-32,3-1,4 63,2-15,5 25,5-27,2 13,5-2,5 14,8-7,9-4,5 Consumo 9,2-5,0 22,7 17,2-22,5 3,4 11,2 17,2 4,5-29,4 12,8-29,9 86,3 6,4-37,6-23,5 98,9-13,8 18,6-32,6 6,2 6,5 31,0 5,9-19,8 Intermédios 25,6-22,0 23,9-39,3 52,4 33,7-13,2-6,6 14,2-19,7 5,6-16,9 12,0 7,7-40,3 47,6 26,2 8,9 44,1-29,4-3,4 17,1-24,7 2,5 6,4 Capital -31,7-2,6 27,2-5,4 0,3 35,8-17,7 11,5-16,0-23,9 14,6-5,8 16,0 41,8-41,9 39,8 52,6-41,1 17,3-30,0 59,5-17,5 26,4-17,9 23,0 Combustíveis 10,3-9,2 7,5-63,6 238,8-26,1 30,5-20,5-13,3-42,0 67,7-48,5 133,9-35,3 44,0-37,5 97,0-15,3 9,5-5,1 38,2-51,8 88,7-34,0-26,6 Outros 18,4-3,4 28,3-7,6-8,1 19,6 7,0 9,8-1,7-8,8-11,0 36,0-8,1 36,4-32,9-10,8 42,8-19,8 34,9-18,9-7,2 40,7 2,9-29,3 25,3 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos Banco de Cabo Verde *Média Móvel dos últimos três meses 15

ECONOMIA NACIONAL INDICADORES DE INFLAÇÃO Quadro 7 Dez 2008 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 6,6-0,4 8,0 8,1 9,3 10,2 8,2 6,6-0,7-0,6-1,2-3,2-1,0-0,4 0,1-0,5 0,8 2,1 2,0 2,9 2,5 3,0 2,7 3,2 2,8 Taxa de variação média 6,8 1,0 5,9 6,1 6,2 6,4 6,6 6,8 5,0 4,3 3,4 2,3 1,6 1,0 0,5 0,0-0,3-0,2-0,2 0,0 0,3 0,6 0,9 1,4 1,8 Principais Agregados do IPC (t.v.h.) Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 7,0 0,5 10,4 10,3 11,8 13,8 8,6 7,0 0,3-0,4-0,9-3,8 0,1 0,5 1,2-0,6 0,4 1,4 0,8 1,6 1,0 3,8 4,2 4,5 3,6 Bebidas alcoólicas e tabaco 0,4 2,2-0,1-0,1-0,2-1,0 0,4 0,4 1,4 2,4 2,9 2,7 2,2 2,2 2,0 1,5 1,6 2,2 1,9 2,9 2,9 2,8 2,2 2,2 2,6 Vestuário e calçado 5,1 2,5 15,7 10,7 13,4 14,5 8,7 5,1-3,5-1,0-3,8-4,0 0,5 2,5 2,0 3,3 2,5 4,2 4,3 4,1 4,7 2,8 1,7 1,8 2,6 Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 5,2 1,2 8,3 8,2 9,3 10,1 9,3 5,2-2,9-2,5-3,5-2,8-2,1 1,2 1,3 2,6 2,6 3,0 2,9 4,0 2,9 2,5 2,5 2,5 2,5 Acesórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação 6,0 7,1 0,7 2,4 1,7 3,1 5,8 6,0 6,2 5,9 6,4 6,9 7,3 7,1 5,7 2,8 3,0 2,7 2,8 2,9 1,7 1,2 1,0 1,0 1,4 Saúde 9,6 1,6 2,5 4,0 4,0 5,3 9,7 9,6 8,4 6,8 6,9 2,7 1,3 1,6 1,3 2,8 2,6 2,2 2,2 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 Transportes 10,3-9,9 9,9 11,2 14,6 11,2 9,7 10,3 10,8 8,2-10,3-10,2-8,9-9,9-9,1-9,0-1,5 5,8 6,3 9,6 10,4 5,6 4,2 3,9 3,9 Comunicações 0,0-11,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2-11,2 0,0 0,0 Lazer, recreação e cultura 8,5-7,6 5,1 8,3 7,9 6,3 8,0 8,5-3,8 7,3-6,9-7,2-7,1-7,6-5,4-2,9-2,8-2,8-0,7-0,4-0,9-1,1-0,9-1,0-0,9 Ensino -1,0 0,0-1,2-1,0-1,0-1,0-1,0-1,0 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 0,1 10,0 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Hotéis, restaurantes, cafés e similares 2,2 2,5 4,9 6,0 5,3 4,7 5,1 2,2 0,5 0,6 0,2 0,6 1,6 2,5 1,1 2,8 6,9 5,6 5,0 5,2 6,8 7,0 7,4 7,0 6,6 Bens e serviços diversos 11,6 6,1 2,3 2,5 2,1 7,1 12,7 11,6 11,5 10,9 15,2 5,8 5,9 6,1 6,9 6,2 6,2 6,0 6,2 6,4 5,8 6,0 2,0 1,7 0,9 Fonte: Instituto Nacional de Estatísticas, cálculos Banco de Cabo Verde t.v.h - taxa de variação homóloga Nota: A estrutura de consumo da actual série do IPC (2007 = 100), bem como os bens e serviços que constituem o cabaz do indicador foram inferidos com base no Inquérito às Despesas e Rendimentos das Famílias realizado entre Outubro de 2001 e Outubro de 2002. O IPC encontra-se classificado em doze classes de produtos (classificação do consumo individual por objectivo) e a sua compilação resulta da agregação de três índices de preços regionais (Santiago, São Vicente e Santo Antão). Dez 2009 16

ECONOMIA NACIONAL PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Quadro 8 Dez Dez 2008 2009 2010 2008 2009 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Taxas de Câmbio do CVE Unidades USD valores médios 82,4 75,4 69,9 73,4 76,7 82,5 86,6 82,4 78,3 77,3 75,8 74,5 74,0 75,4 77,1 80,5 81,2 82,5 87,4 90,2 86,7 85,4 84,7 79,4 80,5 Libra valores médios 122,7 122,4 139,0 139,2 137,9 140,2 133,2 122,7 128,1 128,0 123,9 120,4 122,8 122,4 124,5 126,1 122,3 124,4 128,5 132,9 132,1 133,8 131,6 125,9 128,7 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal 2001=100 valores médios 104,8 105,6 106,1 106,1 105,2 104,4 104,1 104,8 105,2 105,3 105,6 105,8 105,8 105,6 105,4 104,9 104,9 104,7 103,2 102,8 103,2 103,4 103,5 104,2 104,0 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real 2001=100 valores médios 115,3 114,6 115,6 116,5 116,2 116,8 114,9 115,3 114,6 115,1 115,7 114,8 115,0 114,6 115,4 114,8 114,1 113,9 112,1 112,4 113,4 114,5 114,5 114,5 114,0 Taxas de Juro Taxa de Absorção de Liquidez em %, valores médios 2,75 2,75 1,75 1,75 2,25 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 1,75 Taxa de Cedência de Liquidez em %, valores médios 8,25 8,25 7,25 7,25 7,75 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 8,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Crédito 91 a 180 dias em %, valores ponderados 10,17 11,26 9,80 9,81 10,11 11,16 10,65 10,17 10,66 10,71 10,77 11,14 11,16 11,26 11,58 11,59 11,40 11,07 9,92 10,72 11,11 11,21 11,26 11,21 10,22 181 dias a 1 ano em %, valores ponderados 9,33 9,30 9,70 10,13 9,87 9,62 9,35 9,33 9,06 9,31 9,22 9,41 9,56 9,30 9,31 9,26 9,41 9,43 9,39 8,46 9,31 9,12 9,18 9,27 9,11 Superior a 10 anos em %, valores ponderados 10,43 10,12 10,59 10,60 10,54 10,53 10,46 10,43 10,18 10,20 10,22 10,25 10,10 10,12 10,10 10,09 10,05 10,01 9,95 9,74 9,79 9,80 9,80 9,80 9,829 Descoberto em %, valores ponderados 15,38 14,95 15,29 15,23 15,16 15,26 15,35 15,38 14,88 14,87 15,13 15,52 15,19 14,95 15,46 15,55 16,07 15,37 15,35 15,90 15,97 16,07 16,01 16,19 16,16 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos (Residentes) 31 a 90 dias em %, valores ponderados 2,83 3,40 2,95 2,88 2,87 2,98 3,01 2,83 2,96 2,96 2,84 3,15 3,01 3,40 3,03 3,01 3,08 3,22 3,03 3,04 3,02 3,10 3,16 3,09 3,20 91 a 180 dias em %, valores ponderados 3,85 4,26 3,90 3,82 3,84 4,05 3,96 3,85 3,89 3,81 4,00 4,17 4,30 4,26 4,16 3,91 3,89 4,14 4,15 4,14 4,07 4,02 4,01 4,19 4,09 181 dias a 1 ano em %, valores ponderados 4,15 4,14 4,50 4,23 4,23 4,16 4,15 4,15 4,28 4,27 4,28 4,24 4,14 4,14 4,23 4,23 4,23 4,28 4,25 4,25 4,56 4,52 4,53 4,49 4,45 1 a 2 anos em %, valores ponderados 4,19 4,47 4,48 4,24 4,25 4,26 4,19 4,19 4,41 4,47 4,48 4,49 4,47 4,47 4,36 4,37 4,37 4,39 4,39 4,40 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 31 a 90 dias em %, valores ponderados 3,43 3,48 3,41 3,41 3,46 3,52 3,43 3,43 3,39 3,44 3,44 3,45 3,49 3,48 3,46 3,46 3,46 3,46 3,47 3,43 3,43 3,41 3,49 3,49 3,50 91 a 180 dias em %, valores ponderados 4,13 4,08 4,19 4,19 4,53 4,17 4,15 4,13 4,13 4,10 4,12 4,09 4,10 4,08 4,12 4,16 4,16 4,14 4,10 4,08 4,09 4,11 4,12 4,08 4,12 181 dias a 1 ano em %, valores ponderados 4,32 3,71 4,33 4,33 4,33 4,32 4,32 4,32 3,90 3,88 3,87 3,80 3,78 3,71 4,14 4,13 4,13 4,13 4,13 4,13 4,14 4,14 4,15 4,14 4,14 1 a 2 anos em %, valores ponderados 4,25 4,44 4,38 4,38 4,38 4,65 4,25 4,25 4,51 4,47 4,45 4,47 4,46 4,44 4,77 4,76 4,76 4,76 4,76 4,77 4,79 4,83 4,85 4,87 4,89 Bilhetes de Tesouro 91 dias em %, valores pond. 3,40 3,59 3,44 3,44 3,39 3,38 3,38 3,40 3,44 3,50 3,50 3,56 3,56 3,59 3,63 3,63 3,63 3,94 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 182 dias em %, valores pond. 3,42 3,64 3,49 3,49 3,49 3,50 3,42 3,42 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,64 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 3,94 4,94 4,94 364 dias em %, valores pond. 3,63 3,63 3,56 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 3,63 Agregados Monetários Activo Externo Líquido t.v.h. em %, fim períod. -6,3-1,7-5,2-5,7-0,5 1,3-0,7-6,3-12,2-12,0-13,3-15,2-18,0-1,7 0,7-3,8-5,0 6,5 5,0 9,2 11,2 13,3 8,3 9,9 14,9 Banco de Cabo Verde t.v.h. em %, fim períod. 7,9-2,5 4,9-1,0 2,2 4,8 8,7 7,9-5,2-0,2-1,9-8,4-13,3-2,5-4,3-6,0-3,3 0,3 4,4 7,7 10,0 11,8 7,6 12,9 14,0 Bancos Comerciais t.v.h. em %, fim períod. -125,0-30,7-82,5-40,1-25,7-56,3-101,6-125,0-331,4-153,2-159,2-277,5 3376,5-30,7-55,8-34,3 16,8-97,7-4,3-9,9-12,6-18,6-5,7 68,1 39,8 Activo Interno Líquido t.v.h. em %, fim períod. 14,8 5,3 16,2 17,1 15,3 14,1 13,2 14,8 11,2 9,4 9,7 11,2 13,1 5,3 5,2 8,2 7,6 6,7 5,7 2,7 2,9 3,6 3,9 3,1 1,9 M2 t.v.h. em %, fim períod. 7,9 3,3 8,7 9,0 10,0 9,9 8,7 7,9 4,0 2,8 2,8 3,2 3,9 3,3 4,0 4,7 4,0 6,6 5,5 4,4 5,1 6,1 5,1 4,8 4,4 Passivos Monetários t.v.h. em %, fim períod. 4,5-5,5 15,6 13,1 17,1 12,6 8,1 4,5-1,1-2,1-2,9-1,5 3,2-5,5 4,0 3,3-0,5 1,2 1,3-2,4-4,3-3,5-3,8-2,2-8,2 Passivos Quase Monetários t.v.h. em %, fim períod. 10,4 9,5 4,1 6,2 5,2 8,0 9,1 10,4 7,8 6,4 7,0 6,5 4,4 9,5 3,9 5,6 6,9 10,4 8,3 9,0 11,5 12,6 11,1 9,5 13,6 Agregados de Crédito Bancário Crédito Interno Liquido t.v.h. em %, fim períod. 18,8 10,5 16,6 17,9 18,5 17,1 16,7 18,8 14,4 13,3 12,1 13,7 14,3 10,8 10,0 10,8 11,1 10,6 9,3 7,2 6,2 7,6 8,4 6,9 6,4 Créd. Líquido às Administrações Públicas t.v.h. em %, fim períod. -8,2 5,6-4,5-10,7-8,8-14,4-12,8-8,2 1,1 3,6 3,3 15,1 22,8 7,0 7,2 9,7 12,9 13,4 1,0-8,2-14,7-5,3 2,0-0,5-4,4 Créd. á Economia t.v.h. em %, fim períod. 28,7 11,8 25,1 30,0 29,6 29,2 27,6 28,7 18,5 16,1 14,7 13,3 12,1 11,8 10,8 11,1 10,7 9,9 11,5 11,2 11,8 10,9 10,0 8,9 9,4 Empresas Públicas não Financeiras t.v.h. em %, fim períod. -48,0-33,1-57,0-21,3-13,7 1,1-16,5-48,0-22,3-28,0-31,3-35,2-35,4-33,1-37,1-40,9-43,6-48,2-47,1-14,3-18,0-14,7-20,3-2,4-19,2 Empresas Privadas, Mistas e Partic. t.v.h. em %, fim períod. 29,5 12,0 26,3 30,4 30,0 29,4 27,9 29,5 18,7 16,3 14,9 13,6 12,3 12,0 11,0 11,3 10,9 10,1 11,7 11,3 11,9 11,0 10,1 8,9 9,4 Fonte: Banco de Cabo Verde P Provisório 17

ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA COLOCADAS ATRAVÉS DE LEILÕES Quadro 9 Data de Colocação Tipo Prazo Taxa de Juro (%) Proposta Colocação Stock de Emissões Instrumento dias Média Ponderada (milhões de CVE) (milhões de CVE) (milhões de CVE) 06-07-10 TRM 14 4,250 1.200 1.200 5.000 06-07-10-2.200 2.800 06-07-10-150 2.650 12-07-10 TRM 14 4,250 1.650 1.650 4.300 12-07-10-1.400 2.900 19-07-10 TRM 14 4,250 1.200 1.200 4.100 20-07-10-1.200 2.900 26-07-10 TRM 14 4,250 500 500 3.400 26-07-10-1.650 1.750 02-08-10 TRM 14 4,250 1.500 1.500 3.250 02-08-10-1.200 2.050 04-08-10-50 2.000 09-08-10 TRM 14 4,250 900 900 2.900 09-08-10-500 2.400 16-08-10 TRM 14 4,250 1.650 1.650 4.050 16-08-10-1.500 2.550 23-08-10 TRM 14 4,250 1.930 1.930 4.480 23-08-10-900 3.580 30-08-10 TRM 14 4,250 700 700 4.280 30-08-10-1.650 2.630 06-09-10 TRM 14 4,250 2.200 2.200 4.830 06-09-10-1.930 2.900 13-09-10 TRM 14 4,250 1.000 1.000 3.900 13-09-10-700 3.200 20-09-10 TRM 14 4,250 1.950 1.950 5.150 20-09-10-2.200 2.950 27-09-10 TRM 14 4,250 1.440 1.440 4.390 27-09-10-1.000 3.390 04-10-10 TRM 14 4,250 2.000 2.000 5.390 04-10-10-1.950 3.440 11-10-10 TRM 14 4,250 660 660 4.100 11-10-10-1.440 2.660 18-10-10 TRM 14 4,250 2.000 2.000 4.660 18-10-10-2.000 2.660 25-10-10 TRM 14 4,250 1.125 1.125 3.785 25-10-10-660 3.125 02-11-10 TRM 14 4,250 2.330 2.330 5.455 02-11-10-2.000 3.455 08-11-10 TRM 14 4,250 1.635 1.635 5.090 08-11-10-1.125 3.965 15-11-10 TRM 14 4,250 1.650 1.650 5.615 16-11-10-2.330 3.285 22-11-10 TRM 14 4,250 850 850 4.135 22-11-10-1.635 2.500 29-11-10 TRM 14 4,250 2.007 2.007 4.507 29-11-10-1.650 2.857 Fonte: Banco de Cabo Verde TIM - Títulos de Intervenção Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 52 semanas TRM - Títulos de Regularização Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 14 dias 18

ECONOMIA NACIONAL OPERAÇÕES PROCESSADAS NO SISTEMA DE PAGAMENTOS Quadro 10 2008 2009 2008 2009 2010 Jul Ago Set Out Nov Dez Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Cartão Vinti4 ATM Levantamentos milhões CVE 15.431,3 18.518,6 1.412,0 1.316,9 1.316,0 1.326,5 1.356,9 1.882,1 1.698,5 1.557,7 1.523,3 1.628,9 1.455,6 2.228,3 1.356,0 1.474,0 1.805,0 1.756,0 1.699,0 1.698,0 2.002,1 1.828,6 1.386,3 1.817,5 1.777,9 n.º 2.527.621 3.153.479 227.745 216.405 219.278 223.418 226.579 280.434 281.830 268.912 260.836 281.976 260.735 355.265 245.979 265.456 318.106 313.742 315.602 313.512 354.019 331.762 326.178 334.677 331.786 Transferências milhões CVE 280,4 307,5 23,5 21,8 27,1 24,5 21,4 30,4 26,0 32,3 23,9 26,1 26,7 38,0 27,4 29,4 26,9 33,6 28,1 34,5 30,5 31,4 31,7 29,5 27,5 n.º 7.382 8.840 679 590 609 667 627 820 799 693 698 770 740 1.038 730 816 983 903 960 973 1.018 993 1.040 1.024 1.026 Pagamento de Serviços milhões CVE 46,1 49,7 4,6 5,2 6,1 3,9 1,5 9,1 1,2 1,1 1,2 7,8 8,0 5,0 3,7 14,5 11,2 2,6 11,6 9,6 13,5 8,9 12,9 11,4 8,7 n.º 2.457 2.805 206 191 227 217 184 266 234 224 210 254 253 236 378 370 445 431 394 389 409 403 355 365 479 POS milhões CVE 4.024,1 5.095,0 356,2 348,8 330,7 344,6 351,8 544,0 477,4 420,7 429,7 494,4 458,4 749,1 476,3 492,6 608,7 612,2 605,9 641,9 774,5 792,4 677,2 624,8 726,4 n.º 842.479 1.086.081 70.430 72.622 71.769 72.575 73.607 105.049 97.482 90.234 92.204 106.383 100.220 149.435 99.379 106.386 128.119 128.236 129.310 128.542 154.902 157.388 147.680 135.394 157.869 Cartão VISA ATM milhões CVE 1.881,8 1.742,4 157,2 204,8 132,6 125,1 163,6 182,1 136,4 178,1 115,1 127,6 161,8 198,5 192,9 143,8 147,5 157,3 117,6 117,6 112,9 137,5 92,4 98,7 131,8 n.º 161.840 152.538 13.526 17.579 12.295 10.906 13.860 15.155 11.793 15.543 10.243 10.991 13.380 16.104 16.262 11.980 12.343 13.286 10.091 10.269 9.568 11.789 8.097 8.493 11.105 POS milhões CVE 964,5 779,5 71,3 85,2 49,8 82,7 79,0 122,5 65,7 76,2 58,6 71,4 65,3 66,5 76,9 73,0 79,3 81,0 59,8 53,7 61,6 63,8 43,3 61,7 66,9 n.º 46.192 49.767 3.228 4.187 2.944 3.245 4.749 5.009 4.045 4.887 3.692 3.954 4.444 4.641 5.318 4.908 5.751 5.786 4.256 3.790 4.153 4.697 3.369 4.161 4.852 Fonte: Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamento 19