Indicadores Económicos & Financeiros. Março Banco de Cabo Verde

Transcrição

1 Indicadores Económicos & Financeiros Março 2015 Banco de Cabo Verde

2 BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP Praia - Cabo Verde Tel: / Fax:

3 Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais

4 Indicadores Económicos Internacionais Produto Interno Bruto Taxa de Desemprego Índices de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga) (taxa de variação homóloga) em percentagem 4,50 3,50 2,50 1,50 0,50-0,50-1,50 1ºT 10 3ºT 10 1Tº 11 3ºT 11 1ºT 12 3ºT 12 1ºT 13 EUA Zona Euro 3ºT 13 1ºT 14 3ºT 14 em percentagem da população activa 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Zona Euro Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 EUA Abr-14 Ago-14 Dez-14 em percentagem 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Zona Euro Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 EUA Abr-14 Ago-14 Dez-14 USD EUR/USD Crude/ Brent Taxa de Juro de Referência (valor médio) (valor médio) 1, ,00 1, ,50 1, ,35 1,30 1,25 1,20 1,15 1,10 1,05 1,00 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 Dez-10 Abr-11 USD Brent Crude 40 em perccentagem 2,00 1,50 1,00 BCE Refi Rate 0,15 0,50 FED Funds Rate 0-0,25 0,00 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 Fonte: Banco de Portugal, Eurostat, Bloomberg. 2

5 WORLD ECONOMIC OUTLOOK Crescimento Real do PIB em % Diferença Projec. Janeiro 2015 Produto Mundial 3,4 3,5 3,8 0,0 0,1 Preços no Consumidor Taxa de Variação Homóloga E 2015 P 2016 P P 2016 P 2015 P 2016 P Economias Avançadas 1,8 2,4 2,4 0,0 0,0 1,4 0,4 1,4 7,3 6,9 6,6 EUA 2,4 3,1 3,1-0,5-0,2 1,6 0,1 1,5 6,2 5,5 5,1 Área do Euro 0,9 1,5 1,6 0,3 0,2 0,4 0,1 1,0 11,6 11,1 10,6 Alemanha 1,6 1,6 1,7 0,3 0,2 0,8 0,2 1,3 5,0 4,9 4,8 França 0,4 1,2 1,5 0,3 0,2 0,6 0,1 0,8 10,2 10,1 9,9 Itália -0,4 0,5 1,1 0,1 0,3 0,2 0,0 0,8 12,8 12,6 12,3 Espanha 1,4 2,5 2,0 0,5 0,2-0,2-0,7 0,7 24,5 22,6 21,1 Japão -0,1 1,0 1,2 0,4 0,4 2,7 1,0 0,9 3,6 3,7 3,7 Reino Unido 2,6 2,7 2,3 0,0-0,1 1,5 0,1 1,7 6,2 5,4 5,4 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,6 4,3 4,7 0,0 0,0 5,1 5,4 4,8 Brasil 0,1-1,0 1,0-1,3-0,5 6,3 7,8 5,9 4,8 5,9 6,3 Rússia 0,6-3,8-1,1-0,8-0,1 6,8 7,8 17,9 5,1 6,5 6,5 Índia 7,2 7,5 7,5 1,2 1,0 6,0 6,1 5,7 China 7,4 6,8 6,3 0,0 0,0 2,0 1,2 1,5 4,1 4,1 4,1 África Subsariana 5,0 4,5 5,1-0,4-0,1 6,3 6,6 7,0 Desemprego Em % da População Activa Comércio Internacional em volume (Bens e Serviços) 3,4 3,7 4,7-0,1-0,6 Importações Economias Avançadas 3,3 3,3 4,3-0,6-0,2 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 3,7 3,5 5,5 0,3-0,6 Exportações Economias Avançadas 3,3 3,2 4,1-0,3-0,5 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 3,4 5,3 5,7 0,0-0,5 Preços de Matérias-Primas Petróleo -7,5-39,6 12,9 1,5 0,3 Nonfuel -4,0-14,1-1,0-4,8-0,3 Fonte: Fundo Monetário Internacional. P - Projecções de Abril de E - Estimativas de Abril de

6 CONTAS NACIONAIS º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Contas Nacionais - Zona Euro Produto Interno Bruto (t.v.h.) -0,6-0,4-1,2-0,6-0,3 0,4 1,1 0,8 0,8 0,9 Consumo Privado -1,1 0,2-1,3-0,7-0,4 0,2 0,6 0,8 1,1 1,4 Consumo Público -0,4 0,3-0,1 0,0 0,6 0,6 0,6 0,6 0,7 0,8 Formação Bruta de Capital Fixo -4,3-2,7-5,3-3,4-2,4-0,5 2,3 1,0 0,4 0,3 Exportações 2,7 1,3 0,2 1,6 1,0 3, ,1 4,0 4,1 Importações -0,8 0,1-1,7 0,0 0,9 3,2 3,7 3,7 3,9 4,0 Contas Nacionais - EUA Produto Interno Bruto (t.v.h.) 2,3 2,2 2,4 1,7 1,8 2,3 3,1 1,9 2,6 2,7 2,4 Consumo Privado 1,8 2,4 2,5 2,2 2,3 2,3 2,8 2,2 2,4 2,7 2,8 Consumo Público -1,4-2,0-0,2-2,0-1,8-2,4-1,9-1,1-0,7 0,3 0,9 Formação Bruta de Capital Fixo 9,2 4,9 6,0 2,3 2,6 6,2 8,7 4,8 7,7 5,4 5,7 Exportações 3,3 3,0 3,1 1,9 2,2 3,0 5,1 2,8 3,9 3,8 2,1 Importações 2,3 1,1 3,9-0,1 1,0 1,2 2,5 3,1 3,8 3,4 5,5 Fonte: Eurostat, US Department of Commerce (BEA). t.v.h.-taxa de variação homóloga. 4

7 INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DA ZONA EURO Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.) 1 Total (exclui construção) -2,5-0,7 0,6 0,4 1,6 0,8 0,0 1,7-0,6 0,1 0,6-0,8-0,2 1,2 1,6 Bens Intermédios -4,6-0,9 1,0 2,5 3,5 0,4 0,3 1,4 0,1-0,6-0,7-1,0-0,2-0,5-0,2 Bens de Consumo -2,4-0,6 2,1 2,5 5,8 3,1 1,6 2,0 2,2 0,7 3,2-0,5-0,4 0,0 1,6 Bens de Investimento -1,1-0,6 1,5 2,4 1,2 1,7 0,2 4,0-2,2 1,5 1,4-1,2-0,3 0,1 1,1 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.) -1,7-0,9 1,3 1,2 1,4 0,5 2,0 0,5 1,5 0,4 1,5 1,4 3,2 3,2 3,0 Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Sentimento Económico (índice = 100) 90,4 93,8 101,6 102,5 102,4 102,9 102,4 102,5 100,9 100,2 100,9 100,8 100,9 101,5 102,3 103,9 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) , Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) , Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) , ,6-29, , Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 11,4 12,1 11,6 11,7 11,6 11,6 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5 11,4 11,4 11,3 11,3 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) Taxa de variação homóloga 2,2 1,4 0,4 0,5 0,7 0,5 0,5 0,4 0,4 0,3 0,4 0,3-0,2-0,6-0,3-0,1 Principais Agregados do IHPC (t.v.h.) Bens 3,0 1,3-0,2 0,0 0,1 0,0-0,1-0,3-0,3-0,3-0,2-0,4-1,2-1,8-1,4-0,9 Alimentares 3,1 2,7 0,5 1,0 0,7 0,1-0,2-0,3-0,3 0,3 0,5 0,5 0,0-0,1 0,5 0,6 Industriais 3,0 0,6-0,5-0,5-0,3 0,0 0,0-0,3-0,4-0,6-0,6-0,8-1,8-2,8-2,4-1,7 dos quais: energéticos 7,6 0,6-1,9-2,1-1,2 0,0 0,1-1,0-2,0-2,3-2,0-2,6-6,3-9,3-7,9-5,8 Serviços 1,8 1,4 1,2 1,1 1,6 1,1 1,3 1,3 1,3 1,1 1,2 1,2 1,2 1,0 1,2 1,0 Índice de Preços no Produtor - Indústria, exc. construção (t.v.h.) 2,8-0,1-1,3-1,7-1,2-1,0 0,9-1,3-1,5-1,5-1,3-1,6-2,6-3,4-2,8 Fonte: Banco de Portugal, Indicadores de Conjuntura. Notas: t.v.h.- taxa de variação homóloga; v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; 1 Corrigido de variações no número de dias úteis. 5

8 PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS DA ZONA EURO Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Taxas de Câmbio do Euro Dólar 1,312 1,370 1,329 1,382 1,381 1,373 1,359 1,354 1,332 1,290 1,267 1,247 1,233 1,162 1,135 1,084 Iene 109,7 141,7 140,4 141,5 141,6 139,7 138,7 137,7 137,1 138,4 136,9 145,0 147,1 137,5 134,7 130,4 Índice de taxa de câmbio nominal efectiva 1 97,9 101,7 102,2 104,6 104,5 103,8 103,0 102,6 101,9 100,4 99,6 99,5 99,6 95,9 94,0 91,3 Taxas de Juro Taxas de Intervenção do SEBC Operações de refinanciamento 0,75 0,25 0,16 0,25 0,25 0,25 0,15 0,15 0,15 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Facilidade permanente de cedência de liquidez 1,50 0,75 0,51 0,75 0,75 0,75 0,40 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 Facilidade permanente de depósito 0,00 0,00-0,09 0,00 0,00 0,00-0,10-0,10-0,10-0,20-0,20-0,20-0,20-0,20-0,20-0,20 Mercado Monetário Interbancário 2 Overnight 0,07 0,17 0,11 0,20 0,40 0,25 0,08 0,04 0,02 0,01 0,00-0,01-0,03-0,05-0,04-0,05 Euribor a 1 mês 0,11 0,21 0,13 0,23 0,26 0,26 0,15 0,10 0,09 0,02 0,01 0,01 0,02 0,01 0,00-0,01 Euribor a 3 meses 0,19 0,27 0,21 0,31 0,34 0,33 0,24 0,21 0,19 0,10 0,08 0,08 0,08 0,06 0,05 0,03 Euribor a 6 meses 0,32 0,37 0,31 0,41 0,44 0,42 0,33 0,31 0,29 0,20 0,18 0,18 0,18 0,15 0,13 0,10 Euribor a 12 meses 0,55 0,54 0,48 0,59 0,61 0,59 0,51 0,49 0,47 0,36 0,34 0,34 0,33 0,30 0,26 0,21 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública 2 10 anos 3,89 2,99 2,00 2,49 2,36 2,22 2,08 1,95 1,77 1,66 1,61 1,54 1,34 1,14 1,05 0,91 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 3 259,9 305,3 318,7 317,0 323,1 324,7 331,5 322,3 311,3 324,0 304,2 315,7 320,1 327,4 353,2 373,9 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 4 M3 3,5 1,0 1,9 1,0 0,7 1,0 1,5 1,8 2,0 2,5 2,5 3,1 3,6 3,7 4,0 Fonte: Banco de Portugal,Banco Central Europeu, Eurostat. Notas: 1 ITCE-20; 1999-T1=100; Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. Em valores médios; 2 Em percentagem, valores médios; 3 Em pontos, valores médios; 4 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos ajustados, utilizando fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês. 6

9 INDICADORES DE ACTIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DOS EUA Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Indicadores de Actividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.) 3,8 2,9 4,1 3,8 3,5 4,3 4,3 5,0 4,1 4,3 4,0 5,2 4,9 4,8 3,5 2,0 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.) 5,3 4,3 3,8 3,8 4,0 3,4 4,3 3,7 5,0 4,3 4,1 5,1 3,2 3,3 1,7 1,3 Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 8,1 7,4 6,2 6,7 6,3 6,3 6,1 6,2 6,1 5,9 5,8 5,8 5,6 5,7 5,5 5,5 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 1,5 2,0 2,1 2,1 2,0 1,7 1,7 1,7 1,3 0,8-0,1 0,0-0,1 Taxa de variação média anual 2,1 1,2 0,7 2,2 2,3 3,7 2,0 1,3-0,9 1,1 0,6-3,4-3,9-7,9 2,6 2,9 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,1 1,8 1,7 1,6 1,8 2,0 1,9 1,9 1,7 1,7 1,8 1,7 1,6 1,6 1,7 1,8 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.) 1,9 1,2 1,6 1,6 1,8 2,1 1,8 1,9 1,9 1,6 1,5 1,4 1,1 0,0-0,6-0,8 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 7

10 Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais

11 Actividade Económica Nacional em percentagem 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Índice de Preços no Consumidor Taxa de Câmbio do CVE Evolução do Agregado Monetário (M2) Taxa Homóloga Taxa Média Anual escudos cabo-verdianos 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 70,0 Taxa Efectiva Real Taxa Efectiva Nominal USD/CVE em percentagem 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 Taxa Variação Homóloga (eixo esq.) Em milhões de escudos (eixo dto.) ,0 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 60,0 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 0,0 4ºT 11 1ºT 12 2ºT 12 3ºT 12 4ºT 12 1ºT 13 2ºT 13 3ºT 13 4ºT 13 1ºT 14 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 1ºT Taxas de Intervenção do Banco de Cabo Verde Taxas de Juro de Curto e Longo Prazos Intervenções do Banco de Cabo Verde em percentagem 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Cedência de Liquidez Policy Rate Absorção de Liquidez Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 em percentagem 10,0 Empréstimos 9,0 8,0 7,0 6,0 Depósitos de Emigrantes 5,0 Depósitos 181 dias a 1 ano 4,0 3,0 2,0 Bilhetes dotesouro a 182 dias 1,0 0,0 Dez-10 Abr-11 Ago-11 Dez-11 Abr-12 Ago-12 Dez-12 Abr-13 Ago-13 Dez-13 Abr-14 Ago-14 Dez-14 em milhões de escudos Stock Flows Jan-11 Abr-11 Jul-11 Out-11 Jan-12 Abr-12 Jul-12 Out-12 Jan-13 Abr-13 Jul-13 Out-13 Jan-14 Abr-14 Jul-14 Out-14 Jan-15 Fonte: Banco de Cabo Verde, Instituto Nacional de Estatística. 9

12 INDICADORES DE ACTIVIDADE Indicadores de Confiança (média móvel dos s.r.e) º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri Indicadores de Confiança na Indústria Transformadora 13,3 12,4 20,7 7,8 20,5 25,0 16,4 16,9 24,0 25,5 22,2 Indicadores de Confiança na Construção -32,1-23,1-37,8-7,6-31,5-40,8-53,4-36,1-31,1-30,4-31,4 Indicadores de Confiança no Comércio em Feira 12,8 3,3 3,7-3,0 5,5 10,5 9,3 1,2 4,9-0,5 6,0 Indicadores de Confiança no Turismo -3,3-3,3-34,2-6,9-6,3-0,2-0,6-27,0-47,6-61,7-60,8 Indicadores de Confiança nos Transportes 7,8-6,1-1,4-3,9-7,2-4,5-4,0 4,9 0,3-6,8-6,6 Indicadores de Confiança no Comércio em Estabelecimento 4,5-5,3-8,2-6,4-3,3-7,7-9,0-5,8-6,7-11,2-16,0 Fonte: Instituto Nacional de Estatística. Nota: s.r.e. - saldo de respostas extremas (quociente entre a diferença entre as respostas positivas e as respostas negativas e o número total de respostas) INDICADORES DE CONSUMO E INVESTIMENTO Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Consumo (t.v.h de m.m.3) Importações bens de consumo não duradouro -4,9 4,5-2,1-3,5-2,8-3,4-0,5-9,4-15,1-15,3-10,9-8,1 10,3 13,9 15,7 0,8 Importações bens de consumo duradouro -3,6-18,7 21,8 13,9-11,3-9,7-7,7 13,1 28,0 40,5 57,5 45,3 40,6 26,3 31,8 29,2 Investimento (t.v.h. de m.m.3) Construção Importações materiais de construção -16,6-16,4 17,2 24,3 31,4 29,1 18,5 10,9 8,5 16,8 13,5 15,7 11,3 9,4 25,9 25,4 Importações de cimento -12,1-6,1 6,1 0,3 19,9 8,6 12,5 9,3 5,6 1,5 8,0-1,1 10,1-0,8 38,4 15,4 Equipamento e materiais de transporte Importações de bens de equipamentos -32,9-22,9 90,5 28,8 61,1 52,4 28,5 133,2 245,7 230,5 152,5 49,1 50,7 60,1 38,4 30,8 Importações materiais de transporte -40,4-27,6 22,2-0,4 133,5 102,3 107,9 2,4 11,6 17,7-9,0-18,6-25,3-13,1-0,3 80,2 Importação de veículos automóveis -8,1-31,8 12,0-4,9 3,1 0,3-1,7 14,2 38,3 43,4 45,5 33,0 11,4 3,2-8,4-9,2 Fonte: Direcção Geral das Alfândegas, cálculos do Banco de Cabo Verde. Nota: 1 Taxa de variação homóloga da média móvel dos últimos três meses. 10

13 INDICADORES DE INFLAÇÃO Índice de Preços no Consumidor Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Taxa de variação homóloga 4,1 0,1-0,4 0,6-0,3-0,2-0,1-0,4-0,7-1,1-0,7-0,1-0,4 0,1-0,2-0,2 Taxa de variação média 2,5 1,5-0,2 0,8 0,6 0,4 0,3 0,2 0,1-0,1-0,2-0,2-0,2-0,2-0,3-0,4 Principais Agregados do IPC (t.v.h.) Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2,6 0,7-1,2 0,2-1,1-0,7-1,5-1,9-2,7-2,9-1,8-0,2-0,2-0,3 0,6 0,5 Bebidas alcoólicas e tabaco 6,4 4,3 1,2 1,5 1,6 1,0 1,5 0,7 0,7 0,4 1,0 1,3 1,2 1,4 1,7 1,7 Vestuário e calçado 0,3 1,3 1,5 1,9 2,7 0,9 1,6 1,7 1,9 0,6 1,0 0,5 2,8 1,9 0,9 2,1 Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis 5,5 5,0-0,2 1,1-0,5-0,6 0,7 0,6 0,5-0,2-0,9-0,9-2,9-2,0-3,9-3,9 Acessórios, equip. doméstico e manutenção corrente da habitação 2,1 3,5 1,2 2,3 1,9 1,3 0,8 0,2 0,3-0,3 0,4 0,9 0,7 3,7 4,2 4,1 Saúde 0,4 0,7 1,3 1,0 1,3 1,5 1,6 2,1 1,5 1,1 1,1 1,0 1,1 1,5 1,5 1,5 Transportes 4,3-3,7-1,7-1,3-2,5-2,7-1,2-1,0-1,4-2,9-1,7-1,7-2,2-2,2-5,0-5,0 Comunicações -14,2 3,7 0,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Lazer, recreação e cultura -2,0-5,6-1,1-4,3 1,9 1,2 1,0-1,4-1,0-0,8-0,6-0,8-0,9 0,2 1,8 1,7 Ensino -0,3 0,0-0,7 0,2 0,2-0,7-0,7-0,7-0,7-1,6-1,6-1,7-1,7-1,7-1,7-1,7 Hotéis, restaurantes, cafés e similares 8,1 6,5-0,1-1,3-1,6-0,7-0,2 0,5 0,8 0,7 0,8 0,8 1,5 2,4 1,8 1,7 Bens e serviços diversos 1,8 4,9 4,8 4,9 4,7 5,0 4,8 4,7 4,9 6,9 3,9 3,9 3,8 5,2 5,0 4,9 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, cálculos do Banco de Cabo Verde. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga. A estrutura de consumo da actual série do IPC (2007 = 100), bem como os bens e serviços que constituem o cabaz do indicador foram inferidos com base no Inquérito às Despesas e Rendimentos das Famílias realizado entre Outubro de 2001 e Outubro de O IPC encontra-se classificado em doze classes de produtos (classificação do consumo individual por objectivo) e a sua compilação resulta da agregação de três índices de preços regionais (Santiago, São Vicente e Santo Antão)

14 BALANÇA DE PAGAMENTOS Milhões t.v.h. (%) 1º Tri 2ºTri 3ºTri 4ºTri 1º Tri 2ºTri 3ºTri 4ºTri Balança Corrente , , , , , ,8-308,7-253,5-28,4 180,5-88,3 Bens , , , , , , ,0 16,5-17,7 22,4-5,2 Exportações , , , , , , ,4 21,9 56,3 52,3 37,9 Importações , , , , , , ,4 18,0-1,1 22,5 4,4 Serviços , , , , , , ,4-4,0-13,5-16,8-3,5 Exportações , , , , , , ,9-3,3-3,9-15,3 5,2 Transportes , , , , , , ,0-0,7-8,8-18,3 3,4 Viagens de turismo , , , , , , ,5-1,3-5,6-23,5-7,7 Importações , , , , , , ,5-2,5 5,8-14,1 14,9 Rendimentos , , , , , , ,5 84,6 28,1 65,7 17,7 Rendimentos de Investimento , , , , , , ,8 76,1 28,4 64,8 15,1 Rendimentos Investimento Directo , , ,3-683,0-788,0-865,2-667,1 321,4 83,3 312,9 19,2 Juros Dívida Externa Pública , , ,3-375,6-477,7-435,6-229,5-1,9 6,9 16,2 13,6 Juros Dív. Ext. Privada (bancos e outros sectores) , , ,4-780,0-915,0-929,4-882,0 47,6 10,3-1,6 10,1 Transferências Correntes , , , , , , ,3 0,0-2,4-0,4 33,5 Transferências Oficiais 5.084, , ,9 997,8 876,3 721, ,2 42,6-19,2-12,5 84,5 Remessas de Emigrantes , , , , , , ,1 10,0 17,2 4,1 9,9 Balança de Capital e de Operações Financeiras , , , , , , ,8 347,2-14,2 38,6-143,1 Balança de Capital 1.122,3 533,4 672,7 385,9 84,0 129,0 73,8 204,9-39,5-31,6-7,2 Balança Financeira , , , , , , ,6 376,7-13,1 43,3-146,0 Investimento Directo 5.726, , ,1-727,1 855, , ,2-318,7 455,3 248,9-51,2 Investimento de Carteira , , ,8-235,5-237,2-508,9-237,2-57,9-58,3-9,0-58,3 Outros Investimentos , , , , , , ,5 59,8-40,7 105,4-44,2 Dívida Externa Pública , , , , , , ,8 66,8-72,2 40,0-52,5 Dívida Externa Privada 7.207, , , , , ,9-828, , ,9 243,0 7,0 Activos Líquidos dos Bancos -46, , , , ,9-941,2 595,4 36,0-883,2-24,3-142,3 Activos de Reserva , , ,0 591,9-472, , ,0-148,8-43,2-262,9 34,4 Erros e Omissões 2.686, , , ,3-454, , ,5-15,0-1752,1-901,1-261,3 Por memória Balança Corrente + Balança Capital , , , , , ,8-235,0-206,8-27,9 197,0-90,8 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 Corresponde a juros pagos pelo Governo Central aos seus credores internacionais. 12

15 PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Taxas de Câmbio do CVE (valores médios) USD 84,1 80,5 79,8 79,8 80,2 81,1 81,4 82,8 85,3 87,0 88,4 89,4 94,6 97,1 101,6 Libra 135,8 131,9 132,6 133,6 135,2 137,0 135,9 138,4 139,2 139,9 139,6 139,8 143,6 148,6 152,4 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Nominal (2001=100) 104,3 104,8 104,3 104,3 104,3 104,5 104,6 104,4 104,1 103,9 103,8 103,6 103,0 102,7 102,2 Índice de Taxa de Câmbio Efectiva Real (2001=100) 115,1 114,5 112,7 111,7 111,8 112,1 112,8 112,7 112,1 112,2 112,6 112,8 113,7 112,3 110,3 Taxas de Juro 1 Taxa de Absorção de Liquidez 2 3,3 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,3 0,3 Taxa de Cedência de Liquidez 2 8,8 8,8 7,3 7,3 7,3 7,3 7,3 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,5 6,5 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Crédito 3 91 a 180 dias 10,1 11,2 10,6 10,6 10,6 10,8 11,0 11,9 11,4 11,1 10,4 11,3 10,9 11,0 10,0 181 dias a 1 ano 9,3 9,0 9,4 9,2 9,0 9,1 9,0 8,7 9,0 8,6 8,5 8,5 8,5 8,6 8,7 Superior a 10 anos 8,8 8,9 8,8 9,2 8,8 8,8 8,8 8,8 9,1 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 8,8 Descoberto 16,3 17,9 18,0 17,0 18,1 17,9 17,8 17,8 16,2 17,3 17,6 16,9 16,9 17,7 16,9 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Residentes 3 31 a 90 dias 4,1 4,3 4,2 4,1 3,9 3,3 3,1 3,0 2,9 3,0 3,0 2,9 2,9 3,0 2,9 91 a 180 dias 4,1 4,2 3,7 3,7 3,6 3,7 3,6 3,5 3,4 3,4 3,4 3,5 3,3 3,3 3,4 181 dias a 1 ano 3,8 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,4 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 1 a 2 anos 4,9 4,9 4,9 4,9 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,7 4,7 4,7 4,7 Taxas de Juro Efectivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 3 31 a 90 dias 5,6 4,5 3,4 3,3 3,3 3,3 3,0 3,0 3,0 3,1 3,0 3,1 3,1 3,1 3,0 91 a 180 dias 4,0 4,3 3,7 3,8 4,7 4,6 3,7 3,7 3,7 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8 181 dias a 1 ano 3,7 4,2 4,1 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 1 a 2 anos 5,5 5,4 5,4 5,4 5,3 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,0 5,0 5,0 4,4 Bilhetes do Tesouro 3 91 dias 4,1 2,1 2,1 2,1 1,5 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 182 dias 4,0 0,9 1,0 1,6 1,9 1,9 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,4 1,4 364 dias 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 Agregados Monetários (t.v.h. em %, fim de período) 4 Activo Externo Líquido 21,0 26,4 36,4 32,2 29,9 12,0 17,0 23,3 16,8 28,3 28,8 21,8 26,6 30,0 23,9 Reservas Internacionais Líquidas do Banco de Cabo Verde 14,0 16,8 10,8 14,8 17,6 9,7 12,6 16,0 18,9 20,3 18,2 21,1 28,1 31,2 25,6 Activo Interno Líquido 2,6 6,2 4,8 4,7 5,1 6,5 4,5 4,1 3,7 2,7 1,3 2,0 0,6-1,1-1,5 M2 6,3 10,8 11,8 10,9 10,6 7,8 7,5 8,6 6,9 8,8 7,9 7,3 7,6 7,1 5,3 M1 5,0 15,8 16,2 16,6 16,3 12,7 10,2 10,3 7,7 13,5 14,1 13,4 14,2 16,1 7,3 Agregados de Crédito Bancário (t.v.h. em %, fim de período) 4 Crédito Interno Líquido 3,7 2,8 3,9 4,2 4,5 4,9 4,5 4,1 3,7 3,1 2,5 2,5 2,1 1,1 1,3 Crédito Líquido à Administração Pública 20,3 9,4 12,4 15,1 21,2 19,2 24,3 20,1 18,7 16,8 13,4 12,2 10,1 4,0 3,9 Crédito à Economia 0,3 1,2 1,7 1,4 0,2 1,0-0,6-0,3-0,4-0,7-0,6-0,1-0,1 0,2 0,5 Empresas Públicas não Financeiras -4,5-12,5-10,6-10,7-9,1-7,8-8,1-7,4-11,6-9,1-8,2-2,9-10,2 39,8 114,1 Empresas Privadas, Mistas e Particulares 0,3 1,3 1,8 1,5 0,3 1,1-0,6-0,2-0,3-0,6-0,5-0,1 0,0-0,2-0,5 Fonte: Banco de Cabo Verde. Notas: P - Provisório; 1 A partir do mês de Janeiro de 2012 incluiu-se nos cálculos dastaxas de juro, para além do banco central, seis bancos comerciais que operam no país; 2 Em percentagem, valores médios; 3 Em percentagem, valores ponderados; 4 A partir de Janeiro de 2012 passou-se a incluir todas as instituições do sistema bancário nacional, com excepção do Ecobank. 13

16 OPERAÇÕES DE POLÍTICA MONETÁRIA Data de Emissão Tipo de Instrumento Prazo dias Emissão Reembolso Stock de Emissões 04-Dez-14 TIM 90 dias 0, Dez-14 TRM Dez-14 TIM 90 dias 0, Dez-14 TRM 14 dias 0, Dez-14 TRM Dez-14 TRM 14 dias Jan-15 TRM 0, Jan-15 TIM 91 dias 0, Jan-15 TRM 14 dias 0, Jan-15 TIM 90 dias Jan-15 TIM 180 dias Jan-15 TIM 180 dias 0, Jan-15 TIM Jan-15 TRM 14 dias 0, Jan-15 TRM 14 dias Jan-15 TRM 14 dias 0, Jan-15 TRM 14 dias Fev-15 TRM 14 dias 0, Fev-15 TRM 0, Fev-15 TRM 14 dias Fev-15 TRM 14 dias 0, Fev-15 TRM 14 dias Fev-15 TRM Fev-15 TRM 14 dias Mar-15 TRM Fonte: Banco de Cabo Verde. TIM - Títulos de Intervenção Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 52 semanas. TRM - Títulos de Regularização Monetária, emitidos pelo BCV para prazos até 14 dias. Taxa de Juro (%) Média Ponderada em milhões de CVE 14

17 FINANÇAS PÚBLICAS Orçamentado milhões de CVE Executado em % do Orçamentado Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul P Ago P Set P Receitas Totais ,3 5,3 3,6 3,0 3,6-11,8-11,3-4,8-3,8-1,8-5,3-5,1-6,5-8,9 Receitas Fiscais ,4 0,1 0,3 1,3 3,2-2,2-5,7 0,8 0,0 2,5 1,2-2,5-3,3-4,2 Imposto S/ Valor Acrescentado (IVA) ,8 1,2 2,6 1,3 1,1 12,7-0,4 5,8 2,1 3,6 0,6-4,8-5,3-3,6 Imposto Único S/ Rendimento (IUR) ,9-5,6-9,2-4,3 3,6-15,4-11,3-6,9-4,6-0,8-0,6-1,6-1,9-8,6 Donativos ,1 90,6 60,6-11,1-9,8 80,6-2,4-32,3-16,4-33,9-45,6-40,2-43,4-41,8 Taxa de Variação Homóloga em percentagem Despesas Correntes de funcionamento ,8 4,0 2,5 2,6 4,9-3,1 5,9 0,4 4,9 5,6 3,8 5,0 1,2 3,4 Despesas com pessoal ,4 6,3 6,2 6,8 3,7-1,7 10,1 1,8 2,1 4,2 4,4 10,4 2,1 1,9 TransferÊncias ,7 4,6 2,3 2,1 1,3-5,9 1,9-4,3 21,3-2,1-1,4-0,3-1,2-8,6 Beneficios sociais ,8 6,3 6,4 6,6 6,2 0,3-2,1-0,6-2,6 0,1 2,3 5,3 5,8 6,1 Activos Não Financeiros ,2-18,8-23,6-23,8-11,7 107,7 119,2-26,8-29,6-49,6-21,3-14,9-16,0-29,0 Em percentagem do PIB Saldo Global ,9-5,1-5,7-6,0-8,8 0,3-0,2-1,0-1,6-2,0-2,9-4,1-4,7-5,2 Saldo Corrente ,1 0,1-0,2-0,1-1,1 0,6 0,2 0,0-0,4-0,6-0,9-1,1-1,5-1,4 Fonte: Ministério das Finanças e do Planeamento. Nota: Nova estrutura de apresentação das finanças públicas decorrente da adopção da metodologia do novo Manual de Finanças Públicas do Fundo Monetário Internacional. P - Dados provisórios sujeitos a revisão. 15

18 Indicadores Económicos e Financeiros Nota Técnica O Boletim de Indicadores Económicos e Financeiros agrega um conjunto de estatísticas e indicadores que possibilitam um acompanhamento dinâmico da realidade macroeconómica do país. A avaliação da conjuntura macroeconómica apresentada em síntese, resulta do acompanhamento de indicadores quantitativos produzidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), com base em estatísticas do BCV, complementadas por estatísticas das finanças públicas e por indicadores produzidos pelo Instituto Nacional de Estatística (conjuntura nos diversos sectores económicos, indicador de confiança no consumidor, índice de preços no consumidor, entre outros). As estatísticas das finanças públicas, compiladas pelo Ministério das Finanças e do Planeamento, bem como as estatísticas do sector externo e as estatísticas monetárias, financeiras e cambiais são fundamentais para a análise da conjuntura. Igualmente, sendo Cabo Verde uma pequena economia aberta, na avaliação da conjuntura é imprescindível a análise dos impactos na economia nacional da evolução dos principais indicadores económicos e financeiros dos parceiros económicos do país, bem como da evolução dos preços internacionais de matérias-primas energéticas e não energéticas. Os indicadores quantitativos construídos pelo BCV baseiam-se em estatísticas mensalmente disponíveis e significativamente correlacionadas com as componentes da procura e da oferta do produto interno bruto. Do lado da Procura compreendem: 1. Indicador de Consumo: construído com base nas importações de bens de consumo duradouros e não duradouros, disponibilizados pelas Alfândegas. Para inferir a tendência de evolução do consumo privado também analisa-se a evolução das remessas dos emigrantes, das transferências do Estado para as famílias e da inflação, principais fontes de rendimento disponível real das famílias. Ainda, analisa-se o crédito concedido às famílias para consumo e a evolução do índice das vendas no comércio a retalho e do indicador da confiança do consumidor. 1 Estes dois últimos indicadores são produzidos trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No caso do consumo público são tidas em linha de conta as despesas de funcionamento do Governo Central (pagamento de salários e segurança social dos funcionários públicos, a aquisição de bens e serviços, e o pagamento de juros da dívida). 2. Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo é construído com base nas importações de bens de construção, de equipamentos, de máquinas e materiais de transporte (aviões, barcos, autocarros, camiões, motores ). A análise da tendência da formação bruta de capital fixo é complementada pela evolução do crédito às empresas e do crédito para construção/aquisição de habitação às famílias, bem como pela evolução do investimento directo estrangeiro (informação das estatísticas da balança de pagamentos). Os investimentos do Governo Central são separados de outros sectores, a partir da análise da evolução das despesas com a aquisição de activos fixos pelo Governo. 3. Indicador de Procura Externa Líquida, agrega as exportações de mercadorias e as receitas de turismo captadas pelo sistema bancário (resultantes de: aquisição de moeda nacional por turistas nos balcões dos bancos, pagamento de bens e serviços pelos turistas com cartão de crédito e saques de notas nacionais pelos turistas nas caixas automáticas), subtraindo o valor das importações. 2 1 Os rendimentos de trabalho e de empresas e propriedades são duas importantes variáveis do rendimento disponível das famílias, cuja alteração intra-anual é reduzida. Assim sendo, tipicamente estas são tomadas em consideração apenas no exercido de estimativas e projecções. 2 Com o intuito de captar as liquidações de viagens e de hospedagem feitas no país de origem do turista, as receitas de turismo captadas através do sistema bancário são trimestralmente complementadas com informações de inquéritos aos operadores turísticos no país. 16

19 Indicadores Económicos e Financeiros Do lado da Oferta: 1. Acompanha-se a evolução das importações de sementes, adubos, máquinas agrícolas e índice de preços dos bens alimentares não transformados para aferir a tendência do sector agrícola. Complementase a análise do sector primário com a evolução das exportações de pescado. 2. Para determinar a conjuntura do sector secundário, analisa-se as exportações de vestuário e calçado; as exportações de produtos do mar processados; as importações de máquinas industriais, de materiais e máquinas para a construção e de materiais de transporte; bem como o índice de produção industrial, o volume de negócios do sector da indústria, a carteira de encomendas no sector da construção e a actividade no sector da construção. Estes últimos indicadores são compilados pelo INE a partir dos resultados do inquérito de conjuntura. 3. Para o caso dos serviços (sector terciário), analisam-se as despesas do Estado com pessoal, com a aquisição de bens e serviços e com as transferências correntes para inferir a tendência dos serviços não mercantis. Igualmente, são analisadas as exportações de serviços de transporte, as receitas brutas de turismo, a actividade no sector do turismo, o volume de negócios do sector turístico, a actividade e o volume de negócios no sector dos transportes e serviços aos transportes, as importações de materiais de transporte, a actividade no sector do comércio e as vendas do comércio a retalho e a grosso. Os indicadores das componentes da procura e da oferta são uma ponderação das diversas variáveis que as compõem. Os pesos das variáveis em cada indicador foram estimados a partir da análise da correlação das mesmas com o indicador. Para garantir a robustez dos coeficientes de correlação foram feitos diversos testes econométricos, para confirmar a ausência de problemas como a endogeneidade e a autocorrelação (entre outros), bem como a existência de uma relação de cointegração entre as variáveis. Para alisar as séries, os indicadores mensais são apresentados como média móvel dos últimos três meses (incluindo o mês de referência). Os indicadores nominais são deflacionados com recurso ao índice de preços no consumidor (no caso do consumo privado e dos gastos públicos com a aquisição de bens e serviços); ao valor da actualização salarial (no caso das despesas do Governo com pessoal); ao índice de preço das importações (caso da formação bruta de capital fixo em que a componente de bens e serviços importados é dominante); ao índice de preço das importações dos principais clientes do país (para as exportações) e ao índice de preço das exportações dos principais fornecedores do país (para as importações). As demais variáveis são deflacionadas com base no índice de preços no consumidor ou no índice de preços das importações, devido à inexistência de um índice de preços no produtor O cálculo dos impostos líquidos de subsídio deriva de informações das contas públicas. 3 O índice de preços das importações é calculado pelo BCV, com base nos dados de quantidade e de valor importado para cada categoria de mercadoria, através do método de índice de preços de Paasche. 17

20