REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DA MAÇÃ



Documentos relacionados
ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DA MAÇÃ

INSTRUÇÃO NORMATIVA/SARC Nº 001, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2002

A GRAÚDO PÉROLA GRAÚDO MG

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Educação ANEXO I. Especificação Técnica

Critério de Classificação Roseira Mini Vaso.

ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO DA SOJA

PROCEDIMENTO PARA FISCALIZAÇÃO DE AGENTE REDUTOR LÍQUIDO DE NOx AUTOMOTIVO ARLA 32 Portaria Inmetro 139/ Código: 3469

NOTA TÉCNICA SPEIS/VISA nº 02/2015

REFERENCIAL FOTOGRÁFICO DOS DEFEITOS DA SOJA 3ª Edição-JULHO 2008

Critério de Classificação Flor do Campo.

ESTADO DO ACRE Secretaria de Estado da Gestão Administrativa Secretaria Adjunta de Compras e Licitações. Comissão Permanente de Licitação CPL 02

a) preparado contendo uva (fruta) correspondente a um ingrediente característico:

ANEXO MODELO DE PROPOSTA COMERCIALCOM VALORES

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO E NA ÁREA DE VENDA

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

MANUAL DE UTILIZAÇÃO E CERTIFICADO DE GARANTIA

Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor 15 (quinze) dias após a data de sua publicação.

REFERENCIAL FOTOGRÁFICO DA CLASSIFICAÇÃO VEGETAL do FEIJÃO 1ª Edição-NOVEMBRO 2008

REGULAMENTO TÉCNICO DO FEIJÃO

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

Redação(ões) Anterior(es) Redação(ões) Anterior(es)

LEGISLAÇÃO - LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

3.1. Esta especificação faz referência aos seguintes documentos:

Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Regional do Norte ou Queijo Tropical de Uso Industrial, conforme anexo.

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX

QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MAMÃO PAPAIA COMERCIALIZADOS NO MUNICÍPIO DE ARACAJU

ANEXO I PROCEDIMENTOS PARA A IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Processamento da Congelação de Sardinha

QUALIDADE DA CONSERVAÇÃO, MANIPULAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO DOS PEIXES COMERCIALIZADOS NOS BOXES DO MERCADO PÚBLICO DE SÃO JOSÉ EM RECIFE-PE.

Regulamento Técnico MERCOSUL de Identidade e Qualidade de Queijo Minas Frescal

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO ESCOLA ESTADUAL BOM JESUS TRÊS LAGOAS/MS

NA CENTRAL DE EM- BALAGEM

Boas Práticas para Estocagem de Medicamentos

Considerando que o trânsito de alimentos em condições seguras pressupõe a preservação da saúde e do meio ambiente;

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

Critério de Classificação Orquídeas Variadas.

Especificação de Produtos

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL. PROJETO DE LEI n, de 2008 O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA. INSTRUÇÃO NORMATIVA CONJUNTA No- 2, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2015

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2011

Art. l Aprovar o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo Petit Suisse, conforme consta dos Anexos desta Instrução Normativa.

3. O Certificado de Registro novo será expedido pelo órgão técnico central do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2011.

Chaves cirúrgicas - Intra-Lock System

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA Nº 25, DE 8 DE NOVEMBRO DE 2012 O

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) LIMPEZA PESADA

COBERTURA DE INVALIDEZ PERMANENTE POR CATEGORIA ACIDENTE

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 327, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009

(As informações aqui apresentadas são de caráter declaratório, podendo o texto final, ter formatação diferente)

Prefeitura Municipal de Ipiranga do Norte

A cevada será recebida exclusivamente à granel.

Megaplasma Comercial Ltda

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. RESOLUÇÃO Nº 3.763, DE 26 DE JANEIRO DE 2012 (DOU de 08/02/2012 Seção I Pág. 68)

ANEXO III ORIENTAÇÃO PARA PREENCHIMENTO DO CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO E CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO DE REEXPORTAÇÃO

LICENCIAMENTO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA

Portaria n.º 1131/GM Em 18 de junho de 2002.

CLORETO DE SÓDIO REFINADO

CURSO PARA REMETENTES Módulo VI Expedição de Substâncias Infecciosas com Gelo Seco

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR Mixtinter Laranja HOR 16L Página 1 / 6

NORMAS TÉCNICAS REDEBLH-BR PARA BANCOS DE LEITE HUMANO:

TERMO DE ADJUDICAÇÃO. Item 0001

INDICE DESEMBALAJE FUNCIONANDO A VITRINE USO


Modelo TS-243 ESCOVA GIRATÓRIA ARGAN OIL + ION MANUAL DE INSTRUÇÕES

Considerando a necessidade de minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de pilhas e baterias;

Produção Integrada de Maçã PIM. Lista de Verificação para Auditoria de Acompanhamento Pós-Colheita

Enquadramento legal Item da RDC ANVISA Nº 216/04. N Recipientes para coleta de resíduos Item da RDC

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ. Produto: POROSO SC - C Data da última revisão: 01/11/2010 Página: 1 de 5 POROSO SC - C

ANEXO NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DA ERVILHA

FISPQ. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico. ELEVADOR DE ph MALTEX 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

INFORME AGROECONÔMICO ESTIMATIVA DOS CUSTOS DE RECEPÇÃO, SECAGEM E LIMPEZA.

Portaria n.º 260, de 05 de junho de 2014.

BLOCOS DE CONCRETO PARA ALVENARIA Portaria Inmetro nº 220/2013 CÓDIGO: 3842

Considerando a necessidade de estabelecer a identidade e a qualidade dos produtos de cervejaria destinados ao consumo humano;

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ

MINUTA DE RESOLUÇÃO ABILUMI

ANEXO REGULAMENTO DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TABACO EM FOLHA CURADO

ÁCARO VERMELHO DAS PALMEIRAS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 14, DE 6 DE ABRIL DE 2010

I - alimento embalado: é todo alimento contido em uma embalagem pronta para ser oferecida ao consumidor;

Produzir com Qualidade, Necessidade para Sobreviver. Implicações técnicas, etapas para as certificações PIM e EurepGap

Art. 3º - Informar que as críticas e sugestões a respeito da proposta deverão ser encaminhadas para o endereço abaixo:

ANEXO I - REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DA PÊRA

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 343, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2005.

Programa de Rotulagem

Considerando que o descarte de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo para o solo ou cursos de água gera graves danos ambientais;

PROJETO DE LEI N.º 7.586, DE 2014 (Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen)

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR Cartasol Turquesa K-2R liq 0100 Página 1 / 7

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Qualidade Ambiental. Fernanda Helena Ferreira Leite Coordenadora do GMP da Res. CONAMA 362 de 2005

Produção Integrada de Caju - PI-Caju. Caderno de Pós Colheita

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução serão considerados os seguintes conceitos e definições:

RESOLUÇÃO Nº- 5, DE 28 DE JUNHO DE 2012

MANUAL DE INSTRUÇÕES. Modelo TS-242 ESCOVA GIRATÓRIA

Transcrição:

REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DA MAÇÃ 1. OBJETIVO: este regulamento tem por objetivo definir as características de identidade e qualidade da maçã. 2. CONCEITOS: para efeito deste regulamento, considera-se. 2.1. Maçã: entende-se por maçã, as frutas pertencentes às cultivares comerciais oriundas da espécie Malus domestica Borkh. 2.2. Defeito: toda e qualquer alteração causada por fatores de natureza fisiológica, mecânica ou por agentes diversos, que venham a comprometer a qualidade da maçã. 2.3. Fisiologicamente desenvolvida (madura): quando a maçã atingiu o seu desenvolvimento fisiológico completo, característico da cultivar e está em condições de ser colhida. 2.4. Cor: é a coloração característica da cultivar. A maçã deve apresentar um mínimo de sua área com característica das cultivares vermelhas, rajadas, mistas e verde. 2.5. Russeting : epiderme com aspecto ferruginoso, áspero ou liso, sem brilho, resultante de susceptibilidade varietal, fatores climáticos ou do manejo do pomar, dentre outros. 2.6. Bitter Pit : distúrbio fisiológico, caracterizado por manchas escuras, arredondadas e deprimidas, com encortiçamento superficial da polpa. 2.7. Lesão cicatrizada: todas as lesões que, embora tenham rompido a epiderme, estão cicatrizadas e não expõem a polpa. 2.7.1. Lesão cicatrizada leve: quando mantém o formato regular da superfície da epiderme da fruta. 2.7.2. Lesão cicatrizada grave: quando altera o formato da superfície da epiderme da fruta com depressão ou saliência. 2.8. Lesão aberta: todas as rupturas que houverem na fruta com exposição da polpa, independente da causa. 2.9. Dano por geada: alteração na textura da epiderme em forma de anelamento no terço médio inferior da fruta. 2.1. Dano mecânico (batida): lesão com deformação superficial, sem rompimento da epiderme, provocada por ação mecânica. 2.11. Queimadura do sol: alteração na cor da epiderme, causando amarelecimento na face exposta à ação dos raios solares. 2.12. Rachadura peduncular: rachadura da epiderme e polpa, localizada na região peduncular da fruta. 2.13. Podridão: dano patológico que implique qualquer grau de decomposição, desintegração ou fermentação dos tecidos. 2.14. Manchas: alterações na coloração da epiderme da fruta, resultantes de ataque de insetos, fungos, fatores climáticos ou fitotoxidez. 2.14.1. Mancha de cochonilha ou escama São José: mancha resultante do ataque do inseto Quadraspidiotus perniciosus (Comst.). 2.14.2. Mancha de sarna: mancha causada pelo ataque do fungo Venturia inaequalis (Cooke) Winter. 2.14.3. Mancha de Glomerela: pequenas manchas marrons, circulares e levemente deprimidas, causadas pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides. 2.14.4. Mancha de Botryosphaeria: manchas circulares, de coloração escura, causadas pelo fungo Botryosphaeria spp. 2.14.5. Mancha de fitotoxidez: manchas de diferentes características, decorrentes de toxidez, causada pela aplicação de produtos químicos ou condições de armazenamento.

2.15. Fuligem: manchas que recobrem a epiderme dando um aspecto de sujeira na fruta, causadas pelo fungo Gloeodes pomigena. 2.16. Sujeira de mosca: manchas com pequenos pontos escuros, causadas pelo fungo Schizothyrium pomi. 2.17. Desidratação: perda de água em forma de vapor pelos tecidos da fruta, ocasionada pelo processo de transpiração. Será considerado defeito quando a fruta se apresentar desidratada (murcha), visível a olho nu. 2.18. Escaldadura superficial: distúrbio fisiológico, caracterizado pelo escurecimento da epiderme da fruta, causado por oxidação de um sesquiterpeno (alfa) farneseno, durante o armazenamento refrigerado. 2.19. Degenerescência interna ( internal breakdown ): distúrbio fisiológico, caracterizado pelo escurecimento e amolecimento da polpa da fruta. 2.2. Dano de congelamento: dano na fruta, causado pelo congelamento devido a baixas temperaturas de armazenamento. 2.21. Falta ou excesso de maturação: frutas que não atingiram (imaturas) ou que passaram (passadas) do estágio ideal de maturação para consumo, respectivamente, conforme os limites constantes da TABELA III deste regulamento. 2.22. Embalagem: recipiente, pacote ou envoltório, destinado a garantir a proteção e facilitar o transporte e o manuseio dos produtos, permitindo a devida identificação. 2.23. Produto embalado: todo produto que está contido em uma embalagem, pronto para ser oferecido ao consumidor. 3. CLASSIFICAÇÃO E TOLERÂNCIAS: a maçã será classificada por CALIBRES e CATEGORIAS. 3.1. CALIBRES: de acordo com o número de frutas contidas na embalagem, a maçã será enquadrada em calibres. 3.1.1. TOLERÂNCIAS DE CALIBRE 3.1.1.1. Para as maçãs acondicionadas em caixas, admite-se dentro de uma mesma embalagem, frutas que tenham variação média de até 1% em peso. 3.1.1.2. Para as maçãs acondicionadas em sacolas, sacos ou cartelas, admitemse dentro de uma mesma embalagem, frutas que tenham variação de até 15% do maior diâmetro equatorial. 3.1.1.3. Para as maçãs comercializadas soltas na embalagem admitem-se até 1% de variação no número de frutas indicadas na mesma. 3.2. CATEGORIA: qualquer que seja o calibre a que pertença, a maçã será classificada em 4 (quatro) categorias, de acordo com as tolerâncias de defeitos, estabelecidos nas TABELAS I e II. 3.2.1. Categoria extra; 3.2.2. Categoria 1 ou I; ou cat. 1 ou I; 3.2.3. Categoria 2 ou II; ou cat. 2 ou II; 3.2.4. Categoria 3 ou III; ou cat. 3 ou III. 3.2.5. TOLERÂNCIAS DE CATEGORIA: os limites mínimos de cor e máximos de defeitos, permitidos por categoria e contidos na amostra analisada são os expressos na TABELA I. TABELA I - Limites mínimos de cor e máximos de defeitos permitidos por categoria. Defeitos Extra Cat 1 Cat 2 Cat 3 Cor - mínimo de área vermelha da fruta: - para cultivares vermelhas (%) - para cultivares rajadas e mistas (%) - para cultivares verdes e outras (%) 75 6 5 4 25 2 15 1

Russeting - máximo da área, considerando a 1 2 4 7 cavidade peduncular (%) Bitter Pit cortiça - área atingida (mm²) 1 5 Lesão cicatrizada leve (mm²) 1 3 2 1 Lesão cicatrizada grave (mm²) 1 3 5 Dano de geada - área atingida (%) 1 3 Mancha de sarna - área atingida total (mm²) 5 2 15 Mancha de doenças - Glomerela e Botryosphaeria 3 1 5 (mm²) Mancha de fuligem, fitotoxidez, cochonilha, sujeira 3 1 5 de mosca, e outras (mm²) Fuligem (% da área) 5 1 15 Danos mecânicos (cm²),5 1, 2, 5, Queimadura de sol (% da área) 1 2 > 2 Rachadura peduncular (cm) 1, 2, 3, Lesão aberta: - da área (mm2) 5 ou,5 2 ou 1, 7 ou 2, - em comprimento (cm) Podridão - nº de frutas (%) 3 Degenerescência interna severa - nº de frutas (%) 3 Frutas passadas - nº de frutas (%) 3 Congelamento - nº de frutas (%) 4 6 Escaldadura - nº de frutas (%) 3 Desidratação - nº de frutas (%) 3 3.2.5.1. Para o enquadramento da maçã em categorias, os defeitos serão considerados de acordo com a natureza, causa, número e dimensões dos mesmos. 3.2.5.2. Para a categoria extra, o peso mínimo da fruta é 15 gramas e para as demais categorias, o limite mínimo é de 65 gramas. 3.2.5.3. Uma maçã extra poderá admitir somente 1 (um) defeito na fruta, de intensidade enquadrada como extra. 3.2.5.4. Uma maçã de categoria 1 poderá admitir até 2 (dois) defeitos por fruta, de intensidade enquadrada como categoria 1. 3.2.5.5. Uma maçã de categoria 2 poderá admitir até 3 (três) defeitos por fruta, de intensidade enquadrada como categoria 2. 3.2.5.6. Uma maçã de categoria 3 poderá admitir até 4 (quatro) defeitos por fruta, de intensidade enquadrada como categoria 3. 3.2.5.7. Os percentuais de mistura de frutas de outras categorias serão limitados conforme TABELA II. TABELA II - Tolerâncias máxima de mistura de frutas permitidas em percentual. Categoria do Categorias das Frutas lote Extra Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Extra (*) 6 2 Categoria 1 (*) (*) 8 3 Categoria 2 (*) (*) (*) 14 Categoria 3 (*) (*) (*) (*) 3.2.5.7.1. As frutas de categoria superior encontradas na embalagem, serão consideradas como da categoria especificada na rotulagem (*).

3.2.5.7.2. Na categoria 1 será admitido até 1% (um por cento) de frutas que não atendam, em até 4 (quatro) aspectos de qualidade prevista na TABELA I, para categoria 3. 3.2.5.7.3. Na categoria 2 será admitido até 2% (dois por cento) de frutas que não atendam, em até 4 (quatro) aspectos de qualidade prevista na TABELA I, para categoria 3. 3.2.5.7.4. Na categoria 3 será admitido até 1% (dez por cento) de frutas que não atendam, em até 4 (quatro) aspectos de qualidade, previstos na TABELA I, para categoria 3. 3.2.6. OUTRAS TOLERÂNCIAS 3.2.6.1. Os limites aceitáveis de maturação, serão baseados na firmeza da polpa, medida com um penetrômetro, com ponta de 7/16. Sendo que, o resultado é expresso em libras/polegada quadrada (TABELA III). Tolera-se, até 5% (cinco por cento), do número de frutas que ultrapassem os limites estabelecidos para cada cultivar. TABELA III - Resistência da polpa mínima permitida por cultivar. Cultivares Resistência de Polpa Mínima (lbs/pol²) Resistência de Polpa Máxima (lbs/pol²) Fuji e mutações 1 19 Gala e mutações 9 19 Golden e mutações 9 18 Melrose, Granny Smith, Starkrinson, Red Delicious, Jonared, Jonagold e outras 9 18 3.2.6.2. Não será permitida a mistura de cultivares. 4. REQUISITOS 4.1. GERAIS: para todas as categorias, consideradas as disposições específicas previstas para cada uma e as tolerâncias admitidas, as maçãs devem apresentar-se: 4.1.1. Inteiras; 4.1.2. Sãs; sendo excluídas as frutas que apresentem podridões ou alterações que as tornem impróprias para o consumo; 4.1.3. Limpas, praticamente isentas de matérias estranhas e impurezas visíveis; 4.1.4. Praticamente isentas de parasitas; 4.1.5. Isentas de umidade exterior anormal; 4.1.6. Isentas de odores ou sabores estranhos; 4.1.7. Isentas de danos causados por altas ou baixas temperaturas durante a estocagem. 4.2. OUTROS REQUISITOS: as maçãs devem ser cuidadosamente colhidas, apresentarem apropriado grau de desenvolvimento, firmeza de polpa de acordo com as características das cultivares; suportar o transporte e as movimentações a que são sujeitas; chegar ao local de destino em condições satisfatórias. 4.2.1. Não será permitida a comercialização da maçã, que apresentar substâncias nocivas à saúde, resíduos de produtos fitossanitários, micotoxinas e contaminantes, acima dos limites estabelecidos por legislação específica vigente. 4.2.2. Nos procedimentos de importação e exportação, os resultados das análises para a verificação do cumprimento desta Instrução Normativa, serão fornecidos por este Ministério ou entidades oficiais ou credenciadas nos termos do Decreto nº 3.664, de 17 de novembro de 2, que serão reconhecidos pela fiscalização agropecuária federal.

4.2.3. As despesas decorrentes das análises previstas ou necessárias ao cumprimento desta Instrução, serão custeadas pelo exportador, importador ou comerciante, responsável pela mercadoria. 4.2.4. Nas exportações e comercialização interna, a maçã que se apresentar com os limites de tolerâncias que extrapolem aos estabelecidos nesta Instrução Normativa, deverá ter sua comercialização suspensa, como medida cautelar, na forma do previsto no 1º do art. 9º da Lei nº 9.972, de 25 de maio de 2, regulamentado pelo inciso II do art. 26, do Decreto nº 3.664, de 17 de novembro de 2. 4.2.4.1. Poderá ser autorizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a exportação de maçã com limites de tolerâncias que extrapolem aos estabelecidos nesta Instrução Normativa, desde que tal condição conste das cláusulas contratuais entre as partes, devidamente comprovada, devendo a empresa exportadora respeitar a legislação do país de destino. 4.2.5. O lote que não cumpra com os requisitos deste regulamento no momento da inspeção ou fiscalização, poderá ser reclassificado para ajustar-se a ele. 4.2.5.1. Nas importações, a reclassificação deverá ser feita antes da internalização do produto. 4.2.6. Não se autorizara a reclassificação de lotes que apresentem porcentagens de podridão acima de 1% (dez por cento). 4.2.6.1. Nas importações, os produtos serão rechaçados. 5. MODO DE APRESENTAÇÃO: as formas de apresentação da maçã para comercialização serão: 5.1. Soltas nas caixas, sem bandeja. 5.2. Na caixa, separadas por bandejas. 5.3. Embaladas em cartelas. 5.4. Embaladas em sacos ou sacolas. 6. ACONDICIONAMENTO 6.1. Os materiais utilizados internamente e externamente no acondicionamento da maçã, deverão ser novos, de boa qualidade, inócuos, atóxicos e inodoros, podendo ser de material natural, sintético ou outro apropriado. 6.2. Dentro de um mesmo lote, é obrigatório que todas as embalagens sejam do mesmo material e tenham idêntica capacidade de acondicionamento. 6.3. As especificações quanto à confecção e a capacidade das embalagens devem estar de acordo com a legislação específica vigente. 7. ROTULAGEM 7.1. As embalagens devem ser rotuladas ou etiquetadas em lugar de fácil visualização e difícil remoção, contendo no mínimo a seguinte informação: 7.1.1. Nome do produto. 7.1.2. Nome da cultivar. 7.1.3. Calibre. 7.1.3.1. Para as maçãs acondicionadas em sacos, sacolas ou cartelas, a marcação do calibre poderá ser substituída, pelo maior diâmetro equatorial da menor e maior fruta. 7.1.4. Categoria. 7.1.5. Peso líquido. 7.1.6. Nome e endereço do importador. 7.1.7. Nome e endereço do embalador. 7.1.8. Nome e endereço do exportador. 7.1.9. País de origem. 7.1.1. Zona de produção.

7.1.11. Data da embalagem. 7.2. Os itens 7.1.6, 7.1.7, 7.1.8 e 7.1.1 serão de caráter optativo de acordo com a legislação de cada país. 7.3. As marcações devem respeitar a legislação metrológica vigente. 7.4. A identificação do lote é de responsabilidade do embalador.