FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA Autarquia Municipal de Ensino Superior Curso Reconhecido pelo Dec.Fed.50.126 de 26/1/1961 e Portaria CEE-GP- 436/13-



Documentos relacionados
Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas.

CURSO: DIREITO NOTURNO - CAMPO BELO SEMESTRE: 2 ANO: 2015 C/H: 67 AULAS: 80 PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO. Disciplina Carga Horária Semestre Ano Teoria Geral do Direito Penal I 80 2º Carga

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016

Introdução ao direito penal. Aplicação da lei penal. Fato típico. Antijuridicidade. Culpabilidade. Concurso de pessoas.

Plano de Ensino de Disciplina

2. OBJETIVO GERAL Possibilitar ao aluno contato com toda a teoria do delito, com todos os elementos que integram o crime.

Índice. 5. A escola moderna alemã Outras escolas penais 65

DIREITO PENAL DO TRABALHO

PROFESSORES: Selma Santana, Gamil Föppel, Thaís Bandeira e Fábio Roque SEMESTRE DE ESTUDO: 2º Semestre

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03

Capítulo 1 Notas Preliminares...1

DISCIPLINA: Direito Penal III SEMESTRE DE ESTUDO: 4º Semestre. CH total: 72h

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Direito Penal Aula 3 1ª Fase OAB/FGV Professor Sandro Caldeira. Espécies: 1. Crime (delito) 2. Contravenção

Sumário NOTA DO AUTOR PARTE 1 FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL 1 INTRODUÇÃO... 29

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

Curso: Direito Carga Horária: 64 Departamento: Direito Público Área: Direito Penal e Processo Penal PLANO DE ENSINO

PLANO DE ENSINO. I Identificação Direito Processual Penal I. Carga horária 72 horas/aula Créditos 4 Semestre letivo 5º.

PLANO DE ENSINO EMENTA

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Embriaguez e Responsabilidade Penal

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2015

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

Prof. José Nabuco Filho. Direito Penal

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 CRÉDITO: 03

Desenvolver as habilidades essenciais para uma verdadeira formação profissional do Bacharel em Direito.


FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO Série: 3ª Turmas: A e B Turno: Diurno

NORMA PENAL EM BRANCO

TESTE RÁPIDO DIREITO PENAL CARGO TÉCNICO LEGISLATIVO

Sumário ÍNDICE DE PERGUNTAS... 21

DIREITO PENAL ÍNDICE. CAPÍTULO Concurso de Crimes Concurso Material...34 Concurso Formal...34 Crime Continuado...35

LÍNGUA PORTUGUESA ÍNDICE

COMUNICADO REFERENTE ÀS 08 QUESTÕES DE DIREITO PENAL DA PROVA DE ESCRIVÃO DA POLÍCIA CIVIL

FACULDADE DE DIREITO DE SOROCABA FADI 2016

TEORIAS DA CONDUTA DIREITO PENAL. Cléber Masson + Rogério Sanches + Rogério Greco

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO. Reconhecimento renovado pela portaria MEC nº 608 de , DOU de PLANO DE CURSO

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA PLANO DE ENSINO

Tribunal de Justiça do Piauí TJ/PI Área Judiciária Carreira de Escrivão Judicial

PLANO DE ENSINO. Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito

DÉBORA DE OLIVEIRA SOUZA RA: /3. Crime de Trânsito: Dolo Eventual ou Culpa Consciente? BRASÍLIA

Parte I - Conceitos Fundamentais, 1

Metodologia: 1.1. Instrumentos: Debates, pesquisas, provas, trabalhos e leitura complementar.

FATO TÍPICO CONDUTA. A conduta é o primeiro elemento integrante do fato típico.

PLANO DE ENSINO série: 4ª Turma (s): A e B Turno (s):[diurno] - [noturno] Carga Horária Semanal: 144 h/ano h/a atividades de estágio

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

2. OBJETIVO GERAL Possibilitar que o aluno tome conhecimento do conceito, das finalidades e da importância do Direito Penal.

Direito Penal Emerson Castelo Branco

. PROFESSOR (A) RESPONSÁVEL: ALEXANDRE LEOPOLDINO POLONIATO PLANO DE CURSO

CULPABILIDADE RESUMO

As penas. Efeitos da condenação. Reabilitação. Medidas de segurança. Ação penal. Extinção da punibilidade.

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas Escola de Aperfeiçoamento do Servidor PLANO DE CURSO

LEGÍTIMA DEFESA PUTATIVA

Ministério da Educação Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Direito PLANO DE ENSINO

5IJmário. Sumário PRIMEIRA PARTE FUNDAMENTOS DO DIREITO PENAL. Capítulo I - Introdução Conceito de direito penal...

MATRIZ CURRICULAR CURRÍCULO PLENO

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

EMENTAS DAS DISCIPLINAS E BIBLIOGRAFIA

PLANO DE CURSO 2010/2

PONTO 1: Teoria da Tipicidade PONTO 2: Espécies de Tipo PONTO 3: Elementos do Tipo PONTO 4: Dolo PONTO 5: Culpa 1. TEORIA DA TIPICIDADE

DIREITO PENAL II PROGRAMA. 3º Ano, Turma da Noite

Plano de Ensino. Identificação

VERSÃO CURRICULAR: 2008/1. EME TA Teoria da Pena. Sistema penal sancionatório e valores constitucionais. Extinção da punibilidade.

CURSO DE DIREITO PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

O CONSENTIMENTO DO OFENDIDO

Este Plano de Curso poderá sofrer alterações a critério do professor e/ou da Coordenação.

CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

Sumário. Lista de abreviaturas 25. Apresentação 31. Introdução Origens e precedentes históricos do instituto. A legislação comparada 41

PONTO 1: Concurso de Crimes PONTO 2: Concurso Material PONTO 3: Concurso Formal ou Ideal PONTO 4: Crime Continuado PONTO 5: PONTO 6: PONTO 7:

O alcance do princípio da culpabilidade e a exclusão da responsabilidade penal

Plano de Ensino. Meses Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Aulas Regulares Complementação Total Acumulado

Exercícios de fixação

C U R S O D E D I R E I T O Autorizado pela Portaria nº de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Componente Curricular: DIREITO PENAL IV

PONTO 1: Conduta PONTO 2: Resultado PONTO 3: Nexo Causal PONTO 4: Tipicidade 1. CONDUTA CAUSALISMO ou NATURALÍSTICA Franz Von Liszt

Direito Penal. Prof. Davi André Costa TEORIA GERAL DO CRIME

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria nº 378 de 27/05/15-DOU de 28/05/15 Componente Curricular: Direito Processual Civil I

EDITAL PARA EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO NOS ESTUDOS 2011/2:


Quadro comparativo do Projeto de Lei do Senado nº 236, de 2012 (projeto do novo Código Penal)

TEMA: CONCURSO DE CRIMES

Faculdade da Alta Paulista

C U R S O D IREITO Autorizado pela Portaria no 131, de 13/01/11, publicada no DOU no 11, de17/01/11, seção 1, pág.

DIREITO PENAL I. Prof. Mário Miguel da Rosa Muraro

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

Associação Jataiense de Educação Faculdade de Administração PLANO DE ENSINO

Egrégio Tribunal, Colenda Câmara,

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 2ª ª-

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO. Ementário de Disciplinas Matriz curricular 154

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

PLANO DE ENSINO OBJETIVOS DA DISCIPLINA PROGRAMA DA DISCIPLINA

Transcrição:

FACULDADE DE DIREITO DE FRANCA Autarquia Municipal de Ensino Superior Curso Reconhecido pelo Dec.Fed.50.126 de 26/1/1961 e Portaria CEE-GP- 436/13- PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL, PROFISSIONAL E PRÁTICA. A organização curricular do Curso é orientada pelas diretrizes curriculares nacionais, pela legislação educacional e profissional pertinentes e pelos objetivos da instituição, tendo em vista a formação científica e o desenvolvimento das competências e das atividades de formação. Pela bibliografia básica e complementar adotada por cada disciplina e em análise também quanto ao conjunto, percebe-se que os conteúdos trabalhados são relevantes para a formação do aluno, buscando compatibilizar os princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade e articulação teórico-prática. DEPARTAMENTO DE DIREITO PÚBLICO DISCIPLINA: DIREITO PENAL I 1 INFORMAÇÕES GERAIS. 1.1 PROFESSOR: Carlos Henrique Gasparoto 1.2 DEPARTAMENTO: Direito Público 1.3 SÉRIE: 2ª TURMAS: A e B TURNOS: DIURNO E NOTURNO 1.4 CARGA HORÁRIA SEMANAL: 4 horas aula CARGA HORÁRIA ANUAL: 144 horas aula 2 EMENTA 1. INTRODUÇÃO 2. APLICAÇÃO DA LEI PENAL 3. DO FATO TÍPICO 4. DA CONDUTA 5. DA RELAÇÃO DE CAUSALIDADE 6. DO RESULTADO 7. DA TERIA DO TIPO 8. DO TIPO DO CRIME DOLOSO 9. DO TIPO DO CRIME CULPOSO 10. DO CRIME PRETERDOLOSO 11. DO CRIME CONSUMADO 12. DO CRIME TENTADO 13. ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO 14. ANTIJURIDICIDADE E CAUSAS DE EXCLUSÃO 15. DO ESTADO DE NECESSIDADE 16. DA LEGÍTIMA DEFESA 17. DO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL 18. DO EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

19. DA CULPABILIDADE E DA EXCLUSÃO 20. IMPUTABILIDADE - INIMPUTABILIDADE 21. DO CONCURSO DE AGENTES 22. DAS PENAS 23. DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 24. DA AÇÃO PENAL 3 OBJETIVOS GERAIS 3.1 Identificar e distinguir os princípios e institutos que disciplinam o relacionamento entre o Estado e o indivíduo na órbita penal. Analisar as conclusões teórico-legais, doutrinárias e jurisprudenciais, buscando enquadrar as decisões e sua aplicação às exigências da vida profissional futura. 3.2 Possibilitar o conhecimento de como é tratado o crime pela lei penal, apresentando como um todo unitário e indivisível, não contendo partes, mas requisitos encarados separadamente. Serão estudados o fato típico e a ilicitude, a figura do criminoso e a culpabilidade, esta como pressuposto da pena. Estudar o caráter repressivo da apenação, que o passar do tempo torna cada vez mais atenuado; o caráter de retribuição e de castigo perde o lugar de sanção única do fato punível, notadamente para os crimes de menor potencial ofensivo, assim como a tendência para a aplicação de penas alternativas e, de outro lado, o maior rigor na apenação dos delitos mais graves, que nos tempos atuais exigem mais atenção e cuidado. 3.3 Lembrar que as modernas medidas legais de natureza penal dirigem-se a promover a recuperação social do homem delinqüente, para reinserí-lo no seio da comunidade, só o segregando em caso de desajustamento irredutível. Atenta-se, ainda, para a importância das medidas de segurança. De um modo geral, o objetivo do estudo, nas generalidades, acompanhará a letra do Código e visará fazer com que os alunos encarem de modo científico os fatos sociais de repercussão na órbita dessa ciência, com o juízo de reprovabilidade que o crime provoca. 4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Firmar o conhecimento da Parte Geral do Código Penal para ensejar facilidade de aprendizagem dos tipos previstos na Parte Especial. 5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 5.1 PRIMEIRO BIMESTRE 1ª unidade - Introdução 1.1 Conceito de Direito Penal 1.2 Denominação 1.3 Definição 1.4 Caracteres 1.5 Conteúdo. Relação com outras ciências 1.6 Fontes do Direito Penal. 1.6.1 Fonte de produção 1.6.2 Fonte de conhecimento 1.6.3 A lei: fonte formal imediata 1.6.4 Técnica legislativa do Direito Penal

1.6.5 Lacunas 2ª Unidade - Da aplicação da Lei Penal. 2.1 Interpretação quanto ao sujeito, aos meios e ao resultado 2.2 Critérios de aplicação da interpretação extensiva e restritiva 2.3 O principio in dubio pro reo 2.4 Interpretação progressiva 2.5 Interpretação analógica 2.6 Analogia 2.6.1 in malam partem 2.6.2 in bonam partem 2.7 O principio da legalidade 2.8 A lei penal no tempo 2.9 Irretroatividade da lei penal 2.10 Retroatividade benéfica 2.11 Lei excepcional ou temporária 2.12 Ultra-atividade da lei penal 2.13 A norma penal em branco 2.14 A lei penal no tempo 2.15 A lei penal no espaço 2.16 Lugar do crime. Extraterritorialidade 2.17 Lei penal em relação às pessoas 2.18 Eficácia da sentença penal estrangeira 2.19 Contagem de prazo. Frações não computáveis da pena 2.20 Legislação especial. 3ª unidade - Do fato típico 3.1 Noção geral do crime. Conceito 3.2 Ação 3.3 Tipicidade 3.4 Antijuridicidade 3.5 Culpabilidade 3.6 Divisão dos crimes: 3.6.1 Quanto à gravidade 3.6.2 Quanto à forma da ação 3.7 Sujeitos do delito 3.8 Objetos do delito 3.9 Posicionamento da pessoa jurídica como sujeito ativo e passivo 3.10 Conflito aparente de normas 5.2 SEGUNDO BIMESTRE 4ª unidade - Da conduta 4.1 Conceito 4.2 Características 4.3 Elementos 4.4 Ausência de conduta 4.5 Teorias da ação 4.6 Formas de conduta 4.6.1 Conduta comissiva 4.6.2 Conduta omissiva 4.7 Caso fortuito e força maior

5ª unidade - Da relação de causalidade 5.1 Considerações 5.2 Teoria de equivalência dos antecedentes causais 5.3 Causalidade da omissão 5.4 Superveniência causal 5.5 Teoria da imputação objetiva 6ª unidade - Do resultado 6.1 Conceito 6.2 Teorias 6.3 Crime sem resultado (controvérsias) 6.4 Unidade e pluralidade de resultados 7ª unidade - Teoria do tipo 7.1 Conceito 7.2 Formas da adequação típica 7.2.1 Elementos objetivos do tipo 7.2.2 Elementos normativos do tipo 7.2.3 Elementos subjetivos do tipo (do injusto) 8ª unidade - Do tipo do crime doloso 8.1 Conceito, natureza e elementos do dolo 8.2 Teorias do dolo 8.2.1 Teoria da vontade 8.2.2 Teoria da representação 8.2.3 Teoria do assentimento 8.3 Espécies de dolo 8.3.1 Dolo direto e indireto 8.3.2 Dolo de dano e de perigo 8.3.3 Dolo genérico e específico 8.3.4 Dolo normativo e dolo natural 8.3.5 Dolo geral 9ª unidade - Do tipo do crime culposo 9.1 Conceito de culpa. Estrutura 9.2 Previsibilidade objetiva 9.3 Elementos do fato típico culposo 9.4 Imprudência, negligência e imperícia 9.5 Espécies de culpa 9.5.1 Culpa consciente e culpa inconsciente 9.5.2 Culpa própria e imprópria 9.5.3 Culpa indireta 9.6 Graus de culpa 9.7 Compensação e concorrências de culpas. 9.8 Excepcionalidade do crime culposo. 10 ª unidade - Do crime preterdoloso 10.1 Do crime preterintencional ou preterdoloso 10.2 Nexo subjetivo e normativo 11ª unidade - Do crime consumado 11.1 Conceito de crime consumado 11.2 Crime exaurido 11.3 Momento consumativo segundo a natureza do crime 11.4 Iter criminis

11.5 Distinção entre atos preparatórios e executórios 12ª unidade - Do crime tentado 12.1 Conceito 12.2 Natureza jurídica 12.3 Elementos 12.4 Formas de tentativa 12.4.1 Tentativa perfeita e imperfeita 12.5 Infrações que não admitem tentativa 12.6 Punibilidade da tentativa 12.7 Desistência voluntária 12.8 Arrependimento eficaz 12.9 Arrependimento posterior 12.10 Crime impossível 5.3 TERCEIRO BIMESTRE 13ª unidade- Do erro de tipo 13.1 Conceito 13.2 Erro sobre elementos do tipo 13.3 Erro culposo 13.4 Erro provocado por terceiro 13.5 Erro sobre a pessoa 14ª unidade - Antijuridicidade e causas de exclusão 14.1 Conceito 14.2 Formas e caráter da antijuridicidade 14.3 Causas de exclusão 14.3.1 Requisitos 14.3.2 Causas supralegais 14.3.3 O excesso nas causas de exclusão 15ª unidade - Do estado de necessidade 15.1 Conceito 15.2 Requisitos do estado de necessidade 15.3 Exclusão do estado de necessidade 15.4 Excesso no estado de necessidade 15.5 Estado de necessidade putativo 15.6 Dever de enfrentar o perigo 16ª unidade - Da legítima defesa 16.1 Antecedentes históricos 16.2 Conceito e natureza jurídica 16.3 Requisitos 16.4 Elemento subjetivo da legitima defesa 16.5 Excesso 16.6 Legitima defesa recíproca 16.7 Legítima defesa putativa contra real 16.8 Legítima defesa sucessiva 16.9 Legítima defesa putativa 16.10 Bens e interesses defensáveis por legítima defesa 16.11 Provocação e legítima defesa 16.12 Legítima defesa preordenada: ofendículos

17ª unidade Do estrito cumprimento de dever legal e do exercício regular de direito 17.1 Estrito cumprimento de dever legal 17.2 Exercício regular de direito 17.3 Intervenções médico-cirúrgicas e violência esportiva 17.4 O consentimento do ofendido 18ª unidade - Da culpabilidade e da exclusão 18.1 Conceito 18.2 Elementos 18.3 Causas de exclusão da culpabilidade 18.4 Erro de proibição 18.5 Desconhecimento da lei 18.6 Erro sobre a ilicitude do fato 18.7 Descriminantes putativas 18.8 Coação moral irresistível 18.9 Obediência hierárquica 19ª unidade - Da imputabilidade 19.1 Conceito. Sistemas 19.2 Imputabilidade e responsabilidade 19.3 Inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado 19.4 Responsabilidade diminuída 19.5 Actio libera in causa 19.6 Menoridade penal. Legislação especial 19.7 Emoção e paixão 19.8 Embriaguez. Conceito. Tipos 20ª unidade - Concurso de pessoas 20.1 Concurso de pessoas. Conceitos. Requisitos 20.2 Teoria unitária 20.3 Co-autoria 20.4 Participação 20.5 Autoria mediata 20.6 Autoria incerta 20.7 Co-autoria em crime culposo 20.8 Excesso ou deficiência na execução 20.9 Desígnio autônomo de um dos participantes 5.4 QUARTO BIMESTRE 21ª unidade - Das penas 21.1 Penas em geral. Conceito. Finalidades. Caracteres 21.2 Sistemas penitenciários 21.3 Classificação 21.4 Penas privativas de liberdade 21.4.1 Reclusão e detenção 21.4.2 Exame criminológico 21.4.3 Regimes. Progressão e regressão 21.4.4 Direitos e deveres do preso 21.4.5 Trabalho 21.4.6 Remissão

21.4.7 Detração 21.4.8 Superveniência de doença mental 21.5. Penas restritivas de direitos. Penas alternativas 21.5.1 Prestação de serviços à comunidade 21.5.2 Interdição temporária de direitos 21.5.3 Limitação de fim de semana 21.5.4 Cominação e substituição 21.5.5 Conversão 21.6 Pena pecuniária 21.6.1 Conceito. Características 21.6.2 Cominação e aplicação 21.6.3 Pagamento da multa 21.7 Da aplicação da pena. Fixação 21.7.1 Circunstâncias do crime 21.7.2 Circunstâncias judiciais 21.7.3 Circunstancias agravantes 21.7.4 Reincidência 21.7.5 Circunstâncias atenuantes 21.8 Suspensão condicional da pena 21.8.1 Conceito. Natureza. Pressupostos. Espécies 21.8.2 Espécies. Condições 21.8.3 Período de prova. Efeitos 21.8.4 Revogação obrigatória e facultativa 21.8.5 Prorrogação do período de prova 21.9Livramento condicional 21.9.1 Conceito. Pressupostos objetivos e subjetivos 21.9.2 Concessão: condições 21.9.3 Revogação obrigatória e facultativa 21.9.4 Restauração 21.9.5 Prorrogação e extinção 22ª unidade Reabilitação 22.1 Conceito 22.2 Natureza jurídica 22.3 Cabimento 22.4 Consequências 23ª unidade - Medidas de segurança 23.1 Medidas de segurança. Conceito. Finalidade 23.2 Pressupostos 23.3 O sistema de duplo binário. O sistema vicariante ou unitário 23.4 Limites. Execução e revogação 23.5 Internação 23.6 Tratamento ambulatorial 24ª unidade Concurso de crimes 24.1 Concurso material 24.2 Concurso formal 24.3 Crime continuado 25ª unidade Efeitos da condenação 25.1 Efeitos principais 25.2 Efeitos secundários

25.2.1 Efeitos penais 25.2.2 Efeitos extrapenais 26ª Unidade Causas de extinção da punibilidade 26.1 Prescrição 26.1.1 Prescrição da pretensão punitiva 26.1.2 Prescrição da pretensão executória 6 PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS 6.1 Exposição 6.2 Estudo dirigido: individual e em grupo 6.3 Técnicas de dinâmica de grupo 6.4 Seminários 6.5 Trabalhos escritos: individual e em grupo 7 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO 7.1 Provas objetivas 7.2 Provas dissertativas 7.3 Provas orais 7.4 Seminários 7.5 Trabalhos de pesquisa 8 INTERCOMPLEMENTARIDADE DISCIPLINAR Na forma como estabelecido o conteúdo programático de Direito Penal I, que abrange a Parte Geral codificada, é fato inconteste que constitui a base para o prosseguimento dos estudos da mesma disciplina nas séries seguintes, concernente à Parte Especial do Código e as leis extravagantes de natureza penal. Por outro lado, há estrita integração com vária outras disciplinas. Há interdisciplinaridade, intercomplementaridade ou integração com o Direito Constitucional, o Internacional Público, o Processual Penal, o Comercial, o Civil, o Processual Civil, o Direito Administrativo, a Medicina Legal. Na 1ª unidade, é dado tratamento à relação da disciplina com outras ciências e às fontes do Direito Penal. Sob esse Ângulo são lembradas a Filosofia do Direito, A Sociologia Jurídica e a Moral, como fundamentais. Na unidade 2, o estudo do princípio da legalidade, incluindo o seu surgimento histórico, bem como a lei penal no tempo e a retroatividade benéfica. É dada ênfase aos princípios constitucionais encartados no art. 5º que versa sobre os direitos e deveres individuais e coletivos. Na mesma unidade 2, as questões que versam sobre a lei penal no espaço, o lugar do crime, a extraterritorialidade e a eficácia da sentença penal estrangeira. Há direta referência ao Direito Internacional Público. Unidades 18 e 19. É estudada a culpabilidade e, por isso, a imputabilidade e inimputabilidade, assim como a emoção, a paixão e a embriaguez. Nessas unidades, afora a base constitucional, é reconhecida a intercompletaridade com outras ciências auxiliares como a Medicina Legal, para a demonstração da materialidade dos eventos criminosos, a Psicologia e a Psiquiatria.

Na unidade 20 é estudado o concurso de pessoas, com as suas conseqüências na dosimetria da pena. A unidades 21 trata das penas, enquanto que a unidade 22 versa sobre a reabilitação. A unidade 23 aborda a medida de segurança, em relação à qual não há como deixar de reconhecer a interligação com a Psicologia e a Psiquiatria Forense. No tocante à superveniência da doença mental, durante o cumprimento de penas, a mesma interligação é reconhecida, ao ser dado cumprimento ao sistema vicariante, que substituiu o de duplo binário, que vigorou até 1984. 9 BIBLIOGRAFIA 9.1 AMERICANO, Odin Indiano do Brasil. Manual de Direito Penal. Saraiva; 9.2 BARROS, Flávio Augusto Monteiro de. Direito penal: parte geral. Saraiva; 9.3 BARROS, Francisco Dirceu. Direito Penal: Parte Geral. Impetus; 9.4 BITENCOURT, Cezar Roberto. Lições de Direito Penal. Ed. Acadêmica; 9.5 BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. Saraiva; 9.6 BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Comentado. Saraiva; 9.7 BONFIM, Edílson Mougenot e CAPEZ, Fernando. Direito Penal. Saraiva; 9.8 BRANDÃO, Cláudio. Curso de Direito Penal: parte geral. Forense; 9.9 BRUNO, Aníbal. Direito Penal. Forense; 9.10 CAMARGO, Joaquim Augusto de. Direito Penal Brasileiro. RT; 9.11 CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Saraiva; 9.12 CERNICHIARO, Luiz Vicente. Estrutura do Direito Penal. Bushatsky; 9.13 CONDE, Francisco Munhoz. Teoria Geral do Delito. Fabris; 9.14 COSTA, Alvaro Mayrink da. Direito Penal. Forense; 9.15 COSTA JÚNIOR, Paulo José. Direito Penal Objetivo. Forense; 9.16 COSTA JUNIOR, Paulo José da. Curso de Direito Penal. Saraiva; 9.17 FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal. Forense; 9.18 FRANCO, Alberto Silva et. al. Código Penal e sua Interpretação Jurisprudencial. RT; 9.19 GARCIA, Basileu. Instituições de Direito Penal. Saraiva; 9.20 GOMES, Luiz Flávio. Erro de tipo e erro de proibição. RT; 9.21 GOMES, Luiz Flávio. Direito Penal: Parte geral. RT; 9.22 GOMES, Luiz Flávio et al. Direito Penal: introdução e princípios fundamentais. RT; 9.23 GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: Parte geral. Impetus; 9.24 HUNGRIA, Nelson. Comentários ao Código Penal. Saraiva; 9.25 JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. Saraiva; 9.26 LOPES, Jair Leonardo. Curso de Direito Penal. RT; 9.27 LUISI, Luiz. O tipo penal, a teoria finalista e a nova leg. penal. Fabris; 9.28 MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Penal. Saraiva; 9.29 MARTINS, José Salgado. Direito Penal. Saraiva; 9.30 MASSON, Cleber Rogério.Direito Penal Esquematizado: parte geral. Método; 9.31 MIRABETE, Júlio Fabbrini. Manual de Direito Penal. Atlas; 9.32 NOGUEIRA, Paulo Lúcio. Comentários à L. E. Penal. Saraiva; 9.33 NORONHA, Edgard Magalhães. Direito Penal. Saraiva; 9.34 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. RT; 9.35 NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. RT; 9.36 PALOTTI JUNIOR, Osvaldo. Direito Penal: parte geral. Atlas; 9.37 PEDROSO, Fernando de Almeida. Direito Penal: parte geral. Método;

9.38 PIERANGELI, José Henrique e ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Manual de Direito Penal Brasileiro: parte geral. Revista dos Tribunais; 9.39 PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. RT; 9.40 REALE JÚNIOR, Miguel. Instituições de Direito Penal: Parte geral. Forense; 9.41 REALE JÚNIOR, Miguel. Teoria do Delito. Revista dos Tribunais; 9.42 ROCHA, Fernando A. N. Galvão da. Direito Penal: Parte geral. Del Rey; 9.43 SILVA, César Dario Mariano da. Manual de Direito Penal: parte geral. Forense; 9.44 TAVARES, Juarez. Teoria do injusto penal. Del Rey; 9.45 TELES, Ney Moura. Direito Penal. Atlas; 9.46 TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios Básicos de Direito Penal. Saraiva. Franca, janeiro de 2015 Prof. Carlos Henrique Gasparoto