:~ RESOLUÇÃO N 2 36 DO CONSELHO SUPERIOR DA ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO, DE 30 DE JUNHO DE 1998 Estabelece critérios para o Plano Institucional de Desenvolvimento do Pessoal Docente e Técnico Administrativo O Presidente do Conselho Superior da Escola Técnica Federal de São Paulo, no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista necessidade de implantar uma Política de Recursos Humanos, resolve : Art. 1 2 INSTITUIR o Plano Institucional de Desenvolvimento do Pessoal Docente e Técnico Administrativo, anexo a esta Resolução, na Escola Técnica Federal de São Paulo e suas Unidades de Ensino Descentralizadas. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor a partir desta data. 1
ANEXO PLANO INSTITUCIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS Art. 1 º. A presente Resolução institui o Plano Institucional de Desenvolvimento do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo da Escola Técnica Federal de São Paulo e de suas Unidades de Ensino Descentralizadas, previstos nos artigos 44 e 47, do Anexo ao Decreto nº 94.664/87. Art. 2º. Constitui objetivo geral do Plano, a que se refere o artigo anterior, promover o desenvolvimento integral dos servidores, visando a melhoria do desempenho em suas atividades e o exercício pleno da cidadania. Art. 3º. São objetivos específicos e permanentes do Plano Institucional de Desenvolvimento do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo: I - propiciar a capacitação para o desempenho de cargos e funções; 11 - promover ações que desenvolvam a capacidade crítica do servidor quanto ao papel da Instituição e ao seu papel dentro dela; Superior; III - promover ações que incentivem a Educação Básica e Educação IV - aperfeiçoar os servidores através de cursos de média ou longa duração. Art. 4º. O Plano Institucional de Desenvolvimento do Pessoal Docente e Técnico-Administrativo abrange quatro programas: I - Programa de Treinamento Introdutório; Il - Programa de Desenvolvimento Profissional; lll - Programa de Formação Profissional e IV - Programa de Pós-graduação. Art. 5. O Departamento de Recursos Humanos, através do Serviço de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal, será responsável pelo gerenciamento e operacionalização de todo o Plano Institucional de Desenvolvimento Profissional e Pessoal dos Servidores dos Grupos Magistério e Técnico-Administrativo. Art. 6. Caberá ao DAE, através da Coordenação de Relações Empresariais, viabilizar e manter convênios que favoreçam aos programas previstos no Art. 4º, incisos 11, m e IV. 2
- CAPÍTULO TI 9' DO PROGRAMA DE TREINAMENTO INTRODUTÓRIO Secão I - Das Finalidades Art. 7. O Programa de Treinamento Introdutório é o estágio destinado ao servidor que ingressa nesta IFE e tem por objetivo integrá-lo ao seu ambiente de trabalho. Secão ll - Das Definições Art. 8. O Treinamento Introdutório, em duas etapas, é obrigatório para todos os servidores que ingressarem nas carreiras de docente e de técnico-administrativo, de acordo com a Lei n 8.1I2/90, alterada pela Lei n 9.527/97. Art. 9. Caberá ao DRH, através do Serviço de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal determinar os dias e periodos para o treinamento dos servidores, tanto da primeira quanto da segunda etapa. Art. 10. A Primeira Etapa é de competência da Diretoria do DRH, através do Serviço de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal e será oferecida em, no mínimo, duas opções de horário. Iº. O objetivo dessa primeira etapa é apresentar os diversos departamentos e setores e seus respectivos encarregados. 2º. A etapa de que trata o caput deste artigo será composta de: a) apresentação de Vídeo Institucional; b) apresentação do Diretor de RH e dos presidentes da CPPD, no caso de servidor Docente, e CPPT A, no caso dos servidores técnico-administrativos; c) entrega dos documentos de Regime Juridico Único, Regimento Interno e a Organização Didática, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Leis Complementares, Manuais de Procedimentos, Resolução referente ao Plano Institucional de Desenvolvimento de Pessoal Docente e Técnico Administrativo, Organograma, Portaria do Atestado Médico, Portaria do Ponto Eletrônico, Resolução sobre o Estágio Probatório, Manual do Aluno, Manual da CPPD, para os Docentes e Manual da CPPTA para o Técnico-Administrativo. Art. Il. A Segunda Etapa do Treinamento é de competência do Departamento em que o servidor estiver lotado. I o Ao Departamento de Desenvolvimento de Ensino, através das Coordenadorias Técnico-pedagógica, de Supervisão Pedagógica e de Curso/Área, compete o treinamento do servidor ingressante no cargo de Professor de Ensino de I o e 2 Graus. 3
2 Aos Diretores de Departamentos, através das chefias imediatas, compete o treinamento nas atividades do setor, independente do cargo que o servidor ingressante assumirá. Art. 12. O Treinamento Introdutório deverá ser iniciado na primeira semana de trabalho do servidor e concluído num prazo máximo de 60 (sessenta) dias. Art. 13. Ao final do Programa de Treinamento Introdutório, ServiÇo de Seleção de Desenvolvimento submeterá o servidor a uma avaliação em formulário padronizado, com o intuito de verificar se o treinamento em ambas as etapas foi satisfatório para a integração do servidor à instituição. Parágrafo único. Se a avaliação revelar falha ou insuficiência no treinamento, seja da instituição, seja do servidor, o mesmo deverá submeter-se a novo período de treinamento, total ou em parte, conforme a situação específica. CAPÍTULOill DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Secão I- Das Finalidades Art. 14. O Programa de Desenvolvimento Profissional é oferecido ao servidor que contar com dois anos de efetivo exercício, e tem por objetivo propiciar-lhe atualização em sua área de atuação e/ou afim e de interesse institucional. Parágrafo único. Fica autorizado ao servidor em estágio probatório, após análise do Serviço de Seleção e Desenvolvimento Pessoal, a participação em treinamentos específicos, necessários ao desempenho de suas atribuições. Secão ll- Das Definições Art. 15. O Programa de Desenvolvimento Profissional engloba os eventos de curta duração, observando-se os que seguem: a) Seminários; b) Congressos; c) Simpósios; d) Treinamentos; e) Cursos de Qualificação; f) Visitas Técnicas; g) Micro-Estágios e 4
Secão I- Das Finalidades h) Cursos oferecidos pelo Departamento de Apoio e Extensão CAPÍTULO IV DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Art. 16. O Programa de Formação Profissional destina-se a servidores com dois anos de efetivo exercício e tem por objetivo propiciar-lhes a formação em Educação Básica e Educação Superior. Secãoll- Das Definições Art. 17. Serão considerados como Formação Básica os cursos Fundamental I a a ga séries, Médio 1 a a 3a séries e Profissionalizantes. Secão I- Das Finalidades CAPÍTULO V DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO Art. 18. O Programa de Pós-Graduação destina-se a servidores com dois anos de efetivo exercício e tem por objetivo propiciar-lhes cursos em nível de ''lato sensu ' e/ou "strictu sensu ". Art. 19. Os cursos previstos no artigo anterior, são considerados eventos de Média ou Longa Duração, que poderão ser modulares, observando-se os que seguem: a) Cursos de Aperfeiçoamento; b) Cursos de Especialização; c) Cursos de Mestrado; d) Cursos de Doutorado e e) Cursos de Pós-Doutorado. CAPÍTULO VI DA CONCESSÃO Art. 20. A participação nos eventos de que tratam os artigos 15, 17 e 19 é direito de todos os servidores com dois anos de efetivo exercício na Escola Técnica Federal de São Paulo e suas Unidades de Ensino Descentralizadas. 5
ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAUW Art. 21. Caberá ao Departamento de Recursos Humanos, através do Serviç de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal fundamentado no Planejamento Estratégico, análise do quadro de necessidades de treinamento, dando-se prioridade aos Departamentos qu solicitaram a oferta de curso. Art. 22. Caberá à Diretoria dos Departamentos em que estiver lotado ~ servidor, a análise da solicitação para participação nos eventos de que trata o artigo 15 dest Resolução e, sendo o número de candidatos maior que o número de vagas, dar-se-~ preferência ao servidor que: a) for representar oficialmente a Escola; b) for apresentar trabalho ou oferecer curso/oficina correlatos às atividade~ desenvolvidas na Escola; c) for assistir/participar de palestra/curso/oficina correlatos aos trabalho~ desenvolvidos na Escola; d) for apresentar trabalho ou oferecer curso/oficina/palestra não diretamente relacionados às atividades desenvolvidas na Escola; e) for assistir/participar de curso/oficina palestra não diretamente relacionados às atividades desenvolvidas na Escola; f) não tiver participado de evento da mesma natureza; g) tiver mais tempo de serviço na Escola Técnica Federal de São Paulo. Art. 23. Incentivo para a participação no Programa de Formação Profissional, em observância ao art. 17, será a adequação do horário de trabalho. Art. 24. Os pedidos de afastamento ou incentivo em horas ou horas-aula, previstos no art. 19, poderão ser encaminhados, a qualquer momento, para apreciação da CPPD e CPPT A, e posteriormente ao parecer conclusivo do Conselho Superior. Parágrafo único. No caso de haver mais de um servidor solicitando afastamento de uma mesma Área/Departamento, prevalecerá o critério de maior número de créditos concluídos. Art. 25. O afastamento ou incentivo mencionado no art. 24 não deverá ultrapassar o tempo de: I- 12 meses no caso de Aperfeiçoamento; n - 18 meses no caso de Especialização; IH- 24 meses no caso de Mestrado; IV - 36 meses no caso de Doutorado e Pós-Doutorado. 6
Art. 26. Nos cursos modulares de pequena duração, poderá haver o incentivo de até 100% (cem por cento) de sua jornada de trabalho. Art. 27. Durante o período em que o servidor estiver afastado ou com incentivo de horas ou horas-aula, deverá, no início de cada semestre, apresentar ao Serviço de Seleção e Desenvolvimento de Pessoal do Departamento de Recursos Humanos comprovante de que está matriculado e freqüentando regularmente o curso e, a partir do segundo semestre, anexar relatório padronizado das atividades desenvolvidas. Parágrafo único. O servidor que concluir ou desistir de um dos cursos previstos no art. 19 deverá, imediatamente, apresentar-se para retomar suas funções. CAPÍTULOVll DA APROVAÇÃO Art. 28. Para os eventos de curta duração, previstos no art. 15 desta Resolução, caso haja ônus para a Escola, a aprovação ficará vinculada à disponibilidade orçamentária e/ou financeira. Art. 29. Para os eventos de média e longa duração previstos nos arts. 17 e 19 desta Resolução, a aprovação será dada na seguinte ordem: I - Coordenador de área ou chefia imediata; ll - Diretoria do Departamento envolvido; lli - Departamento de Recursos Humanos IV - Coordenadoria de Planejamento e IV - Diretoria Geral. CAPÍTULO VIU DAS PENALIDADES Art. 30. O servidor que trancar matrícula ou deixar de freqüentar as aulas no curso em que estiver matriculado, perderá a autorização para o afastamento ou incentivo de horas ou horas-aula. Parágrafo uruco. O processo será encaminhado pelo Departamento de Recursos Humanos ao Conselho Superior para reavaliação, ficando o servidor sujeito a não aprovação de afastamentos futuros, caso não apresente justificativa plausível para a interrupção do curso. 7
CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 31. O servidor que ficar afastado deverá permanecer na Instituição por igual período ou ressarcir o equivalente ao percebido no período de afastamento. Art. 32. Os casos omissos serão analisados pelos Departamentos envolvidos, pela Comissão Permanente de Pessoal Docente ou pela Comissão Permanente de Pessoal Técnico-Administrativo, pelo Conselho Superior e pela Direção Geral.