SUMÁRIO INTRODUÇÃO. DISPOSiÇÕES GERAIS. grupos sociais. INDEPENDrNClA



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Transcrição:

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 9 INTRODUÇÃO 17 1. Observações iniciais... 17 2. Os consideranda... 19 DISPOSiÇÕES GERAIS 31 1. Relevância do Código de Ética da Magistratura Nacional... 31 2. Necessidade de um Código de Ética diante do conteúdo ético da Constituição da República, LOMAN e Código de Processo Civil... 3. Exortaçãodos juízes brasileiros à sua fiel observância, inexistente dispositivo sancionador 4. A função docente e exemplar da Magistratura diante dos demais grupos sociais 32 40 42 II INDEPENDrNClA 46 1. Independência ética versus independência financeira 52 2. Como se manter liberado de indevidas influências externas? 58 3. Vedação à atividade político-partidária 61 4. Estudo de casos: denúncias de vinculação a grupos financeiros, ao poder político, a confissões religiosas, a times de futebol... 63

12 ÉTICA DA MAGISTRATURA 111 IMPARCIALIDADE 66 1. A difíci I arte da neutral idade ante a profunda desigualdade natural entre os litigantes. 2. A luta permanente contra o preconceito. 72 3. O atendimento às partes. 74 4. A hierarquia normativa dos princípios.. 76 5. Estudo de casos: o acesso privi legiado aos expoentes da advocacia, o preconceito contra os excluídos e as minorias, a defesa do meio ambiente, bem difuso essencial à sadia qualidade de vida e de natureza intergeracional.. 80 69 IV TRANSPAR~NCIA 1. A tênue linha divisória entre a publicidade e o marketing da auto-promoção. 2. A clareza na transmissão das informações. 3. A conduta positiva e de colaboração para com os órgãos de controle e aferição do desempenho professional.. 4. Estudo de casos: a crítica ao "juiz midiático", a linguagem hermética e ininteligível, os órgãos correcionais e as associações de classe. 82 87 90 93 96 V INTEGRIDADE PESSOAL E PROFISSIONAL.. 99 1. Inviabilidade da compartimentalização de personalidades... 2. Recusa a benefícios ou vantagens comprometedoras da independência functional. 105 108 3. Uso de bens públicos ou de meios disponibilizados para o exercício das funções. 110 4. Dúvida razoável sobre a legitimidade de suas receitas e de sua situação econômico-patrimonial.. 113

SUMÁRIO 13 5. Estudo de casos: desequi Iíbrio gerado pela longa permanência na mesma unidade judicial, a síndrome do cidadão acima de qualquer suspeita, o favorecimento pessoal ou de familiares devido à rede de relacionamentos, o abuso na utiiização da estrutura estatal para fins pessoais, a aparência desnecessária de riqueza. 115 VI DILIGÊNCIA E DEDICAÇÃO 117 1. Ética: alavanca de eficiência 122 2. O excesso de atribuições a subtrair o julgador da sua função precípua 124 3. A responsabilidade acrescida do juiz-professor 125 4. Estudo de casos: a ética do juiz tende a cumprir a promessa do constituinte de propiciar uma justiça célere, efetiva e eficaz; o juiz polivalente, em detrimento da função judicial; desentendimentos com alunos, direção ou administração do estabelecimento de ensi no, em que o professor pretende fazer prevalecer a cond ição dejuiz 128 VII CORTESIA... 130 1. A falta de educação de berço como fator primordial de conflitos 135 2. A linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível 137 3. A "juizite", a arrogância, a prepotência e outras máculas que podem afetar o bom desempenho da jurisdição 139 4. Estudo de casos: egos inflados, auto-estima exagerada, comprometimento de todo o Judiciário por despreparo de alguns para o convívio civilizado 140 VIII PRUDÊNCIA 142 1. Exercício contínuo do equilíbrio, da sensatez e do consequencialismo 147

14 ÉTICA DA MAGISTRATURA 2. Cultivo permanente da tolerância, da paciência e da compreensão para com todos 150 3. Uma palavra ainda sobre o consequencialismo 152 4. Estudo de casos. Imprudência multiforme 155 IX S,GILO PROFISSIONAL 156 1. Divulgação dos votos no julgamento colegiado 158 2. Estudo de casos: o perigo das conversas levianas e o risco da assessoria não alertada e infensa à contínua fiscalização 160 X CONHECIMENTO E CAPACiTAÇÃO...... 161 1. O aprendizado é obrigação permanente e não precisa ser lembrada ao juiz ético 164 2. Insuficiente o conhecimento do direito: é essencial o desenvolvimento de capacidades técnicas e atitudes éticas para a sua adequada aplicação 166 3. Investir em seu próprio crescimento como pessoa, até aplenitude possível 167 4. Deveres conexos com o conhecimento e capacitação 170 5. Estudo de casos... 171 5.1 O juiz cursista profissional; a busca de louros acadêmicos, em detrimento da jurisdição; a inércia após o concurso; o desprezo à doutrina e aos precedentes por parte de quem se considera produtor de jurisprudência 171 5.2 A crítica à obrigatoriedade de cursos oficiais, a recusa ao estudo sob argumento de excesso de serviço, a transformação do cargo em atividade acessória à carreira acadêmica.. 172 XI DIGNIDADE, HONRA E DECORO 174 1. Vedação à atividade empresarial... 175 2. Vedação ao preconceito 176 3. Estudo de casos 178

SUMÁRIO 15 XII DISPOSiÇÕES FINAIS.. 180 XIII O APROFUNDAMENTO ÉTiCO... 182 1. Reflexão sobre a atualidade e permanência dos atuais ditames éticos 184 2. A contribuição pessoal de cada juiz no aperfeiçoamento dos comandos éticos... 186 3. A tópica na elaboração de um comportamento ético pessoal, mas que não seja írrito com o padrão geral e consensual sobre qual deva ser a conduta do magistrado no Brasil 187 4. A prevenção ética como fator de resgate do prestígio da Magistratura brasileira 190 5. Proposta: inclusão, no Código de Ética da Magistratura Nacional, de preceito não contemplado pelo CNJ mas considerado necessário pelo aluno 191 BIBLIOGRAFIA 193 ApÊNDICE: Código de Ética da Magistratura Nacional 199