INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS PICUÍ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO

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Transcrição:

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS PICUÍ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS AMBIENTAIS DO SEMIÁRIDO USO DO PÓ DA CASCA DO PEREIRO NO CONTROLE ALTERNATIVO DO GORGULHO DO MILHO PICUÍ PB 2018

JOSEFA JUCIARA SOUSA DE FREITAS USO DO PÓ DA CASCA DO PEREIRO NO CONTROLE ALTERNATIVO DO GORGULHO DO MILHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Especialização em Gestão de Recursos Ambientais do Semiárido do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba Campus Picuí, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista. ORIENTADOR: Prof. Dr. Djair Alves de Melo PICUÍ PB 2018

JOSEFA JUCIARA SOUSA DE FREITAS USO DO PÓ DA CASCA DO PEREIRO NO CONTROLE ALTERNATIVO DO GORGULHO DO MILHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Especialização em Gestão de Recursos Ambientais do Semiárido do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba Campus Picuí, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista. Aprovada em / / Banca Examinadora Prof. Dr. Djair Alves de Melo Orientador (IFPB Campus Picuí) Prof. MSc. George Henrique Camêlo Guimarães IFPB Campus Picuí MSc. Maria José de Queiroz UEPB-Campus Lagoa Seca

A minha família que é o bem mais precioso que tenho, é o meu alicerce onde encontro força para superar situações adversas quando surgem na minha vida. Dedico!

AGRADECIMENTOS A Deus por me conceder mais uma conquista em minha vida. Aos meus pais pela dedicação, incentivo e apoio durante essa caminhada, por está presente em todos os momentos de minha vida. Aos meus irmãos José Nailson Sousa de Freitas, Joseilton Sousa de Freitas e Hiatiara Sousa de Freitas por todo o carinho. Aos meus sobrinhos por acreditarem e me incentivaram durante o decorrer desta trajetória. As minhas amigas Mislene Rosa e Prisana Cortês pela dedicação e contribuição na elaboração deste trabalho. A todos os colegas do curso de Pós-Graduação pela convivência e os momentos inesquecíveis que compartilhamos juntos durante o período do curso. Ao meu orientador, prof. Dr. Djair Alves de Melo, pela confiança, ensinamentos, dedicação e disponibilidade na elaboração do nosso trabalho. Aos membros da banca Prof. MSc. George Henrique Camêlo Guimarães e MSc. Maria José de Queiroz pela disponibilidade em avaliar e contribuir no aperfeiçoamento deste trabalho. A todos os professores do programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Ambientais do Semiárido por todos os ensinamentos transmitidos. Ao Técnico em Laboratório do IFPB Campus Picuí Cristiano Cabral Santos pelo apoio e colaboração na construção deste trabalho. Aos funcionários do IFPB Campus Picuí pela ajuda diária no período do curso. Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba IFPB Campus Picuí, pela oportunidade em participar do programa de Pós Graduação em Gestão de Recursos Ambientais do Semiárido. A todos que contribuíram direta ou indiretamente para a elaboração deste trabalho.

As conquistas dependem de 50% de inspiração, criatividade e sonhos, e 50% de disciplina, trabalho árduo e determinação. São duas pernas que devem caminhar juntas. Augusto Cury

RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do pó da casca do pereiro (Aspidosperma pyrifolium) como inseticida natural no combate ao Sitophilus zeamais nos grãos de milho armazenado. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), campus de Picuí PB entre os meses de junho a julho de 2017. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualisado com 5 tratamentos e 4 repetições. As variáveis analisadas foram: Número de insetos vivos (NIV), Número de insetos mortos (NIM), Peso do milho 1 (PM1), Peso do milho 2 (PM2), Número de ovos (NO), Número de larvas (NL) e Número de pupas (NP). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias foi pelo teste F (p 0,05), quanto ao efeito das doses, e ajustadas as equações de regressão do efeito das doses de pereiro. A análise de variância detectou efeito significativo das diferentes dosagens aplicadas do inseticida natural para o Número de insetos vivos (NIV) do gorgulho do milho, Peso do milho 1 (PM1) e Peso do milho 2 (PM2), diferindo dos resultados obtidos para o Número de insetos mortos (NIM), Número de ovos (NO), Número de larvas (NL) e Número de pupas (NP) que não houve efeito significativo. Foi possível verificar que através da utilização do pó de pereiro (A. pyrifolium) como inseticida natural houve efeito significativo com 89% de mortalidade de insetos reduzindo o número de insetos vivos de S. zeamais em 89%, na dosagem de 0,72g. Para a variável peso do milho houve efeito significativo na dose de 0,66g de pó de pereiro obtendo a menor perda de peso durante os 30 dias de avaliação. Também foi possível observar que para as demais variáveis analisadas não houve efeito significativo podendo ser realizados novas pesquisas com período maior de avaliação. Palavras-chave: Inseticida natural. Insetos-praga. Sementes.

ABSTRACT The objective of this work was to evaluate the effect of the pear bark (Aspidosperma pyrifolium) as a natural insecticide in the fight against Sitophilus zeamais in stored corn grains. The experiment was conducted at the Seeds Laboratory of the Federal Institute of Education, Science and Technology of Paraíba (IFPB), Picuí - PB campus between June and July 2017. The experimental design was completely randomized with 5 treatments and 4 replicates. The variables analyzed were: Number of live insects (NIV), Number of dead insects (NIM), Weight of maize 1 (PM1), Weight of maize 2 (PM2), Number of eggs (NO), Number of larvae and Number of pupae (NP). The data were submitted to analysis of variance and the comparison of means was by the F test (p 0.05), regarding the effect of the doses, and adjusted the regression equations of the effect of the doses of pereiro. The analysis of variance detected a significant effect of the different applied doses of the natural insecticide to the number of live insects (NIV) of maize weevil, Weight of maize 1 (PM1) and Weight of maize 2 (PM2), differing from results obtained for Number of dead insects (NIM), Number of eggs (NO), Number of larvae (NL) and Number of pupae (NP) that there was no significant effect. It was possible to verify that by using the powder of pereiro (A. pyrifolium) as a natural insecticide there was a significant effect with 89% of insect mortality reducing the number of live insects of S. zeamais in 89%, in the dosage of 0.72g. For the variable maize weight, there was a significant effect at the dose of 0.66 g of pearlescent powder obtaining the lowest weight loss during the 30 days of evaluation. It was also possible to observe that for the other analyzed variables there was no significant effect and further research could be carried out with a longer period of evaluation. Keywords: Natural insecticide. Pest insects. Seeds

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Moagem da casca do Aspidosperma pyrifolium. Casca (a), Moagem (b), Pó de pereiro (c).... 16 Figura 2 - Procedimentos realizados para montagem do experimento. Montagem (a), Peso milho (b), Peso do pó (c), Tratamento com pó de pereiro (d), Acondicionamento (e).... 16 Figura 3 - Procedimentos realizados para obter número de insetos vivos (NIV) e número de insetos mortos (NIM). Peneira (a), Pinça (b), Gorgulho do milho (c).... 17 Figura 4 - Milho (a), Ovo (b), Larvas (c), Pupa (d)... 18 Figura 5 - Número de insetos vivos (NIV) de S. zeamais em função de diferentes doses de pó pereiro (A. pyrifolium).... 19 Figura 6 - Número de insetos mortos (NIM) de S. zeamais em função de diferentes doses de pó pereiro (A. pyrifolium).... 20 Figura 7 - Peso do milho 1 (PM1)... 21 Figura 8 - Peso do milho 2 (PM2)... 22 Figura 9 - Número de ovos (NO) do S. zeamais em função de diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium).... 22 Figura 10 - Número de larvas (NL) do S. zeamais em função de diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium).... 23 Figura 11 - Número de pupas (NP) do S. zeamais em função de diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium).... 24

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 11 2. REFERENCIAL TEÓRICO... 12 2.1 Sitophilus zeamais Motschulsky 1855 (Coleoptera: Curculionidae)... 12 2.1.1 Origem... 12 2.1.2 Descrição e biologia... 12 2.1.3 Danos do gorgulho do milho... 13 3. METODOLOGIA... 15 3.1 Local do experimento... 15 3.2 Obtenção dos grãos de milho... 15 3.3 Criação do Sitophilus zeamais... 15 3.4 Pó do pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.)... 15 3.5 Delineamento experimental... 16 3.6 Variáveis Analisadas... 17 3.7 Análise Estatística... 18 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO... 18 5. CONCLUSÕES... 25 6. REFERÊNCIAS... 25

11 1. INTRODUÇÃO O milho (Zea mays L.) é um produto agrícola de elevada expressão econômica e social, sendo utilizado principalmente na alimentação humana e animal, bem como na produção industrial de amido, óleo, farinha, glicose, produtos químicos, rações animais e na elaboração de formulações alimentícias (COITINHO, 2009). O milho, após o plantio é colhido e armazenado, porém, quando isso é feito sem os devidos cuidados, sofre perdas causadas pelas pragas de produtos armazenados (GALLO et al., 2002). As perdas mundiais em produtos armazenados, devido ao ataque de insetos-praga na pós-colheita, são estimadas anualmente em 15% e custos elevados são envolvidos para a proteção de grãos contra estas infestações, que no Brasil podem chegar a atingir 10% de toda a produção (MOREIRA et al., 2005). Dentre as pragas associadas aos grãos armazenados no Brasil, o gorgulho (Sitophilus zeamais), destaca-se como uma das mais significativas, devido ao número de hospedeiros, elevado potencial biótico, capacidade de penetração na massa de grãos e infestação cruzada, ocasionando danos, sobretudo nas sementes e grãos de milho, arroz e trigo (GALLO et al., 2002). O uso de inseticidas sintéticos no controle destas pragas, apesar de eficiente, podem apresentar uma série de problemas, como contaminação ambiental, presença de altos níveis de resíduos nos alimentos, desequilíbrio biológico, devido à eliminação de inimigos naturais, surgimento de populações de insetos resistentes. Além disso, a fitotoxicidade, o efeito sobre outros organismos não alvo, o aumento no custo dos pesticidas e a busca pela sociedade de produtos livres de agrotóxicos tornou necessária e a busca por produtos biodegradáveis e seletivos (TAVARES et al., 2009). O Brasil é o maior consumidor de pesticida da América Latina, com graves problemas relacionados ao seu uso, já amplamente conhecidos. Entretanto, novos métodos alternativos de controle de pragas estão sendo utilizados (LOVATTO et al., 2004). Visando minimizar esses problemas ocasionados pela infestação do gorgulho do milho pesquisas vêm sendo realizadas para novas descobertas de inseticida natural como forma alternativa no controle e combate ao ataque de S. zeamais no armazenamento dos grãos de milho. De acordo com Procópio et al. (2003) o uso de plantas inseticidas é atualmente um dos métodos alternativos mais estudados em todo o mundo para controle de pragas de produtos armazenados, como os coleópteros do gênero Sitophilus.

12 O emprego de inseticidas botânicos no controle de pragas de grãos armazenados mostra-se bastante promissor principalmente tendo em vista a possibilidade de se controlarem as condições ambientais no interior das instalações de armazenamento, propiciando a maximização da atividade inseticida. Nesses locais, os produtos podem ser empregados na forma de pós, extratos e óleos (TAVARES e VENDRAMIM, 2005). A grande variedade de substâncias presentes na flora continua sendo um enorme atrativo na área de controle de insetos, dentre as substâncias úteis para o controle de insetos, destacam-se aquelas com ação inseticida, com ação esterilizadora, ou que apenas afastam os insetos como os repelentes e inibidores da alimentação (SIMÕES et al., 2004; SAITO et al., 2004). O pereiro, Aspidosperma pyrifolium é uma das espécies que já foi indicada em estudos relacionados ao conhecimento popular, dos produtores sobre plantas tóxicas aos animais, que observam ocorrência de intoxicação dos animais ao consumir essa planta (SOUSA et al., 2014). Os compostos tóxicos do pereiro ainda são desconhecidos, mas a investigação fitoquímica revelou a presença de alcalóides indólicos monoterpenóide aspidofractinine, 15- demethoxypyrifoline e N-formylaspidofractine (ARAÚJO et al., 2007). Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do pó da casca do pereiro (Aspidosperma pyrifolium) como inseticida natural no combate ao Sitophilus zeamais nos grãos de milho armazenado. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Sitophilus zeamais Motschulsky 1855 (Coleoptera: Curculionidae) 2.1.1 Origem Acredita-se que Sitophilus zeamais Mots tenha como origem a Índia e atualmente está presente em todo o mundo, especialmente abundante em regiões tropicais (TAVARES, 2002). 2.1.2 Descrição e biologia As espécies S. zeamais e Sitophilus oryzae Linnaeus 1763 (Coleoptera/ Curculionidae) são muito semelhantes em caracteres morfológicos e podem ser distinguidas somente pelo

13 estudo da genitália. Ambas podem ocorrer juntas na mesma massa de grãos, independentemente do tipo de grãos (LORINI, 2008). Os adultos são gorgulhos de 2,0 mm a 3,5 mm de comprimento, de coloração castanho-escura, com manchas mais claras nos élitros (asas anteriores), visíveis logo após a emergência. Tem a cabeça projetada à frente, na forma de rostro curvado. Nos machos, o rostro é mais curto e grosso, e nas fêmeas, mais longo e afilado. As larvas são de coloração amarelo-clara, com a cabeça de cor marrom-escura, e as pupas são brancas (MOUND, 1989; BOOTH et al., 1990). O ovo apresenta uma cor branca leitosa e com o tamanho médio é de 0,76 x 0,27 mm e a casca do ovo não apresenta forte resistência (LECATO e FLAHERTY, 1974). As condições ideais de desenvolvimento são temperaturas mais elevadas (em torno de 28 C), umidade do ar de 70% e grãos dentados e macios, com 13,5% de umidade ou mais (SANTOS, 1993). Os indivíduos apresentam aumento de mortalidade em grãos com teor de umidade abaixo de 13% e geralmente, os ovos não são colocados em grãos com umidade abaixo de 10% (CENTREINAR, 2005). O período de oviposição é de 104 dias, e o número médio de ovos por fêmea é de 282. A longevidade das fêmeas é de 140 dias. O período de incubação oscila entre 3 e 6 dias, e o ciclo de ovo até a emergência de adultos é de 34 dias (LORINI, 2008). O período para completar o ciclo biológico depende da temperatura, umidade relativa do ar e de características físico-químicas dos grãos, como umidade dureza e disposição de nutrientes (POTRICH, 2006). O gorgulho do milho possui um grande número de hospedeiros, além disso, seu potencial biótico é elevado, ou seja, tem a capacidade de penetrar na massa de grãos e deixar um grande número de descendentes em curto espaço de tempo, essa característica torna o seu controle uma tarefa bastante difícil, o que ocasiona grandes danos principalmente aos grãos de milho, arroz e trigo (LORINI, 1999; GALLO et al., 2002). 2.1.3 Danos do gorgulho do milho Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera/Curculionidae) é uma das principais pragas do milho e de outros cereais armazenados, provocando perdas de peso, desvalorização comercial, perda no valor nutritivo e diminuição no poder germinativo das sementes (GALLO et al., 2002; LORINI, 2003).

14 As perdas devido a pragas no Brasil, em estimativas da FAO e do Ministério da Agricultura, são de aproximadamente 10% do total produzido anualmente (LORINI, 2005). Os danos causados pelo S. zeamais aos grãos em armazenamento podem ser causados tanto pelas formas jovens (larvas) que se desenvolvem no interior dos grãos, como pelos adultos (STRIQUER, 2006). De acordo com Lorini (2008) é uma praga primária interna de grande importância, pois pode apresentar infestação cruzada, ou seja, infestar sementes no campo e também no armazém, onde penetra profundamente na massa de sementes. Apresenta elevado potencial de reprodução, possui muitos hospedeiros, como trigo, milho, arroz, cevada, triticale e aveia. Tanto as larvas como adultos são prejudiciais e atacam sementes inteiras. A postura é feita dentro da semente; as larvas, após se desenvolverem, empupam e se transformam em adultos. Os danos decorrem da redução de peso e de qualidade física e fisiológica da semente (LORINI, 2008). Os insetos denominados de pragas primárias, são aqueles que possuem aparelho bucal cujas formas imaturas são capazes de perfurar e danificar os grãos, são também os de maior importância econômica por atacarem grãos inteiros e sadios, e abrirem caminho para o ataque de insetos secundários (CHAVES, 2007). As primárias internas, que compreendem algumas das espécies mais importantes, completam seu ciclo evolutivo no interior de apenas um grão. Em espécies como Sitophilus spp. e Araecerus fasciculatus, os adultos rompem a película dos grãos com as mandíbulas e depositam o ovo no seu interior. As larvas eclodem e se desenvolvem deixando o grão apenas após atingir a fase adulta. Estes, além de causarem danos, abrem caminho para o ataque de outros insetos e também possibilitam a instalação de outros agentes de deterioração de grãos (PACHECO e PAULA, 1995; FARONI e SILVA, 2000; LORINI, 2002; LORINI, 2005). A grande multiplicação desse inseto ocorre nos paióis das propriedades rurais, principalmente naqueles que possuem grandes estoques de milho, e que na maioria das vezes não recebem tratamento apropriado para controle de pragas. Por ser uma espécie de infestação cruzada, nos meses de outubro e novembro o inseto encontra-se em elevada população, e então se deslocam para o campo procurando grãos para infestação (BOTTON et al., 2005).

15 3. METODOLOGIA 3.1 Local do experimento O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), campus de Picuí PB entre os meses de junho a julho de 2017. 3.2 Obtenção dos grãos de milho Os grãos de milho utilizados para realização desta pesquisa foram obtidos na feira livre no município de Picuí - PB. Após a coleta os grãos de milho foram separados levando em consideração o teor de umidade (13%) do grão, grãos ausentes de injurias, grãos inteiros e isentos de S. zeamais. Em seguida os grãos de milho foram pesados em balança digital de 0,01g de precisão. 3.3 Criação do Sitophilus zeamais Para criação do S. zeamais, foi realizada uma coleta de grãos de milho (Z. mays L.) infestados, adquiridos em Armazém do comércio local do município de Picuí PB, em seguida foram levados para laboratório de sementes do IFPB Campus Picuí, colocados em recipiente de vidro com capacidade de 700 ml com milho para a multiplicação do S. zeamais, após 30 dias selecionou-se 200 gorgulhos adultos para a implantação do experimento. 3.4 Pó do pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.) Para o preparo do pó de pereiro (A. pyrifolium Mart.) foram coletadas pequenas partes de casca de plantas adultas com o cuidado de não cometer injúrias severas. Após a coleta o material foi levado para secagem em estufa por 65 C por 72 horas, em seguida processado em Moinho de facas tipo willye STAR FT 50 com peneira Mesh 10 para a obtenção do pó Figura 1.

16 Figura 1 - Moagem da casca do Aspidosperma pyrifolium. Casca (a), Moagem (b), Pó de pereiro (c) A B C Fonte: Elaboração própria. 3.5 Delineamento experimental O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualisado, com 5 tratamentos e 4 repetições. Os insetos foram colocados em recipientes de vidro com capacidade de 700 ml, cada recipiente contendo 100g de milho, 10 insetos de S. zeamais adultos e pó de pereiro com exceção da testemunha que não recebeu tratamento. Na aplicação do inseticida natural foram utilizadas diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium Mart.) para cada tratamento, sendo distribuído da seguinte maneira (0,0; 0,25; 0,50; 0,75; 1,0 gramas). Os recipientes foram vedados com tecido fino tipo voile para promover as trocas gasosas evitando assim a mortalidade dos insetos, em seguida preso com ligas e elásticos para fixar o tecido e evitar a fuga dos insetos, como pode ser observado na Figura 2. Figura 2 - Procedimentos realizados para montagem do experimento. Montagem (a), Peso milho (b), Peso do pó (c), Tratamento com pó de pereiro (d), Acondicionamento (e) A B C D E Fonte: Elaboração própria.

17 3.6 Variáveis Analisadas Para verificar a eficiência do inseticida natural as variáveis analisadas foram: Número de insetos vivos (NIV), Número de insetos mortos (NIM), Peso do milho 1 (PM1), Peso do milho 2 (PM2), Número de ovos (NO), Número de larvas (NL) e Número de pupas (NP). As avaliações foram realizadas a cada sete dias no período de 30 dias. Para as variáveis número de insetos vivos (NIV) e números de insetos mortos (NIM) utilizou-se uma peneira para colocar os grãos de milho e os insetos contidos nos fracos, com uma pinça foi realizada a separação dos insetos vivos e mortos e em seguida a contagem, os insetos sobreviventes foram colocados de volta no frasco como mostra a Figura 3. Figura 3 - Procedimentos realizados para obter número de insetos vivos (NIV) e número de insetos mortos (NIM). Peneira (a), Pinça (b), Gorgulho do milho (c) A C B Fonte: Elaboração própria. Para obter o peso do milho 1 (PM1) utilizou-se uma balança digital de 0,01g de precisão e a cada sete dias foi realizada uma nova pesagem para verificar a perda do peso do milho causado pelos gorgulhos do milho no período de 30 dias, sendo que o peso inicial foi de 100g. Após a primeira pesagem era retirado uma amostra de 10 grãos de milho danificados e em seguida realizava uma nova pesagem sem os 10 grãos danificados obtendo um novo peso para o milho (PM2). Para adquirir o número de ovos (NO), número de larvas (NL) e o número de pupas (NP) foram retirados uma amostra de 10 grãos de milho danificados pelos gorgulhos e colocados em Placa de Petri e depois partidos cuidadosamente com um alicate para verificar se havia presença ovos, larvas e pupas, todo esse procedimento de identificação das fases do ciclo de vida do gorgulho do milho foi realizado com o auxílio de um Microscópio

18 Estereoscópio Binocular Sem Zoom, modelo SZ24, Marca PHYSIS, por um período de 30 dias Figura 4. Figura 4 - Milho (a), Ovo (b), Larvas (c), Pupa (d) A B C D Fonte: Elaboração própria. 3.7 Análise Estatística Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e a comparação de médias foram pelo teste F (p 0,05), quanto ao efeito das doses, e ajustadas as equações de regressão do efeito das doses de pereiro. Para a análise estatística foi utilizado o programa computacional Sistema para Análise de Variância SISVAR (FERREIRA, 2000). 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de variância detectou efeito significativo nas diferentes dosagens aplicadas do inseticida natural para o Número de insetos vivos (NIV) do gorgulho do milho, Peso do milho 1 (PM1) e Peso do milho 2 (PM2), diferindo dos resultados obtidos para o Número de insetos mortos (NIM), Número de ovos (NO), Número de larvas (NL) e Número de pupas (NP) que não houve efeito significativo. Considerando o número de insetos vivos de S. zeamais submetidos a diferentes doses de pó de pereiro, os resultados obtidos ajustam-se ao modelo de regressão quadrática Figura 5.

NIV 19 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 y = 6,4661-12,129x + 8,4286 ** x 2 R² = 0,6838 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Doses de Pó de Pereiro (g) Figura 5 - Número de insetos vivos (NIV) de S. zeamais em função de diferentes doses de pó pereiro (A. pyrifolium) Conforme os resultados obtidos percebe-se que houve uma menor incidência de insetos vivos na dosagem de 0,72g de pó de pereiro, com média de 2,10 insetos vivos durante o período de avaliações obtendo um efeito significativo para o número de insetos vivos, podendo considerar uma dose ótima ao comparar com as demais doses utilizadas para o controle de infestação deste inseto em grãos de milho armazenados, sendo assim atingindo um percentual de 21% de insetos sobreviventes. Martins et al. (2008) testando terra de diatomácea no controle de S. zeamais, ao verificar o número médio de insetos vivos na testemunha, constatou-se que os mesmos diminuíram até os 30 dias após a infestação, passando de 4,66 para 0,33, 14 para 5,66 e 15,66 para 9,66 indivíduos ao zero, sete e quatorze dias do tratamento, respectivamente. Já em trabalho realizado por Maredia et al. (1992), acabou encontrando baixa sobrevivência desse inseto quando submeteu os mesmos a um substrato tratado com o óleo das sementes de nim. Extratos aquosos e orgânicos de Eschweilera pedicellata (Lecythidaceae) e Vitex cymosa (Vebenaceae) sobre S. zeamais, obtiveram os seguintes resultados: Extratos metanólicos dos galhos de Vitex cymosa interferiram em mais de 40% na sobrevivência dos adultos pelo método de ingestão, e diminuir em 40% o número de indivíduos na primeira geração F1, atuando como redutor de infestação de S. zeamais (OLIVEIRA et al., 2012). Mediante os dados contidos na Figura 6 percebe-se que não houve efeito significativo para o número de insetos mortos de S. zeamais tratados com diferentes doses de pó de pereiro durante o período de avaliação. Salienta-se que há maior número de insetos mortos com a dosagem de 0,40g do inseticida vegetal, sendo assim os resultados obtidos se enquadram no modelo de regressão quadrática.

NIM 20 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 y = 1,9821-1,5571x +1,8571 ns x 2 R² = 0,1198 0,0 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Doses do Pó de Pereiro (g) Figura 6 - Número de insetos mortos (NIM) de S. zeamais em função de diferentes doses de pó pereiro (A. pyrifolium). Portanto, durante o período de avaliações a média obtida para o número de insetos mortos de S. zeamais entre os tratamentos foi de 1,6 de insetos mortos, com percentual de 16% de mortalidade. Procópio et al. (2003), trabalhando com pós de origem vegetal observou que o único tratamento que provocou mortalidade total dos adultos do gorgulho, após 10 dias do contato com os pós vegetais, foi Chenopodium ambrosioides (erva-de-santa-maria). Em trabalho realizado por Silva Júnior (2011) o extrato de pimenta do reino obteve as maiores mortalidades com as doses de 11ml (97,50%) e 14 ml (98,00%), para o extrato de pinha a mortalidade de 100% é observada a partir da dose de 5 ml, e que ocorre maior mortalidade dos insetos com o aumento das concentrações dos extratos levadas aos mesmos. A morte dos insetos depende da dose e do tempo de exposição ao princípio ativo do produto, que pode ocorrer em poucos dias da aplicação, podendo este postulado ser aplicado a este estudo (SCHUMUTTERER, 1988). Para o peso do milho 1 (PM1) nota-se que a variável analisada apresentou menor perda de peso com a dose de 0,66g de pó de pereiro ajustando-se ao modelo de regressão quadrática Figura 7.

PM1 (g) 21 98 96 94 92 90 88 y = 95,676-12,893x + 9,7677 ** x 2 R² = 0,2378 86 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Dose de Pó de Pereiro (g) Figura 7 - Peso do milho 1 (PM1). O peso do milho inicial era de 100g e ao final das análises atingiu 91,42g com a dose de 0,66g podendo ser considerada a dosagem ideal para o controle do inseto já que obteve a menor perda de peso do milho entre os tratamentos com efeito significativo. Santos et al. (2002) analisando o nível de dano econômico de uma população inicial de 300 indivíduos de adultos de S. zeamais em grãos de trigo observaram aos 90 dias de armazenamento uma redução de massa específica aparente de 21 %. O aumento do índice de danos nos grãos infestados pode ser explicado, principalmente, pelo fato do S. zeamais ser uma praga primária, capaz de se alimentar de grãos sadios e intactos e, romper o seu tegumento aumentando o índice de danos no produto (ALENCAR et al., 2011). Conforme o aumento da dose dos extratos de pinha e pimenta do reino, diminuía-se a perda de peso nos grãos, obtendo, como média geral, 4,62% e 3,78% de perda de peso respectivamente (SILVA JÚNIOR, 2011). A partir dos resultados descritos na Figura 8 a perda do peso do milho 2 (PM2) foi analisada com a ausência de 10 grãos danificados pelo gorgulho do milho e tratados com diferentes doses de pó de pereiro, obtendo uma média de 87,82g apresentando efeito significativo dentre os tratamentos. Os resultados encontrados ajustam-se ao modelo de regressão quadrática.

NO PM2 (g) 22 94 92 90 88 86 84 y = 92,587-14,371x +10,851 ** x 2 R² = 0,2359 82 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Doses de Pó de Pereiro (g) Figura 8 - Peso do milho 2 (PM2). O peso do milho 2 atingiu uma média de 87,82g podendo considerar que a dosagem de 0,66g de pó de pereiro atingiu a menor perda de peso. Almeida (2003) constatou que as sementes tratadas com extratos vegetais se mostraram eficientes por não diferir estatisticamente entre si e por apresentar um valor de 34,07% inferior ao da testemunha. A quantidade de grãos danificados, principalmente os carunchados, aumenta conforme o tempo de armazenamento e a população de insetos presentes, levando a desvalorização comercial do produto (ANTUNES et al., 2011). De acordo com Puzzi (2000) os insetos que atacam as sementes armazenadas, se alimentam na fase inicial, quase que exclusivamente, do endosperma e depois do embrião o que causa perda de peso, de nutrientes e do poder germinativo. Ao verificar o número de ovos do gorgulho do milho tratado com diferentes doses de pó de pereiro constatou-se que não houve efeito significativo para esta variável ajustando-se ao modelo de equação quadrática Figura 9. 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 y = 0,0786-0,0036x - 0,0714 ns x 2 R² = 0,3469 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Doses de Pó de Pereiro (g) Figura 9 - Número de ovos (NO) do S. zeamais em função de diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium).

NL 23 Analisando os resultados da variável número de ovos percebe-se que na dose de 0,025 tem o menor número de ovos eclodidos atingindo uma média de 0,078 comparando aos demais tratamentos. De acordo com os resultados obtidos por Santos (2003), constatou que houve superioridade dos extratos de C. caeruelum e R. graveolens em relação à testemunha no controle da fase de ovos do S. zeamais, após 35 dias do tratamento das sementes do milho. Oliveira (1998) utilizando extratos vegetais diretamente nos grãos de milho obteve controle na eclosão de ovos de S. zeamais em algumas concentrações. A infestação será menor, quanto maior for a repelência do extrato, fato que favorece a redução da postura e no número de eclosões do inseto (COITINHO et al., 2006). A finalidade primordial é que as plantas tenham efeitos nos insetos, que reduza ou impeça a oviposição, alimentação e reprodução (VENDRAMIM; CASTIGLIONI, 2000). Trabalhos realizados com pó, óleo e extrato vegetal mostra que os inseticidas naturais são alternativas viáveis para o controle do gorgulho do milho em grão armazenados, afetando no ciclo de vida desses insetos. Na Figura 10 pode-se observar que uso do pó de pereiro como inseticida vegetal no controle do número de larvas a dosagem de 0,5 apresentou o menor número de larvas com uma média de 0,04 para esta variável não apresentando efeito significativo. 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00 y = 0,0071 + 0,1429x - 0,1429 ns x 2 R² = 0,2381 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Doses de Pó de Pereiro (g) Figura 10 - Número de larvas (NL) do S. zeamais em função de diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium). Com relação ao número de larvas percebe-se que conforme a dose de pó de pereiro utilizada é possível evitar o aumento de infestação de novos insetos do gorgulho do milho sendo necessário observar por um período mais longo.

NP 24 Após a eclosão a larva se alimenta do interior dos grãos e completa seu estágio larval (quatro instares) dentro do próprio grão, empupando a seguir e culminando com a emergência do adulto do seu interior (LOECK, 2002). Portanto, as larvas não ficam diretamente expostas ao inseticida natural já que se encontra na parte interna do grão completando o seu ciclo de vida torna-se mais difícil o controle. Giuzio et. al. (2012) constatou o efeito significativo do uso do extrato aquoso da planta comigo-ninguém-pode no controle de larvas do segundo instar das espécies Spodoptera frugiperda e Anticarsia gemmatalis, sendo que os resultados foram extremamente eficientes no combate às lagartas. Os óleos essenciais provocam mortalidade, repelência, inibição da oviposição, além da redução do desenvolvimento larval, da fertilidade e da fecundidade dos adultos, apresentando também, propriedades antifúngicas, antissépticas, bacterianas e atividade antioxidante (OLIVEIRA et al., 1997). Em estudos realizados por Yang et al. (2010) com óleo essencial de alho e/ou combinado com terra de diatomáceas para o controle de S. oryzae e T. castaneum mostraram que o óleo essencial aplicado em combinação com terra de diatomáceas apresentaram melhores resultados, inclusive com inibição dos estágios de ovo e larva para o adulto, nas duas espécies, além de um longo efeito residual. De acordo com as avaliações realizadas para o número de pupas a média geral obtida foi de 0,04 de emergência de pupas até o final do experimento com os resultados ajustando-se ao modelo de regressão linear Figura 11. 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,00 y = 0,0408 0,0076 ns x R² = 0,0349 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 Doses de Pó de Pereiro Figura 11 - Número de pupas (NP) do S. zeamais em função de diferentes doses de pó de pereiro (A. pyrifolium).

25 Observa-se que a dose com 0,0408g de pó de pereiro obteve o menor índice de número de pupas emergido, sendo que não houve efeito significativo para o resultado obtido. Trabalho conduzido por Procópio et al. (2003) constatou que a erva-santa-maria foi o único tratamento em que não ocorreu emergência de adultos de S. zeamais, o que pode ser explicado pela quase total mortalidade dos insetos já no primeiro dia de contato com o pó dessa planta. Coitinho (2006) evidencia-se que é possível utilizar óleos vegetais no manejo integrado de S. zeamais em milho armazenado, devido aos efeitos sobre a mortalidade, repelência e redução na emergência de adultos. 5. CONCLUSÕES Foi possível verificar que através da utilização do pó de pereiro (A. pyrifolium) como inseticida natural houve efeito significativo com 89% de mortalidade de insetos reduzindo o número de insetos vivos de S. zeamais em 89%, na dosagem de 0,72g. Para a variável peso do milho houve efeito significativo na dose de 0,66g de pó de pereiro obtendo a menor perda de peso durante os 30 dias de avaliação. Também foi possível observar que para as demais variáveis analisadas não houve efeito significativo podendo ser realizados novas pesquisas com período maior de avaliação. 6. REFERÊNCIAS ALENCAR, E. R.; FARONI, L. R. D. A.; FERREIRA. L. G..; COSTA. A. R.; PIMENTEL. M. A. G. Qualidade de milho armazenado e infestado por Sitophilus zeamais e Tribolium castaneum. Engenharia na Agricultura, 2011. ALMEIDA, S. A. Extratos vegetais no controle do Callosobruchus maculatus e seus efeitos na conservação o feijão Vigna unguiculata. Campina Grande: UFCG, 2003. 80p. (Dissertação de Mestrado). ANTUNES, L. E. G.; VIEBRANTS, P. C.; GOTTARDI, R.; DIONELLO, R. G. Características físico-químicas de grãos de milho atacados por Sitophilus zeamais durante o armazenamento. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v.15, n.16, p.615-620, 2011. ARAÚJO JR., J. X., ANTHEAUME, C., TRINDADE, R. C. P., SCHMITT, M., BOURGUIGNON, J. J., SANTANA, A. E. G. Isolation and characterization of the monoterpenoid indole alkaloids of Aspidosperma pyrifolium. Phytochem. Rev. 6, p. 183 188, 2007.

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