DIVISÃO DE GESTÃO COMERCIAL - DEPARTAMENTO DE MEDIÇÃO ETEM 21. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIDORES ELETROMECÂNICOS Revisão, 18 de julho de 2007



Documentos relacionados
TERMO DE REFERÊNCIA PARA CHAVES DE AFERIÇÃO

ETEM 21. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIDORES ELETROMECÂNICOS DIRETOS Revisão, 27 de maio de 2009

NORMA TÉCNICA NTC 011

VÁLIDO SOMENTE PARA VISUALIZAÇÃO EM TELA

ESPECIFICAÇÃO E

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ETEM 41. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TRANSFORMADORES DE POTENCIAL COM TENSÃO MÁXIMA IGUAL OU SUPERIOR A 69 kv Revisão, 2 de setembro de 2011

Usuários: Divisão de Medição e Proteção da Receita, Gerências e Centros Regionais.

Manual Técnico. Transformadores de Potência. Versão: 5

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ELO FUSÍVEL DE DISTRIBUIÇÃO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

ETME 01. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS PARA EFICIENTIZAÇÃO Revisão, 14/09/2010

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO. Título. Medidor Eletrônico de Energia Elétrica Quatro Quadrantes de Múltiplas Funções Medição Indireta

Instalações elétricas provisórias na construção civil

Termos e Condições Gerais de Vendas

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO

Portaria n.º 260, de 05 de junho de 2014.

ESPECIFICAÇÕES PRODUTO E PROCESSO LANCETAS AUTOMÁTICAS DE SEGURANÇA INJEX

Manual de Instalação e Operações

Andraplan Administração Empresarial Ltda. A essência da consultoria.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDIC INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

Caixa para medidores com ou sem leitura por vídeo câmeras

REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO DA CONFORMIDADE PARA CABOS PROFIBUS PA - DP

OS3 SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA 2010

ESPECIFICAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título CONDUTOR DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADO

TERMO DE REFERÊNCIA. Item Especificação Unidade QTD

Coleta de produtos pré-medidos para determinação do conteúdo efetivo e/ou exame formal.

MANUAL DE INSTRUÇÕES REFRIGERADOR PARA ÔNIBUS MODELO G7

MOVIMENTADOR PARA PORTAS DE ENROLAR

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Portaria Inmetro/Dimel nº 0085, de 03 de junho de 2014.

FICHAS DE PROCEDIMENTO PREVENÇÃO DE RISCOS 1 TAREFA ASSISTÊNCIA À CONTAGEM EM PT S E SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO E COMANDO IP (ILUMINAÇÃO PÚBLICA)

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PROJETO BÁSICO

BICICLETAS DE USO INFANTIL

VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA

Portaria n.º 535, de 21 de outubro de CONSULTA PÚBLICA

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

TR Tanque Flash. 1. Termo de garantia. 2. Informações gerais de segurança. 3. Informações de segurança específicas do produto

NORMA TÉCNICA N. O 004/2008

Jato suave e concentrado; Chuveiro com chave seletora para ajuste da temperatura (4 temperaturas); Inovação tecnológica;

MANUAL DO USUÁRIO ALTSEAL PLUS. ALT Equipamentos Médico Odontológicos Ltda.

EDITAL FAPESB 002/2013 APOIO À PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS E/OU TECNOLÓGICOS

Art. 5º Esta Portaria revoga a Portaria Inmetro n.º 24/1996.

CONSULTA PÚBLICA. Art. 5º - Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará a sua vigência.

Manual de Operação e Instalação

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

Capítulo 4 - EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

Número: TERMO DE REFERÊNCIA PRL 001/2012. Data: PRL Gerência do Programa Luz para Todos 26/01/ OBJETO/FINALIDADE:

NORMA TÉCNICA. 1. Finalidade

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO DE MUDANÇAS ESCOPO MANUTENÇÃO REFERÊNCIAS NORMATIVAS DEFINIÇÕES...3

MU-00xx - Manual do usuário Produto: Leitor de cartão de proximidade Telefones: (11) (11)

DER/PR ES-OA 05/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: FÔRMAS

PCP 001 Tanques de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis.

Cód. Manual MSE. Sistema Subsistema Vigência MANUTENÇÃO SUBESTAÇÃO Í N D I C E - QUALIDADE DOS MATERIAIS...2

PROJETO BÁSICO AQUISIÇÃO DE NOBREAKS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE CORTINAS PARA A BIBLIOTECA PARQUE ESTADUAL BPE

TERMO DE REFERÊNCIA VISANDO A AQUISIÇÃO DE VEÍCULO DE COMBATE A INCÊNDIOS PARA O PORTO DE ARATU EM CADEIAS BA.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM E DE UTILIZAÇÃO ADAPTADOR DE LUZ NATURAL DÜRR DL 24, DL 26, DA 24

TERMO DE REFERÊNCIA Fornecimento e Instalação de Equipamento de Ar Condicionado Sede Poiesis

Portaria nº 220,de 19 de maio de CONSULTA PÚBLICA

Ministério da Indústria e do Comércio

1. OBJETO 2. PRODUTOS

Políticas de troca, devolução e reembolso

INFRA-ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO, ATIVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE EILD

ANEXO DO CONTRATO. Anexo 2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE IMAGEM, EQUIPAMENTOS MÉDICOS E MOBILIÁRIO

As cartas de controle podem ser usadas para monitorar ou avaliar um processo. Existem basicamente dois tipos de cartas de controle:

I. INFORMAÇÕES INICIAIS II. GLOSSÁRIO

Portaria n.º 466, de 16 de outubro de 2014.

NTU AES Condutores Elétricos Distr. Subterrânea NORMA TÉCNICA UNIFICADA AES ELETROPAULO / AES SUL

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE LOTE (SISTEMA

TERMO DE REFERÊNCIA AUTOR MATRÍCULA RUBRICA LEONARDO ALEX COSTA ALVES VALIDADOR MATRÍCULA RUBRICA ALEX TAKASHI YOKOYAMA 16.

PROCEDIMENTO PARA FISCALIZAÇÃO DE AGENTE REDUTOR LÍQUIDO DE NOx AUTOMOTIVO ARLA 32 Portaria Inmetro 139/ Código: 3469

ELO Sistemas Eletrônicos S.A

PRESIDÊNCIA 04/12/2013 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2013

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE

Regulamento de Avaliação da Conformidade das Unidades Armazenadoras

MANUAL DOCUMENTAÇÕES E ORIENTAÇÕES PARA EXPEDIÇÃO E TRANSPORTE DE EMBALAGENS VAZIAS NÃO LIMPAS

Eletroímã VERSÃO DO MANUAL

Proteção das Máquinas

CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO

Mini Dome CT831D/CT-832D

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

Este produto está garantido contra defeito de fabricação por um período de 18 (dezoito) meses, a contar da data da nota fiscal de saída do produto.

URGENTE: Recolhimento de dispositivo médico HARMONIC ACE +7 (HARH23, HARH36, HARH45)

Portaria n.º 5, de 8 de janeiro de 2013.

PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E POTÊNCIA LÍQUIDA DE EMPREENDIMENTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

Portaria n.º 412, de 24 de outubro de 2011.

RECUPERE SEU CRÉDITO 6ª EDIÇÃO 03, 04 e 05 de dezembro de 2015 REGULAMENTO GERAL

Andraplan Serviços Ltda. A essência da consultoria.

1 - AUTOMATIZADOR: Utilizado exclusivamente em portas de enrolar de aço. Existem diversas capacidades e tamanhos. Verifique sempre o peso e o tamanho

As informações devem ser passadas

QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE PESSOAL EM CORROSÃO E PROTEÇÃO

EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO SOLAR DE ÁGUA Portarias Inmetro 352/2012, 301/2012 e 164/2012

Transcrição:

ETEM 21 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MEDIDORES ELETROMECÂNICOS Revisão, 18 de julho de 2007

SUMÁRIO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS...5 1.1 OBJETIVO...5 1.2 REQUISITOS GERAIS...5 1.2.1 Condições gerais...5 1.2.2 Características gerais...5 1.2.3 Normas recomendadas...5 1.2.4 Unidades de medidas...6 1.2.5 Idioma...6 1.2.6 Garantias quanto ao desempenho técnico do equipamento...6 1.2.7 Condições de serviço...7 1.2.8 Lacres e Selos...7 1.3 FORNECIMENTO...8 1.3.1 Transporte...8 1.3.2 Embalagem...8 1.3.3 Tipo de embalagem...8 1.3.4 Disposição da embalagem...8 1.3.5 Identificação da embalagem...8 1.3.6 Boletim...9 1.3.7 Peças sobressalentes...9 1.4 INFORMAÇÕES GERAIS...9 1.4.1 Inspeção e ensaios...9 1.4.2 Relatório dos ensaios...10 1.4.3 Proposta...10 2 MEDIDORES MONOFÁSICOS...11 2.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS...11 2.1.1 Condições de projeto...11 2.1.2 Base...11 2.1.3 Bloco de terminais...11 2.1.4 Terminais de prova...11 2.1.5 Terminais...12 2.1.6 Estrutura...12 2.1.7 Elemento motor...12 2.1.7.1 Bobina de corrente...12 2.1.7.2 Bobina de potencial...12 2.1.8 Disco...12 2.1.9 Ímã...13 2.1.10 Dispositivos de Ajuste...13 2.1.11 Mancais...13 2.1.12 Registrador...13 2.1.13 Placa de identificação...13 2.1.14 Cálculo do dígito verificador para o número de controle patrimonial...14 2.1.15 Tampa do medidor...15 2.1.16 Dispositivos de selagem...16 2.1.17 Tampa do compartimento do bloco de terminais...16 2.1.18 Disposição dos terminais e esquema de ligações internas...16 2.1.19 Dimensões máximas...16 2.1.20 Valores nominais e de calibração dos medidores...16 ETEM21_R180707.doc 2

2.2 PROTÓTIPO...17 2.2.1 Apresentação do protótipo...17 2.2.2 Aprovação do protótipo...17 2.2.3 Ensaios para aprovação de protótipo...17 2.3 ACEITAÇÃO DE LOTE...17 2.3.1 Execução de ensaios complementares...18 2.3.1.1 Marcha em vazio...18 2.3.1.2 Exame do mecanismo registrador...18 2.3.1.3 Verificação da estabilidade de operação...18 2.3.1.4 Inspeção final...18 2.3.2 Verificação das condições de calibração dos medidores...18 2.3.3 Verificação da conformidade ao protótipo aprovado...19 2.3.4 Amostra...19 2.3.5 Plano de amostragem...19 3 MEDIDORES POLIFÁSICOS...21 3.1 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS...21 3.1.1 Condições de projeto...21 3.1.2 Base...21 3.1.3 Bloco de terminais...21 3.1.4 Terminais de prova...21 3.1.5 Terminais...21 3.1.6 Estrutura...22 3.1.7 Elemento motor...22 3.1.7.1 Bobinas de corrente...22 3.1.7.2 Bobinas de potencial...22 3.1.8 Disco...22 3.1.9 Ímã...22 3.1.10 Dispositivos de calibração...23 3.1.11 Mancais...23 3.1.12 Registrador...23 3.1.13 Placa de identificação...23 3.1.14 Cálculo do dígito verificador para o número de controle patrimonial...24 3.1.15 Tampa do medidor...24 3.1.16 Dispositivos de selagem...24 3.1.17 Tampa do compartimento do bloco de terminais...24 3.1.18 Disposição dos terminais e ligações internas...24 3.1.19 Dimensões máximas...24 3.1.20 Valores nominais e de calibração dos medidores...25 3.1.20.1 Medidores polifásicos de aplicação direta...25 3.1.20.2 Medidores polifásicos de aplicação indireta de 2 elementos...25 3.1.20.3 Medidores polifásicos de aplicação indireta de 3 elementos...25 3.2 PROTÓTIPO...26 3.2.1 Apresentação do protótipo...26 3.2.2 Aprovação do protótipo...26 3.2.3 Ensaios para aprovação de protótipo...26 3.3 ACEITAÇÃO DE LOTE...26 3.3.1 Execução de ensaios complementares...26 3.3.1.1 Marcha em vazio...26 3.3.1.2 Exame do mecanismo registrador...26 3.3.1.3 Verificação da estabilidade de operação...26 3.3.1.4 Inspeção final...27 3.3.2 Verificação das condições de calibração dos medidores...27 3.3.3 Verificação da conformidade ao protótipo aprovado...27 3.3.4 Amostra...28 3.3.5 Plano de amostragem...28 ETEM21_R180707.doc 3

4 ANEXO A...29 4.1 MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA MONOFÁSICO, 1 ELEMENTO, 2 FIOS (FIGURA 1)...29 4.2 MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA POLIFÁSICO, 2 ELEMENTOS, 2 BOBINAS DE CORRENTE, 3 FIOS, COM NEUTRO CENTRAL PARA LIGAÇÃO DIRETA (FIGURA 2)...29 5 ANEXO B...30 MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA POLIFÁSICO, 3 ELEMENTOS, 3 BOBINAS DE CORRENTE, 4 FIOS, COM NEUTRO CENTRAL PARA LIGAÇÃO DIRETA (FIGURA 3)...30 MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA POLIFÁSICO, 2 ELEMENTOS, 2 BOBINAS DE CORRENTE, 3 FIOS, PARA LIGAÇÃO INDIRETA (FIGURA 4)...30 6 ANEXO C...31 6.1 MEDIDOR DE ENERGIA ATIVA POLIFÁSICO, 3 ELEMENTOS, 3 BOBINAS DE CORRENTE, 4 FIOS, PARA LIGAÇÃO INDIRETA (FIGURA 5)...31 7 ANEXO D...32 7.1 DIMENSÕES MÁXIMAS DOS MEDIDORES...32 ETEM21_R180707.doc 4

1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1 Objetivo Esta especificação fixa as características mínimas exigíveis para o fornecimento de medidores eletromecânicos de energia ativa e reativa, utilizados de forma direta ou através de transformadores para instrumentos, destinados aos serviços de medição da COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA (CEEE). 1.2 Requisitos gerais 1.2.1 Condições gerais O projeto, a matéria prima, a mão-de-obra, a fabricação e o acabamento, deverão incorporar tanto quanto possível, os melhoramentos que a técnica moderna sugerir, mesmo quando não referido nesta especificação. 1.2.2 Características gerais Os medidores devem ser eletromecânicos, baseados no princípio de indução, destinados a medir valores relativos ao fornecimento de energia elétrica, com a finalidade principal de faturamento, de acordo com as legislações específicas e regulamentos de metrologia legal do Brasil. 1.2.3 Normas recomendadas Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, ensaios e normas de fabricação, os medidores eletromecânicos deverão satisfazer as condições exigidas nesta especificação, tendo como base as seguintes normas: NBR 8377: Medidor de energia ativa Especificação; NBR 8378: Medidores de energia ativa Método de ensaio; NBR 5313: Aceitação de lotes de medidores de energia ativa Procedimento; NBR 8372: Medidor de energia reativa Especificação; NBR 8374: Medidor de energia reativa Método de ensaio; NBR 8373: Aceitação de lotes de medidores de energia reativa Procedimento; NBR 8379: Medidor de energia ativa e reativa Valores nominais Disposições dos terminais, Dimensões e Ligações; NBR 6509: Eletrotécnica e eletrônica Instrumentos de medição Terminologia. ETEM21_R180707.doc 5

Regulamento Técnico Metrológico de Medidores de Energia Ativa baseados no princípio de indução, Eletromecânicos, referente a Portaria do INMETRO N.º 88 de abril de 2006. 1.2.4 Unidades de medidas As Unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades, (conforme Decreto-Lei nº 81.621 de 03/05/78 da Presidência da República Federativa do Brasil) serão usadas para as referências da proposta, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. Qualquer valor indicado por conveniência, ou outro sistema de medida, deverá também ser expresso em unidades do Sistema Internacional de Unidades. 1.2.5 Idioma Todos os manuais, instruções escritas, dizeres em desenhos definitivos e relatórios de ensaios apresentados pelo fornecedor, deverão ser redigidos em Português. 1.2.6 Garantias quanto ao desempenho técnico do equipamento O fornecedor garantirá a operação satisfatória e convincente do equipamento e de seus acessórios, sob condições e para serviços especificados. Garantirá também, que o equipamento é o especificado e está isento de quaisquer defeitos de projeto, materiais e mão-de-obra, e deverá, mediante aviso por escrito da CEEE, sem ônus para a mesma, corrigir totalmente os defeitos sistemáticos que ocorrerem no uso apropriado e normal do equipamento, dentro do prazo de garantia. O prazo de garantia é de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data da entrega. Durante o período de tempo da garantia, se o equipamento não atender às exigências de desempenho ou a especificação, pela ocorrência de defeitos sistemáticos, latentes ou invisíveis, que tenham passado despercebidos durante os ensaios para aceitação, a CEEE poderá optar por aceitar o equipamento ou por rejeitá-lo e por exigir do fornecedor a entrega imediata de novas peças, livres dos defeitos ocorridos, e que venham a ser necessárias para que o equipamento satisfaça às exigências da especificação. Todas as despesas com o fornecimento de peças novas, com os ensaios tornados necessários para a aprovação das mesmas, bem como, a mão-de-obra, necessária para a substituição das peças defeituosas, correrão por conta do fornecedor. ETEM21_R180707.doc 6

1.2.7 Condições de serviço Os medidores abrangidos por esta especificação, deverão ser adequados para operar em clima tropical e serão instalados em locais abrigados, ficando protegidos contra intempéries. 1.2.8 Lacres e Selos Os lacres e selos utilizados nos medidores deverão ser aqueles previamente aprovados pela CEEE, sendo que os lacres descartados, durante o processo de fabricação/inspeção, deverão ser relacionados e inutilizados por procedimento a ser descrito a esta Companhia. Os relatórios de descarte de lacres e de rastreabilidade dos medidores com numeração de patrimônio, erros, lacres e selos, deverão acompanhar os medidores no seu embarque para transporte. ETEM21_R180707.doc 7

1.3 Fornecimento 1.3.1 Transporte Será de responsabilidade do fornecedor a observância das exigências da legislação pertinente ao frete relativo ao fornecimento, bem como atender aos requisitos impostos pelas empresas seguradoras. 1.3.2 Embalagem O fornecedor será responsável por qualquer dano, perda ou atraso na entrega e posteriores conseqüências, resultantes de embalagens não adequadas ou impróprias. 1.3.3 Tipo de embalagem A embalagem deverá ser adequada, com somente um nível de acondicionamento, de maneira a proteger o equipamento durante o transporte, sob condição de grande movimentação, transbordo, trânsito sobre estradas não pavimentadas, armazenamento prolongado, exposição à umidade, bem como suportar as movimentações por empilhadeiras e guindastes. 1.3.4 Disposição da embalagem Os medidores deverão ser paletizados e dispostos em ordem crescente de cima para baixo. 1.3.5 Identificação da embalagem Todas as embalagens deverão ser identificadas externamente com uma etiqueta (verde para tensão nominal 120V, amarela para tensão nominal 240V e branca para tensão 3X120V 2 elementos), cujas letras deverão ser indeléveis e de cor contrastante com a mesma, e deverá ter as seguintes informações: Identificação do fornecedor: nome, cidade, país etc.; Nome CEEE ; Numeração CEEE; Código da CEEE referente ao material (em destaque); Identificação do equipamento: nome, tipo, modelo, etc.; ETEM21_R180707.doc 8

Número de peças; Número e item do documento de compra; Identificação do local de entrega: nome, cidade, país, local de aplicação, etc.; Peso bruto; Limite máximo de empilhamento. 1.3.6 Boletim O Boletim de Inspeção de Materiais (BIM), será preenchido sempre pelo inspetor da CEEE, da seguinte forma: quando a CEEE dispensar a participação do seu inspetor, a mesma preencherá o BIM ao término dos ensaios em seus próprios laboratórios; quando houver a presença do inspetor, designado pela CEEE, nas dependências do fornecedor, o BIM será preenchido ao término dos ensaios na própria fábrica. 1.3.7 Peças sobressalentes O fornecedor fica compromissado a manter condições de fornecimento de peças sobressalentes que vierem a ser necessárias. 1.4 Informações gerais 1.4.1 Inspeção e ensaios A CEEE se reserva o direito de inspecionar e ensaiar os medidores abrangidos por esta especificação. Deverão ser propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, as dependências onde estão sendo fabricados os equipamentos e ao local de embalagem. A CEEE deverá ser informada, sobre a data em que os medidores estarão prontos para inspeção e ensaios, com uma antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para que possa escolher a data que melhor lhe convier, dentro deste período. Entende-se como medidores prontos para inspeção e ensaios, os desembaraçados para embalagem e transporte. O fabricante deverá colocar à disposição da CEEE, para inspeção, somente lote ou lotes completos conforme cronograma de entrega constante no contrato ou ordem de fornecimento. Caso o inspetor julgue o laboratório de ensaio do fornecedor inadequado ou considere não satisfatório o resultado dos ensaios, poderá exigir sua realização em outro laboratório qualificado, sem quaisquer ônus adicionais para a CEEE. Pessoal qualificado deverá ser disponibilizado pelo fornecedor para a execução dos ensaios, sendo que a inspeção final do equipamento será feita na CEEE. ETEM21_R180707.doc 9

A rejeição dos medidores em virtude de falhas constatadas através de inspeções e ensaios ou da sua discordância com a ordem de fornecimento, contrato ou com esta especificação, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer o equipamento na data de entrega prevista no cronograma. O fornecedor deverá programar e marcar a inspeção exclusivamente para a CEEE, não podendo haver inspeções paralelas no mesmo laboratório com outras Companhias. As despesas relativas ao material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios correrão por conta do fornecedor. Estando o inspetor a disposição do fornecedor e o programa de ensaios for interrompido, por falha do fornecedor, de seus laboratórios ou do próprio equipamento em questão, todas as despesas provenientes da prorrogação da estada ou de nova viagem do inspetor, inclusive despesas de transportes, passagens aéreas e mão-de-obra, correrão por conta do fornecedor. 1.4.2 Relatório dos ensaios No caso da CEEE dispensar a presença do inspetor na inspeção, o fornecedor deverá apresentar um relatório contendo os resultados dos ensaios realizados e uma garantia de autenticidade desses resultados. Esta garantia poderá ser dada em um item do mencionado relatório ou por um certificado devidamente assinado por um funcionário categorizado do fornecedor. Em qualquer dos casos, o fornecedor apresentará um certificado, atestando que o equipamento está de acordo com todos os requisitos desta especificação e conforme as modificações ou acréscimos apresentados no modelo de Proposta ou Contrato. 1.4.3 Proposta Para todos os efeitos, o ato da proposta significa, implicitamente, que os proponentes estão a par das exigências desta especificação e consideram que tem condições de satisfazê-la. ETEM21_R180707.doc 10

2 MEDIDORES MONOFÁSICOS 2.1 Características construtivas 2.1.1 Condições de projeto O projeto deverá ser feito de modo a permitir fácil reparação e substituição de peças. Os materiais utilizados na construção dos medidores, não deverão possuir características higroscópicas e suas partes externas deverão estar protegidas, adequadamente contra efeitos corrosivos. Deverá ser levada em conta, no projeto, a facilidade de intercâmbio de peças para um mesmo modelo de medidor. Deve ser utilizado, em toda sua montagem, somente parafusos com cabeça fenda simples, tipo philips ou combinada. 2.1.2 Base A base do medidor deve ser metálica, não deve ter parafusos, rebites, ou dispositivos de fixação das partes internas do medidor que possam ser retiradas sem violação dos selos da tampa do medidor. Deverá ter dispositivos para sustentar o medidor na parte superior, e um ou mais furos na parte inferior, para sua fixação, localizados de modo a impedir a remoção do medidor, sem violação do selo da tampa do bloco de terminais. 2.1.3 Bloco de terminais O bloco de terminais deve ser feito de material isolante, antichama e rígido, capaz de não apresentar deformações após o medidor ter sido submetido ao ensaio de aquecimento com a corrente máxima. Deve ter tampa independente da tampa do medidor, estar adaptado à base de modo a impedir a entrada de insetos, poeira, umidade e não permitir a fraude, por introdução de corpos estranhos. A sua fixação à base, deve ser de forma que somente possa ser retirado com o rompimento dos selos da tampa do medidor. A posição dos terminais do neutro deve ser identificada pela cor azul, na face frontal do bloco de terminais. 2.1.4 Terminais de prova Quando houver terminais de prova, os mesmos devem ser internos, devidamente isolados entre si, de fácil manejo e sem comprometer a segurança do operador. ETEM21_R180707.doc 11

2.1.5 Terminais Os terminais de corrente devem conter dois parafusos, com rosca fina e com reforço na fenda (cabeça), de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores com 4 a 35 mm 2. A profundidade mínima, deverá ser de 19 mm. Quando utilizados parafusos tamanho M5, o diâmetro do furo do terminal, deverá ser de 7,0 mm, quando utilizados parafusos tamanho M6, o diâmetro do furo do terminal, deverá ser de 8,2 mm. Os terminais de potencial dos medidores polifásicos para medição indireta devem permitir a ligação segura e permanente de um a três condutores de 2,5mm 2. 2.1.6 Estrutura A estrutura deve ter rigidez suficiente para evitar deformações que possam afetar a exatidão do medidor, podendo formar com a base uma única peça. 2.1.7 Elemento motor Composto pela bobina de corrente e potencial. 2.1.7.1 Bobina de corrente A bobina de corrente deve ser montada de modo a não produzir vibrações audíveis com a tampa do medidor fixada, não sofrer deslocamento que possa afetar a calibração e o isolamento do medidor. 2.1.7.2 Bobina de potencial A bobina de potencial deve ser montada de modo a ficar fixa ao núcleo, não produzindo vibrações audíveis com a tampa do medidor fixada. A mesma deve ser encapsulada e identificada com a tensão nominal em seu corpo. As terminações da bobina de potencial devem ser fixada aos terminais através de parafusos. 2.1.8 Disco O disco deverá ter rigidez suficiente para evitar empeno, devendo na sua borda existir uma marca indelével, de cor preta, para referência na contagem da sua rotação, bem como marcas ou ranhuras para aferição estroboscópica. Deverá ter também 100 divisões, numeradas de 10 em 10, a partir da marca, para aferição por comparação com medidor padrão. O sentido de rotação do elemento móvel deverá ser da esquerda para a direita, visto de frente. ETEM21_R180707.doc 12

2.1.9 Ímã O ímã deverá ser fabricado com material que mantenha a indução magnética praticamente inalterável durante a vida útil do medidor. Deverá também possuir acabamento que evite oxidação, corrosão ou formação de escamas, sendo fixado de modo a evitar deslocamentos que possam afetar a exatidão do medidor. 2.1.10 Dispositivos de Ajuste Os medidores devem ter dispositivos de ajuste para carga pequena, carga nominal e carga indutiva. Esses dispositivos deverão ser de fácil operação, não devendo sofrer alterações, sejam com o decorrer do tempo, sejam em decorrência de golpes ou vibrações a que os medidores estão sujeitos. Os dispositivos de ajustes devem permitir o seu acionamento com uso de chave de fenda ou diretamente com os dedos da mão, não exigindo o uso de ferramentas especiais. 2.1.11 Mancais O mancal deverá ser do tipo magnético, não devendo produzir vibrações audíveis do elemento móvel com a tampa do medidor fixada. A localização dos mancais deverá permitir sua fácil substituição. Os mancais deverão ser fixados à estrutura através do sistema "parafuso travador". 2.1.12 Registrador Deve ser do tipo ciclométrico, de 05 dígitos inteiros, K = 1. Os cilindros devem ser de cor preta e os algarismos de cor branca. O registrador deve ter disposição tal, que permita a sua fácil substituição, e quando não solidário ao mostrador, deve apresentar o valor Rr ou Kd em local facilmente visível. As engrenagens não devem sofrer alterações, devido ao envelhecimento, luminosidade, umidade e aquecimento, nas condições normais de uso. As partes metálicas do registrador devem ser adequadamente tratadas para evitar corrosão ou formação de óxidos prejudiciais. A fixação do registrador na estrutura do medidor deverá ser feita através de parafuso. 2.1.13 Placa de identificação O medidor deve ser provido de placa de identificação rígida, de maneira a não permitir uma fácil deformação, colocada de modo a ser visível com a tampa do medidor fixada, marcadas de modo indelével e monocromático, com fundo claro ETEM21_R180707.doc 13

contrastante com inscrições em preto, contendo no mínimo as seguintes informações: nome ou marca do fabricante (pode ser indicado no mostrador); número de série; modelo; tensão nominal (120 ou 240V); tensão calibração (127 ou 220V); corrente nominal e máxima; freqüência nominal; constante do disco (Kd - Wh/rot); número de fases; número de elementos motores; número de fios; sentido de rotação do elemento móvel (pode ser indicado no mostrador); ano de fabricação; portaria de aprovação de modelo (INMETRO) número de controle patrimonial; código de material (fornecido pela CEEE) classe de exatidão; diagrama das ligações internas do medidor. 2.1.14 Cálculo do dígito verificador para o número de controle patrimonial O número de patrimônio deverá ser precedido do logotipo da CEEE e ter um dígito verificador, impresso a direita do mesmo e separado por um traço -. Deverá ainda ter representação através de código de barras (EAN 128). Abaixo do código de barras deverá ser impresso o código CEEE do material, fornecido sob consulta, (ver figura exemplo). Método de Cálculo do DV: considerar, por exemplo, o seguinte número: N1 N2 N3 N4 N5 N6 N7; efetua-se a seguinte operação: (2xN1) + (3xN2) + (4xN3) + (5xN4) + (6xN5) + (7xN6) + (8xN7); dígito verificador (DV) será: DV = o resto da operação dividido por 11. Nota: se o resto = 10, então o DV = 0 ETEM21_R180707.doc 14

Exemplo: Número do medidor 2990607, a composição será: 2 3 4 5 6 7 8 x x x x x x x 2 9 9 0 6 0 7 Soma: (2x2) + (3x9) + (4x9) + (5x0) + (6x6) + (7x0)+ (8x7) = 159 DV = 159/11 Resto = 5 DV = 5 Portanto, o número do medidor será: 2990607-5 Desenhos: Modelo do selo (5 cm x 1 cm) Modelo do logotipo OBS: Os caracteres do número do patrimônio deverão ter no mínimo 3mm de altura. 2.1.15 Tampa do medidor A tampa do medidor deve ser de vidro, transparente e adaptada à base, de modo a impedir a entrada de insetos e de poeira, bem como impedir a fraude por introdução de corpos estranhos, sem deixar vestígios. Não deve ter furos, deve ser montada sobre uma gaxeta de material não higroscópico. A peça que serve para a fixação da tampa, aro ou moldura, deve ser fixada a base através de pelo menos 2 parafusos. A tampa do medidor deverá possuir, no mínimo, 2 pontos para selagem. ETEM21_R180707.doc 15

2.1.16 Dispositivos de selagem Todo o medidor deve ter dispositivos independentes para selagem da tampa e para a selagem do bloco de terminais. O diâmetros dos orifícios, dos dispositivos de selagem não devem ser inferiores a 2,0 mm. Os orifícios utilizados para a passagem da cordoalha ou arame do lacre deve ser metálico. 2.1.17 Tampa do compartimento do bloco de terminais A tampa do compartimento do bloco de terminais não deverá permitir deformações e possuirá material isolante na parte interna, quando metálica, com isolação mínima de 750V. Deverá ainda ser gravada com a inscrição LINHA-CARGA e possuir dispositivo que permita sua selagem. O parafuso de fixação, quando existir, deve ser solidário à tampa. 2.1.18 Disposição dos terminais e esquema de ligações internas Conforme Anexo A, figura 1. 2.1.19 Dimensões máximas Conforme Anexo D. 2.1.20 Valores nominais e de calibração dos medidores tensão nominal 120V ou 240V; corrente nominal 15A; sobrecarga mínima 400%; freqüência nominal 60Hz; número de fios 02; número de fases 01; número de elementos 01; tensão de calibração 127V ou 220V; sistema de utilização 127V ou 220V. ETEM21_R180707.doc 16

2.2 Protótipo 2.2.1 Apresentação do protótipo O interessado deverá providenciar na remessa de no mínimo 2 (duas) amostras de cada grupo de medidores do modelo em apreço, juntamente com os manuais, desenhos de contornos e dimensões, cópia da Portaria de aprovação do modelo pelo Inmetro e ensaios feitos em seus laboratórios e devidamente assinados por profissional habilitado. Os protótipos deverão ser remetidos para o Departamento de Medição, na Av. Ipiranga n.º 8.500, Zona Industrial Prédio E2C, Bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre RS. Os protótipos apresentados permanecerão de posse da CEEE, sendo devolvidos quando da atualização dos mesmos. A CEEE deverá ser comunicada cada vez que houver alteração no protótipo já aprovado, para que se faça uma nova análise e aprovação, se for o caso. Para tanto, deverá ser enviado 2 (duas) novas amostras com as alterações efetuadas, ficando a critério da CEEE aceitar somente os componentes ou peças modificadas. 2.2.2 Aprovação do protótipo Os protótipos serão avaliados por uma equipe de profissionais habilitados tendo como referência a presente especificação e normas pertinentes, histórico de falhas e deficiências do modelo já adquirido em lotes anteriores. O resultado da avaliação do protótipo analisado será divulgado formalmente através de uma justificativa técnica, aprovando ou reprovando o protótipo. 2.2.3 Ensaios para aprovação de protótipo Os ensaios para aprovação de protótipo serão os indicados pela NBR 8377 e executados e analisados conforme NBR 8378, Regulamento Técnico Metrológico para medidores de energia ativa baseados no princípio de indução, monofásicos e polifásicos, vinculado a Portaria do Inmetro de N 88, de 6 de abril de 2006. 2.3 Aceitação de lote Para aceitação de lotes de medidores, serão realizados ensaios conforme determina a NBR 5313 e os demais testes (ensaios complementares) constantes desta especificação. ETEM21_R180707.doc 17

2.3.1 Execução de ensaios complementares 2.3.1.1 Marcha em vazio O ensaio deve ser realizado com o medidor sem carga, com 110% da tensão nominal, à freqüência nominal. O medidor será rejeitado se o elemento móvel completar uma rotação. 2.3.1.2 Exame do mecanismo registrador Nesse ensaio deve-se proceder conforme NBR 8377 e NBR 8378 e será permitido o seguinte afastamento: Atrito constante - será permitido um afastamento máximo de 0,5%; Atrito intermitente - será permitido um afastamento máximo de 1,0%, colocando-se o registrador no ponto crítico de atrito. Nota: Os valores deverão ser obtidos girando-se apenas o 1 tambor; Para a realização deste ensaio deverá ser observada a estabilidade do medidor; Todos os medidores deverão vir com leitura zero. 2.3.1.3 Verificação da estabilidade de operação Este ensaio tem por finalidade verificar o constante desempenho dos mancais. O medidor deverá ser mantido por 15 minutos sob tensão de aferição, freqüência nominal, fator de potência unitário, 10% da corrente nominal. Após, executar três aferições consecutivas, o afastamento do erro percentual entre quaisquer de duas leituras, não poderá ser superior a 0,5%. 2.3.1.4 Inspeção final Esta inspeção, tem por finalidade verificar a existência de irregularidades ocasionadas pelo transporte, tais como: tampas partidas, partes soltas no interior do medidor, mau acondicionamento, embalagem, descalibrações etc., ficando sob a responsabilidade do fabricante as despesas relativas a devolução da carga. 2.3.2 Verificação das condições de calibração dos medidores Este ensaio tem por finalidade verificar, através de aferição, se os medidores foram devidamente calibrados na fábrica, nas três condições de calibração, conforme os erros relativos percentuais admissíveis especificados na tabela a seguir, assim transcrita e ETEM21_R180707.doc 18

erros relativos percentuais admissíveis especificados na tabela a seguir, assim transcrita e adaptada da Tabela A.1 Medidores monofásicos NBR 5313: Nota: CARGA PERCENTAGEM DA CORRENTE NOMINAL FATOR DE POTÊNCIA ERRO % ADMISSÍVEL PEQUENA 10 1,0 ± 2,0 NOMINAL 100 1,0 ± 1,5 INDUTIVA 100 0,5 ± 2,0 MÁXIMA % MÁXIMA 1,0 * os erros admissíveis já incluem uma tolerância de ± 0,5 para apreciação dos mesmos. * este ensaio será feito com a corrente máxima e fator de potência unitário, em 50% das amostras, não devendo haver roçamento do elemento móvel. 2.3.3 Verificação da conformidade ao protótipo aprovado Os lote de medidores serão considerados aprovados, quando as características construtivas e os resultados dos ensaios realizados indicarem que estão de acordo com o protótipo aprovado. 2.3.4 Amostra Do lote de medidores posto a disposição para inspeção, serão retiradas amostras, as quais serão submetidas aos ensaios previstos na NBR 5313 e os demais acordados e constantes desta Especificação. 2.3.5 Plano de amostragem adaptada: Plano de amostragem, conforme Tabela A.3, da NBR 5313, assim transcrita e ETEM21_R180707.doc 19

Grupo de características A B Ensaios e Exames Natureza Exame de Placa Dielétrico Ensaio do registrador Marcha em vazio Corrente de partida Aferição C Inspeção geral 1,0 D Estab. de operação Desemp. com I máx Número de unidades do lote NQA 50 N 100 101 N 500 501 N 1000 % n1 A1 R1 n1 A1 R1 n2 A2 R2 n1 A1 R1 n2 A2 R2 0,2 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 15 30 30 40 40 1,0 0 1 0 2 1 2 * 0 2 2 3 0 1 0 2 1 2 * 0 2 2 3 1,0 8 0 1 15 0 2 15 1 2 20 * 0 2 20 2 3 N Tamanho do lote; n1 Número da 1ª amostra; n2 Número da 2ª amostra; A1 Número de aceitação para 1ª amostra; A2 Número de aceitação para amostragem dupla; R1 Número de rejeição para a 1ª amostra; R2 Número de rejeição para amostragem dupla; * Para lotes de 501 a 1000, a CEEE poderá admitir uma falha na primeira amostragem em cada grupo B, C e D. Idem o grupo D, de lotes de até 500 pçs.; Nota: os lotes serão rejeitados se o número de defeitos, em qualquer grupo, for igual a R1 na primeira amostragem; para os lotes com menos de 50 medidores, todos os medidores do lote serão submetidos aos "ensaios" e "exames" constantes na tabela Plano de amostragem. ETEM21_R180707.doc 20

3 MEDIDORES POLIFÁSICOS 3.1 Características construtivas 3.1.1 Condições de projeto Conforme item 2.1.1. 3.1.2 Base Conforme item 2.1.2. 3.1.3 Bloco de terminais Conforme item 2.1.3. 3.1.4 Terminais de prova O medidor para instalação direta deverá possuir dispositivos destinados a separar os circuitos de corrente dos circuitos de potencial. Para fins de ensaios, tais dispositivos deverão ser internos, devidamente isolados entre si, de fácil manejo e sem comprometer a segurança do operador. Os medidores para ligação indireta deverão possuir circuito de potencial separado do circuito de corrente, com terminais próprios e os fios comuns de potencial deverão obrigatoriamente estar interligados internamente. 3.1.5 Terminais Os terminais de corrente para medidores com ligação direta, devem conter dois parafusos, no mínimo M6, com rosca fina e com reforço na fenda (cabeça), de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores de 4 a 50 mm 2. Os medidores para ligação indireta, devem possuir terminais de corrente com dois parafusos, de modo a garantir a fixação segura e permanente de condutores de 2,5 a 16 mm 2 e os terminais de potencial deverão permitir a ligação segura e permanente de 1 a 3 condutores de 2,5 mm 2. A profundidade mínima dos terminais de corrente deverá ser de 19 mm. ETEM21_R180707.doc 21

3.1.6 Estrutura Conforme item 2.1.6. 3.1.7 Elemento motor Composto pelas bobinas de corrente e potencial. 3.1.7.1 Bobinas de corrente As bobinas de corrente devem ser montadas de modo a não produzirem vibrações audíveis com a tampa do medidor fixada, não sofrerem deslocamentos que possam afetar a calibração e o isolamento do medidor. Nota: os medidores para ligação direta, que tenham cruzamentos nas extremidades das bobinas de corrente, deverão possuir isolação extra tipo espaguete ou similar. 3.1.7.2 Bobinas de potencial A bobina de potencial deve ser montada de modo a ficar fixa ao núcleo, não produzindo vibrações audíveis com a tampa do medidor fixada. As mesmas devem ser identificada com a tensão nominal em seu corpo. 3.1.8 Disco Conforme item 2.1.8. 3.1.9 Ímã Conforme item 2.1.9. ETEM21_R180707.doc 22

3.1.10 Dispositivos de calibração Os medidores deverão ter dispositivos que permitam calibrá-los para carga pequena, carga nominal, carga indutiva e equilíbrio conjugado. Estes dispositivos serão de fácil operação, não devendo sofrer alterações, seja com o decorrer do tempo, seja em decorrência de golpes ou vibrações a que os medidores estão sujeitos. Os dispositivos de ajustes devem permitir o seu acionamento com uso de chave de fenda ou diretamente com os dedos da mão, não exigindo o uso de ferramentas especiais. 3.1.11 Mancais Conforme item 2.1.11. 3.1.12 Registrador Nota: Conforme item 2.1.12. os medidores para ligação indireta devem possuir 4 (quatro) dígitos inteiros e 1 (um) decimal. 3.1.13 Placa de identificação O medidor deve ser provido de placa de identificação rígida, de maneira a não permitir uma fácil deformação, colocada de modo a ser visível com a tampa do medidor fixada, marcadas de modo indelével e monocromático, com fundo claro contrastante com inscrições em preto, contendo no mínimo as seguintes informações: nome ou marca do fabricante (pode ser indicado no mostrador); número de série (opcional); modelo; tensões nominais (ver nota); tensões de calibração (ver nota); corrente nominal e máxima; freqüência nominal; constante do disco (kd... Wh/rot); número de fases; número de fios; número de elementos; sentido de rotação do elemento móvel (pode ser indicado no mostrador); ano de fabricação; ETEM21_R180707.doc 23

número de controle patrimonial; classe de exatidão; diagrama das ligações internas do medidor (pode ser indicado no mostrador). Nota: As tensões na placa de identificação deverão ser descritas como segue: Nominal: Medidor bifásico - 120V, 2 fases e 240V, 2 fases; Medidor trifásico - 120V, 3 fases e 240V, 3 fases. Calibração: Medidor bifásico - 127V, 2 fases e 220V, 2 fases; Medidor trifásico - 127V, 3 fases e 220V, 3 fases. 3.1.14 Cálculo do dígito verificador para o número de controle patrimonial Conforme item 2.1.14. 3.1.15 Tampa do medidor Conforme item 2.1.15. 3.1.16 Dispositivos de selagem Conforme item 2.1.16. 3.1.17 Tampa do compartimento do bloco de terminais Conforme item 2.1.17. 3.1.18 Disposição dos terminais e ligações internas Conforme Anexo A (figura 2), Anexo B (figuras 3 e 4) e Anexo C (figura 5). 3.1.19 Dimensões máximas Conforme Anexo D. ETEM21_R180707.doc 24

3.1.20 Valores nominais e de calibração dos medidores 3.1.20.1 Medidores polifásicos de aplicação direta Tensão nominal 120V ou 240V; Corrente nominal 15A; Corrente máxima 120A; Freqüência nominal 60Hz; Número de fios 03 ou 04; Número de fases 02 ou 03; Número de elementos 02 ou 03; Tensão de calibração 127V ou 220V; Sistema de utilização 2 x 127V; 2 x 220V; 220/127V; 380/220V; 3.1.20.2 Medidores polifásicos de aplicação indireta de 2 elementos Tensão nominal 120V; Corrente nominal 2,5A; Corrente máxima 10A ou 20A; Freqüência nominal 60Hz; Número de fios 03; Número de fases 03; Número de elementos 02; Tensão de calibração 115V; Sistema de utilização 115V. 3.1.20.3 Medidores polifásicos de aplicação indireta de 3 elementos Tensão nominal 120V ou 240V; Corrente nominal 2,5A; Corrente máxima 10A ou 20A; Freqüência nominal 60Hz; Número de fios 04; Número de fases 03; Número de elementos 03; Tensão de calibração 127V ou 220V; Sistema de utilização 220/127V; 380/220V. ETEM21_R180707.doc 25

3.2 Protótipo 3.2.1 Apresentação do protótipo Conforme item 2.2.1. 3.2.2 Aprovação do protótipo Conforme item 2.2.2. 3.2.3 Ensaios para aprovação de protótipo Conforme item 2.2.3. 3.3 Aceitação de lote Conforme item 2.3. 3.3.1 Execução de ensaios complementares 3.3.1.1 Marcha em vazio O ensaio deve ser realizado com o medidor sem carga, com 110% da tensão nominal, à freqüência nominal. Este ensaio deve ser feito com os circuitos ligados simultaneamente. O medidor será rejeitado se o elemento móvel completar uma rotação. 3.3.1.2 Exame do mecanismo registrador Conforme item 2.3.1.2. 3.3.1.3 Verificação da estabilidade de operação Conforme item 2.3.1.3. Nota: O ensaio deve ser executado com todos os elementos motores simultaneamente. ETEM21_R180707.doc 26

3.3.1.4 Inspeção final Conforme item 2.3.1.4. 3.3.2 Verificação das condições de calibração dos medidores Este ensaio tem por finalidade verificar, através de aferição, se os medidores foram devidamente calibrados na fábrica, nas três condições de calibração, conforme os erros relativos percentuais admissíveis, especificados na tabela a seguir, assim transcrita e adaptada da Tabela A.2 Medidores polifásicos NBR 5313: Condição Aferição Porcentagem da Erro % admissível * Corrente nominal FP = 1 FP = 0,5 Nota: 1 Carga pequena em todos elementos 10 ± 2,0-2 Carga nominal em todos elementos 100 ± 1,5 ± 2,0 3 Carga máxima em todos elementos Máxima ** - 4 Elemento A 100 C4 C 4 5 Elemento B 100 C5 C 5 6 Elemento C 100 C6 C 6 * os erros percentuais admissíveis já incluem uma tolerância de ± 0,5 para apreciação dos mesmos; na condição C4, C5 e C6 é admissível o afastamento máximo de 1,4% entre os elementos A, B e C. na condição C'4, C'5 e C'6 é admissível um erro absoluto de no máximo 3,5% por elemento; no equilíbrio de elementos para FP = 0,5, o ensaio será feito em 50% das amostras; na estabilidade de operação, o ensaio será feito com 10% de In, FP=1, em 50% das amostras, sendo que, após três aferições consecutivas, o afastamento do erro percentual entre quaisquer das leituras, não poderá ser superior a 0,5%; ** no desempenho com a corrente máxima, o ensaio será feito com a corrente máxima e FP=1, em 50% das amostras, não devendo haver roçamento do elemento móvel. 3.3.3 Verificação da conformidade ao protótipo aprovado Os lote de medidores serão considerados aprovados, quando as características construtivas e os resultados dos ensaios realizados indicarem que estão de acordo com o protótipo aprovado. ETEM21_R180707.doc 27

3.3.4 Amostra Conforme item 2.3.4. 3.3.5 Plano de amostragem Conforme item 2.3.5. ETEM21_R180707.doc 28

4 ANEXO A Disposição dos terminais e ligações internas 4.1 Medidor de energia ativa monofásico, 1 elemento, 2 fios (figura 1) 4.2 Medidor de energia ativa polifásico, 2 elementos, 2 bobinas de corrente, 3 fios, com neutro central para ligação direta (figura 2) Nota: os furos correspondentes aos terminais não utilizados nas ligações externas, devem ser vedados. ETEM21_R180707.doc 29

5 ANEXO B Disposição dos terminais e ligações internas 5.1 Medidor de energia ativa polifásico, 3 elementos, 3 bobinas de corrente, 4 fios, com neutro central para ligação direta (figura 3) 5.2 Medidor de energia ativa polifásico, 2 elementos, 2 bobinas de corrente, 3 fios, para ligação indireta (figura 4) Nota: os furos correspondentes aos terminais não utilizados nas ligações externas, devem ser vedados. ETEM21_R180707.doc 30

6 ANEXO C Disposição dos terminais e ligações internas 6.1 Medidor de energia ativa polifásico, 3 elementos, 3 bobinas de corrente, 4 fios, para ligação indireta (figura 5) Nota: os furos correspondentes aos terminais não utilizados nas ligações externas, devem ser vedados. ETEM21_R180707.doc 31

7 ANEXO D 7.1 Dimensões máximas dos medidores B A C Medidor A B C Monofásico 140 190 120 Polifásico 190 280 160 * Dimensões em mm ETEM21_R180707.doc 32