MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG



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Transcrição:

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais CEFET-MG, e dá outras providências. A COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET- MG, no uso das atribuições e amparada pelo Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995, alterado pelo Decreto nº 4.836, de 9 de setembro de 2003, combinado com a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e considerando: I II III IV V os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, que regem a Administração Pública, dispostos no art. 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; que, para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os Institutos Federais são equiparados às universidades federais, em conformidade com a Lei 11.892/08, e, por derivação, as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, em conformidade com o art. 207, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; os princípios e as finalidades do CEFET-MG, que se fundamentam na Lei 6545/78, em consonância com o artigo 3º do Estatuto do CEFET-MG; a natureza das atividades do CEFET-MG, cujo objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados ao seu público-alvo qual seja: comunidade externa e interna (estudantes, servidores docentes e técnicoadministrativos em educação) para contribuir para o desenvolvimento cultural, artístico, científico, tecnológico e socioeconômico do país; o regime didático-científico do CEFET-MG, que demanda uma gestão acadêmica e administrativa moderna e eficiente, condizente com as especificidades da Instituição. 1

R E S O L V E: CAPÍTULO I Disposições Gerais Art. 1º As atividades do CEFET-MG são desenvolvidas nos períodos: matutino, vespertino e noturno. Art. 2º Para efeitos desta Resolução consideram-se os seguintes conceitos: a) Jornada: refere-se às horas diárias de trabalho; b) Carga Horária: refere-se ao total de horas semanais de trabalho; c) Atividades contínuas e ininterruptas: referem-se àquelas que exigem regime de turnos (plantões ou escalas) em períodos iguais ou superiores a doze horas, em função das peculiaridades, atribuições e competências institucionais; d) Flexibilização de carga horária de 40 horas semanais: refere-se àquela que possibilita variações de horário de entrada, alimentação e saída, mantendo-se a totalidade da carga de quarenta horas semanais; e) Flexibilização de carga horária de 30 horas semanais: refere-se às atividades contínuas e ininterruptas que exigem regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas em jornada de seis horas diárias e/ou carga horária de trinta horas semanais, sem prejuízo da remuneração. f) Público usuário: pessoas ou coletividades internas ou externas à IFES que usufruam direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados, conforme dispõe o art. 5º, da Lei nº 11.091/2005; g) Trabalho externo: trata-se do trabalho realizado pelo servidor, fora das dependências da instituição, restritas às atribuições em que seja possível e em função da especificidade da atividade. Art. 3º A jornada de trabalho dos servidores em exercício nesta IFES é de quarenta horas semanais, realizada em turnos diários de oito horas, conforme estabelece a Lei nº 8.112/1990 e o Decreto nº 1590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003, bem como demais dispositivos legais que regem a matéria. Parágrafo único: O contido neste artigo não se aplica à duração de trabalho prevista em leis específicas, tampouco às exceções previstas nos Capítulos II e III desta Resolução. Art. 4 Os servidores ocupantes de Cargos de Direção (CD) ou de Função Gratificada (FG) estão sujeitos ao regime de dedicação integral, devendo 2

cumprir no mínimo quarenta horas de trabalho, podendo ser convocados sempre que houver interesse da administração. Art. 5 Os servidores sujeitos à jornada de oito horas terão intervalo de uma hora, no mínimo, e de três horas, no máximo, destinado à alimentação, independentemente do horário estabelecido para início de sua jornada. 1º O intervalo a que se refere o caput deste artigo não será computado como trabalho na carga horária do servidor. 2 O horário fixado para início e término da jornada, bem como para intervalo de almoço, poderá ser flexibilizado mediante negociação direta entre a chefia imediata e o servidor interessado, desde que respeitados os limites legais citados no art. 3º e no caput do art. 5º e efetuado o respectivo registro de frequência. 3 Os servidores sujeitos à carga horária de 30 horas semanais deverão cumpri-la sem o intervalo para alimentação a que se refere o caput deste artigo, sendo permitida pausa de 15 minutos, sem prejuízo do funcionamento mínimo de 12 horas ininterruptas. CAPÍTULO II Da Flexibilização de Carga Horária de Quarenta Horas Semanais Art. 6º A flexibilização de horário poderá ser implantada no intervalo das 6h às 23h, sendo o início e o término da jornada de trabalho estabelecida de acordo com as conveniências e peculiaridades do serviço ou da atividade. Art. 7º Atividades de capacitação e/ou qualificação de interesse do serviço/instituição, aprovadas segundo regulamentação específica da SDO, serão computadas como horas efetivamente trabalhadas, com amparo no art. 102, inciso IV, da Lei nº 8.112/1990. Parágrafo único: O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação pelo servidor do comprovante de participação, conforme previsto no Programa de Capacitação e Qualificação dos servidores TAE. Art. 8º Os servidores, cujas atividades sejam executadas fora da sede do órgão ou entidade em que tenha exercício e em condições materiais que impeçam o registro diário de ponto, preencherão boletim semanal em que se comprove a respectiva assiduidade e efetiva prestação de serviço. Art. 9º Os servidores integrantes e/ou participantes de Conselhos, Comissões e Eventos Institucionais ou de interesse da Instituição terão as horas dedicadas a essas atividades computadas como horas efetivamente trabalhadas em sua carga horária semanal. 3

Parágrafo único: O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação de documento que comprovante a participação do servidor. CAPÍTULO III Da Flexibilização de Carga Horária de Trinta Horas Semanais Art. 10. A flexibilização da carga horária de 30 horas semanais poderá ser adotada quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno, desde que atendidos os requisitos legais supracitados e autorizado pelo Diretor Geral. Art. 11. A flexibilização da carga horária de 30 horas semanais tratada neste Capítulo não se aplica aos servidores que atuam em regime de plantão, aos ocupantes de cargos com jornada semanal de trabalho estabelecida em lei específica, aos detentores de Cargo de Direção (CD) ou Função Gratificada (FG) e aos servidores com a jornada tratada no Capítulo II. Art. 12. A flexibilização da carga horária de 30 horas semanais não gera direito adquirido, podendo ser revogada a qualquer tempo pelo dirigente máximo da Instituição caso não estejam sendo atendidos os fins que justificaram a sua implantação. Parágrafo único: A revogação dar-se-á após análise e parecer da CPF - Comissão Permanente de Flexibilização. Art. 13. Compete aos diretores das Unidades, aos Chefes de Departamentos e demais chefias providenciarem a publicação de quadro, permanentemente atualizado do setor/servidor, constando dias e horários aprovados para o expediente, sob pena de responsabilização por eventuais incoerências entre os dados apurados e os dados apresentados. Parágrafo único: O quadro deverá estar disponibilizado aos usuários, fixado em local visível e de grande circulação. Art. 14. Havendo necessidade, o servidor que teve jornada de trabalho flexibilizada, poderá ser solicitado a exercer suas atividades profissionais até a oitava hora sem o recebimento de hora extra. 1º A solicitação de permanência excepcional deverá ser formalizada ao servidor com antecedência mínima de 72 horas, devidamente justificada. 4

2º As horas extraordinárias serão computadas como hora trabalhada, devidamente registrada pela chefia, para compensação posterior, no mesmo exercício. Art. 15. I II A flexibilização da carga horária de 30 horas semanais será autorizada às atividades laborais que atendam aos serviços e aos requisitos legais e aos critérios elencados a seguir: Demanda por funcionamento contínuo e ininterrupto por período igual ou superior a doze horas: a) Em função do atendimento à comunidade externa e/ou interna (estudantes, servidores docentes e técnico-administrativos em educação); ou b) Em função do trabalho no período noturno que ultrapasse o horário das 21 h. Suficiência do quantitativo de servidores técnico-administrativos em educação para desenvolvimento dos serviços de modo a assegurar a execução das atividades flexibilizadas. Art. 16. Fica sob a responsabilidade dos dirigentes de unidades o encaminhamento das solicitações de flexibilização de jornada de trabalho para atividades que atendam aos dispositivos legais e aos critérios estabelecidos no artigo 15 desta Resolução. Art. 17. I A implementação da flexibilização da carga horária de 30 horas semanais dependerá da abertura de procedimento administrativo próprio, requerido pelos servidores lotados na UORG, e deverá obedecer ao seguinte fluxo processual: O processo de solicitação de flexibilização da jornada de trabalho é encaminhado à Comissão Permanente de Flexibilização pela direção das Unidades, constituído pelos elementos descritos nas alíneas deste inciso e de acordo com instruções e formulários disponibilizados na página eletrônica do SDO: a) Exposição de Motivos justificando a solicitação; b) Relatório detalhando os processos de trabalho; fluxo de atendimento, com a temporalidade mínima de um mês do público-alvo com os seguintes dados: data, hora, identificação dos usuários atendidos; a demanda qualificada (detalhamento da natureza do serviço solicitado); c) Proposição de horário de funcionamento com detalhamento da distribuição dos servidores técnico-administrativos em educação; d) Quantitativo e qualitativo de servidores técnico-administrativos em educação que executam as atividades demandadas pelos serviços prestados ao público-alvo; 5

II III IV V e) Compromisso com a preservação e a melhoria da qualidade do atendimento ao público, com os mesmos recursos atualmente disponíveis, firmado por meio de Termo de Responsabilidade da Unidade solicitante. A SDO encaminhará a solicitação com o quadro de servidores lotados na Unidade para a Comissão Permanente de Flexibilização. A Comissão Permanente de Flexibilização procede à análise do pedido observadas as seguintes etapas: a) Verificação da instrução dos elementos que compõem o processo; b) Análise da pertinência da solicitação em observância aos pressupostos legais e a esta Resolução; c) Análise da demanda e da suficiência de quantitativo de servidores na Unidade; d) Emissão de parecer em um prazo inicial de trinta dias, prorrogável por igual período. A SDO tomará ciência do parecer e o encaminhará, em até 05 dias, ao Diretor Geral para autorização. O início da implementação da carga horária de 30 horas semanais está condicionado à autorização do Diretor Geral, a qual a Comissão Permanente de Flexibilização encaminhará para ciência da Unidade. Art. 18. Cabe à Comissão Permanente de Flexibilização realizar visita in loco nas Unidades, a fim de assegurar o cumprimento desta resolução. Art. 19. Cabe à SDO definir as ações para viabilizar eventuais adequações quanto à flexibilização da jornada de 30 horas semanais nos setores que atendem aos pressupostos legais para esse fim. CAPÍTULO IV Dos Instrumentos de Regulação Art. 20. O controle de frequência dos servidores técnico-administrativos em educação deverá ser efetuado por meio de controle eletrônico de ponto, conforme Decreto nº 1.867, de 17 de abril de 1996. 1º Durante a fase de implantação, a que se refere o art. 20 desta Resolução, o controle de assiduidade e pontualidade será exercido, também, mediante acesso ao ponto web ou assinatura de folha de ponto, com registro diário da entrada e da saída, sob a guarda da chefia imediata. 2º Cabe à SDO definir a data de implantação do controle eletrônico e o encerramento da utilização do ponto web e do registro em folha de ponto. 6

Art. 21. Nos termos da lei em vigor, estão dispensados do controle de frequência os servidores ocupantes de Cargo de Direção (CD-1, CD-2 e CD-3), devendo os servidores nessa condição cumprir jornada de trabalho de quarenta horas, podendo ser convocados a qualquer tempo, sempre que houver interesse da Administração. Parágrafo único: Os servidores técnico-administrativos em educação e ocupantes de CD-4 ou Funções Gratificadas (FG) cumprem jornada de trabalho de quarenta horas semanais com registro em ponto eletrônico, podendo ser convocados a qualquer tempo, sempre que houver interesse da Administração. Art. 22. As eventuais faltas, atrasos e saídas antecipadas constituirão débitos que deverão ser compensados ou justificados, na forma da lei, no mês de sua ocorrência ou, impreterivelmente, no mês subsequente, durante o horário de funcionamento da Unidade. 1º A Compensação a que se faz referência no caput deste artigo não poderá ser superior a 2 (duas) horas diárias, além da jornada normal do servidor, de acordo com o estabelecido no art. 44, inciso II, da Lei nº 8112/90. 2º Os atrasos, ausências e saídas antecipadas, quando não compensadas ou justificadas nos termos do caput deste artigo, acarretarão perda proporcional da parcela de remuneração diária dos servidores. 3º Entradas e saídas antecipadas ou tardias serão reconhecidas, com explicitação das devidas compensações ou mediante autorização da chefia imediata. Art. 23. Ausências justificáveis devem obedecer aos procedimentos Institucionais, conforme legislação vigente. Art. 24. A apuração, o monitoramento e o controle do ponto eletrônico serão efetuados nas Unidades. Parágrafo único: As ocorrências devem ser encaminhadas a SAP para registro e arquivo de dados. CAPÍTULO V Da Avaliação Art. 25. A UORG que teve autorizada a flexibilização da carga horária de 30 horas semanais fica submetida ao período de experiência de três meses, 7

Art. 26. prorrogável por igual período, sendo que a manutenção da flexibilização dependerá dos resultados da avaliação do funcionamento. A Comissão Permanente de Flexibilização deverá apresentar parecer contendo decisão acerca da manutenção, ou não, da flexibilização da carga horária de 30 horas semanais e, quando for o caso, aspectos a serem ajustados. Art. 27. O monitoramento do período de experiência tomará como base a comprovação dos resultados obtidos em relação aos critérios estabelecidos no art. 15, que determinaram a sua autorização. 1º A necessidade de permanência da flexibilização da carga horária de 30 horas semanais deverá ser comprovada mediante relatórios de atendimento ao público, durante a jornada de trabalho ininterrupta ou descrição das atividades após as 21 h; 2º A viabilidade da permanência da flexibilização da carga horária de 30 horas semanais será avaliada a partir do quadro demonstrativo da força de trabalho atualizado. Art. 28. Na avaliação do período de experiência, será observado o compromisso com a preservação ou com a melhoria da qualidade do atendimento ao público, a partir dos seguintes instrumentos: a) Pesquisa de opinião com os usuários dos serviços e técnicoadministrativos em educação em serviço com carga horária flexibilizada; b) Ocorrências registradas junto à Comissão Permanente de Flexibilização - CPF ou outros tipos de instrumentos para a aferição dos resultados obtidos com a ampliação do horário de atendimento. CAPÍTULO VI Disposições Finais Art. 29 As solicitações de flexibilização deverão ser encaminhadas à Comissão Permanente de Flexibilização - CPF, a partir de 30 dias após a publicação desta Resolução. Art. 30. Esta Resolução não trata da redução de jornada de trabalho ou de outras jornadas previstas em leis específicas. Art. 31. É de competência exclusiva do Diretor Geral a autorização da concessão da jornada de trabalho de seis horas diárias e/ou carga horária de trinta horas semanais, conforme art. 3 o do Decreto n o 1590/1995 e sua atualização. 8

Art. 32. Casos omissos serão tratados pela Comissão Permanente de Flexibilização - CPF. Art. 33. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. CAPÍTULO VII Disposições Transitórias Art. 34. A Comissão Permanente de Flexibilização, responsável pela implementação e fiscalização da execução da carga horária flexibilizada, será composta por 04 membros efetivos da Instituição, pertencentes à carreira dos TAE, eleitos entre seus pares, e um membro indicado pela SDO, para exercício de mandato bianual. Belo Horizonte, 22 de Janeiro de 2014. Comissão Instituída pela Portaria DIR 641/13 de 19/08/2013. 9