Pedagogia da comunicação: matrizes brasileiras

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Transcrição:

Pedagogia da comunicação: matrizes brasileiras MARQUES DE MELO, José (org.). Pedagogia da comunicação: matrizes brasileiras. São Paulo: Angellara, 2006. Uma narrativa sobre o processo de transição na formação do profissional da área da comunicação no Brasil é descrita de forma dinâmica por pesquisadores do programa de Pós-Graduação da Universidade Metodista de São Paulo, sob a orientação do pesquisador José Marques de Melo. A história é apresentada na coletânea intitulada Pedagogia da comunicação: matrizes brasileiras.a obra apresenta o caminho trilhado pelos profissionais da comunicação em suas diversas áreas: jornalismo, radialismo, publicidade e propaganda, relações públicas, cinema etc. É um processo que se inicia na escola do batente e chega às universidades, conforme relata Marques de Melo. O livro apresenta uma série de pesquisas nas quais foram abordadas as principais escolas e os cursos pioneiros do ensino de comunicação do Brasil. Além disso, o livro também apresenta as experiências inovadoras que estão sendo implementadas pelas instituições de ensino, além dos desafios que as academias enfrentam para a preparação do profissional. Vale lembrar que a área da comunicação em si é complexa. Preparar um profissional capaz de dominar tantas habilidades exigiria uma formação generalista em uma sociedade contemporânea cuja dinâmica é a formação especialista. Realmente é um desafio a ser enfrentado. A obra é de relevância para os profissionais da comunicação, pesquisadores, estudantes e principalmente professores, que encontrarão uma visão panorâmica das estratégias pedagógicas 218 Comunicação e Sociedade 47

vigentes na área de ensino, pesquisa e extensão, além de uma análise conjuntural dos projetos curriculares, didáticos e laboratoriais desenvolvidos por diferentes universidades, configurando um cenário bem brasileiro. O livro é dividido em quatro grandes capítulos compostos por artigos afins. No primeiro capítulo encontramos os Eixos da vida universitária, em dois artigos: um aborda o ensino universitário e o outro trata da pesquisa acadêmica. No segundo capítulo temos as Matrizes históricas com duas pesquisas sobre as instituições pioneiras no ensino da comunicação: a Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). O terceiro capítulo, Matrizes renovadoras, contém quatro artigos, os quais narram a história das seguintes instituições: Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade Editora Nacional (Faenac) e Centro Universitário Senac. O quarto e último capítulo, por fim, Paradigmas inovadores, traz três artigos sobre experiências contemporâneas na área da comunicação: a Universidade de Passo Fundo (UPF-RS), a Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) e a Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Na introdução, Marques de Melo esboça um panorama histórico internacional, mostrando as origens do campo acadêmico da comunicação desde a Europa, os Estados Unidos, a América Latina e o Brasil. A partir desta abordagem o leitor pode entender quais as heranças que foram herdadas da cultura européia e da norte-americana na formação da identidade da comunicação brasileira. Na seqüência, no primeiro capítulo, Maria Rita Teixeira Afonso apresenta as perspectivas e desafios dos cursos pioneiros no Brasil, a começar pelo legado pioneiro deixado pelo empresário Cásper Líbero, proprietário do jornal A Gazeta, que criou a Fundação Cásper Líbero, atuando em seus primeiros anos em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Neste capítulo, encontramos a trajetória dos primeiros cursos de comunicação através das leis e dos decretos para abertura das escolas, as 219

primeiras grades curriculares, os profissionais responsáveis pelo ensino e as mudanças que ocorreram ao longo dos anos. No texto elaborado pelos pesquisadores Hebert Rodrigues de Souza, Jairo Faria Mendes, José Aurélio Chiaradia Pereira, Nanci Maziero Trevisan, William Pereira de Araújo, os autores delineiam um estudo sistemático quanto ao tipo de conhecimento gerado pelo Grupo de São Bernardo do Campo, nome dado aos pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Backer Ribeiro Fernandes faz uma reflexão sobre o processo da extensão universitária, através de um estudo sobre o seu conceito e suas origens, traçando algumas perspectivas para o ensino contemporâneo. O autor aponta uma conjugação de valores em torno dos distintos eixos da qualificação universitária: a formação teórica, a capacitação técnica e a orientação humanística, sendo a última proporcionada pela prática da extensão universitária em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a qual define que uma das finalidades da educação superior deve ser: a promoção de uma extensão aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e dos benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição. No segundo capítulo do livro encontramos as Matrizes históricas das faculdades de comunicação no Brasil. Rosalba Fachinetti apresenta detalhadamente a formação da Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero, desde sua fundação até dias atuais. Em seguida, Missila Loures Cardozo, Sonia Maria Gobbo e William Pereira de Araújo relatam a história da faculdade pioneira no ensino de propaganda no Brasil a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). As matrizes renovadoras ocupam a terceira parte do livro, onde Alexandre Henrique, José Aurélio Chiaradia Pereira e Márcia Mercês Martins Sedevitiz assinalam os impasses pedagógicos e os desafios tecnológicos do curso de Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Um relato descritivo, analítico e crítico sobre a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) é apre- 220 Comunicação e Sociedade 47

sentado pelos pesquisadores Fabiana Franco, Hebert R.de Souza e Laércio Arruda, que fazem um estudo sistematizado da instituição desde sua fundação até os dias atuais. Faenac: ação transdisciplinar na formação de produtores editoriais é o título do capítulo em que Christiane Alves de Macedo, Joaquim Valverde, Maria Rita Teixeira Afonso e Silma Cortes da Costa Battezzati mostram o resultado do estudo feito sobre uma das mais recentes faculdades de Comunicação, que oferece a formação em Produção Editorial. Os autores afirmam que a faculdade traz uma proposta inovadora por assegurar uma visão de conjunto e articulada entre as teorias e as propostas de atividades práticas do curso (p. 239). Na mesma linha de investigação, abordando os projetos pedagógicos inovadores na área da comunicação social nas regiões metropolitanas de São Paulo, os investigadores Backer Ribeiro Fernandes, Bruna Vieira Guimarães, Leninne Guimarães Freitas, Roseane Arcanjo Ribeiro e Sandra Guedes destacam a unidade de São Paulo do Centro Universitário Senac, apontando suas inovações comunicacionais através do design e da fotografia. Os pesquisadores ressaltam que a inovação do sistema de ensino do Senac está no sentido de captar a dinâmica do mercado de trabalho salvaguardando princípios como ensino de qualidade, alto investimento e corpo docente qualificado e experiente (p. 255). Na quarta parte da obra, intitulada Paradigmas inovadores, Mérli Leal Silva apresenta preliminarmente um estudo que tem a proposta de maior aprofundamento em sua tese de doutorado sobre As teorias curriculares e a formação de sentido no curso de comunicação da Universidade de Passo Fundo (RS). Márcia Prencin Tondato faz uma avaliação sobre o desempenho dos egressos do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Para concluir a obra, Josias Ricardo Hack aborda uma experiência sobre a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na disciplina Teoria da Comunicação I, no curso de Design da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Livro rico e de leitura obrigatória, para quem se interessa pela área da em suas várias dimensões, os professores têm uma 221

preciosa coletânea com dados históricos e atuais sobre as mais importantes instituições de ensino superior em comunicação do Brasil. Organizando esta obra, Marques de Melo mais uma vez certifica seu espírito empreendedor e articulador no campo da pesquisa em comunicação. Somente a articulação de um grupo de pesquisadores bem orientados e uma proposta de investigação bem definida poderia resultar em uma obra com elementos tão diversos e particulares ao mesmo tempo. Pedagogia da comunicação é uma rica contribuição para os comunicadores que se preocupam com a arte de ensinar. Eliana Marcolino Jornalista, mestre e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo. Autora do livro Comunicação e Loucura. Pesquisadora do Centro de Estudos de Saúde e Bem Estar Humanos da Universidade de Havana, Cuba. Professora das Faculdades Associadas do Espírito Santo (Faesa). 222 Comunicação e Sociedade 47