DESPACHO SEJUR Nº 076/2014



Documentos relacionados
Disciplina a Especialidade Profissional Osteopatia e dá outras providências. CONSIDERANDO o disposto no Decreto Lei 938, de 13 de outubro de 1969;

Disciplina a Especialidade Profissional Fisioterapia Traumato-ortopédica e dá outras providências.

RESOLUÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL - COFFITO Nº 402 DE D.O.U:

RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015

Art. 1º Aprovar as Normas Reguladoras do Exercício da Acupuntura no Âmbito do Serviço de Saúde do Exercito, que com esta baixa.

COFFITO CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL A N E X O I I R E S O L U Ç Õ E S C O F F I T O 2 0 7, 2 0 8, E 3 7 8

Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermatofuncional e dá outras providências.

PROPOSTAS SIND SAUDE. Lei Nº /2005 PROPOSTA SIND-SAÚDE

ANEXO 1 REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM CAPÍTULO I DA NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E FORO

ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS CONSELHO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE CEMAm. RESOLUÇÃO Nº 019/2013 CEMAm

RESOLUÇÃO Nº 048/2007-CEPE

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 13/2015, DE 4 DE MAIO DE 2015

RESOLUCAO N 20, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011.

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

REVISTA DIGITAL REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

INSTRUÇÃO NORMATIVA DENATRAN Nº 01, de 09 de dezembro de 2003.

RESOLUÇÃO Nº 1021-ANTAQ, DE 24 DE ABRIL DE 2008.

ESTATUTO DO SERVIÇO SOCIAL AUTÔNOMO AGÊNCIA BRASILEIRA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL - ABDI

REGIMENTO INTERNO CAP. I - DA COOPERATIVA. Art. 02: A UNIMED JUIZ DE FORA tem a seguinte estrutura organizacional:

DECRETO Nº , DE 16 DE MAIO DE 2007 DODF DE

RESOLUÇÃO 41/97. Vitória da Conquista, 10 de novembro de REGIMENTO DO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - CONSEPE

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA DE PERNAMBUCO

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

475/ 2009/COGES/DENOP/SRH/MP

PARECER CREMEB Nº 60/10

PROGRAMA DE BOLSAS DE DOUTORADO FORA DO ESTADO EDITAL N 07/2015

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado o Regulamento para Atividades Práticas do Curso de Enfermagem, bacharelado, da Faculdade do Maranhão FACAM.

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PROCESSO CLASSIFICATÓRIO DE AFASTAMENTO DE SERVIDORES TÉCNICO- ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO DA UNIDADE ORGANIZACIONAL IFRS - CÂMPUS FELIZ

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE METODISTA DE SANTA MARIA (FAMES)

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PARNAMIRIM Casa Antônio Lustosa de Oliveira Cabral CNPJ n.º /

RESOLUÇÃO CONFE No 87, de 26 de dezembro de 1977.

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

RESOLUÇÃO Nº 425/2003 (Revogada pela Resolução nº 522/2007)

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Departamento das Ciências da Educação Física e Saúde DCEFS, anexo a esta Resolução.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS Estado do Paraná

RESOLUCAO N 16, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 032/04 PR, de 31de maio de Publicada no DOE em 1 /07/04, vigência a partir de 31/05/04.

DELIBERAÇÃO CONSUNI Nº 041/2014

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

MANUAL DE NORMAS Ato: Resolução Nº 012/2011- CONSUP

RESOLUÇÃO N. 114/2013/TCE-RO

RESOLUÇÃO N o 53 de 28/01/ CAS RESOLVE: CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES

Faz os seguintes questionamentos:

PORTARIA TC Nº 382, DE 29 DE SETEMBRO DE CAPÍTULO I

INSTRUÇÃO NORMATIVA n.º 11, de 21 de maio de 2012.

LEI Nº , DE 27 DE JULHO DE 1992

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CONSEPE) N.º 09/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação )

ANEXO II DA DEFINIÇÃO E OBJETIVO DO ESTÁGIO

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA SUGESTÃO N º 090, DE 2005

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/DIR/2013

Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMA Instituto Superior de Educação ISE

REGULAMENTO E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NA PÓS-GRADUAÇÃO Para turmas iniciadas em 2013.

PORTARIA N o 1, DE 11 DE JANEIRO DE 2010 (*) (publicada no DOU de 20/01/2010, seção I, página 41)

Diário Oficial Imprensa Nacional

Pedido de registro e/ou renovação de entidades governamentais e não governamentais no CMDCA

REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº C DE 2011

Administração Central Comissão Permanente de Regime de Jornada Integral CPRJI 1 MANUAL DE RJI 2014

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ GABINETE DA PRESIDÊNCIA

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

PROC. Nº 3832/07 PR Nº 060/07 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

PROJETO DE LEI Nº, DE 2003

RESOLUÇÃO Nº. 888/2015

RESOLUÇÃO nº 03 DE 28 DE JANEIRO DE 2016

CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL. Texto atualizado apenas para consulta.

MINUTA DE RESOLUÇÃO. Capítulo I DO OBJETO

CONSELHO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL. Parecer nº 273/2009-CEDF Processo nº /2008 Interessado: Colégio Marista João Paulo II

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

PARECER CFM nº 5/15 INTERESSADO: Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) Profissão de dermaticista Cons. José Fernando Maia Vinagre

A Reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul UNISC, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a decisão do Conselho de Graduação e

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO Nº 119/2010/CONEPE

MANUAL DE NORMAS CCI CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ÍNDICE

Qd. 702 Sul, Conj. 01, Lt. 01 Centro Fone: PABX (63) Fax: Informática (63)

CAPÍTULO I. Parágrafo Único - Sua duração é por tempo indeterminado. CAPÍTULO II DAS ATIVIDADES DA FUNDAÇÃO

INSCRIÇÃO ESTADUAL 2ª ETAPA Últimas Alterações

DECRETO Nº R, DE 30 de AGOSTO DE 2012

Regimento da Biblioteca Rev.: 01 Data: 07/07/2008

Cria a Procuradoria Geral do Estado e dá outras providências

RESOLUÇÃO Nº 009/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014

MANUAL DE PREENCHIMENTO DO TERMO DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

CAPÍTULO I DO APOIO A GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE CAPÍTULO II DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE

REGULAMENTO GERAL DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU À DISTÂNCIA

REGULAMENTO DAS INSPETORIAS, REPRESENTAÇÕES E DAS COMISSÕES AUXILIARES DE FISCALIZAÇÃO-CAFs CAPÍTULO I DAS INSPETORIAS E REPRESENTAÇÕES.

Capítulo I das Atividades do Conselho

RESOLUÇÃO Nº 57/2001, DE 12 DE SETEMBRO DE 2001

A Câmara Superior de Ensino da Universidade Federal de Campina Grande, no uso de suas atribuições,

DECRETO-LEI Nº 972, DE 17 DE OUTUBRO DE 1969

Transcrição:

DESPACHO SEJUR Nº 076/2014 (Aprovado em Reunião de Diretoria em 25/02/2014) Expediente nº 9956/2014 Ementa: O Conselho Federal de Medicina entende, com fundamento da Lei do Ato Médico, que o fisioterapeuta não pode receitar qualquer tipo de remédio. Ademais, mesmo existindo Resolução do COFFITO que permite ao fisioterapeuta realizar atos estéticos-funcionais (carboxiterapia, luz pulsada), o CFM condena veementemente a referida norma e já possui ações contra seus dispositivos. Trata-se de correspondência eletrônica solicitando posicionamento do CFM acerca de possível prescrição médica de medicamento por fisioterapeuta e da prática de carboxiterapia e luz pulsada pelo mesmo profissional. O CFM tem entendimento antigo e pacífico, atualmente também l lastreado na Lei do Ato Médico, de que a prescrição de medicamentos é ato exclusivo do médico, com exceção de algumas permissões legais, onde não há menção ao Fisioterapeuta. Assim, no que tange a prescrição de medicamentos por fisioterapeutas, há inequívoca ilegalidade na referida prática, cabendo ao interesse relatar isso à autoridade policial, vez que o CFM não tem atribuição legal para punir o referido profissional da saúde. No que tange ao tratamento de carboxiterapia e luz pulsada, é preciso esclarecer que no dia 03 de agosto de 2011, o Conselho Federal de Fisioterapia editou a Resolução COFFITO n.º 394, que assim dispõe: RESOLUÇÃO n. 394/2011: Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermatofuncional e dá outras providências. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - COFFITO, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e cumprindo o deliberado em sua 213ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 03 de agosto de 2011, em sua sede, situada na SRTVS, Quadra 701, Conj. L, Ed. Assis Chateaubriand, Bloco II, Sala 602, Brasília - DF, na conformidade com a competência

prevista nos incisos II, III e XII do Art. 5º, da Lei nº. 6.316, de 17.12.1975, CONSIDERANDO o disposto no Decreto-Lei 938, de 13 de outubro de 1969; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n.º 80, de 09 de maio de 1987; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n.º 362, de 20 de maio de 2009; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n.º 370, de 06 de novembro de 2009; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n.º 377, de 11 de junho de 2010; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n.º 381, de 03 de novembro de 2010; CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO n.º 387, de 08 de junho de 2011; CONSIDERANDO a Ética Profissional do Fisioterapeuta, que é disciplinada por meio do seu Código Deontológico Profissional; RESOLVE: VI, X, XX, XXI, XXIX e XXXVIII do artigo 3º; e inciso VIII do artigo 5º Art. 1º - Disciplinar a atividade do Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional. Art. 2º - Para efeito de registro, o título concedido ao profissional Fisioterapeuta será de Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional; Art. 3º - Para o exercício da Especialidade Profissional de Fisioterapia Dermatofuncional é necessário o domínio das seguintes Grandes Áreas de Competência: I Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento; II Realizar avaliação física e cinésiofuncional específica do cliente/paciente/usuário dermatofuncional; III Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais; IV Solicitar, realizar e INTERPRETAR exames complementares; V Determinar DIAGNÓSTICO e prognóstico fisioterapêutico;

VI Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco; VII Prescrever e executar recursos terapêuticos manuais; VIII Prescrever, confeccionar, gerenciar ÓRTESES, PRÓTESES e tecnologia assistiva; XIX Aplicar métodos, técnicas e recursos terapêuticos manuais; X Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésiomecano-terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre outros; XI Aplicar medidas de controle de infecção hospitalar; XII Realizar posicionamento no leito, sedestação, ortostatismo, deambulação, orientar e facilitar a funcionalidade do cliente/paciente/usuário; XIII Prevenir, promover e realizar a recuperação do sistema tegumentar no que se refere aos distúrbios endócrino, metabólico, dermatológico, linfático, circulatório, osteomioarticular e neurológico como as disfunções de queimaduras, hanseníase, dermatoses, psoríase, vitiligo, piodermites, acne, cicatrizes aderentes, cicatrizes hipertróficas, cicatrizes queloideanas, cicatrizes deiscências, úlceras cutâneas, obesidade, adiposidade localizada, fibroedema gelóide, estrias atróficas, envelhecimento, fotoenvelhecimento, rugas, flacidez, hipertricose, linfoedemas, fleboedemas, entre outras, para fins de funcionalidade e/ou estética; XIV Prevenir, promover e realizar a atenção fisioterapêutica pré e pós-operatória de cirurgias bariátricas, plásticas reparadoras, estéticas, entre outras; XV Determinar as condições de alta fisioterapêutica; XVI Prescrever a alta fisioterapêutica; XVII Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta, intercorrências e alta fisioterapêutica; XVIII Emitir laudos, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos. XIX Realizar atividades de educação em todos os níveis de atenção à saúde, e na prevenção de riscos ambientais e ocupacionais. Art. 4º - O exercício profissional do Fisioterapeuta Dermatofuncional é condicionado ao conhecimento e domínio das seguintes áreas e disciplinas, entre outras:

I Anatomia geral dos órgãos e sistemas e em especial dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; II Biomecânica; III Fisiologia humana geral; IV Fisiopatologia aplicada aos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; V Biologia e histologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; VI Semiologia dos sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório, linfático, metabólico e endócrino; VII Endocrinologia e suas correlações com os sistemas tegumentar, cardiorespiratório, digestório, circulatório e linfático; VIII Instrumentos de medida e avaliação da Dermatofuncional; IX Farmacologia aplicada a Dermatofuncional; X Cosmetologia; XI Técnicas e recursos tecnológicos; XII Próteses, Órteses e Tecnologia Assistiva; XIII Humanização, XIV Ética e Bioética. Art. 5º - Para efeito de registro das áreas de atuação desta especialidade, são reconhecidas as seguintes: I Fisioterapia Dermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Plástica; II Fisioterapia Dermatofuncional no Pré e Pós-operatório de Cirurgia Bariátrica; III Fisioterapia Dermatofuncional em Angiologia e Linfologia; IV Fisioterapia Dermatofuncional em Dermatologia; V Fisioterapia Dermatofuncional em Estética e Cosmetologia; VI Fisioterapia Dermatofuncional em Endocrinologia; VII Fisioterapia Dermatofuncional em Queimados. 1 : O COFFITO disporá acerca do Certificado das áreas de atuação do Especialista Profissional em Fisioterapia Dermatofuncional, nos termos do Título VII da Resolução COFFITO 377/2010. 2 : Transcorrido prazo mínimo de seis meses a contar do registro de especialidade, o profissional poderá requerer o certificado de área de atuação e seu respectivo registro,

devendo atender os critérios definidos em Portaria editada pelo presidente do COFFITO. Art. 6º - O Fisioterapeuta especialista profissional em Fisioterapia Dermatofuncional pode exercer as seguintes atribuições, entre outras: I Coordenação, supervisão e responsabilidade técnica; II Gestão; III Gerenciamento; IV Direção; V Chefia; VI Consultoria; VII Auditoria; VIII Perícia. Art. 7º - A atuação do Fisioterapeuta Dermatofuncional se caracteriza pelo exercício profissional em todos os níveis de atenção à saúde, em todas as fases do desenvolvimento ontogênico, com ações de prevenção, promoção, proteção, educação, intervenção, recuperação e reabilitação do cliente/paciente/usuário, nos seguintes ambientes, entre outros: I Hospitalar; II Ambulatorial (clínicas, consultórios, centros de saúde); III Domiciliar e Home Care; IV Públicos; V Filantrópicos; VI Militares; VII Privados; VIII Terceiro Setor; Art 8º - Os casos omissos serão deliberados pelo Plenário do COFFITO. Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Roberto Mattar Cepeda Presidente do Conselho Elineth da Conceição da Silva Braga Diretora-Secretária

O Conselho Federal de Medicina já ingressou com uma Ação Civil Pública contra a transcrita norma, que permite ao fisioterapeuta utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano-terapêutico, massoterapêutico, termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêuticos entre outros. Dentre os referidos procedimentos permitidos pela malfadada resolução está a carboxiterapia e luz pulsada. Contudo, o pedido liminar feito na mencionada ação foi indeferido, tendo sido apresentado Agravo de Instrumento que ainda está pendente de julgamento. Logo, ainda que absolutamente ilegal, a resolução do COFFITO encontra-se vigente. Concluindo, o Conselho Federal de Medicina entende, com fundamento da Lei do Ato Médico, que o fisioterapeuta não pode receitar qualquer tipo de remédio. Ademais, mesmo existindo Resolução do COFFITO que permita ao fisioterapeuta realizar atos estéticos-funcionais, o CFM condena veementemente a referida norma e já possui ações contra seus dispositivos. É o que nos parece, s. m. j. Brasília-DF, 19 de fevereiro de 2014. Turíbio Teixeira Pires de Campos Assessor Jurídico De acordo: José Alejandro Bullón Chefe do SEJUR