Núcleo de Pós Graduação Pitágoras



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Transcrição:

Núcleo de Pós Graduação Pitágoras MBA Gestão em TI Disciplina: Administração de Suporte e Automação AUTOMAÇÃO Professor: Fernando Zaidan Ago-2009 1 2 Conceitos iniciais Automação é todo um ferramental (hardware e software) para agilizar, facilitar e tornar os processos ainda mais confiáveis, evitando desvios e perdas. A máquina passa a fazer vários processos que eram efetuados pelo homem. É o esforço para transformar tarefas manuais em processos automáticos, realizados por uma máquina. Toda a cadeia é contemplada: clientes, fornecedores, usuários, etc. 3 Conceitos iniciais Erros, como os de digitação, são completamente eliminados. É necessário pensar e organizar a empresa como um todo, em toda a retaguarda, identificando onde o dinheiro está sendo empregado e o controle dos gastos e despesas financeiras. A automação bancária foi uma das áreas que mais cresceu nos últimos anos, juntamente com o setor supermercadista. Estudos vêm sendo elaborados para utilizar os equipamentos necessários na automação de maneira racional, evitando gastos excessivos. 4 Automação na Indústria Joalheira Código de barras O código de barras é uma seqüência de barras brancas e pretas, indecifráveis para o ser humano, representando um conjunto de números ou letras. Impresso com padrões pré-estabelecidos para que os leitores ópticos possam interpretar. A cor preta das barras é retida e a branca é refletida pelos leitores. Vídeo Automação Hospitalar Figura: Sistema Automação Ind. Joalheira Fonte: própria 5 6 1

Radio Frequency Identification - Identificação por radio freqüência Inicialmente - uso militar - reconhecer aeronaves em combate. As indústrias de tecnologia logo identificaram o grande potencial da tecnologia no uso industrial e civil. O funcionamento é relativamente simples. Em um pequeno chip são inseridos os dados do que se pretende localizar. Essas informações seriam capturadas por torres de transmissão, que emitem ondas de rádio para localizar o chip e trazer a informação. Existem dois tipos de chip de : os ativos e os passivos. Ativos - emitem um sinal de rádio, para isso contam com uma pequena bateria. As ondas disparadas pelo chip são captadas pelas antenas e transmitidas para o computador. Maior alcance porém, mais caro e menor vida útil. Figura: Fonte: própria 7 Os passivos, a torre é responsável pelo envio da onda, que no momento que atinge o chip, capta a informação e é refletida de volta para a antena. 8 Dificuldades: adoção de padrões comuns internacionais. Um país usa uma determina freqüência de rádio, que em outro pode já estar em uso por outros setores. Outro problema - interferência. O sinal de não atravessa superfícies metálicas - problema na classificação de enlatados. O Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), de Porto Alegre (RS), estará pronto para produzir chips para etiquetas eletrônicas no país no início de 2008. Vídeo IBM Rastreabilidade do Gado 9 Uma entrada de dados eficiente Na automação da fonte de dados, a coleta de dados onde eles se originam proporciona uma redução do número de etapas intermediárias necessárias entre a geração de dados e seu processamento. No instante em que os dados são coletados quando a transação ocorre, a automação da fonte de dados também melhora a velocidade da operação de entrada. Problema confiabilidade integridade leitura deficiente. Figuras: Leitor caixa supermercado Fonte: própria 10 Biometria Ciência da identificação, baseada na medição (precisa) de traços biológicos. Biometria Na biometria, a senha somos nós mesmos. Não é apenas a leitura da digital, inclui também: íris, retina, geometria da mão, reconhecimento facial e verificação da voz. Considera-se que tais traços humanos, como a digital, são únicos e imutáveis. Estes dispositivos são utilizados para a entrada de dados em um sistema de computador, ou para a verificação em acessos restritos. 11 Figuras: Leituras biométricas Fonte: própria Vídeo Passaporte Brasileiro Automação Residencial 12 2

IA Inteligência Artificial Área de pesquisa da ciência da computação dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que simulem a capacidade humana de resolver problemas, pensar ou, de forma mais ampla, ser inteligente. Todo instrumento de solução de problemas; Tipo de inteligência construída pelo homem; São algoritmos sofisticados e não inteligência no sentido humano. 13 14 IA Busca criar sistemas de computadores cujo comportamento seja igual ao dos humanos, não tendo o intuito de ser independente, mas de auxiliar o homem em vários aspectos. Redes Neurais Artificiais Novas concepções em redes neurais artificiais. A equipe da empresa Rand Corporation foram os responsáveis pela ampliação da inteligência artificial tradicional. A criação de sistemas de computador de IA tem sido um dos desafios tecnológicos mais ambiciosos para criar rotinas baseadas em milhares de regras. Premissas: qualidade de desempenho e velocidade de processamento. RNA são técnicas computacionais que apresentam um modelo matemático inspirado na estrutura neural de organismos inteligentes. 15 Figura: Redes Neurais organizado em Camadas Fonte: http://www.icmc.usp.br/~andre/research/neural/index.htm 16 Robótica ROBÓTICA Ainda não temos uma definição precisa do que é inteligência, com isso torna-se mais difícil desenvolver algum tipo de hardware ou software para implementá-la. Como obter, artificialmente algo, que não se sabe o que é? Segundo Aurélio Inteligência: faculdade ou capacidade de aprender, compreender ou adaptar-se facilmente; destreza mental; perspicácia. 17 Segundo OMS Inteligência: capacidade de adaptar-se a situações adversas. 18 3

Robótica Surgiu a partir da tentativa de associação entre produção artificial de comportamentos inteligentes e uma mecânica de controle programável. Microprocessadores de última geração, programas de IA e redes neurais e a última palavra em sensores, conseguem gerar apenas seres com mobilidade reduzida e alguma capacidade de interação. Sabe-se que a robótica inteligente é o cruzamento de diversos saberes: Mecânica: manipuladores, junções e graus de liberdade; Nenhum robô possui o que possa ser chamado de inteligência. Os "cérebros" dos robôs atuais estão apenas engatinhando rumo a cérebro dos mais simples. 19 Figura: Manipuladores Fonte: própria 20 Locomoção: rodas, largatas, multi-pernas, hélices, etc.; Controle: estática e dinâmica; Produção: flexibilidade e integração; Programação: linguagens e comandos; Sensores: distância, proximidade, toque, luz, som, visão e fusão sensorial; Inteligência artificial: arquiteturas a utilizar e interpretação. Figura: Robôs multi-pernas Fonte: própria 21 Vídeo e Imagens Montagem de um robô Vídeo ASIMO-Honda 22 Ambiente hostis da robótica Ambientes hostis que a robótica precisa lidar, pouco estruturados, imprevistos e complexos, precisam ser levados em conta no momento que pensamos IA na robótica. As funções dos robôs: Sentir: sensores mais complexos; Interpretar: t fusão sensorial; Decidir: planejamento e monitoração; Comunicar: linguagens; Interfaces; Colaboração; Competição; Arquiteturas: distribuídas, cooperativas ou reativas. 23 Figura: Automação Autos Fonte: www.kuka.com 24 4

Na primeira metade do século XX, em plena fase áurea da industrialização, depois da disseminada implantação no processo fabril de técnicas fordistas de melhoria da eficiência na produção, surgem como conseqüência natural os robôs industriais. Os braços manipuladores vieram ao encontro das necessidades de se criar "ferramentas" mais adequadas e que trabalhem de forma contínua, dispensando o trabalho repetitivo. A robótica é também chamada de IA encarnada porque, para ela, os robôs estão situados no mundo. Proporciona um alto índice de produtividade e grande ganho de qualidade nos serviços. Figura: Unimate - Primeiro robô industrial - 1961 Fonte: própria 25 26 Obrigado! Bons estudos! fernandozaidan@fernandozaidan.com.br O gênio consiste em um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração. (Thomas A. Edison) 27 5