DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT DECISÃO TÉCNICA DT-136/2010 R-01



Documentos relacionados
Aplicação de Condutores de Alumínio em Medição de Consumidor em BT

CRITÉRIO DE EXECUÇÃO CE-030/2014 R-02

PROCEDIMENTO PARA INSTALAÇÃO DO CABO CONCÊNTRICO DE ALUMÍNIO PARA CONEXÃO DE CONSUMIDOR À REDE DE DISTRIBUIÇÃO

DECISÃO TÉCNICA DT-144/2013 R-00

DECISÃO TÉCNICA DT-072/2006 R-01 SUBSTITUIÇÃO DE TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO POR SOBRECARGA

DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT DECISÃO TÉCNICA DT-090/2010 R-07

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

CONECTORES PARA CABOS FLEXÍVEIS RAMAIS DE LIGAÇÃO E MEDIDORES

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO SECUNDÁRIA EDIFICAÇÕES COLETIVAS COM SUBESTAÇÃO INSTALADA NO INTERIOR DA PROPRIEDADE

PD Redes de Distribuição Aérea Urbana 36,2kV. Padrão Técnico da Distribuição. Diretoria de Planejamento e Engenharia

A entrada de energia elétrica será executada através de:

DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT 034/2008 PADRÃO DE ESTRUTURA PE-034/2008 R-02 ESTRUTURAS ESPECIAIS

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD REDE MULTIPLEXADA BT - CONSTRUÇÃO

DECISÃO TÉCNICA DT-025/2013 R-00

Redes subterrâneas em loteamentos e condomínios particulares Por Caius V. S. Malagoli*

ID Instrução Técnica. Procedimento Técnico para Projetos e Implantação de Postes na AES Eletropaulo. Diretoria de Engenharia e Serviços

INSTALAÇÕES AT E MT. SUBESTAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

Redes de Distribuição Aéreas Urbanas de Energia Elétrica

Manual de montagem. Equipamento básico ISOBUS com tomada de cabine ISOBUS

Responsavel Técnico: Kadner Pequeno Feitosa CREA

CRITÉRIO DE PROJETO CP 015 DISTRIBUIÇÃO AÉREA ECONÔMICA - DAE

DECISÃO TÉCNICA DT 120 R 00 DESTINAÇÃO DE MATERIAIS DESATIVADOS

Capítulo 3 Circuitos Elétricos

MANUAL DE INSTRUÇÃO PARA MONTAGEM DA ESTRUTURA DE FIXAÇÃO PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

Pára-raios de Baixa Tensão para Rede de Distribuição Secundária PRBT - RDS

1) Entendendo a eletricidade

SISTEMA DE DOCUMENTOS NORMATIVOS SUBSISTEMA DE NORMAS TÉCNICAS

Manual de Atualização dos Móveis Make-up - Nova Iluminação Fev/08

CRITÉRIO DE EXECUÇÃO CE-003/2009 R-01

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Manual de Operação 1

DIRETORIA TÉCNICA GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT CRITÉRIO DE EXECUÇÃO CONEXÕES ELÉTRICAS DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

Jato suave e concentrado; Chuveiro com chave seletora para ajuste da temperatura (4 temperaturas); Inovação tecnológica;

QUADRO DE MEDIDORES PARA PRÉDIO DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS NTD-23

FASCÍCULO MEDIÇÃO ELETRÔNICA CENTRALIZADA. BAIXA TENSÃO edição Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Engenharia

PADRÃO TÉCNICO SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA COM CONDUTORES NUS PT.DT.PDN POSTE DE CONCRETO DE SEÇÃO DUPLO T

Escola de Educação Profissional Senac Pelotas Centro Histórico Técnico em Informática Modulo I

Nota Técnica 005/2012

Manual do usuário ÍNDICE 1. INSTRUÇÃO DE USO INSTALAÇÃO DA CÂMERA...5

COMUNICADO TÉCNICO Nº 48

Manual de Instalação DIGISTAR XE - 10 DIGISTAR XE - 16 DIGISTAR XE - 16 A

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. Kathiane Queiroz

INCENTIVO AO ATERRAMENTO ELÉTRICO RESIDENCIAL RESUMO

CENTRO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES GERAÇÃO FUTURA

Realizar novas ligações. Executa ligação BT. HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES Edição Data Alterações em relação à edição anterior

PADRONIZAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO Título ESTRUTURAS PARA MONTAGEM DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO URBANA SECUNDÁRIA COM CABOS MULTIPLEXADOS APRESENTAÇÃO

DIRETORIA COMERCIAL PLANO DE OCUPAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DA COELCE

Guia técnico de instalação UDMOTORS

Material necessário: Kit de faróis de neblina Ford (encontrado nos distribuidores Ford), ou você pode fazer o seu, sem problemas.

How To de instalação de chicotes para farol de neblina Vectra C

Instruções de Instalação do Rack

ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS

Manual de instalação e configuração do módulo de saídas NSR-08

NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO NTD 2.0

Instalações Elétricas

MANUAL DE INSTRUÇÃO COIFAS DE PAREDE VIDRO RETO VIDRO CURVO

EXAUSTOR MUNTERS MANUAL DE INSTALAÇÃO EXAUSTOR MUNTERS REV.00-11/2012-MI0047P

Instalações Elétricas BT I. Odailson Cavalcante de Oliveira

NORMA TÉCNICA NT-002/2010 R-02

Manual de instalação e configuração do módulo de entradas WEBER-REP

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

MANUAL DE INSTALAÇÃO RADAR DUO N de Homologação:

MANUAL DE INSTALAÇÃO

DECISÃO TÉCNICA DT-104/2015 R-04

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO

ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD REDE COMPACTA - TRANSFORMADOR. Sumário

NORMA TÉCNICA NTC 011

MANUAL DO USUÁRIO Fonte de Alimentação para o Backplane Vdc

Cabo Cofivinil HEPR (1 Condutor) 0,6/1kV 90 o C

MEMORIAL TÉCNICO-DESCRITIVO Rede Aérea de Distribuição Urbana Loteamento COLIBRI. Índice:

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

Relê. Suporte A. Suporte B. Suporte C do Farol de Neblina Esquerdo. Suporte C do Farol de Neblina Direito. 23 Abraçadeiras de Fixação

Andraplan Administração Empresarial Ltda. A essência da consultoria.

SUMÁRIO. Elaboração Revisão Aprovado (ou Aprovação) Data aprovação Maturino Rabello Jr Marco Antônio W. Rocha Carmen T. Fantinel

NOTA TÉCNICA Página 1 de 19. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição

INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO & MANUTENÇÃO PARA A A LINHA DE CAIXAS ABTECH ABCS TÜV X

SISTEMA ARGOS ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA FUNCIONAL E PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO DA UNIDADE DE MONITORAÇÃO

1. Considerações Gerais

PROJETO PILOTO. Setembro 2015

2.1 Dados Técnicos - Dimensões na Condição de Altura Fechada (Sem Pressão)

GABARITO - DEF30. Questão 1

Compartilhamento de Infraestrutura de Rede de Distribuição Aérea com Redes de Telecomunicações

NOTA TÉCNICA Página 1 de 20. Diretoria de Planejamento e Engenharia. Gerência de Planejamento do Sistema. Gerência da Distribuição


Manual Técnico e Certificado de Garantia

A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DA MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO.

INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO & MANUTENÇÃO PARA O RANGE DE CAIXAS ABTECH SXCS TÜV

MANUAL DE INSTALAÇÃO

Cortinas de Ar Série BZCAF G1

PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA REGISTRO DE INSPEÇÃO DE PROJETOS

Manual de instruções. Vídeo-boroscópio com câmera de inspeção. Modelo BR80

DESENHO TÉCNICO. Aula 06. Cotagem em Desenho Técnico

ROMPEDOR DE CORRENTE HEAVY DUTY DE BANCADA

Manual de Usuário. (Y-200, Y-300, Y-400, Y-500, Y-550, Y- 600, Y-700, Y-850, Y-1200, Y-1500 e Y- 2000)

NORMA DE DISTRIBUIÇÃO UNIFICADA NDU-005 INSTALAÇÕES BÁSICAS PARA CONSTRUÇÃO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO RURAL

Manual de Instruções de Operação e Manutenção. THP Transmissor de Posição Por Efeito Hall

ADENDO 02. Adequação das Normas Técnicas NT-01-AT, NT-03 e Adendo a NT-03 a revisão da Norma NBR da ABNT.

Disciplina: Eletrificação Rural. Unidade 4 Previsão de cargas e divisão das instalações elétricas.

MOD / Gráfica Garilli - Agência PUC Propaganda

NTE MONTAGEM DE REDES SECUNDÁRIAS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA AÉREA TRIFÁSICA, URBANA, COM CONDUTORES ISOLADOS MULTIPLEXADOS

Transcrição:

DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT DECISÃO TÉCNICA /20 R-

FOLHA DE CONTROLE

I APRESENTAÇÃO A presente Decisão Técnica /20 R- define o padrão de uso de condutores concêntricos de alumínio em ramais de ligação para unidades consumidoras alimentadas em baixa tensão. Esta Decisão Técnica /20 R-, no seu item 4.2 e na Tabela 1, complementa a Norma Técnica NT-0/2008 R-04 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição, nas alíneas c e g do item 9.2.1 e na Tabela 1. A Decisão Técnica /20 R- substitui a /20 R-00. Elaboração: Rômulo Thardelly Alves Moreira Sales Normas e Procedimentos Equipe de Consenso: Antônio Ribamar Melo Filgueira Davi Colaço Campos Ismael da Silva Castro João Carlos de Oliveira Costa José Carlos Alves Filho Mardônio Jenner de Melo Normas e Procedimentos Novos Clientes do Grupo B Novos Clientes do Grupo B Laboratório de Medidores Normalização Técnica Fortaleza Normalização Técnica Metropolitana Apoio: Pedro Paulo Menezes Neto Sandra Lúcia Alenquer da Silva Normas e Procedimentos Normas e Procedimentos

II S U M Á R I O 1 OBJETIVO...1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS...1 3 CAMPO DE APLICAÇÃO...1 4 DISPOSIÇÕES GERAIS...1 5 INSTRUÇÃO DE APLICAÇÃO DOS TERMINAIS...2 5.1 CONEXÃO COM O MEDIDOR...2 5.2 CONEXÃO COM A CAIXA DE DERIVAÇÃO...5 5.3 CONEXÃO COM CONDUTORES NUS...5 6 ÓRGÃO EMITENTE E RESPONSÁVEL...6 7 DISTRIBUIÇÃO...6 DESENHOS D136.: CONDUTOR CONCÊNTRICO DE - UTILIZAÇÃO MONOFÁSICA...7 D136.02: CONDUTOR CONCÊNTRICO DE - UTILIZAÇÃO TRIFÁSICA...8

1/8 1 OBJETIVO Estabelecer critérios para a utilização dos condutores concêntricos de alumínio em ramais de ligação de unidades consumidoras de baixa tensão. 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 2.1 Normas Coelce DT-042, Decisão Técnica, Utilização de Materiais em Rede Aérea de Distribuição de MT e BT; PM-0, Padrão de Material da Coelce; NT-0, Norma Técnica de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição. 2.2 Especificação Corporativa - Endesa E-BT-003, Cables Concéntricos para Baja Tensión; 3 CAMPO DE APLICAÇÃO Esta Decisão Técnica se aplica a todas as novas ligações, religações, normalizações e manutenção de unidades consumidoras de baixa tensão (BT) com ramais de ligação com condutores concêntricos de alumínio. 4 DISPOSIÇÕES GERAIS 4.1 As características elétricas, mecânicas e dimensionais dos condutores concêntricos de alumínio utilizados em ramais de ligação de BT devem seguir a especificação E-BT-003 em sua ultima versão. 4.2 As seções nominais padronizadas dos condutores concêntricos de alumínio e as seções equivalentes em cobre estão definidas na Tabela 1. Tabela 1: Equivalência entre condutores concêntricos de cobre e alumínio Condutor concêntrico de cobre Condutor concêntrico de alumínio 4 mm 2 6 mm 2 6 mm 2 10 mm 2 10 mm 2 16 mm 2 4.3 O item 4.2 complementa a NT-0 nas alíneas c, g do item 9.2.1 e na Tabela 1. 4.4 Os condutores concêntricos de alumínio devem ser utilizados de acordo com as áreas definidas na Decisão Técnica DT-042. 4.5 Nas conexões entre os condutores concêntricos de alumínio com os bornes dos medidores de energia elétrica e com os barramentos das caixas de derivação devem ser aplicados os terminais tubulares nos condutores fase e no neutro. 4.6 As características dimensionais e elétricas do terminal tubular descrito no item 4.5 devem seguir a especificação do Padrão de Material da Coelce, desenho 770.. 4.7 Nas ligações monofásicas devem ser utilizados quatro terminais tubulares, sendo, dois terminais para a conexão com o medidor de energia elétrica e dois terminais para a conexão com a caixa de derivação.

2/8 4.8 Nas ligações trifásicas devem ser utilizados oito terminais tubulares, sendo, quatro para a conexão com o medidor de energia elétrica e quatro para a conexão com a caixa de derivação. 4.9 Nas redes de BT com condutores nus, quando não houver caixa de derivação, a conexão entre os condutores concêntricos e os condutores nus da rede de BT deve ser realizada conforme desenho 0.15 da NT-0. 4.10 Os condutores de alumínio concêntricos são menos resistentes mecanicamente que os condutores de cobre concêntricos, por este motivo, a retirada da isolação externa deve ser realizada com mais cuidado, para que não ocorra o rompimento dos filamentos do neutro do condutor. 4.11 O ramal de saída da unidade consumidora de baixa tensão não deve ser realizado em condutores concêntricos de alumínio. 4.12 Deve ser evitada a utilização dos condutores concêntricos de alumínio com seção de 16 mm 2, devido à dificuldade de conexão com o barramento da caixa de derivação e a devido à dificuldade de passar este condutor nos eletrodutos especificados pela Coelce para as ligações trifásicas. 5 INSTRUÇÃO DE APLICAÇÃO DOS TERMINAIS 5.1 Conexão com o Medidor A seguir estão definidas as instruções mínimas necessárias para aplicação dos terminais tubulares de bronze estanhado, pré-isolados nos condutores concêntricos de alumínio: a) Prepare a extremidade do condutor fase e do condutor neutro, retirando o isolamento da extremidade deixando 2 cm de condutor fase livre para ser inserido no terminal. A extremidade do condutor neutro deve ser alinhada para facilitar a entrada no terminal tubular. O condutor neutro não deve ser torcido, para não dificultar a sua aplicação ao terminal. Ver Figura 1: Figura 1: Preparação do cabo. b) Escolha o terminal tubular adequado para seção do condutor através das cores padronizadas na Tabela 2: Tabela 2: Cor dos terminais tubulares pré-isolados Seção do condutor Cor do terminal concêntrico de alumínio 6,00 mm 2 Amarelo 10,00 mm 2 Vermelho 16,00 mm 2 Azul c) Insira o condutor fase até o limite do terminal tubular. Não deve haver parte não isolada do condutor fase antes da isolação do terminal tubular, conforme Figura 2:

3/8 Figura 2: Terminal tubular aplicado ao condutor fase d) O alicate para aplicação dos terminais tubulares pré-isolados deve ser conforme Figura 3 e Padrão de Material da Coelce, desenho 770.: Figura 3: A ferramenta de compressão para os terminais tubulares e) Para realizar a compressão do terminal, posicione-o no orifício do alicate que contenha a identificação da seção do condutor concêntrico e a cor do isolamento do terminal; f) Para primeira compressão, posicione o alicate no inicio da parte metálica do terminal e realize o aperto, conforme Figura 4: Figura 4: Primeira Compressão g) Após a primeira compressão o terminal tubular deve apresentar uma marcação semelhante a da Figura 5: Figura 5: Marcação no terminal após a primeira compressão

4/8 h) Para segunda compressão, posicione o alicate na extremidade do terminal e realize o aperto conforme Figura 6. Figura 6: Segunda compressão realizada na extremidade do terminal tubular i) Após a segunda compressão, o terminal deve apresentar duas marcações semelhantes a da Figura 7: Figura 7: Marcação no terminal após a segunda compressão j) Insira o condutor neutro até o limite do terminal tubular; k) Para o condutor neutro, repita as operações das alíneas e, f, g, h, i e finalize enrolando-o sobre seu eixo. l) Na conexão do neutro do ramal de ligação com os medidores trifásicos, os três condutores neutro devem ser firmemente unidos em volta de um deles com a utilização de somente um terminal na extremidade deste, conforme seqüência da Figura 8. Deve-se aplicar fita isolante ao neutro para evitar contatos indevidos de filamentos do condutor neutro com partes energizadas. Figura 8: Neutro trifásico m) A compressão dos terminais não deve ser realizada com alicate diferente do especificado na Figura 3. O uso de qualquer outro alicate pode causar mau contato, danificar o cabo e terminal tubular.

5/8 n) Nas Figuras 9 e 10 é possível verificar que a aplicação errada é facilmente identificada: Figura 9: Terminais tubulares aplicados corretamente Figura 10: Terminais tubulares aplicados de forma errada 5.2 Conexão com a Caixa de Derivação Para realizar a conexão dos condutores concêntricos de alumínio com o barramento da caixa de derivação, devem ser seguidos os procedimentos do item 5.1 com as seguintes exceções: a) Para os condutores concêntricos de cobre 10 mm 2 deve ser realizada somente a primeira compressão nos terminais tubulares antes de conectá-los ao barramento da caixa de derivação. A segunda compressão deve ser feita através do parafuso da caixa de derivação; b) Nas ligações trifásicas, os condutores neutros devem ser conectados ao barramento da caixa de derivação individualmente. 5.3 Conexão com Condutores Nus 5.3.1 Nas ligações monofásicas entre condutores concêntricos de alumínio e linhas de distribuição de baixa tensão com condutores nus devem ser utilizados os conectores cunhas indicados na Tabela 3. Tabela 3: Conector concêntrico para ligação monofásica em ramal de alumínio Condutores de cobre nu Seção mm 2 Condutores de alumínio nu Seção AWG 16 25 35 50 70 95 4 2 1/0 Condutores Concêntricos de alumínio Seção mm 2 6 III III II B C D III II C 10 III II I B C D II I C 5.3.2 Nas ligações trifásicas entre condutores concêntricos de alumínio e linhas de distribuição de baixa tensão com condutores nus devem ser utilizados os conectores cunhas indicados na Tabela 3 para o condutor fase e os conectores cunha indicados na Tabela 4 para o condutor neutro. Os condutores neutro devem ser firmemente unidos antes da aplicação do conector cunha.

6/8 Tabela 4: Conector Cunha para Conexão Trifásica do Neutro Condutores de Cobre Nu Condutores de Alumínio Nu Seção mm 2 Seção AWG 16 25 35 50 70 95 4 2 1/0 Condutores Concêntricos de alumínio Seção mm 2 6 I 1 I 1 VII VII VI - I 1 VII 1 VI 10 I 1 VII 1 VII 1 VI VI - I VII 1 VI Nota 1: Nas conexões indicadas acima, os neutros do condutor concêntrico de alumínio unidos possuem maior diâmetro que os condutores nus da rede de baixa tensão. Desta forma, os condutores neutros unidos devem ser aplicados no lado de maior diâmetro do conector cunha e os condutores nus da rede de baixa tensão devem ser aplicados no lado de menor diâmetro do conector cunha 6 ÓRGÃO EMITENTE E RESPONSÁVEL Área de Normas e Procedimentos 7 DISTRIBUIÇÃO Diretorias: Diretoria Técnica Diretoria Comercial Áreas: Planejamento e Engenharia AT e MT Distribuição Fortaleza e Metropolitana Distribuição Norte Distribuição Sul Perdas Operações Comerciais