LEI Nº 237/2010 de 07 de Dezembro de 2010



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Transcrição:

LEI Nº 237/2010 de 07 de Dezembro de 2010 Súmula: Dispõe Sobre O Serviço de Moto-Táxi no Município Itanhangá MT, e dá Outras Providências. O Prefeito Municipal de Itanhangá, Sr. Vanderlei Proenço Ribeiro, no uso de suas atribuições legais, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte lei: CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º Esta Lei tem por objetivo criar e disciplinar a exploração dos serviços de transportes de passageiros em motocicletas, categoria aluguel, na cidade de Itanhangá- MT, denominado de moto-táxi. Parágrafo único. O serviço de moto-táxi é o transporte para 01 (um) passageiro, em veículo automotor, tipo motocicleta. Art. 2º Como meio de transporte urbano, o serviço de moto-táxi somente poderá ser executado, mediante autorização concedida pelo Poder Executivo Municipal. Art. 3º Após autorização do Órgão competente, o cadastramento, deverá ser feito junto ao Departamento de Tributação, e apresentação da documentação do condutor exigidos no artigo 6º desta Lei, emitirá o Alvará de Licença para o exercício da atividade. Art. 4º Serão admitidas 01 (uma) motocicleta para cada 1.000 (um mil) habitantes do município. CAPÍTULO II DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS SEÇÃO I Dos Veículos Art. 5º Os veículos destinados ao serviço de moto-táxi deverão possuir: I - faixa padrão amarela com a inscrição moto-táxi visivelmente aposta no tanque de combustível do veículo expedida pela Secretaria Competente; II- tempo de uso máximo de cinco anos; III- alça metálica traseira à qual possa se segurar o passageiro; IV- cano de escapamento revestido por material isolante térmico; P.1

V- dois retrovisores; VI- mata-cachorro dianteiro; VII- todos os equipamentos obrigatórios exigidos pelo DETRAN; VIII- estar emplacado em Itanhangá; IX- potência mínima de motor de 125 (cento e vinte cinco) até 250 (duzentos e cinqüenta) cilindradas, vedado o tipo "trail"; X- licenciamento pelo órgão oficial como motocicleta de aluguel e identificação com placa de cor vermelha; XI- inscrição na Secretaria Municipal de Administração. Parágrafo único. Fica proibida a utilização de similares de motocicletas na prestação do serviço de moto-táxi, especialmente de motonetas, triciclos e quadriciclos. SEÇÃO II DOS CONDUTORES Art. 6º O moto-taxista, pessoa física, proprietário da motocicleta utilizada para o transporte é o prestador do serviço de que trata esta lei e que sem prejuízo de outras obrigações legais deverá: I- estar filiado a uma associação ou cooperativa; II- possuir habilitação na categoria A pelo menos dois anos, comprovandose através de Certidão do DETRAN; III- ter idade mínima de vinte e um anos; IV- gozar de boa saúde física e mental comprovada por atestado médico, o qual deverá ser renovado anualmente; V- apresentar certificado de formação para condutor de veículo moto-táxi a ser ministrado pela Secretaria Competente; VI- comprovar residência no município de Itanhangá- MT, no mínimo um ano; VII- apresentar certidão cível e criminal; VIII- declarar que não exerce qualquer outra atividade remunerada e que não possui licença para explorar o serviço de táxi em Itanhangá- MT; IX- dirigir com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do passageiro, evitando manobras que possam representar risco àquele; X- dirigir a motocicleta dentro da velocidade regulamentar prevista no CTB - Código de Trânsito Brasileiro; XI- portar, além do documento de identidade e de habilitação, crachá específico para essa atividade expedido pela Secretaria Municipal de Administração; XII- manter-se trajado com calça comprida, camisa ou camiseta com manga e com colete de identificação padrão, conforme determinado pelo órgão competente contendo o timbre do serviço, o nome e o número do telefone; XIII- tratar os passageiros com urbanidade e respeito; XIV- aceitar todos os passageiros, salvo nos casos previstos nesta Lei; P.2

XV- cobrar apenas as tarifas fixadas pelo Município; XVI- estacionar próximo à guia da calçada para embarque e desembarque de passageiros; XVII- orientar o passageiro a usar balaclava descartável sob o capacete; XVIII- abster-se de transportar passageiros com volumes ou malas que coloque em risco a segurança do transporte; XIX- transportar um só passageiro de cada vez; XX- obedecer à capacidade de peso estabelecida pelo fabricante para o veículo; XXI- possuir tabela das tarifas em vigor fixadas pelo Poder Executivo Municipal; XXII- abster-se de aliciar passageiros. Art. 7º Usar capacete com viseira e colocar a disposição do passageiro o mesmo tipo de capacete, para uso durante o transporte. Art. 8º Recusar o transporte do passageiro que: I- não queira usar o capacete; II- portar bagagem além da permitida; III- apresentar visível estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substâncias entorpecentes; IV- estiver acompanhado de criança de colo; V- encontrar-se em adiantado estado de gravidez; VI- tenha menos de 10 (dez) anos de idade. CAPÍTULO III DA AUTORIZAÇÃO Art. 9º A autorização para a prestação do serviço será requerida pelo interessado ao Departamento de Tributação, com a apresentação dos documentos previsto nesta Lei. Parágrafo único. O deferimento da autorização ficará condicionado: I- a autorização Secretaria Municipal de Administração. II- ao pagamento da taxa de licença e do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN referente à atividade e de outros emolumentos; III- a apresentação dos comprovantes do pagamento do Imposto sobre a Propriedade do Veículo Automotor (IPVA) e do seguro obrigatório; IV- a apresentação de apólice de seguro para condutor e passageiro que contenha cobertura para Despesas Hospitalares e Morte e Invalidez Permanente; V- o moto-taxista que por qualquer circunstância interromper o serviço não poderá transferir a autorização para outra pessoa. P.3

Art. 10. Cada moto-taxista terá direito a, apenas uma única autorização, a qual deverá ser renovada anualmente, mediante requerimento da associação ou cooperativa ao qual é filiado, em data a ser estabelecida por decreto do Executivo. CAPÍTULO IV DOS CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO E PREENCHIMENTO DAS VAGAS Art. 11. Estabelecido o número de vagas, o preenchimento dentre os candidatos à moto-taxista inscritos, far-se-á pelos seguintes critérios: I- os que já estejam prestando o serviço anterior à vigência desta Lei; II- os solicitantes inscritos na Secretaria Municipal de Administração, de acordo com os critérios estabelecidos na regulamentação dessa norma. CAPÍTULO V DAS AGÊNCIAS E DOS PONTOS DE PARADA Art. 12. Sob a licença do Poder Executivo Municipal, deverão ser instaladas em locais previamente aprovados pela Secretaria Municipal de Administração, Agências para reunir os moto-taxistas, mediante as condições livremente estabelecidas pela parte no máximo de 50 (cinquenta) moto-taxista por agência. Parágrafo único. Além do desempenho das atribuições constantes do art. 13, destinam-se as Agências a reunir os motos-taxista, oferecer-lhes local de estacionamento para motocicleta e de abrigo pessoal contra intempéries, dotada de instalação sanitária e de um sistema de recepção e transmissão, a cada moto-taxista dos pedidos e serviços feitos pelo usuário. Art. 13. São obrigações das agências: I- cumprir as finalidades previstas no parágrafo único deste artigo; II- colaborar com a Polícia Militar, Guarda Municipal de Trânsito e Departamento de Fiscalização, no sentido de facilitar o controle e a fiscalização; III- colaborar para o fiel cumprimento desta Lei e regulamento; IV- fornecer a Secretaria Municipal de Administração, cópias atualizadas da documentação das motocicletas e dos moto-taxistas vinculados à agência; V- remeter, com elementos atualizados e dentro dos prazos fixados os relatórios solicitados; VI- zelar pela boa qualidade dos serviços, mantendo boas condições de higiene no local e imediações; VII- receber registro em livro próprio, e apurar as queixas e reclamações dos usuários, informando a municipalidade; VIII- pagar em dia os tributos devidos ao município, relativos a atividade da agência; P.4

IX- oferecer aos moto-taxistas a ela vinculados, obrigatoriamente, carteira de identificação contendo: a) nome e endereço da agência e telefone para contato; b) nome, data de nascimento, endereço e tipo sanguíneo dos motostaxista; c) número da carteira de habilitação e categoria, moto-taxista; d) marca, ano de fabricação, placa da motocicleta e seu número de cadastro na agência; e) número, data e prazo de validade da autorização dada pela municipalidade; f) fotografia 3x4, recente do moto-taxista. X- proibir e sublocar a moto cadastrada na agência para outra pessoa trabalhar. Parágrafo único. No caso de descumprimento de suas obrigações ou desvirtuamento de suas funções, a Secretaria, providenciará o cancelamento da licença concedida a agência. Art. 14. O Poder Executivo Municipal, através da regulamentação, estabelecerá em Itanhangá os pontos de paradas oficiais do moto-táxi. 1º Os Pontos deverão ficar afastados dos pontos de táxi e das paradas de ônibus circulares, pelo menos 150 (cento e cinquenta) metros lineares. 2º Quando em trânsito, sem passageiro, e quando solicitado, poderá o moto-taxista estacionar, para atendimento em qualquer local da cidade. CAPÍTULO VI DAS PENALIDADES Art. 15. As infrações aos dispositivos desta Lei e às normas que a regulamentarem sujeitam o moto-taxista, conforme o tipo de infração cometida e a gravidade da falta, às seguintes penalidades: I- advertência; II- multa; III- apreensão do veículo; IV- suspensão temporária da execução do serviço; V- cassação da autorização para exercer a atividade. Parágrafo único. Caberá a Secretaria Municipal de Administração controlar as faltas e as respectivas penalidades aplicadas aos infratores, pela Polícia Militar, Guarda Municipal de Trânsito e Departamento de Fiscalização. Art. 16. Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os condutores de mototáxi que forem presos em flagrante por infração de delito previsto na Lei nº. 11.343/06 que P.5

institui o Sistema de Políticas Publicas sobre Drogas, terão automaticamente sua licença e seu registro cassados. CAPÍTULO VII DO CONSELHO MUNICIPAL Art. 17. Fica criado o Conselho Municipal de Transporte Individual de Passageiros, órgão colegiado de caráter consultivo, deliberativo, controlador e fiscalizador do serviço de moto-táxi previsto nesta Lei. Art. 18. O conselho Municipal de Transporte Individual de Passageiros será composto por 06 (seis) membros e respectivos suplentes, nomeados pelo Prefeito do Município, por Decreto, com mandato de 02 (dois) anos, permitida uma recondução assim discriminados: I- um representante da Secretaria Municipal de Administração; II- um representante do Poder Legislativo; III- um representante da Cooperativa dos Moto-taxistas, se houver; IV- um representante da Polícia Militar; V- um representante da Associação dos Moto-taxistas, se houver; VI- um representante do Sindicato dos Condutores de Moto-Táxi. Art. 19. O desempenho das funções de membro do Conselho não será remunerado, mas considerado serviço público relevante. Art. 20. Caberá ao Conselho elaborar e aprovar seu regimento interno, no qual detalhará, dentre outras coisas, suas competências, objetivos, funcionamento, direitos e deveres de seus membros. CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 21. Os serviços de moto-táxi terá como horário de funcionamento das 05h:00min às 23h:59 min, de segunda a domingo. Parágrafo único. Poderá ser concedido autorização para funcionamento do serviço em horário especial, em dias festivos do município, mediante autorização pelo Conselho Municipal de Segurança. Art. 22. O Condutor do moto-táxi devera ser o próprio concessionário do serviço, somente sendo permitido uma concessão por moto-taxista. P.6

Parágrafo único. Poderá o Poder Concedente promover todos os meios de fiscalização ao cumprimento da presente lei e verificando que o condutor da motocicleta não é o concessionário do serviço, a licença será cassada. Art. 23. A concessão do serviço de moto-taxi deverá ser renovada anualmente, mediante a comprovação dos requisitos exigidos por esta Lei, bem como deverá o concessionário apresentar recibo de transferência do veiculo, em branco. Art. 24. Toda e qualquer responsabilidade no âmbito civil, seja por danos materiais ou morais causados ao passageiro, será de inteira responsabilidade do concessionário do serviço bem como das cooperativas e/ou associações dos moto-taxistas. Art. 25. As tarifas do serviço de moto-táxi serão fixadas por decreto do Chefe do Poder Executivo, de modo que assegurem o equilíbrio econômico-financeiro para que os serviços sejam prestados de forma adequada e eficiente. Art. 26. Todas as autuações feitas pela Polícia Militar ou pelos Agentes de Trânsito contra moto-taxista deverão ser enviadas cópia para a Secretaria Municipal de Administração, que deverá controlar as pontuações e, quando for o caso, suspender ou cancelar a licença respectiva. Art. 27. Após a regulamentação desta Lei, a municipalidade fará publicar em jornal e rádio durante 15 (quinze) dias, edital de convocação dos moto-taxistas, com prazo de 30 (trinta) dias para o cadastramento, e preenchimento das vagas, de acordo com os critérios fixados nesta Lei ou em sua regulamentação. Art. 28. Serão realizadas campanhas de esclarecimento a população sobre os perigos, cautelas e normas de segurança relativos ao transporte de passageiros em motocicletas. Art. 29. Dentro de 90 (noventa) dias contados da vigência desta Lei, o chefe do Poder Executivo Municipal baixará decreto regulamentando-a. Art. 30. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação Revogando-se as disposições em contrário em especial a Lei Municipal de nº 51/2006, de 25 de abril de 2006. Gabinete do Prefeito, Itanhangá/MT, 07 de Dezembro de 2010 Vanderlei Proenço Ribeiro Prefeito Municipal P.7