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JAMES LISBOA LEILOEIRO OFICIAL

LEILÃO DE ARTE 18 de abril de 2006 às 21 horas Casa Fasano Rua Haddock Lobo, 1644 JAMES LISBOA Leiloeiro Oficial

EXPOSIÇÃO De 10 a 17 de Abril (inclusive no feriado) Das 10 às 20 hs Rua Arthur de Azevedo, 613 Cerqueira César Tel.: (11) 5096 1175 Tel.: (11) 5096 0745 LANCES PRÉVIOS Por telefone ou e-mail lisboa@escritoriodearte.com LANCES POR TELEFONE Cadastro Prévio Tel.: (11) 5096 1175 Tel.: (11) 5096 0745 No dia do Evento a partir das 19 hs Tel.: (11) 9244 2049 Tel.: (11) 8266 9298 visite nosso site www.escritoriodearte.com

Um homem forte O nordestino é, antes de tudo, um forte, é a alusão cunhada pela literatura de Euclides da Cunha. O escritor observou in loco e concluiu a verdade histórica e cotidiana. Aldemir Martins (Cajazeiras/PE, 1922 São Paulo/SP, 2006) foi um artista maior, dos mais conhecidos do Brasil, dono de múltiplos talentos, que tinha um desenho único e perfeito quase uma lembrança do rendilhado das tradições de sua terra natal, merecedor de prêmios em Bienais paulistanas e na Bienal de Veneza, entre uma infinidade de outros. Sua pintura também correu o mundo e ganhou fama de ser brasileira de raízes. Como todo homem bem ligado às coisas da terra, era um apaixonado pela natureza e seus bichos e plantas foram uma de suas marcas duradouras e inconfundíveis. Era um privilégio conviver com esse homem de humor muito peculiar, interessante, e um trabalhador incansável no seu ofício. Seu ateliê no Sumaré, bairro de São Paulo, era um microcosmo dessa mente privilegiada, repleta de recordações de uma vida intensamente vivida. Havia uma infinidade de obras em produção e um movimento constante de amigos, colecionadores e admiradores era intenso. Era admirável como Aldemir dava conta de tudo aquilo e se desdobrava em atenções com todos aqueles visitantes. Seus desenhos, gravuras e pinturas de Cangaceiros já são um clássico na arte brasileira bem de acordo com sua história de vida e provando que Euclides estava correto naquilo que escreveu: Aldemir foi, antes de tudo, um forte! Antonio Carlos Abdalla

ÍNDICE Artistas ALDEMIR MARTINS 17, 23, 30, 68, 78, 80, 134, 140 ALDO BONADEI 73, 116, 119 ALFREDO CESCHIATTI 16 ANITA MALFATTI 105 ANTONIO BANDEIRA 11 ANTONIO DIAS 38 ANTONIO GOMIDE 76, 87, 111 ANTONIO POTEIRO 19, 22 ARCANGELO IANELLI 47 ARLINDO DAILBERT 05 ARNALDO FERRARI 53 ARTUR BARRIO 39 AUGUSTO RODRIGUES 02 A, 02 B BENEDITO PERETTO 75 BURLE MARX 40, 46, 104 CANDIDO PORTINARI 98, 99, 117, 118, 125, 129 CARLOS SCLIAR 69, 77 CARYBÉ 29 A, 29 B, 103 CHARLES AMABLE LENOIR 27 CÍCERO DIAS 71 CLÁUDIO TOZZI 120, 131 CLÓVIS GRACIANO 15 A, 15 B, 15 C, 15 D, 33, 92, 108 DANIEL SENISE 44 DARIO MECATTI 107, 109, 137 EDGAR OEHLMEYER 128 EMANUEL MANASSE 127 EMILIANO DI CAVALCANTI 70 ENRICO BIANCO 14, 21, 141 ERNESTO DE FIORI 101, 102 FANG 136 FARNESE DE ANDRADE 60, 61 FLÁVIO DE CARVALHO 32 FLÁVIO IMPÉRIO, MARIA BONOMI E RENINA KATZ 07 FRANS KRAJCBERG 35, 43 FULVIO PENNACCHI 12, 42, 114 GUSTAVO ROSA 08, 135 IBERÊ CAMARGO 34, 49 IVALD GRANATO 09, 94 IVAN FREITAS 13, 50, 63, 132 J. LAZERGES 26

JORGE MORI 84 JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA 18, 20 JOSÉ BECHARA 36 JOSÉ PANCETTI 100 JOSÉ PEDROSA 113 LÍVIO ABRAMO 03, 06 LOTHAR CHAROUX 04 A, 04 B, 51 LOUIS I CART 24, 25 LUIZ PAULO BARAVELLI 130 MANABU MABE 52, 54, 66, 67, 81, 82, 83, 91 MANOEL MARTINS 31 A, 31 B MARCELO GRASSMANN 138 MARIA BONOMI 01 MARIA GUILHERMINA 139 MARIA TOMASELLI 56 MÁRIO GRUBER 74, 90, 124 MARIO ZANINI 93 MASSIMO CAMPIGLI 28 MAURÍCIO NOGUEIRA LIMA 37, 62 MIRA SCHENDEL 48 A, 48 B NEWTON MESQUITA 121 NOÊMIA MOURÃO 126 OMAR RAYO 41 PAULO ROSSI OSIR 85, 95 PEDRO ALEXANDRINO 106 PEDRO WEINGARTNER 115 RAPHAEL GALVEZ 65 REYNALDO FONSECA 72, 79, 96, 97, 110 RONNIE WOOD 122 SÉRGIO MILLET 57, 86 SIRON FRANCO 58 SOU KIT 133 THOMAS SANTA ROSA 88 TOMIE OHTAKE 55 A, 55 B, 55 C TRAN THO 123 VASCO PRADO 112 WALDEMAR BELIZÁRIO 89 WALTER LEVY 10 WEGA NERY 45, 64 YOLANDA MOHALYI 59

01 MARIA BONOMI MOSQUITO ME 33,5 x 15,5 cm MI 29,5 x 11 cm xilogravura ass. inf. dir. 63-73 exemplar nº 2/20 02 A AUGUSTO RODRIGUES FIGURA FEMININA 14 X 9,5 cm técnica mista sobre papel s/ ass. 1955 situado Londres 02 B AUGUSTO RODRIGUES DOIS PERSONAGENS 14 X 9,5 cm técnica mista sobre papel ass. inf. 1955

03 LÍVIO ABRAMO CAVALOS 30 x 40 cm ecoline sobre cartão ass. inf. esq. 1950 04 A LOTHAR CHAROUX SÉRIE CARTÃO DE NATAL 25 x 12 cm guache sobre cartão ass. inf. dir. s/d 04 B LOTHAR CHAROUX SÉRIE CARTÃO DE NATAL 35 x 15 cm guache sobre cartão ass. inf. dir. s/d

05 ARLINDO DAILBERT PINTOR 43 x 60 cm grafite sobre papel ass. inf. dir. s/d 06 LÍVIO ABRAMO S/T ME 28 x 21,5 cm MI 26 x 17 cm xilogravura ass. inf. esq. s/d exemplar P.A. 07 FLÁVIO IMPÉRIO, MARIA BONOMI E RENINA KATZ S/T ME 50 x 35 cm MI 32 x 24 cm litogravura ass. inf. dir. s/d exemplar nº 60/85

08 GUSTAVO ROSA NU FEMININO 80 x 80 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1976 09 IVALD GRANATO PERSONAGENS 39 x 42 cm técnica mista sobre papel ass. inf. dir. 1997 10 WALTER LEVY SURREAL 38 x 46 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1947

11 ANTONIO BANDEIRA 12 FULVIO PENNACCHI CIDADE 16,5 x 11 cm guache sobe papel ass. inf. dir. 1964 FAMÍLIA 21 x 13,5 cm técnica mista sobre papel ass. sup. dir. 1956 13 IVAN FREITAS S/T 45 x 90 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1969

14 ENRICO BIANCO MENINO COM CARNEIRO NO COLO 80 x 100 cm óleo sobre placa ass. inf. dir. 1997

15 A CLÓVIS GRACIANO SÉRIE BANDEIRANTES 35 x 26 cm gravura em metal ass. inf. dir. s/d exemplar nº 18/30 15 B CLÓVIS GRACIANO SÉRIE BANDEIRANTES 35 x 26 cm gravura em metal ass. inf. dir. s/d exemplar nº 18/30 15 C CLÓVIS GRACIANO SÉRIE BANDEIRANTES 35 x 26 cm gravura em metal ass. inf. dir. s/d exemplar nº 18/30 15 D CLÓVIS GRACIANO SÉRIE BANDEIRANTES 35 x 26 cm gravura em metal ass. inf. dir. s/d exemplar nº 18/30

16 ALFREDO CESCHIATTI ABRAÇO 32 x 20 x 16 cm escultura em bronze ass. na peça s/d exemplar nº 2/4

17 ALDEMIR MARTINS CARAVELA 22 x 31 cm nanquim sobre papel ass. inf. esq. 1948 18 JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA APITE 50 x 70 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1980

19 ANTÔNIO POTEIRO 20 JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA SANTA CEIA 85 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1981 TREM 38 x 55 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1987

21 ENRICO BIANCO COLHEITA 33 x 42 cm óleo sobre placa ass. inf. dir. 1981 22 ANTÔNIO POTEIRO CAVALHADA 90 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 2006

23 ALDEMIR MARTINS GALO 170 x 115 cm serigrafia sobre tela ass. inf. dir. 1963

24 LOUIS I CART CHAMPS ELYSEE 70 x 170 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. dec. 40

25 LOUIS I CART MULHER COM GALGO 50 x 60 cm óleo sobre madeira ass. inf. esq. dec. 40

26 J. LAZERGES PAISAGEM RURAL 91 x 158 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. s/d

27 CHARLES AMABLE LENOIR NYMPH WITH FLOWERS 117 x 73 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. s/d

28 MASSIMO CAMPIGLI BANHISTAS 50 x 38 cm litogravura a cores ass. inf. dir. 1952 exemplar nº 27/125 29 A CARYBÉ CAVALGADA 56 x 48 cm nanquim sobre papel ass. inf. dir. 1971 29 B CARYBÉ CAVALGADA 48 x 56 cm nanquim sobre papel ass. inf. dir. 1971

30 ALDEMIR MARTINS GALO 80 x 60 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1980

31 A MANOEL MARTINS MATERNIDADE 21 x 30 cm xilogravura aquarelada ass. inf. esq. 1958 31 B MANOEL MARTINS SÃO PAULO 21 x 30 cm xilogravura aquarelada ass. inf. esq. 1959 32 FLÁVIO DE CARVALHO FIGURA FEMININA 48 x 32 cm nanquim sobre papel ass. sup. dir. 1956

33 CLÓVIS GRACIANO SÃO LÁZARO 81 x 65 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1957 catalogado sob nº 532/1069 no projeto Clóvis Graciano

34 IBERÊ CAMARGO FIGURA FEMININA 35 x 25 cm guache e pastel oleoso ass. inf. esq. 1991 35 FRANS KRAJCBERG FOLHA 50 x 42 cm xilogravura ass. inf. dir. 2003 exemplar nº 68/100

36 JOSÉ BECHARA PARAMARELO 90 x 120 cm oxidação sobre lona ass. no verso 1995 37 MAURÍCIO NOGUEIRA LIMA TERRAS CREME 100 x 80 cm acrílico sobre tela ass. no verso 1993 reproduzido no catálogo da exposição do artista no MAC-SP

38 ANTONIO DIAS OSSOS 67 x 96 cm óleo, guache, óxido de ferro, colagem sobre cartão ass. no verso 1990 39 ARTUR BARRIO FAZENDA 22 x 29 cm guache sobe papel ass. inf. esq. s/d

40 BURLE MARX ABSTRATO 244 x 65 cm tinta sobre tecido (panneaux) ass. inf. dir. 1983 41 OMAR RAYO CORAÇÃO 77 x 57 cm gravura em relevo ass. inf. esq. s/d exemplar P.A.

42 FULVIO PENNACCHI ALDEIA COM MAR 50 x 70 cm óleo sobre chapa de madeira industrializada ass. inf. esq. 1980

43 FRANS KRAJCBERG RAÍZES 54 x 76 cm nanquim sobre papel ass. inf. dir. 1983 dedicatória: para meu irmão Sepp, uma lembrança de Nova Viçosa 44 DANIEL SENISE S/T 140 x 110 cm óleo sobre tela ass. no verso 1985

45 WEGA NERY RUMOR DE VISÕES 100 x 80 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1986 46 BURLE MARX ABSTRATO 57 x 76 cm nanquim sobre papel ass. inf. dir. 1985

47 ARCANGELO IANELLI VIBRAÇÕES 31 x 24 cm pastel sobre papel ass. inf. dir. dec. 90 48 A MIRA SCHENDEL SÉRIE OURO 34 x 25 cm giz, ecoline e folha de ouro sobre papel ass. inf. dir. 1982 48 B MIRA SCHENDEL SÉRIE OURO 34 x 25 cm giz, ecoline e folha de ouro e prata sobre papel ass. inf. dir. 1982

49 IBERÊ CAMARGO FIGURA FEMININA 50 x 35 cm guache e pastel oleoso ass. inf. dir. 1991 dedicatória para Eliana com o meu carinho Iberê Camargo

50 IVAN FREITAS DA SÉRIE CINÉTICOS 86 x 100 cm óleo sobre eucatex ass. no verso s/d

51 LOTHAR CHAROUX QUADRADO INCLINADO 100 x 70 cm pintura látex PVA sobre chapa de madeira industrializada ass. inf. dir. 1970 etiqueta do IV Salão Nacional de Arte Contemporânea Museu de Arte da Prefeitura de Belo Horizonte - 1970. etiqueta do ateliê do artista. etiqueta do Centro Cultural Brasil Estados Unidos - Santos 52 MANABU MABE ABSTRATO 62 x 74 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1970 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1487

53 ARNALDO FERRARI ABSTRATO 78 x 95 cm óleo sobre tela ass. no verso 1984 54 MANABU MABE ABSTRATO 18 x 25 cm óleo sobre chapa de madeira industrializada ass. inf. dir. 1979

55 A TOMIE OHTAKE ABSTRATO 100 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 2004 55 B TOMIE OHTAKE S/T 33 x 40 cm serigrafia ass. inf. dir. 1969 exemplar P.A. 55 C TOMIE OHTAKE S/T 26 x 44 cm serigrafia ass. inf. dir. 1968 exemplar nº 5/25

56 MARIA TOMASELLI DESENHO I 100 x 150 cm grafite sobre papel colado em placa ass. inf. 1974 57 SÉRGIO MILLET CASAS E ÁRVORES 50 x 60 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. s/d

58 SIRON FRANCO BERLIN DIÁRIO 140 x 180 cm acrílico sobre tela ass. no verso 1997

59 YOLANDA MOHALYI ABSTRATO 120 x 120 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. s/d participou da exposição retrospectiva da artista no MAM-SP. obra adquirida em Washington na individual da artista

60 FARNESE DE ANDRADE S/T 145 x 37 x 38 cm escultura em madeira ass. na peça 1996 reproduzido no catálogo da exposição a casa e a inteligência de Farnese

foto: Rodrigo de Andrade Farnese de Andrade Farnese, por sua vez, tem aversão ao vazio. Tudo que veio a ocorrer permanece. E pesa sobre o presente. Nada pode ser esquecido ou perdoado. Seus trabalhos, em vez de serem uma montagem de objetos e imagens, são na verdade uma colagem de tempos, que no entanto tendem sempre a se instalar numa região do passado a que não teremos mais acesso. O mundo da infância, as proibições dos adultos, as interdições imemoriais se reúnem num só espaço, fundem-se, unificam-se de tal forma que jamais poderão ser desvendados. Resta sofrer. Remoer interminavelmente essas culpas sem expiação, essas faltas por que não somos responsáveis mas que nos vergam sob seu peso. Rodrigo Naves NAVES, Rodrigo. In: ANDRADE, Farnese de. Farnese de Andrade. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. p.19

61 FARNESE DE ANDRADE OLÍMPICA 111 x 55 x 38 cm mesa com chama olímpica de vidro verde e atleta de bronze ass. na peça 1996 reproduzido no catálogo da exposição a casa e a inteligência de Farnese

62 MAURÍCIO NOGUEIRA LIMA APRENDA A VER O LIXO 70 x 50 cm têmpera acrílica sobre tela ass. no verso 1994 reproduzido no catálogo da exposição do artista no MAC-SP 63 IVAN FREITAS ENTARDECER 85 x 122 cm óleo sobre eucatex ass. inf. dir. 2001

64 WEGA NERY 65 RAPHAEL GALVEZ ÚLTIMO VERÃO 60 x 50 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1985 COMPOSIÇÃO 35,5 x 50 cm óleo sobre papel ass. inf. dir. 1966

66 MANABU MABE RIO DE JANEIRO 38 x 46 cm óleo sobre chapa de madeira industrializada ass. inf. dir. dec. 50 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1163 É visível à esquerda as duas cúpulas do hoje atuante Centro Cultural da Justiça Federal e, à direita, o edifício alto parece ser o do Bar Amarelinho, da Cinelândia. Novamente Mabe se junta aos artistas, como Bernard Buffet (1928-1999) e anteriormente a Maurice Utrillo (1883-1955) na esquematização da paisagem, verticalizando as figuras e sintetizando as linhas. É um das cinco trabalhos marcantes e supreendentes na construção de um artista importante para a arte brasileira. Antonio Carlos Abdalla 67 MANABU MABE ABSTRATO 51 x 51 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1987 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1165

68 ALDEMIR MARTINS PAISAGEM 116 x 81 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1970 participou das exposição Panorama das Artes no MAM-SP 69 CARLOS SCLIAR BANANAS 18 x 27 cm vinil e colagem encerado sobre tela ass. inf. 1985

- A mulata, para mim, é um símbolo do Brasil. Ela não é preta nem branca. Nem rica nem pobre. Gosta de música, gosta do futebol, como nosso povo. (...)

70 DI CAVALCANTI MULHER COM GATO 60 x 50 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1973

CÍCERO DIAS A cor violenta e explosiva das telas de Cícero Dias não resulta apenas do desejo de reproduzir as manifestações decorativas da natureza; são mais do que isso, são elementos primordiais da nossa terra, da nossa vida, da nossa maneira de ser e de reagir ante o ambiente que nos cerca. Vem daí que Cícero Dias, antes de pertencer à Escola de Paris e, apesar do aspecto não figurativo da sua arte, é um pintor estritamente brasileiro. Não necessitou ele do assunto, do pitoresco anedótico, para criar uma arte autóctone; bastou-lhe a emoção pura que transcende das nossas qualidades brasileiras e o emprego sistemático de certos ritmos formais e a escolha de determinadas relações cromáticas. Prova, desta maneira, que, assim como o estilo, o caráter autóctone de uma obra de arte independente do motivo. A pintura de Cícero Dias se acha em íntima relação com a nossa natureza interior, enquanto que a natureza exterior é vista pelo artista com os olhos do espírito. Esta arte se conserva ligada à terra, ao mundo das aparências, pela sua vitalidade gerada pelo dinamismo das cores e das formas. Ora são os verdes - evocação do reino vegetal - que se destacam da harmonia e vivificam toda a tela, são verdes diferentes, tropicais, que muito tem a ver com a cor das palmeiras e dos canaviais; ora dominam os azuis puros que se acham em concordância com o azul do céu; ora os vermelhos explosivos e quentes evocam a exuberância colorida das cores tropicais, a violência dos nossos sentimentos e o calor de nossa atmosfera. Por vezes distinguimos, entre o emaranhado das formas abstratas, a massa de uma floresta tropical ou, numa visão aérea, os contornos de uma paisagem brasileira (veja-se, por exemplo, a tela Les Villes Jumelles ). Aliás, quase todas as telas de Cícero Dias sugerem a paisagem, são, poderíamos assim dizer, paisagens abstratas. Flávio de Aquino

71 CÍCERO DIAS MOÇAS EM OLINDA 73 X 60 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. dec. 50

Reynaldo...Não é possível olhar descontraidamente a pintura de Reynaldo Fonseca, e a unânime aceitação que ela alcança nos meios mais diversos, levantanos a agradável surpresa de que as pessoas podem estar pensando mais profundamente, em seus momentos de aparente ócio. Digamos que olhar um quadro deste pintor nos peça um instante de sossego, uma parada na vertigem: estou certo de que esta tranqüilidade será logo invadida de uma perversa inquietação (consciente ou não). Em primeiro lugar os seres expostos não são propriamente humanos. São de porcelana, e estão cristalizados em atitudes suspeitas e cúmplices. As crianças recusam a inocência, compactuam com gatos e pássaros maliciosos. Os retratos nos indagam de nosso tempo e pedem decifração. São perigosas esfinges. Há uma ordem, uma limpeza nos ambientes, uma visão incorruptível que fala das coisas eternas. A análise, como queria Valéry, vem engajada no êxtase, e o sentimentalismo é absolutamente varrido da área, porque a elaboração obstinada elimina o perecível. Nestas obras que recuam afetivamente no tempo histórico da arte, que respiram o ar dourado do Renascimento, as turbulências do instante não contam... Walmyr Ayala

72 REYNALDO FONSECA ESPELHO 80 x 100 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. 2005

73 ALDO BONADEI FREGUESIA DO Ó 34 x 49 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1935 etiqueta da exposição Grupo Santa Helena e Grupo Seibi 1935-1945 no MAB-FAAP. Etiqueta da exposição homenagem a Bonadei no MAM-SP

74 MÁRIO GRUBER PROFETA DOS ANZÓIS 73 x 60 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1985 75 BENEDITO PERETTO VISITANDO O AMIGO VOLPI 33 x 23 cm guache sobe papel ass. inf. dir. 1963 carta no verso

76 ANTONIO GOMIDE PROCISSÃO 8,5 x 19 cm aquarela sobre papel ass. inf. dir. s/d 77 CARLOS SCLIAR BULES, GARRAFA E FRUTAS 75 x 55 cm vinil e colagem encerado sobre tela colado em placa ass. inf. dir. 1969

78 ALDEMIR MARTINS GALO 65 x 36 cm nanquim e ecoline sobre papel ass. inf. dir. 1953 80 ALDEMIR MARTINS FLORES 60 x 80 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1979 reproduzido no livro Linha, Cor e Forma ed. MWM à pág. 217 79 REYNALDO FONSECA MENINA NO ESPELHO 40 x 30 cm aquarela sobre papel ass. inf. esq. 2005

Manabu Mabe - Cafezal Este é um trabalho surpreendente e de exceção na obra do artista. Trata-se do exemplo de um movimento peculiar da pintura, de alcance mundial, e muito ativa durante a década de 1950, quando surgiam essas figuras esquemáticas, longuilíneas, verticalizadas, onde a ausência de perspectiva era uma referência direta às figuras encontradas na pintura da Grécia Clássica, recortadas geometricamente ou, mesmo, à dança e aos movimento ritualísticos encontrados na pintura egípcia ou na pintura africana tribal. De certa forma, esta obra lembra os trabalhos de Bernard Buffet (1928-1999) e todo o movimento causados pelas figuras que usam grandes peneiras para a seleção dos grãos de café produzem uma série de recortes construtivistas que são contemporâneos ao grande movimento dominante do período, o Abstracionismo Geométrico. Antonio Carlos Abdalla Cafezal - Batik Um segundo trabalho surpreendente e de exceção na obra do artista, de menores dimensões porém não de menor interesse, quer pela composição, quer pela ténica. Aqui também vemos um exemplo de um movimento peculiar da pintura, de alcance mundial, e muito ativa durante a década de 1950, quando surgiam essas figuras esquemáticas, longuilíneas, verticalizadas, onde a ausência de perspectiva era uma referência direta às figuras encontradas na pintura da Grécia Clássica, recortadas geometricamente ou, mesmo, à dança e aos movimento ritualísticos encontrados na pintura egípcia ou na pintura africana tribal. De certa forma, esta obra lembra os trabalhos de Bernard Buffet (1928-1999) e todo o movimento causados pelas figuras que usam grandes peneiras para a seleção dos grãos de café produzem uma série de recortes construtivistas que são contemporâneos ao grande movimento dominante do período, o Abstracionismo Geométrico. 81 MANABU MABE SÉRIE CAFEZAL 23 x 65 cm batik sobre tecido ass. inf. esq. dec. 50 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1158 Antonio Carlos Abdalla

81 MANABU MABE SÉRIE CAFEZAL 73 x 170 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1958 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1165

Rio de Janeiro - Baía de Guanabara com Corcovado ao fundo Outra obra excepcional de Mabe. Há uma sutileza nos degradées de azuis, um mistério quase ritualístico e uma perspectiva surpreendente dignos dos grandes mestres da pintura oriental. São elementos complementares de um Pontilhismo e de Abstracionismo Geométrico que, juntos, auxiliam na construção da paisagem. A obra reúne todos os Indícios que prenunciam a revolução do Tachismo de Mabe, que dominará sua arte na década seguinte. Antonio Carlos Abdalla 82 MANABU MABE RIO DE JANEIRO 73 x 60 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1956 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1159

83 MANABU MABE RIO DE JANEIRO 38 x 46,5 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1956 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1160 Manabu Mabe - Baía de Guanabara vista desde Santa Tereza Segunda paisagem do Rio de Janeiro, igualmente surpreendente. A mesma elaboração sofisticada de cores e composição reporta a obra a grandes mestres da pintura oriental. Aqui também estão presentes os elementos do Pontilhismo e do Abstracionismo Geométrico auxiliando na construção da imagem. Toda a paisagem está mais diluída - por assim dizer - aproximando Mabe ainda mais do Tachismo que o consagraria na década seguinte. Antonio Carlos Abdalla

84 JORGE MORI 85 PAULO ROSSI OSIR IGREJA DE S. FRANCISCO DE PAULA 47,5 x 73 cm óleo sobre tela colado em placa ass. inf. esq. s/d PAISAGEM 28 x 26 cm óleo sobre cartão ass. inf. esq. 1969

86 SÉRGIO MILLET NATUREZA MORTA 55 x 38 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1959 87 ANTONIO GOMIDE VENDEDORAS 37 x 44 cm aquarela sobre papel ass. inf. esq. s/d

88 THOMAS SANTA ROSA FESTA 80 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1950

89 WALDEMAR BELIZÁRIO VIOLEIRA 55 x 62 cm óleo sobre cartão ass. inf. dir. s/d 90 MÁRIO GRUBER CRIANÇAS SOLTANDO BALÃO 92 x 78 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1996

91 MANABU MABE VASO DE FLORES 43 x 33 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. dec. 50 catalogado no Instituto Mabe sob nº 1162 Manabu Mabe Trata-se de uma delicada composição, equilibrada e de um colorismo quase tropical. Rompinas as poucas linhas que o desenho ainda preserva, estamos diante de um Pré-Tachismo, quase uma mancha a sugerir a imagem, que Mabe vai aprofundar e se tornar mestre na década seguinte. Antonio Carlos Abdalla 92 CLÓVIS GRACIANO SÃO JORGE E DRAGÃO 45 x 36 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1950 situado Paris. registrado sob nº 0436/0917 no projeto Clóvis Graciano

Mario Zanini Zanini foi o primeiro artista a associar-se comigo, no ateliê do Santa Helena, passando depois para um Ateliê ao lado do que eu alugava. Talentoso e sensível, gostava de música e me levou a gostar também, nas conversas do dia a dia; de tal forma me despertou o interesse que muitas vezes acabei indo com ele até as igrejas, em horário de missas, para ouvir as músicas religiosas. Também gostava muito de ler, compensando assim o tipo retraido que era, fora do grupo de amigos. Passamos a ir juntos, Zanini, Volpi e eu, principalmente, para pintar do natural, no Canindé, no Cambuci, e em muitos outros pontos da periferia. Aliás, Volpi e Zanini andavam tanto juntos que o pessoal do Santa Helena os chamava de Mutt e Jeff personagens inseparáveis de uma história em quadrinhos da época. (...) Sempre achei que o Zanini foi um grande pintor, além de bom companheiro. Preocupado com o domínio da pincelada, especialmente nos detalhes dos quadros, fez suas paisagens com uma preocupação de grande síntese. Em 1939 já era um pintor bastante elogiado pela crítica, apesar da modéstia. F. Rebolo Gonsales ZANINI, Mario. Mário Zanini. São Paulo: Grifo Galeria de Arte, 1977. p. 4. [Depoimento a Lisbeth R. Gonçalves por ocasião da exposição na Galeria Opus, junho de 1974.] 93 MARIO ZANINI CASARIO 50 x 70 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1967

94 IVALD GRANATO A TURMA 130 x 210 cm acrílico sobre tela ass. no verso 1992

95 PAULO ROSSI OSIR NATUREZA MORTA 60 x 50 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. 1926 etiqueta da Bienal de São Paulo - 1963

96 REYNALDO FONSECA MENINO 40 x 30 cm aquarela sobre papel ass. inf. dir. 2005 97 REYNALDO FONSECA MENINO ESCREVENDO 46 x 36 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. 2005

98 CANDIDO PORTINARI HOMEM CHORANDO 35 x 24,5 cm crayon sobre papel ass. inf. dir. 1947 situado em Montevidéu. dedicatória para o grandíssimo poeta Rafael com o abraço amigo de Portinari 1947. reproduzido no catálogo raisonne à pág. 205 do vol. III sob cod [FOC 3178]

99 CANDIDO PORTINARI MULHER EM PÉ 56,5 x 27,5 cm crayon sobre papel ass. inf. dir. 1936 estudo não utilizado para o mural escola de canto. serviu de modelo para esta obra a irmã do artista Olga Portinari Leão. reproduzido à pág. 359 do vol. I do catálogo raisonne

100 JOSÉ PANCETTI SÉRIE ITAPOÃ 20 x 27 cm nanquim sobre papel ass. inf. dir. 1953 carta no verso

101 ERNESTO DE FIORI FIGURA FEMININA 48 x 33 cm grafite sobre papel s/ ass. s/d ex-coleção Dina Lopes Coelho 102 ERNESTO DE FIORI BÁRBARA 53 x 13 x 10 cm escultura em bronze ass. na peça s/d exemplar nº 5/8

103 CARYBÉ NAVEGADORES 36 x 74 cm técnica mista sobre papel ass. inf. dir. s/d estudo para painel

104 BURLE MARX NU FEMININO 55 x 45 cm óleo sobre tela s/ ass. dec. 40 reproduzido no catálogo da exposição individual do artista Burle Marx 10 anos depois - 2004 no James Lisboa Escritório de Arte

105 ANITA MALFATTI PAISAGEM RURAL 35 x 80 cm óleo sobre tela s/ ass. 1925 reproduzido no catálogo da exposição: Referencial Anita Mafaltti em 2004 na Caixa Econômica Federal

106 PEDRO ALEXANDRINO NATUREZA MORTA 58 x 70 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. s/d

107 DARIO MECATTI CRIANÇAS 71 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1972

108 CLÓVIS GRACIANO SÃO FRANCISCO 100 x 73 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. dec. 60 registrado sob o nº 528/1059 no projeto Clóvis Graciano

109 DARIO MECATTI CARAVANA ÁRABE 30 x 90 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. s/d 110 REYNALDO FONSECA TOCADOR DE VIOLÃO 60 x 80 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. 2004

112 VASCO PRADO FIGURA FEMININA 45 x 20 cm escultura de parede ass. na peça s/d 111 ANTONIO GOMIDE NU FEMININO 63 x 47 cm grafite sobre papel ass. inf. esq. 1962 Ilustração para o livro Festival de Simon Tygel, tradução de Guilherme de Almeida ed. Nacional à pág. 81 113 JOSÉ PEDROSA CAVALO 21 x 30 x 7 cm escultura em bronze ass. na peça s/d

114 FULVIO PENNACCHI RESSURREIÇÃO DE LÁZARO 100 x 130 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1942 reproduzido no livro Fulvio Pennacchi de P.M. Bardi ed. Raízes à pág. 73 obra selecionada para a retrospectiva a ser realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo

A Ressurreição de Lázaro Jazia na sombra do fossado escuro, sem mais vida; Marta e Maria consumidas pela dor, sem mais paz; Chegou Jesús......... E a Lázaro chamou com voz amiga, Lázaro, venha, levante e caminha Assombro imenso, multidão aterrorizada, bocas abertas,......... E ao coração humano o milagre realiza-se pela força divina de amor, de bondade do generoso coração do Senhor. Fulvio Pennacchi, Sem dúvida uma das mais dramáticas obras de Fulvio Pennacchi da década de 1940. Não é um tema muito recorrente na iconografia religiosa. Poucos exemplos conhecidos ficam por conta do afresco de Gian Giacomo Testa (1582) e uma boa e grande obra de Michelangelo Merisi, ovvero, Caravaggio (1608-1609). A meu ver, o episódio que neste caso está atrelado, à compaixão de Cristo frente às irmãs que viviam o luto Lázaro já estava morto há quatro dias não deve ser considerado somente sob essa ótica; mas principalmente porque durante sua vida terrena, Cristo afirmou que era a luz e com o exemplo presente, também demonstrou que era a ressurreição e a vida! Obra de grandes dimensões com cerca de 25 dramáticas personagens, Ressurreição ; um dos últimos exemplos de sua revisão da pintura chiaroscuro, (pintura com contrastes entre luz e sombras criando uma perspectiva tonal onde as figuras do fundo são muito mais definidas pelos tons do que pelas linhas de contorno) mais próxima da Itália e Flandres do século XV do que dos maneiristas e barrocos do século XVI. A predominância dos tons escuros é quebrada por uma luminosidade de fonte não identificável a partir da esquerda da obra, apresentando a figura preeminente de um Nazareno sereno e luminoso de cores contrastantes com aquelas utilizadas na cena cujo imperioso gesto da mão direita denota energia, mas como na poesia composta concomitantemente ao quadro, seu semblante e a voz amiga eliminam qualquer autoritarismo dominador e arrogante. Completa a composição uma multidão triste e assombrada e um Lázaro, assistido por dois dos apóstolos, propositadamente estático, impedido em seus movimentos pelas inúmeras tiras de pano que revestem seu corpo. Valério Pennacchi

115 PEDRO WEINGARTNER PAISAGEM DO INTERIOR 13,5 x 23 cm óleo sobre madeira ass. inf. esq. 1927

116 ALDO BONADEI ABSTRAÇÃO 65 x 80 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 1961

117 CANDIDO PORTINARI GRUPO DE HOMENS 38 x 27,5 cm água-forte sobre papel ass. inf. dir. 1946 reproduzido à pág. 166 do vol. III do catálogo raisonne catalogoda sob nº [FCO 836]. exemplar H. C. 118 CANDIDO PORTINARI MENINO 13,5 x 10,5 cm ponta-seca sobre papel ass. inf. dir. 1940 reproduzido à pág. 170 do vol. II do catálogo raisonne, catalogoda sob nº [FCO 2009]. Exemplar nº 08/20

119 ALDO BONADEI S/T 80 x 60 cm óleo sobre tela ass. inf. esq. 1956 etiqueta da exposição Homenagem a Bonadei do MAM-SP. reproduzido no livro Aldo Bonadei à pág. 55

120 CLÁUDIO TOZZI PAPAGÀLIA 80 x 80 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1981

121 NEWTON MESQUITA DOMINGO NO PARQUE 100 x 100 cm acrílico sobre tela ass. no verso 1980 122 RONNIE WOOD JOHN BUDDY + ELVIS II 73 x 36 cm litogravura ass. inf. dir. s/d exemplar nº 78/125

123 TRAN THO EACH FLOWER EVAPORATES JUST LIKE NA INCENSE BURNER 80 x 60 cm acrílico sobre eucatex ass. inf. dir. dec. 90 124 MÁRIO GRUBER BONECAS 45 x 65 cm óleo sobre chapa de madeira industrializada ass. centro s/d

125 CANDIDO PORTINARI RETRATO DE MARIA 33 x 25 cm óleo sobre papel ass. inf. 1931 reproduzido à pág. 187/188 do vol. I do catálogo raisonne catalogada sob nº [FCO 1158]

126 NOÊMIA MOURÃO CENTRAL PARK NEW YORK 30 x 23 cm nanquim sobre papel ass. inf. dir. 1945 127 EMANUEL MANASSE S/T 38 x 127 x 25 cm escultura em bronze ass. na peça s/d 128 EDGAR OEHLMEYER NATUREZA MORTA 60 x 80 cm óleo sobre tela ass. sup. dir. 1944

129 CANDIDO PORTINARI SIMÃO BACAMARTE 24,5 x 17 cm água-forte sobre papel ass. inf. dir. 1946 reproduzido à pág. 164 do vol. III do catálogo raisonne catalogoda sob nº [FCO 835]. exemplar H. C. 130 LUIZ PAULO BARAVELLI CENAS NO HOTEL 75 x 93 cm óleo sobre tela ass. no verso 1979

131 CLÁUDIO TOZZI PAPAGÁLIA III 140 x 140 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1980

132 IVAN FREITAS PAISAGEM 110 x 130 cm óleo sobre eucatex ass. inf. dir. 1991 133 SOU KIT CANÇÃO EM VIOLETA 110 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. 2006

134 ALDEMIR MARTINS PEIXES 45 x 55 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 2002 135 GUSTAVO ROSA MELANCIA 90 x 90 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1984

136 FANG MESA 105 X 120 cm acrílico sobre tela ass. inf. dir. 1981 137 DARIO MECATTI CIDADE 70 x 100 cm óleo sobre tela ass. inf. dir. s/d

138 MARCELO GRASSMANN GUERREIRO ENTRE CAVALOS 68 x 98 cm nanquim e pastel sobre papel ass. inf. esq. 1989 139 MARIA GUILHERMINA S/T 61 x 77 x 15 cm escultura em pedra sabão ass. na peça s/d

140 ALDEMIR MARTINS PAISAGEM 46 X 55 cm acrílico sobre tela ass. inf. esq. 1991

141 ENRICO BIANCO JANGADAS 59,5 X 80 cm óleo sobre placa ass. inf. dir. 2002

REGULAMENTO DO LEILÃO 1. Os organizadores diligenciaram com esmero e cuidado a elaboração do catálogo e procuraram descrever as obras apregoadas o tanto quanto possível. 2. O Escritório de Arte James Lisboa, examinou todas as obras antes do leilão e se responsabiliza por sua autenticidade, na hipótese de divergência desde que baseado em laudo firmado por perito idôneo o arrematante poderá optar pela anulação da transação dentro do prazo de 3 ( três ) meses após a compra. 3. As obras apresentadas são de propriedade de terceiros e sua venda se dará no estado em que se encontra. Por esta razão solicitamos que procedam os exames necessários e que desejarem antes do leilão, pois não serão aceitas desistências após o arremate. 4. As obras ficaram expostas para apreciação de 10 a 17 de Abril de 2006, à Rua Arthur de Azevedo, 613 das 10:00hs as 20:00 hs. 5. O Leilão ocorrerá dia 18 de Abril de 2006 às 21 hs à Rua Haddock Lobo, 1644. 6. Todos os lotes estão sujeitos a um preço mínimo indicado pelo proprietário, que poderá licitar pessoalmente ou através de representante 7. O leiloeiro poderá receber ordens de compra com limites máximos indicados pelos interessados. Nesse caso um funcionário devidamente credenciado ficará incumbido de licitar até o limite autorizado. 8. No ato da compra o arrematante pagará 30% (trinta por cento) de sinal e 5% ( cinco por cento ) destinados a comissão do leiloeiro. O restante deverá ser pago na retirada da obra. 9. As obras de arte arrematadas deverão ser retiradas no prazo máximo de 2 dias após o leilão, por conta e risco do arrematante. A não retirada das obras dentro deste prazo será considerada como desistência, perdendo o licitante qualquer direito sobre o sinal. 10. O leiloeiro como mandatário que é, dos proprietários das obras e agindo em seu nome, reserva se o direito de não aceitar lances, agrupar ou retirar lotes, sem nenhuma obrigação de esclarecer os motivos de suas decisões. 11. Qualquer litígio ficará subordinado à Legislação Brasileira e a jurisdição dos tribunais da Cidade de São Paulo, qualquer que seja o domicílio das partes. Casos omissos serão regulados pela Legislação pertinente e em especial pelo decreto 22.427/33, e suas disposições complementares.

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