DCE da Unicamp, DCE-Livre da USP e Representação Estudantil da Unesp

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Transcrição:

DCE da Unicamp, DCE-Livre da USP e Representação Estudantil da Unesp Ofício Fórum das Seis nº 5/2019 São Paulo, 11 de abril de 2019 Ref.: Protocolo da Pauta Unificada de Reivindicações 2019 Prof. Dr. Marcelo Knobel, Reitor da Unicamp e Presidente do Cruesp. Tendo em vista a proximidade da data-base das servidoras e dos servidores docentes e técnico-administrativos da Unesp, Unicamp, USP e Centro Paula Souza, que é 1º de Maio, o Fórum das Seis encaminha em anexo a Pauta Unificada de Reivindicações 2019, para vossa apreciação. Na expectativa de que as negociações transcorram de forma produtiva e em respeito à data-base, o Fórum das Seis apresenta ao Cruesp a proposta de que a primeira reunião entre as partes ocorra ainda em abril. Aproveitamos, ainda, para elencar os eixos centrais que o Fórum das Seis destaca na Pauta 2019, a partir das indicações apontadas nas assembleias de base das categorias, cujo debate nas mesas de negociação é considerado imprescindível. São eles: 1) Reajuste salarial. Arrocho não! Isonomia já! Constatadas as perdas salariais de maio/2015 a março/2019, pelo índice DIEESE de 15,75% para USP e Unicamp e 19,04% para Unesp, que se firme um compromisso entre Cruesp e Fórum das Seis do estabelecimento de um plano de recuperação salarial, que considere a arrecadação de ICMS e os repasses dos royalties do petróleo, iniciando com uma parcela inicial de 8% de reajuste para servidoras e servidores docentes e técnico-administrativos da USP e da Unicamp e de 11,24% para servidoras e servidores da Unesp, de modo a materializar uma política de isonomia salarial. Recomposição das perdas salariais das servidoras e dos servidores docentes e técnicoadministrativos do Ceeteps, de acordo com índices adotados pelo Cruesp no período de 1996 a 2018, em respeito ao vínculo legal existente entre o Ceeteps e a Unesp, segundo o artigo 15 da Lei 952/1976. 2) Defesa das universidades

Comprometimento do Cruesp com relação aos seguintes pontos: Financiamento público adequado; Defesa da autonomia universitária; Liberdade de cátedra; Contratações, por concurso público, de servidoras e servidores docentes e técnicoadministrativos; Políticas de permanência estudantil adequadas às necessidades das/dos estudantes; Contra a privatização das Universidades e do Ceeteps; Contra a cobrança de mensalidades; Consolidação dos hospitais universitários como unidades de ensino, pesquisa e extensão. 3) Defesa dos direitos previdenciários das servidoras e dos servidores docentes e técnico-administrativos da Unesp, Unicamp, USP e Centro Paula Souza, com posicionamento claro do Cruesp a respeito da mesma. Contra a PEC 06/2019, da reforma da previdência, sem corte de ponto das servidoras e dos servidores quando da participação nas mobilizações. No aguardo de vosso retorno com relação aos pontos supraindicados, subscrevemo-nos atenciosamente, Prof. Dr. Wagner de Melo Romão P/ Coordenação do Fórum das Seis Ilmo. Sr. Prof. Dr. Marcelo Knobel, MD. Reitor da Unicamp e Presidente do Cruesp. C/ cópia para: Prof. Dr. Sandro Roberto Valentini, MD. Reitor da Unesp. Prof. Dr. Vahan Agopyan, MD. Reitor da USP.

DCE da Unicamp, DCE-Livre da USP e Representação Estudantil da Unesp Pauta Unificada de Reivindicações 2019 O Fórum das Seis reafirma sua posição em defesa da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades estaduais paulistas e do Centro Paula Souza (Ceeteps), conforme o artigo 207 da Constituição Federal; pelo aumento de recursos financeiros do Estado destinados à educação pública, básica e superior, garantindo as condições para a expansão com qualidade e controle social; pela democratização dessas instituições educacionais em todos os seus aspectos: acesso, permanência, produção do conhecimento e estrutura de poder; em defesa da garantia de emprego; contrária à repressão de estudantes, funcionários técnico-administrativos e docentes, que lutam em defesa da educação pública; pelo fim da militarização das universidades estaduais paulistas e extinção dos convênios entre estas instituições e a Polícia Militar; contrária às políticas de desmonte e de privatização que têm sido praticadas por sucessivas administrações nas universidades estaduais paulistas e no Ceeteps; contrária ao uso de cursos à distância na formação inicial e pela ampliação de vagas presenciais, desde que sejam garantidos os recursos necessários; contrária à terceirização de pessoal nas universidades estaduais paulistas e no Ceeteps; em defesa de isonomia e paridade entre aposentadas e aposentados (estatutários e celetistas) e pessoal da ativa das universidades estaduais paulistas e do Ceeteps; contrária a toda e qualquer forma de arrocho salarial, em defesa da escala móvel de salários; contrária aos vários aspectos privatizantes da Lei nº 13.243/16, denominada Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação. E apresenta suas reivindicações para a data-base de 2019 I - Pelo respeito à liberdade de organização e manifestação, contra a criminalização dos movimentos sociais e os ataques a grupos desfavorecidos e discriminados 1 - Revogação dos cortes de ponto, com acerto imediato dos dias descontados das trabalhadoras e dos trabalhadores da Unesp nas greves de 2013 e 2017, e das trabalhadoras e dos trabalhadores da USP na greve de 2016; revisão das punições; amplo direito de defesa, inclusive nos processos administrativos e judiciais contra estudantes, servidoras e servidores técnico-administrativos e docentes, bem como contra entidades representativas do movimento sindical e estudantil, que lutam em defesa da universidade pública. 2 - Reintegração de Claudionor Brandão, demitido arbitrariamente pela USP, por motivos políticos, em pleno exercício de mandato sindical, como membro da Diretoria Colegiada do Sintusp. 3 - Liberdade de organização, garantia do direito de greve e de manifestação dos movimentos sindical e estudantil. 4 - Que as reitorias e a Superintendência do Ceeteps constituam órgãos que, com profissionais bem formados e qualificados nas áreas pertinentes, possam acolher, apoiar e dar encaminhamento adequado para apuração e responsabilização por atos que envolvam assédio moral e sexual, discriminação por motivo de raça, etnia, gênero, de deficiência, bem como toda forma de violência.

ARROCHO, NÃO! II - Salário ISONOMIA, JÁ! Tendo por objetivo a construção de um efetivo sistema de educação superior pública no estado de São Paulo, que garanta tratamento isonômico e atinja como valores de piso salarial, para todos os que trabalham nas universidades estaduais paulistas e no Ceeteps, aqueles definidos pelo Dieese, caminhando em direção a uma recuperação salarial que chegue aos níveis praticados em 1989, reivindica: 1 - Equiparação dos pisos salariais entre as servidoras e os servidores técnico-administrativos da Unesp, Unicamp, USP e do Ceeteps, preservando as estruturas de carreira. 2 - Constatadas as perdas salariais de maio/2015 a março/2019, pelo índice DIEESE de 15,75% para USP e Unicamp e 19,04% para Unesp, que se firme um compromisso entre Cruesp e Fórum das Seis do estabelecimento de um plano de recuperação salarial, que considere a arrecadação de ICMS e os repasses dos royalties do petróleo, iniciando com uma parcela inicial de 8% de reajuste para servidoras e servidores docentes e técnicoadministrativos da USP e da Unicamp e de 11,24% para servidoras e servidores da Unesp, de modo a materializar uma política de isonomia salarial. Obs.: Na Unesp, para compensar a não concessão dos 3% em maio/2016, a reivindicação para maio/2019 vai a 11,24% (mais o retroativo a maio/2016). 3 - Isonomia de políticas e equiparação entre os valores pagos a título de benefícios (auxílio alimentação, auxílio refeição etc.) na Unesp, Unicamp, USP e no Ceeteps, com sua incorporação aos salários. 4 - Incorporação de todos os valores pagos a título de benefícios aos proventos das aposentadas e dos aposentados. 5 - Reenquadramento das aposentadas e dos aposentados nas atuais carreiras vigentes na Unesp, Unicamp, USP e Ceeteps. 6 - Complementação salarial aos contratados pela CLT em casos de afastamento saúde, após ingresso no INSS, de modo a garantir-lhes tratamento isonômico em relação aos estatutários. 7 - Recomposição das perdas salariais das servidoras e dos servidores docentes e técnico-administrativos do Ceeteps, de acordo com índices adotados pelo Cruesp no período de 1996 a 2018, em respeito ao vínculo legal existente entre o Ceeteps e a Unesp, de acordo com o artigo 15 da Lei 952/1976. 8 - Recomposição das perdas salariais das servidoras e dos servidores docentes e técnico-administrativos da EEL, vinculados à Secretaria de Ciência e Tecnologia, de acordo com os índices adotados pelo Cruesp no período de 2012 a 2018. 9 - Revisão do Plano de Carreira implantado no Ceeteps em 2014. 10 - Luta conjunta pela modificação da Constituição de 1989 do Estado de São Paulo, a exemplo do que já foi feito em pelo menos 17 estados, para que o teto salarial seja de 90,25% do subsídio de um ministro do STF e cumprimento estrito deste teto. 11 - Revisão salarial em setembro/outubro de 2019, conforme acordado entre Fórum das Seis e Cruesp em abril de 1991. III Financiamento 1 - Luta na LDO por 33% da receita total de impostos do Estado para a educação, incluindo 11,6% do total do pro - duto do ICMS quota-parte do Estado (ICMS-QPE) para as universidades estaduais paulistas e 3,3% deste mesmo índice para o Ceeteps. 1-a) A histórica crise de financiamento a que o sistema público de ensino superior paulista tem sido submetido não pode se resolver com a imposição dos parâmetros que compõem as propostas de sustentabilidade adotadas de forma aparentemente isoladas em cada uma das universidades estaduais paulistas e do Centro Paula Souza. 2 - Luta junto ao poder Executivo pelo repasse integral às universidades estaduais paulistas do percentual determinado na LDO, calculado sobre o total do produto do ICMS quota-parte do Estado, sem desconto anterior para a Habitação e dos recursos relativos à dívida ativa.

3 - Luta junto aos poderes Executivo e Legislativo para a destinação adicional e imediata dos percentuais devidos em função da anexação de Lorena (0,07%), da criação da FCA/Unicamp em Limeira (0,05%) e, no caso da expansão da Unesp, com a abertura das unidades de Itapeva, Sorocaba, Ourinhos, Registro, Tupã, Rosana, Dracena e São João da Boa Vista, bem como a abertura de novos cursos de engenharia, em diferentes locais, do aporte efe - tivo de recursos adequados para tal. No caso do Ceeteps, destinação de recursos para cobrir a expansão ocorrida eram 99 unidades em 2000 e hoje são cerca de 300. 4 - Exigência de que o governo do estado cumpra a previsão legal de arcar com a insuficiência financeira das universidades frente ao pagamento de aposentadorias e pensões, com recursos do tesouro, específicos, adicionais, e desvinculados, das alíneas orçamentárias que legalmente podem ser computadas como manutenção e desenvolvimento do Ensino (MDE). 5 - Portal de Transparência, com detalhamento mensal da gestão de recursos orçamentários e extraorçamentários das três universidades estaduais e do Ceeteps, explicitando a composição salarial das servidoras e dos servidores docentes e técnico-administrativos, bem como incluindo as receitas e repasses envolvidos nas fundações ligadas às referidas instituições. IV Acesso e permanência estudantil/gratuidade ativa 1 - Dotação orçamentária específica para assegurar políticas efetivas de acesso e permanência estudantil, seguindo padrões isonômicos entre as três estaduais paulistas e o Ceeteps, visando: 1a - Aperfeiçoamento das políticas de cotas raciais e sociais, com base no projeto de lei da Frente Pró-Cotas. 1b - Moradia estudantil para atender a demanda em todos os campi. 1c - Construção de restaurantes universitários em todos os campi, com estrutura e funcionamento adequados às demandas das unidades e funcionários contratados via concurso público. 1d - Concessão de bolsas de permanência estudantil com adoção de critérios socioeconômicos, adotando-se o valor do salário mínimo vigente no estado de São Paulo. 1e - Todas as bolsas concedidas devem estar estritamente vinculadas às atividades acadêmicas dos bolsistas, com a conversão das bolsas trabalho ou similares em bolsas de permanência estudantil. 2 - Participação dos estudantes na gestão das políticas de acesso e permanência estudantil, por meio de órgãos paritários e deliberativos. V - Condições de trabalho e estudo 1 - Ampliação do quadro permanente de servidoras e servidores docentes e técnico-administrativos, via concurso público, atendendo às demandas definidas pelas unidades de ensino e demais órgãos institucionais, garantindo-se a reposição imediata nos casos de exoneração, aposentadoria ou falecimento. 2 - Garantia de vagas em creches para os filhos das servidoras e dos servidores técnico-administrativos, docentes e estudantes, de modo a atender a demanda efetiva em todos os campi; pela reabertura das creches existentes. 3 - Dotação de centros de atendimento médico e odontológico gratuito à comunidade em todos os campi. 4 - Transporte público, gratuito e de qualidade para todos os que utilizam os campi das universidades e as unidades do Ceeteps, garantindo a locomoção por meio das linhas de ônibus necessárias, com a contratação de pessoal via concurso público. 5 - Enquanto não se eliminar o trabalho terceirizado nas três universidades estaduais e no Ceeteps, que as instituições garantam aos terceirizados tratamento isonômico ao dos contratados (estatutários e celetistas), seja no que se refere a direitos, condições de trabalho e salário, seja no que é pago a título de benefícios. 6 - Garantia ao/à trabalhador/a-estudante de que seu período de estudos seja respeitado, sem quaisquer prejuízos, conforme previsto na Lei n. 10.261, de 28/10/1968, e no Decreto n. 52.054, de 14/8/2007. VI - Hospitais Universitários (HU) e Centros de Saúde 1 - Aprimoramento do caráter público dos Hospitais Universitários (HU), com reversão de toda forma de privatização (autarquização, fundações, Organizações Sociais OS etc.) e apropriação privada de sua capacidade

instalada e administrativa, com financiamento público adequado para seu funcionamento e melhoria do atendimento à população. Em especial, a reversão da deliberação do Conselho Universitário da USP sobre o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC ou Centrinho de Bauru). 2 - Reconhecimento e manutenção dos hospitais universitários como unidades que realizam ensino, pesquisa e extensão. 3 - Jornada de 30 horas para as servidoras e para os servidores da área de saúde, que trabalham diretamente no atendimento à população. 4 - Contratação de pessoal condizente com as demandas existentes nos HU e Centros de Saúde, por concurso público, de forma a garantir atendimento de qualidade e boas condições de trabalho nestas instituições. VII - SPPrev/aposentadoria/Plano de Aposentadoria Complementar Reativação do Grupo de Trabalho (GT) Previdência, entre Fórum das Seis e Cruesp, com a continuidade de reuniões para debate de questões relativas a essa temática. VIII - Centro Paula Souza Pelo reconhecimento e respeito efetivo do vínculo existente entre o Ceeteps e a Unesp (Lei nº 952, de 30 de janeiro de 1976, Artigo 15). São Paulo, 11 de abril de 2019. Coordenação do Fórum das Seis

BOLETIM DO 12 de bril de 2019 DCE da Unicamp, DCE-Livre da USP, DCE das FATECs e Representação estudantil da Unesp STU Sintusp Sinteps Sintunesp Adusp - S. Sind. Adunesp - S. Sind. Adunicamp - S. Sind. Contra o arrocho, em defesa da universidade pública, não à reforma da Previdência! Começa a data-base 2019: Fórum das Seis fecha a Pauta Unificada e protocola junto ao Cruesp As entidades que compõem o Fórum das Seis reuniram-se nesta quinta-feira, 11 de abril, na sede da ADunicamp, para consolidar os resultados da segunda rodada de assembleias de base e fechar a Pauta Unificada de Reivindicações para a data- -base 2019. Na questão salarial, a decisão consensual foi a de recompor as perdas salariais de maio/2015 a março/2019, pelo índice Dieese (ICV), de 15,75% para USP e Unicamp e 19,04% para Unesp. Para isso, a reivindicação é que se firme um compromisso entre Cruesp e Fórum das Seis, estabelecendo um plano de recuperação salarial, que considere a arrecadação de ICMS e os repasses dos royalties do petróleo. Este plano inclui uma parcela inicial de 8% de reajuste para servidoras e servidores docentes e técnico-administrativos da USP e da Unicamp e de 11,24% para servidoras e servidores da Unesp, de modo a materializar uma política de isonomia salarial. Isso porque, na Unesp, a reitoria deixou de pagar o índice de 3% acordado na mesma de negociação entre Fórum e Cruesp em maio/2016. A Pauta Unificada também traz item específico para a recomposição das perdas salariais das servidoras e dos servidores docentes e técnico-administrativos do Centro Paula Souza (Ceeteps), de acordo com índices adotados pelo Cruesp no período de 1996 a 2017, em respeito ao vínculo legal existente entre o Ceeteps e a Unesp, de acordo com o artigo 15 da Lei 952/1976. Ainda dentro da questão salarial, há o ponto que pede equiparação dos pisos salariais entre os servidores técnico-administrativos da Unesp, Unicamp, USP e do Ceeteps, preservando as estruturas de carreira. Lembramos, também, que além do plano de recuperação do poder aquisitivo, esta data-base tem como objetivos a defesa das universidades estaduais paulistas e da liberdade acadêmica, bem como a luta contra a reforma da Previdência. Pauta protocolada Após a reunião do Fórum, a Pauta Unificada de Reivindicações 2019 foi protocolada junto à reitoria da Unicamp, uma vez que a presidência do Cruesp, pelo sistema de rodízio, agora está com o reitor Marcelo Knobel. Durante o encontro com o presidente do Cruesp, os representantes do Fórum apontaram diversas preocupações levantadas pelas bases du- rante as assembleias realizadas no último mês. Dentre elas, o respeito à data-base (1º de maio), o que levou ao Fórum a propor que ainda em abril seja feita a primeira reunião de negociação com o Cruesp. No documento que foi entregue ao reitor Knobel, além da questão salarial, ficaram em destaque os outros dois eixos centrais de lutas para a data-base 2019: defesa da universidade pública e defesa dos direitos previdenciários das servidoras e servidos das universidades paulistas. Sobre a defesa da universidade, o Fórum apresenta, no documento, a necessidade de que haja um comprometimento por parte do Cruesp, de Queremos um plano de recomposição de perdas para voltar ao poder aquisitivo de maio/2015, com 8% imediatos na USP e Unicamp, 11,24% na Unesp. Fotos: Fernando Piva (Adunicamp) A reunião com o presidente do Cruesp, Marcelo Knobel (no destaque), que recebeu a Pauta de Reivindicações 2019 modo que o Conselho de Reitores possa atuar junto à Alesp e ao governo do estado na buscar por: - Financiamento público adequado; - Defesa da autonomia universitária; - Liberdade de cátedra; - Contratações, por concurso público, de servidoras e servidores docentes e técnico- administrativos; - Políticas de permanência estudantil adequadas às necessidades das/dos estudantes; - Contra a privatização das Universidades e do Centro Paula Souza;

BOLETIM DO FÓRUM DAS SEIS - 12/4/2019 - Pág. 2 - Contra a cobrança de mensalidades; - Consolidação dos hospitais universitários como unidades de ensino, pesquisa e extensão. Em relação à questão da Previdência, o Fórum das Seis solicita um posicionamento claro do Cruesp a respeito do tema. Além disso, o Fórum reforça a posição contrária de todas as entidades em relação à PEC 06/2019, que contém as propostas do governo Bolsonaro para a reforma da Previdência, e solicita para que não sejam efetuados cortes de pontos das servidoras e dos servidores quando da participação nas mobilizações. Calendário da mobilização No dia 29/4, as entidades voltam a se reunir para definir os próximos passos da campanha salarial 2019. Caso o Cruesp atenda à solicitação do Fórum e agende a primeira reunião antes do dia 29, as entidades farão nova reunião de caráter emergencial. Outra data importante: 24 de abril: As entidades do Fórum das Seis indicam às categorias a participação nas atividades para o Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação, convocadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, dentro da semana de 22 a 29 de abril. O objetivo é defender e promover a educação pública. Especialmente no dia 24 de abril, haverá mobilização nacional contra a reforma da Previdência. Procure sua entidade e participe dos debates e mobilizações! Em tempo: Estudo do Fórum mostra viabilidade orçamentária para reajuste salarial Conforme divulgado no boletim de 28/03/2019, o Fórum das Seis fez um estudo que mostrou ser viável a política de recomposição salarial proposta, inclusive com concessão imediata dos 8% de reajuste para servidoras e servidores docentes e técnico-administrativos da USP e da Unicamp e de 11,24% para servidoras e servidores da Unesp. No quadro, foi usado como repasse do ICMS o valor definido nos orçamentos de cada uma das universidades para 2019. Como base de cálculo, foi utilizada a folha salarial média de 2019, calculada a partir da planilha Cruesp de fechamento de 2018. Neste estudo, não foram considerados os repasses devidos pelos royalties do petróleo, que constam implicitamente com o uso da folha média. Se em 2019 o repasse dos royalties do petróleo for maior (e isto COMPROMETIMENTO MÉDIO EM 2019 COM FOLHA DE PAGAMENTO Unicamp USP Unesp REAJUSTE 8% 8% 11,24% (*) (*) ESTIMATIVA DO COMPROMETIMENTO MÉDIO 89,82% 86,70% 89,31% (*) Para que se restabeleça a isonomia entre as três universidades públicas paulistas, é necessário um reajuste de 11,24% para a Unesp. Isso porque a Unesp não pagou até hoje o reajuste de 3%, concedido pelo Cruesp na data-base de 2016. já vem ocorrendo) que o de 2018, o comprometimento com folha diminuirá mais ainda. Também diminuirá se o ICMS crescer mais do que o previsto nos orçamentos de 2019, como temos avaliado a partir dos três primeiros meses do ano. Contra a reforma da Previdência: Participe do abaixo-assinado das Centrais Sindicais A campanha unificada das centrais sindicais brasileiras contra a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro tem novos passos importantes. No dia 4/4, foi lançada em todo o país uma campanha nacional de abaixo-assinado, que reivindica da Câmara dos Deputados o arquivamento da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 06/2019, que ataca as aposentadorias e direitos previdenciários no país. A campanha conta, ainda, com uma cartilha (formato impresso e online), que apresenta os principais pontos da reforma e como podem prejudicar o seu direito a se aposentar. Como participar Além da montagem de banquinhas em locais estratégicos nos municípios, por iniciativa de sindicatos e organizações populares, também é possível contribuir no seu próprio local de trabalho ou de estudo, junto a amigos e familiares. Se você deseja participar, acesse o abaixo-assinado no site do seu sindicato. Após preenchê-los, envie-os à sua entidade.