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Disciplina: Relações Internacionais da América Latina Profº Bruno Rosi Aula 02: A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS (1825-1860) 1. O PROJETO BOLIVARIANO Através da Circular de Lima Bolívar convocou o Congresso do Panamá (1826). A adesão não foi universal. O Congresso emitiu o Tratado de União, Liga e Confederação Perpétua, de aplicação prática modesta. A principal resolução do congresso foi a afirmação do Uti possidetis iuri como base para estabelecimento de fronteiras. 2. BACIA DO RIO DA PRATA 2.1 PARAGUAI Independência (1811) José Gaspar Rodríguez de Francia (1814-1840): Supremo Ditador ou Ditador Perpétuo Isolamento Proibição da entrada e saída de estrangeiros Aprisionamento do biólogo francês Aimé Bonpland acusado de espionagem em favor de Buenos Aires Catecismo Pátrio, adaptação do Catecismo de San Alberto Carlos Antonio López (1844-1862): Presidente Francisco Solano López (1862-1869): Presidente 2.2 ARGENTINA Diferentes províncias são Estados paralelos (1820-62) Portenhos (livre-comércio) Vs. Interior (protecionistas) O Pacto Federal (1831) dá amplos poderes a Rosas, caudilho de Buenos Aires (1823-1832 e 1835-1852) Em oposição a Rosas surge a Liga do Interior General Paz Unitária Vs. Rosas nominalmente federalista 1

Rosas é derrotado (1853) e é escrita uma constituição. Buenos Aires declara-se independente (1853-1862); a Batalha de Pavón, com vitória de Buenos Aires, marca a reunificação e hegemonia desta província sobre as demais (1861) Guerra da Cisplatina (1825-28) Império do Brasil Províncias Unidas do Rio da Prata (atuais Argentina e Uruguai, principalmente) A. Antecedente: Disputas pela Província Cisplatina ou Banda Oriental (atual Uruguai) B. Resultado: Intervenção diplomática da Inglaterra. Brasil reconhece a independência do Uruguai (proclamada em 1825); Brasil mantém seus direitos de navegação no Rio da Prata. 2.3 URUGUAI Anexação da Província Cisplatina (atual Uruguai, 1821) Independência (1825) reconhecimento (1828) Guerra Cisplatina Constituição (1830) Os dois primeiros presidentes (Fructuoso Rivera e Manuel Oribe) formam os principais partidos políticos (Colorado e Blanco, respectivamente); os grupos entram em guerra Guerra Grande ou Guerra Civil do Uruguai (1839-51) Partido Colorado Partido Blanco ou Nacional Liderado por Fructuoso Rivera Liderado por Manuel Oribe Apoiado por: Apoiado por: Império do Brasil Federalistas argentinos (Rosistas) Unitaristas argentinos (anti-rosistas) França Inglaterra Camisas Vermelhas (voluntários italianos) Farroupilha A aliança entre Rosas e Oribe prejudicando o comércio leva ao Bloqueio anglo-francês a Buenos Aires (1845-1848) 2

Inglaterra assina a Convenção Southern-Arana (1848) e França a Convenção Le Predour-Arana (1849); os dois países retiram suas forças do conflito e reconhecem a soberania argentina sobre seus rios República Farroupilha (1835-1845) também se envolve no conflito Guerra do Prata ou Guerra Contra Oribe e Rosas (1851-52) Império do Brasil Confederação Argentina (liderada por Uruguai (Colorados) Juan Manuel de Rosas) Província de Entre Ríos (Argentina, Partido Blanco ou Nacional (Partido de liderada por Urquiza) Manuel Oribe, Uruguai) Província de Corrientes (Argentina) Antecedentes: Guerras Civis da Argentina (1814-76) Guerra Grande ou Guerra Civil do Uruguai (1839-51) Resultados: Vitória do Brasil e seus Aliados; Hegemonia brasileira na América do Sul 3. REGIÃO ANDINA 3.1 PERU, BOLÍVIA E CONFEDERAÇÃO PERUANO-BOLIVIANA PERU Alcançou sua independência em 1824; perdeu a Bolívia (Alto Peru) em 1825; internamente sofreu com conflitos entre Conservadores e Liberais e também entre Monarquistas e Republicanos Simón Bolívar 24-27 Andrés de Santa Cruz 27 BOLÍVIA Antonio José de Sucre 25-28 Governos provisórios em 28 Andrés de Santa Cruz 29-39 CONFEDERAÇÃO PERUANO-BOLIVIANA 36-39 3

Andrés de Santa Cruz Superação de anarquia Guerra da Confederação ou Guerra do Chile-Confederação 1836-1839 Confederação Peruano-Boliviana Chile Peru Confederação Argentina Antecedentes Chile: temor pela Balança de Poder na região; abrigo de desterrados peruanos, opositores de Andrés de Santa Cruz e conflitos fronteiriços Confederação Argentina: temor pela Balança de Poder na região; busca da província de Tarija Resultados Vitória da aliança liderada pelo Chile; Fortalecimento do Chile na região; Fortalecimento da produção e comércio de cobre Argentina não consegue a província de Tarija Dissolução da Confederação Peruano-Boliviana; exílio de Andrés de Santa Cruz 3.2 CHILE Constituição 33 Governos centralizadores 3.3 GRANDE COLÔMBIA 1819-1831 Experimentou diferentes divisões internas: Nova Granada (Colômbia e Panamá, região rica e populosa) Vs. Equador e Venezuela Litoral urbano (Lideranças urbanas) Vs. Interior montanhoso (Caudilhos interioranos) O Tratado de Guayaquil (1829) definiu suas fronteiras com o Peru; porém, com a independência do Equador, as fronteiras ficam indefinidas Equador experimenta uma inicial estabilidade com o General Flores, mas logo cai em desordem Peru convoca o Congresso Americano em Lima (1847), em resposta às ameaças de intervenção espanhola; participam Peru, Equador, Chile, Bolívia e Colômbia, com a proposta não efetuada de criação de uma Liga ofensivo-defensiva 4

A dissolução da Grande Colômbia e Confederação Peruano-Boliviana levam aos países contemporâneos 4. CONFEDERAÇÃO CENTRO AMERICANA 4.1 República Federativa das Províncias da América Central (1823-1838) Formada por Guatemala (na época incluindo Belize), Honduras, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica; Havia uma hegemonia da Guatemala, além de divisões internas entre Liberais (Federalismo) e Conservadores (Centralismo) e dificuldades de comunicação interna; A dissolução da confederação leva a atomização da América Central e maior intervenção inglesa na região; A Inglaterra ocupa efetivamente Belize e cria o Reino dos Mosquitos, com planos de criar um canal interoceânico; Os EUA assinam com a Colômbia (Nova Granada) o Tratado Mallarino-Bidlack (1846), oficialmente Tratado de Paz, Amistad, Navegación y Comercio ou Treaty of Peace, Friendship, Commerce and Navigation. Com isso ganham o status de Nação favorecida no trânsito no istmo do Panamá, com direito de intervenção; Estados Unidos e Inglaterra assinam o Tratado Clayton-Bulwer (1850), estabelecendo um acordo sobre neutralidade e não colonização de um futuro canal. 5. CARIBE 5.1 CUBA Estados Unidos mantém posturas ambíguas: Sul tende a apoiar anexação; ao mesmo tempo apóia a Espanha, em oposição à Inglaterra. Pospostas de compra são realizadas em 1848 e 1854. Narciso López tenta uma invasão (1850) com apoio de escravistas sulistas, mas não de Washington. 5.2 HAITI Divisão (1806) Norte: Estado do Haiti (1806-1811) Presidente: Henri Christophe Reino do Haiti (1811-1820) Henry I, Rei do Haiti 5

Sul: República do Sul (1806, identificado com o Haiti Contemporâneo) Alexandre Pétion (1807-1818) Jean Pierre Boyer (1818-1843) Reunificação após falecimento de Henri Christophe (1820): Império do Haiti (1849 1859) Imperador Faustin I do Haiti República do Haiti (Haiti contemporâneo), 1859 5.3 SANTO DOMINGO Proclama sua independência em 1821. Sofre uma unificação forçada com o Haiti (1822-1843). Apesar da resistência haitiana recupera sua independência em (1844) e se firma como República Dominicana. 6. TEXAS, MÉXICO E EUA 6.1 Guerra dos Pastéis (1838-1839) França bloqueia o acesso aos portos no Golfo do México por sete meses; posteriormente bombardeia Vera Cruz; o México cede em parte às exigências francesas. 6.2 Guerra Mexicano-Americana (1846-1848) Antecedentes Tratado Adams-Onis (1819) limites com o México Migração de norte-americanos (especialmente sulistas) para o Texas Reformas de Anastásio Bustamente (1830) Abolição da escravidão no México (1835) Independência do Texas (1836) Batalha de El Álamo (1836) Apoio privado norte-americano aos texanos Aprisionamento do General Santa Anna na Batalha de San Jacinto (1836) Tratado de Velasco reconhecimento da independência do Texas (1836) República do Texas Reconhecimento norte-americano da independência do Texas (1837) Anexação do Texas aos EUA (1845) 6

Acontecimentos México: rompimento das relações diplomáticas com os EUA em resposta à anexação do Texas EUA respondem procurando restabelecer relações e realizam uma proposta de compra de amplas áreas; Texas e Califórnia: incitação ao combate; EUA: declaração de guerra; Ocupação da Cidade do México 1847 Resultado Tratado de Guadalupe-Hidalgo (1848) Reconhecimento da perda do Texas e sua anexação aos EUA Obrigação de venda de territórios Fixação de fronteira no Rio Grande Chegada dos EUA ao Pacífico Acirramento das diferenças entre norte e sul nos EUA Fortalecimento da Doutrina do Destino Manifesto México: evidenciada fragilidade política REFERÊNCIAS: A formação dos Estados Nacionais (1825-1860) (cap. 2) In.: MOREIRA, Luiz Felipe Viel; QUINTEROS, Marcela Cristina; SILVA, André Luiz Reis da. As Relações Internacionais da América Latina. Petrópolis: Vozes, 2010. 7