ANO XXIII - 2012-4ª SEMANA DE MAIO DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2012 IPI ICMS - MS/MT/RO ICMS - RO LEGISLAÇÃO - RO



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Transcrição:

ANO XXIII - 2012-4ª SEMANA DE MAIO DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2012 IPI RECUSA DO DESTINATÁRIO - ASPECTOS GERAIS Introdução - Funcionamento do Sistema - Tratamento Fiscal - Recuperação do Débito Havido Quando da Emissão da 1ª Nota Fiscal - Livro Registro de Controle da Produção e Estoque - Operações Interestaduais... ICMS - MS/MT/RO COMERCIAL EXPORTADORA - ASPECTOS QUANTO ÁS OBRIGAÇÕES ESTADUAIS Introdução - Nota Fiscal - Código Fiscal de Operação e Prestação - CFOP - Memorando- Exportação - Destinação Das Vias do Memorando - Saída Para Exposição ou Feira no Exterior - Obrigações do Remetente - Desobrigação do Cumprimento de Obrigação - Armazém Alfandegado e Entreposto Aduaneiro - Considerações Finais... LEGISLAÇÃO - MT Pág. 237 Pág. 237 Lei nº 9.734, de 14.05.2012 (DOE de 14.05.2012) - Icms - Benefício - Alterações... ICMS - RO Pág. 239 CANCELAMENTO DO CADASTRO DE CONTRIBUINTE Introdução - Inscrição Cancelada - Conceitos - Inabilidade do Estabelecimento - Divulgação Dos Cadastros Cancelados... LEGISLAÇÃO - RO Pág. 239 Decreto nº 16.744, de 15.05.2012 (DOE de 15.05.2012) - Ponto Facultativo - 25 de Maio de 2012 - Declaração... Resolução SF nº 03, de 16.04.2012 (DOE de 11.05.2012) - Programa de Estímulo à Cidadania Nota Legal Rondoniense - Sorteio de Prêmios... Pág. 240 Pág. 240

MAIO - Nº 21/2012 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO IPI RECUSA DO DESTINATÁRIO Aspectos Gerais 2. Funcionamento do Sistema 3. Tratamento Fiscal 4. Recuperação do Débito Havido Quando da Emissão da 1ª Nota Fiscal 5. Livro Registro de Controle da Produção e Estoque 6. Operações Interestaduais Frequentemente, acontece do destinatário da mercadoria se recusar a recebê-la por motivos os mais variados. As empresas, visando agilizar suas operações e eliminar problemas, podem adotar os procedimentos que serão abordados nesta matéria. 2. FUNCIONAMENTO DO SISTEMA A mercadoria foi remetida ao estabelecimento X que se recusou a recebê-la. Diretamente do estabelecimento X a mercadoria é remetida ao estabelecimento Y sem retornar ao estabelecimento remetente. 3. TRATAMENTO FISCAL O artigo 235 do RIPI/2010 autoriza expressamente a mudança de destinatário em relação aos produtos que não retornando ao estabelecimento do remetente sejam enviados a destinatário diverso do que tenha sido indicado ICMS - MS/MT/RO COMERCIAL EXPORTADORA Aspectos Quanto ás Obrigações Estaduais 2. Nota Fiscal 2.1 - Código Fiscal de Operação e Prestação - CFOP 3. Memorando-Exportação 3.1 - Destinação Das Vias do Memorando 4. Saída Para Exposição ou Feira no Exterior 5. Obrigações do Remetente 5.1 - Desobrigação do Cumprimento de Obrigação 6. Armazém Alfandegado e Entreposto Aduaneiro 7. Considerações Finais A seguir haverá uma abordagem das obrigações acessórias na Nota Fiscal. Nesse particular, deverá o remetente emitir nov a Nota Fiscal, com lançamento do imposto, mencionando nesta o local de onde sairá o produto (no caso, do estabelecimento X). 4. RECUPERAÇÃO DO DÉBITO HAVIDO QUANDO DA EMISSÃO DA 1ª NOTA FISCAL Observamos que a 2ª Nota Fiscal saiu com lançamento do IPI, logo com débito do imposto. Para o ressarcimento do imposto lançado na 1ª Nota Fiscal deverá o contribuinte emitir Nota Fiscal de Entrada dando como natureza da operação retorno simbólico de produto. Este documento será escriturado no livro Registro de Entradas com aproveitamento do crédito. Na coluna Observações deverão ser anotados o número e a data da 1ª Nota Fiscal emitida. 5. LIVRO REGISTRO DE CONTROLE DA PRODUÇÃO E ESTOQUE Neste livro, na coluna Observações, na mesma linha onde foi lançada a 1ª Nota Fiscal emitida que deu saída física do produto, deverá ser anotado o número da 2ª Nota Fiscal. 6. OPERAÇÕES INTERESTADUAIS As instruções aqui descritas fundamentam-se na Legislação do IPI. Recomenda-se, entretanto, na hipótese do produto encontrar-se em outro Estado, antes de qualquer iniciativa, consultar o Fisco daquele Estado. Fundamentos Legais: Os citados no texto. a serem observadas pela empresa comercial exportadora, pela trading ou pelo outro estabelecimento da empresa que efetivar a exportação indireta, mais especificamente quanto às emissões da Nota Fiscal e do Memorando-Exportação. 2. NOTA FISCAL Na exportação indireta, a empresa comercial exportadora, ou trading ou o outro estabelecimento da mesma empresa que efetivar a exportação, emitirá Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A, para acobertar a saída da mercadoria para o Exterior, que, além dos demais requisitos regulamentares, deverá conter, no campo Informações Complementares, o número, a série e a data de cada Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento exportador remetente. 2.1 - Código Fiscal de Operação e Prestação - CFOP As exportações de mercadorias recebidas anteriormente 237

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO com finalidade específica de exportação são classificadas no seguinte CFOP: 7.501 - Exportação de mercadorias recebidas com fim específico de exportação. 3. MEMORANDO-EXPORTAÇÃO A empresa comercial exportadora, a trading ou o outro estabelecimento da mesma empresa que efetivar a exportação indireta deverá emitir o documento denominado Memorando-Exportação, de acordo com o modelo constante na Tabela III do Anexo V, em 3 (três) vias, contendo, no mínimo, as seguintes indicações: a) denominação Memorando-Exportação ; b) número de ordem e número da via; c) data da emissão; d) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento emitente; e) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento remetente da mercadoria; f) número, série e data da Nota Fiscal do estabelecimento remetente e do destinatário exportador da mercadoria; g) número do Despacho de Exportação, a data de seu ato final e o número do Registro de Exportação por Estado produtor/fabricante; h) número e data do Conhecimento de Embarque; i) discriminação do produto exportado; j) país de destino da mercadoria; k) data e assinatura de representante legal do emitente. 3.1 - Destinação Das Vias do Memorando Até o último dia do mês subsequente ao da efetivação do embarque da mercadoria para o Exterior, o estabelecimento exportador indireto encaminhará ao estabelecimento remetente a 1ª via do Memorando- Exportação, que será acompanhada de cópia do Conhecimento de Embarque e do comprovante de exportação, emitido pelo órgão competente. ficando tais documentos no estabelecimento exportador indireto, para exibição ao Fisco. A 3ª via do memorando deverá ser arquivada pela empresa comercial exportadora ou pela trading ou pelo outro estabelecimento da mesma empresa que efetivar a exportação indireta, até que ocorra a prescrição do direito de a Fazenda Estadual constituir o débito tributário decorrente da operação a que se refere este documento. MAIO - Nº 21/2012 4. SAÍDA PARA EXPOSIÇÃO OU FEIRA NO EXTERIOR Na saída para feira ou exposição no Exterior, bem como nas exportações em consignação, o memorando será emitido somente após a efetiva contratação cambial. Nota: Até o último dia do mês subsequente ao da contratação cambial, o estabelecimento que promover a exportação emitirá o memorando, conservando os comprovantes da venda, observado que os livros e documentos fiscais deverão ser conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações ou prestações a que se refiram. 5. OBRIGAÇÕES DO REMETENTE O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, nos casos em que não se efetivar a exportação: a) após decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta dias) dias, contado da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento. Em relação a produtos primários e semielaborados, o prazo de que trata esta letra será de 90 (noventa) dias, exceto quanto aos produtos fumo (tabaco) não manufaturado e desperdícios de fumo, classificados na posição NBM/SH 2401, cujo prazo também será de 180 (cento e oitenta) dias; Nota: Os prazos estabelecidos nesta letra a poderão ser prorrogados, uma única vez, por igual período, mediante autorização em requerimento formulado pelo remetente à Delegacia Regional da Receita do seu domicílio tributário. b) em razão de perda da mercadoria, qualquer que seja a causa; c) em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno. Nota: O recolhimento do imposto não será exigido na devolução da mercadoria, nos prazos fixados neste item, ao estabelecimento remetente. 5.1 - Desobrigação do Cumprimento de Obrigação O estabelecimento remetente ficará exonerado do cumprimento da obrigação prevista no item 5, se o pagamento do débito fiscal houver sido efetuado pelo adquirente ao Estado do Paraná. 6. ARMAZÉM ALFANDEGADO E ENTREPOSTO ADUANEIRO O armazém alfandegado e o entreposto aduaneiro, se for o caso, exigirão, para liberação das mercadorias, sempre que ocorrerem as hipóteses previstas no item 5 desta matéria, o comprovante de recolhimento do imposto. Nota: Às operações que destinem mercadorias a 238

MAIO - Nº 21/2012 armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro aplicar-seá o disposto no item 5. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Secretaria da Fazenda prestará assistência às outras ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO unidades federadas para a fiscalização das operações de que tratamos, podendo, mediante acordo prévio, designar funcionários para exercerem atividades de interesse do Estado do Paraná junto às repartições das outras. Fundamentos Legais: Os citados no texto. LEGISLAÇÃO - MT ICMS BENEFÍCIO - ALTERAÇÕES LEI Nº 9.734, de 14.05.2012 (DOE de 14.05.2012) 1º - Este benefício poderá ser usufruído uma vez a cada 02 (dois) anos, numa correlação à Lei Federal nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995 e caso o veículo adquirido com o desconto seja vendido em período inferior, deverá ser recolhido o valor do ICMS acrescido de correção monetária. Acrescenta o 1º e renumera o Parágrafo único do Art. 1º da Lei nº 8.698, de 07 de agosto de 2007. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO, tendo em vista o que dispõe o Art. 42 da Constituição Estadual, aprova e o Governador do Estado sanciona a seguinte lei: Art. 1º - O Art. 1º da Lei nº 8.698, de 07 de agosto de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: Art.1º (...) 2º - O ICMS incidirá sobre a aquisição de quaisquer acessórios opcionais que não sejam equipamentos necessários à adaptação do veículo adquirido às necessidades especiais da pessoa portadora de deficiência. Art. 2º - Esta lei entra em vigor no data de sua publicação. Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 14 de maio de 2012, 191º da Independência e 124º da República. Silval da Cunha Barbosa Governador do Estado ICMS - RO CANCELAMENTO DO CADASTRO DE CONTRIBUINTE 2. Inscrição Cancelada 3. Conceitos 4. Inabilidade do Estabelecimento 5. Divulgação Dos Cadastros Cancelados O cancelamento da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de pessoa jurídica pode incorrer ao adquirir, estocar, expor, e/ou comercializar produtos falsificados, produtos oriundos de descaminhos ou contrabandeados. 2. INSCRIÇÃO CANCELADA Será cancelada a inscrição no cadastro de contribuintes do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS do estabelecimento comercial, pessoa jurídica que adquirir, estocar, expor e/ou comercializar produtos falsificados, produtos de descaminho ou contrabandeado. 3. CONCEITOS Para fins desta matéria, considera-se: a) Falsificado: o produto comercializado, reproduzido ou fabricado, de qualquer forma, sem autorização do titular dos direitos autorais; b) Contrabandeado: o produto importado ou exportado cuja circulação seja proibida por lei; e c) Oriundo de descaminho: o produto com fraude ou burla no pagamento de direito ou imposto devido por sua importação, exportação ou consumo. 4. INABILIDADE DO ESTABELECIMENTO A falta de regularidade na inscrição no cadastro do ICMS inabilita o estabelecimento a praticar operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 239

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - MS/MT/RO A inabilitação concernente à pessoa jurídica gerará à pessoa física dos sócios, a interdição temporária de direito por 5 (cinco) anos. A interdição temporária de direito referese a: a) Proibição do exercício do cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; e b) Proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependem de habilitação especial de licença ou autorização do poder público. c) A inabilitação da pessoa jurídica gerará às demais atividades nos quais os sócios forem detentores de participação os seguintes efeitos: d) Inabilitação para participar de processos licitatórios; e) Perda ou restrição de incentivos de benefícios fiscais concedidos pelo poder público; e MAIO - Nº 21/2012 f) Perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em instituições oficiais de crédito pelo prazo de 5 (cinco) anos. 5. DIVULGAÇÃO DOS CADASTROS CANCELADOS A SEFIN divulgará em seu sítio na Internet ou na ausência deste, em sítio oficial do Poder Executivo e por meio de publicação no Diário Oficial do Estado de Rondônia, a relação dos estabelecimentos comerciais penalizados fazendo constar o número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ, o nome completo dos sócios e os endereços de funcionamento do estabelecimento apenado. As disposições acima aplicar-se-ão, indistintamente, ao comércio, indústria, importador, exportador e armazéns de estocagens. Fundamentos Legais: Lei nº 1991 de 26 de Novembro de 2008; Publicada no DOE nº 1133, dee 28.11.08. LEGISLAÇÃO - RO PONTO FACULTATIVO - 25 DE MAIO DE 2012 DECLARAÇÃO DECRETO Nº 16.744, de 15.05.2012 (DOE de 15.05.2012) Decreta ponto facultativo no dia 25 de maio de 2012. O GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 65, inciso V, da Constituição Estadual, DECRETA: Art. 1º - Fica decretado ponto facultativo no dia 25 de maio de 2012 (sexta-feira), em todos os órgãos da Administração Direta e Indireta do Estado, que exerçam suas atividades no Município de Porto Velho, em razão das homenagens a Nossa Senhora Auxiliadora, Padroeira do Município. Parágrafo único - Excetuam-se do disposto no caput os órgãos prioritários cujas atividades não podem sofrer interrupção de continuidade e que desempenhem serviços essenciais à população. Art. 2º - Es te D ec reto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio do Governo do Estado de Rondônia, em 15 de maio de 2012, 124º da República. Confúcio Aires Moura Governador PROGRAMA DE ESTÍMULO À CIDADANIA NOTA LEGAL RONDONIENSE SORTEIO DE PRÊMIOS RESOLUÇÃO SF Nº 03, de 16.04.2012 (DOE de 11.05.2012) Altera dispositivo da Resolução nº 002/2012/GAB/SEFIN sobre o sorteio de prêmios, no âmbito do Programa de Estímulo à Cidadania Nota Legal Rondoniense, para o mês de março de 2012. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais; e Considerando o disposto no caput do art. 71, inciso II da Constituição do Estado, em conjunto com o disposto na Lei nº 2589, de 28 de outubro de 2011, que instituiu o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado de Rondônia, e na Instrução Normativa Nº 15, de 15 de dezembro de 2011; e Considerando a legislação federal afeta ao Imposto de Renda Retido na Fonte, em especial o art. 676 do Decreto nº 3000, de 26 de março de 1999, resolve: Art. 1º - Passa a vigorar com a seguinte redação o caput do artigo 3º da Resolução 002/2012/ GAB/SEFIN, de 9 de março de 2012: Art. 3º - Os prêmios a serem sorteados terão os seguintes valores líquidos, já deduzido o respectivo imposto de renda retido na fonte (IRRF). Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 09 de março de 2012. Benedito Antônio Alves Secretário de Estado de Finanças 240