Colégio de Gastrenterologia

Documentos relacionados
Gastrenterologia. Infografia da Especialidade

Colégio de Reumatologia Critérios de Idoneidade Formativa

Anestesia Fora do Bloco Operatório

Colégio de Reumatologia

Colégio de Psiquiatria

Caracterização dos Serviços para Atribuição de Capacidades Formativas. Psiquiatria

Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos

ORDEM DOS MÉDICOS COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE PEDIATRIA

Colégio de Oncologia Médica

Número de Chefes de Serviço... Número de Assistentes Graduados. Número de Assistentes Hospitalares. Número de Assistentes Eventuais..

Programa de Residência Médica ENDOSCOPIA. Comissão de Residência Médica COREME

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE IDONEIDADE FORMATIVA PARA O INTERNATO DE ORTOPEDIA

Colégio de Oncologia Médica

Ordem dos Médicos Secção da Subespecialidade de Hepatologia. Programa de Formação

Colégio de Ginecologia/Obstetrícia

HOSPITAL... SERVIÇO... DATA.../.../...

COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA

1. Identificação do Serviço. 2. Idoneidade e capacidade formativa CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE CAPACIDADES FORMATIVAS PEDIATRIA

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE CAPACIDADES FORMATIVAS Psiquiatria

Colégio de Radiologia

Centro de Referência de Cancro do Reto. Carteira de Serviços

ÁREA NÚMERO NORMA. Sócios, Colaboradores, Direcção Clínica, Medicina do Trabalho CGD. Índice

Estudos Avançados em Anestesiologia para Anestesia Fora do Bloco Operatório

Caracterização dos Serviços para atribuição de Idoneidade Formativa para o Internato de Dermatovenereologia

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS HOSPITALARES PARA RECONHECIMENTO DE IDONEIDADE E FIXAÇÃO DA CAPACIDADE FORMATIVA PARA A ÁREA PROFISSIONAL DE

A AUTONOMIA TÉCNICA com Direcção por Cardiologista inscrito no Colégio da Especialidade de Cardiologia da Ordem dos Médicos Sim Não

2.1. Formação de Nível I ( corresponde a 36 meses do período de formação).

CURSOS HANDS-ON : CÁPSULA ENDOSCÓPICA

PUBLICAÇÕES: O case study do Serviço de Gastrenterologia de Guimarães. José Cotter, IV Simpósio AMP

IDONEIDADE FORMATIVA EM ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR

CENTRO HOSPITALAR SÃO JOÃO ESTUDOS AVANÇADOS EM ANESTESIOLOGIA - ANESTESIA EM PEDIATRIA SERVIÇO DE ANESTESIOLOGIA. Coordenadora: Fernanda Barros

Programa de formação do internato médico da área profissional de especialização de medicina interna

Concurso Público UERJ 2012

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA Novembro de 2013 Goiânia (GO)

Colégio da Especialidade de Anestesiologia

ESTÁGIO DE CAPACITAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA HOSPITAL PARANÁ CENTRO DE ENDOSCOPIA MARINGÁ EDITAL 2016

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE ESPECIALISTA EM ENDOSCOPIA. Brasília (DF),15 de novembro de 2017

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA

Colégio de Anestesiologia

ASSUNTO: Me dico especialista solicita a SOBED um Parecer sobre o credenciamento de CPRE ambulatorial em clínicas isoladas ou consultórios

Colégio de Anatomia Patológica

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO GASTROENTEROLOGIA PEDIÁTRICA

Ingestão de cáusticos - avaliação de factores preditivos de gravidade. Ver PDF

Paciente de 80 anos, sexo feminino, com dor abdominal, icterícia progressiva e perda de peso não quantificada há 08 meses.

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE ESPECIALISTA EM ENDOSCOPIA. Maio de 2017 Vitória (ES)

CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PARA ATRIBUIÇÃO DE IDONEIDADE E CAPACIDADE FORMATIVA INTERNATO MÉDICO DE RADIOTERAPIA

I FÓRUM DE CIRURGIA GERAL DO CFM ENSINO E RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA DIGESTIVA PRÉ-REQUISITOS, CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E DURAÇÃO DO PROGRAMA

NOVA Medical School Faculdade de Ciências. Relatório Final. Mestrado Integrado em Medicina 6º ano

Relatório Final. Mestrado Integrado em Medicina. Ana Patrícia Galamba Palhinha Junho 2014, Lisboa

ORDEM DOS MÉDICOS COLÉGIO DE GASTRENTEROLOGIA ANO

Normas de Saúde dos SSCGD

NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA. Novembro de 2017 BRASILIA (DF)

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Semana Digestiva. 29 maio a 1 junho. Centro de Congressos do Algarve - Vilamoura

Faculdade de Ciências Médicas / NOVA Medical School Universidade Nova de Lisboa. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO Mestrado Integrado em Medicina

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA. Novembro de 2016 BELO HORIZONTE (MG)

Oftalmologia. Infografia da Especialidade

Relatório Final Mestrado Integrado em Medicina

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE ESPECIALISTA EM ENDOSCOPIA 2009

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º 25 5 de fevereiro de Portaria n.º 53/2013

RELATÓRIO FINAL. Mestrado Integrado em Medicina 6º Ano Estágio Profissionalizante

AVALIAÇÃO DA IDONEIDADE E CAPACIDADES FORMATIVAS DOS SERVIÇOS PARA FINS DE FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS

Quadro I Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Realizados no hospital e no exterior I Trimestre 2015

Quadro I Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Realizados no hospital e no exterior IV Trimestre 2014

Autópsias 3 1 Citológicos Histológicos Outros (Anatomia Patológica) Anatomia Patológica

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

Caracterização do parque endoscópico em Portugal

Quadro I Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica Realizados no hospital e no exterior III Trimestre 2014

Radiologia. Infografia da Especialidade

Endocrinologia e Nutrição. Infografia da Especialidade

Relatório Final de Estágio

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS. Relatório Final. Mestrado Integrado em Medicina. Eduarda Patrícia Gomes Pinheiro

Relatório Final. Estágio Profissionalizante. Mestrado Integrado em Medicina. Faculdade de Ciências Médicas Universidade Nova de Lisboa

Moutinho Ribeiro. Nome: Pedro Manuel Gonçalves. Especialidade: Gastrenterologia. Clínica Saúde Atlântica - Currículo Vitae CURRICULO VITAE

3 ó. Colonoscopia com Anestesia (MOVIPREP) INSTRUÇÕES SERVIÇO DE GASTRENTEROLOGIA

Colégio de Otorrinolaringologia

Colégio de Medicina Geral e Familiar

Colégio de Medicina Intensiva

Psiquiatria. Infografia da Especialidade

SECÇÃO DE GASTRENTEROLOGIA e NUTRIÇÃO PEDIÁTRICA DA SPP. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS em 2008/2009

Artigo 1. Finalidade do Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia.

RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

EDITAL DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE ESPECIALISTA EM ENDOSCOPIA 2010

Esperamos ter contribuído para o esclarecer minimizando desta forma, as suas preocupações relativamente ao internamento.

Normas de Saúde dos SSCGD

Pregão 2016 PAPILÓTOMO, TIPO TRIPLO LÚMEN, MODELO CORPO EM TEFLON, NARIZ CURTO, CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS FIO CORTE MONOFIL. 20MM, EXT.

Diárias. Quarto Individual Cirurgia 275,00. Medicina 360,00. Enfermaria Cirurgia 119,00. Medicina 265,00 57,00. Acompanhante c/ Peq.

ANEXO AO TERMO DE CREDENCIAMENTO DE PESSOA JURÍDICA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. Standard/Executivo Standard/Executivo Standard/Executivo

ANEXO 02 QUADRO DE CARGOS, VAGAS E SALÁRIOS

A PREVENÇÃO faz a diferença

Gastro Técnicas. Imagiologia. 1 Intensificador de Imagem. 1 Mesa de apoio Intensificador Gastro

Tabela de Preços Particulares

Estudos Avançados Anestesiologia Fora do Bloco Operatório

Estudos Avançados em Anestesiologia Pediátrica

PRÁTICA AVANÇADA EM ANESTESIA REGIONAL PERIFÉRICA

REFLEXÃO SOBRE MODELOS DE REFERENCIAÇÃO HOSPITALAR AMÉRICO AFONSO

RESOLUÇÃO Nº 14, DE 8 DE ABRIL DE 2019

Transcrição:

Colégio de Critérios de Idoneidade Formativa 1 Preâmbulo: Este é um documento orientador integrando um conjunto de parâmetros mensuráveis que constituem uma base para a avaliação isenta das características de cada serviço, em análise, pretendendo-se evitar subjetividade no processo de atribuição da idoneidade e capacidade. Este documento inclui alguns parâmetros de avaliação da qualidade, relacionados com internamento, consulta externa, técnicas e atividade científica. Considera-se desejável a adoção do princípio da complementaridade no sentido de aproveitar ao máximo a potencialidade e o sinergismo entre Serviços, procurando a excelência na formação em. Este documento deve ser revisto regularmente acompanhando a evolução da especialidade. A. Normas para a atribuição da idoneidade dos Serviços I. Parâmetros obrigatórios para obter idoneidade A não existência de qualquer um destes parâmetros impede a atribuição de idoneidade ao Serviço: 1. Serviço/Unidade com autonomia e equipa médica própria; 2. Diretor do Serviço ou Responsável pela Unidade inscrito no Colégio de Especialidade de da Ordem dos Médicos há mais de 5 anos; 3. O Serviço ter pelo menos dois especialistas inscritos no Colégio de Especialidade de há mais de 2 anos, com horário distribuído ao

longo da semana, para além do Diretor do Serviço; 4. Realizar pelo menos uma reunião clínica por semana; 5. Dispor de arquivo clínico organizado; 6. Possuir ou ter acesso a Biblioteca com livros de texto de gastrenterologia e pelo menos três revistas internacionais do foro da gastrenterologia ou acesso a publicações on line ; 7. Ter Consulta Externa com supervisão de um especialista. 8. Realizar pelo menos as seguintes técnicas por ano: a) 1500 Endoscopias digestivas altas; b) 1000 Colonoscopias totais; c) 200 Polipectomias endoscópicas com ansa diatérmica; 9. Efetuar processamento de descontaminação/desinfecção automático de equipamentos e acessórios; 10. Possibilidade de apoio anestésico. 2 II. Parâmetros que permitem definir as idoneidades s parciais É atribuída idoneidade aos serviços que obtenham um somatório superior ou igual a 50% nos parâmetros abaixo: 1. Disponibilidade para internamento (inclui apenas internamentos superiores a 24 horas) 300 Internamentos/ano...100% de idoneidade 240-299 Internamentos/ano.83% 200-239 Internamentos/ano.66% 160-199 Internamentos/ano.50% < 160 Internamentos/ano....sem idoneidade 2. Consultas de 3000 Consultas/ano

.100% 2000 2999 Consultas/ano 90% 1000 1999 Consultas/ano 80% < 1000 Consultas/ano sem idoneidade 3. Unidade de Cuidados intensivos (UCI) a) UCI no Serviço e/ou no Hospital...100% de idoneidade b) Sem UCI no Serviço e/ou no Hospital menos 5% de idoneidade 4. Técnicas de 3 a) Proctologia terapêutica Igual ou Mais de 50/ano.100% de idoneidade Menos de 50/ano..menos 1,4% de idoneidade b) Terapêutica Hemostática (incluindo em urgência ou programadas) Igual ou Mais de 60/ ano 100% de idoneidade Menos de 60/ano...menos 7% de idoneidade c) Dilatações / próteses em vários segmentos do tubo digestivo Igual ou Mais de 40/ano.100% de idoneidade Menos de 40/ano menos 4,6% de idoneidade d) CPRE / ETE Igual ou Mais de 150/ano.100% de idoneidade Menos de 150/ano menos 7% de idoneidade e) Cápsula Endoscópica Igual ou Mais de 50/ano...100% de idoneidade Menos de 50/ano.. menos 3,5% de idoneidade f) Gastrostomia Percutânea Endoscópica Igual ou Mais de 30/ano...100% de idoneidade

4 Menos de 30/ano..menos 3,5% de idoneidade g) Biopsia hepática Igual ou Mais de 20/ano...100% de idoneidade Menos de 20/ano..menos 5% de idoneidade h) Ter possibilidade de realizar algumas das seguintes técnicas - Árgon Plasma - Biopsia hepática transjugular / Hemodinâmica / TIPS - Biopsia e punções ecoguiadas - CPT / drenagem biliar percutânea - Ecografia clínica - Ecoendoscopia - Estudos funcionais - Enteroscopia - Litotrícia - Terapêutica endoscópica da obesidade - Terapêutica fotodinâmica - Ressecção endoscópica da mucosa 3 ou mais destas técnicas 100% de idoneidade Menos de 3 destas técnicas..menos 4,6% de idoneidade III. Estágios opcionais Cada estágio deverá ter uma duração mínima de 1 mês em áreas específicas, nomeadamente as definidas no programa de formação do Internato Complementar de. IV. Atividade científica 1. Trabalhos publicados em revista com revisão por pares (excluindo casos clínicos)

Pelo menos um trabalho publicado/ano...100% de idoneidade Sem trabalhos publicados......menos 2% de idoneidade 2. Comunicações orais / Participações em mesas redondas / Conferências em que participaram elementos do serviço 3 participações em reuniões/ano..100% de idoneidade < 3 participações em reuniões/ano.. menos 2% de idoneidade B. Normas para avaliação da capacidade anual 5 1. Um médico interno por cada especialista inscrito no Colégio de Especialidade de da Ordem dos Médicos há mais de 2 anos, com horário distribuído ao longo da semana; 2. Um formando por cada 40 internamentos/ano; 3. Um formando por cada 100 primeiras consultas de gastrenterologia/ano; 4. Um formando por cada conjunto de técnicas gastrenterológicas: a) 250 Endoscopias digestivas altas/ano; b) 150 Colonoscopias totais/ano: d) 30 Polipectomias endoscópica com ansa diatérmica/ano.