DERAKANE Resinas Epóxi Éster Vinílicas. Manual de Engenharia e Resistência Química

Documentos relacionados
Bombas de Vácuo e Compressores de Anel Líquido Nash para Indústrias Químicas

Produtos em Graflex. Placas de Grafite Graflex TJB, TJE, TJR

MODIFICADORES DE REOLOGIA:

SurTec 722-B Processo de zinco a base de cianeto

Tanque vertical. Reservatório vertical em filamento contínuo. Manual de Instalação, Manutenção e Garantia

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

Adesivos e Fitas Adesivas Industriais 3M 3M VHB. fitas de montagem. permanente. Alternativa comprovada a parafusos, rebites e soldaduras

Soluções Avançadas na Construção de Barcos

PERFIL DE JUNÇÃO REHAU VEDAR, UNIR, DESTACAR. Automotiva Indústria

Manual de Reservatório de PRFV Vetro

Comissão Institucional de Resíduos Químicos e Biológicos TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES ENTRE ESPÉCIES QUÍMICAS

abertas para assegurar completa irrigação dos olhos, poucos segundos após a exposição é essencial para atingir máxima eficiência.

Componente B Catalisador AL 1006 Componente B ( ) - (1,5L)

AÇOS ESTRUTURAIS. Fabio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 1

Q TIC. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

Manual de Segurança do Laboratório de Química


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL! Construção Civil II 1 0 Semestre de 2015 Professoras Heloisa Campos e Elaine Souza

RESINA POLIÉSTER INSATURADO, ISOFTÁLICA, MÉDIA REATIVIDADE

SOLUÇÕES REICHHOLD PARA CONSTRUÇÃO DE MOLDES E LAMINAÇÃO

FISPQ FITA CREPE FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Óleo Combustível. Informações Técnicas

Resinas Estervinílicas em Ambientes Agressivos. Fábio Gallani Pinto Assist. Técnico de Aplicação

Q LC 01. Produtor/ Fornecedor:... Quimil Indústria e Comércio LTDA

1. Propriedades do Polietileno

FISPQ Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos

Aperfeiçoe o desempenho do injetor no refino de petróleo

Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico

Construção. Sika Unitherm -Steel S interior. Pintura intumescente base solvente, de rápida secagem, para uso em áreas internas. Descrição do Produto

3 Transdutores de temperatura

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

Álcoois Graxos Sulfatados Álcoois Graxos Etoxilados Sulfatados

DESIDRATAÇÃO, SEPARAÇÃO E LIQUEFAÇÃO DE GÁS NATURAL USANDO O TUBO VORTEX

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO MANTA PARA LAMINAÇÃO

Desinfetante Bak Ypê Lavanda

Resina vinílica para aplicação em solução

Rodas Laminadas EXL e Discos Roloc EXL Scotch-Brite Industrial

Escola Secundária de Forte da Casa

1- IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2- COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES 3- IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Química Geral Materiais Homogêneos e Heterogêneos

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

endurecíveis por precipitação.

PRODUTO: SILICATO DE SÓDIO ALCALINO FISPQ - FICHA DE INFOMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS ÍNDICE 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

FISPQ. Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico AQUATACK RB-900 AQUATACK RB-900. Não disponível. Basile Química Ind. e Com. Ltda.

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO FISPQ PRODUTO: ÓLEO DE SILICONE ÓLEO DE SILICONE. Química Credie Ltda.

Classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker

BT 0082 BOLETIM TÉCNICO RESINA CERAMIC REPAIR_ ENDURECEDOR CERAMIC REPAIR

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

1.1 Objetivo. 1.2 Considerações Iniciais

Produto: Detergente Neutro

TR Tanque Flash. 1. Termo de garantia. 2. Informações gerais de segurança. 3. Informações de segurança específicas do produto

Prática sobre ponto de fulgor de combustíveis líquidos

LEVANDO JOINVILLE AO MERCADO MUNDIAL DO ULTRA-SOM, COM SOLUÇÕES EM LIMPEZA PERFEITA 10 ANOS FORNECENDO PURA ENERGIA ULTRA-SÔNICA

Características do papel. Escolhendo formulários préimpressos

ESTA FISPQ FOI PREPARADA PELO FABRICANTE. AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO NECESSÁRIAS PARA UTILIZAÇÃO SEGURA DO MATERIAL NO LOCAL DE TRABALHO.

AQUECEDOR SOLAR A VÁCUO

ANEXO IV. II- um armário para armazenagem de solventes, com construção resistente ao fogo.

Olimpíada Brasileira de Química

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO - FISPQ SULFATO DE ALUMINIO IS FE LIQ 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

FISPQ - FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

1 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 2 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 3 - COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES. Nome: MASSA PARA MADEIRA

ISOLAMENTOS ACÚSTICOS

Bombas de Vácuo e Compressores de Anel Líquido para Indústrias Petroquímicas

Prof. Rafa - Química Cálculo Estequiométrico

Versão 1.0 Numero da FISPQ: Data da revisão: Sikaflex : Selante/ Adesivo

Sistemas de Vácuo para Indústrias de Papel & Celulose

COLETÂNEA DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS AÇO INOXIDÁVEL. Resistência à corrosão dos aços inoxidáveis

Construction. Sika Pyroplast HW-130. Com acabamento Sika Pyroplast HW-130 Top

TELEFONE DO FABRICANTE: FONE:(0XX14) FAX: (0XX14) O CONTATO PROLONGADO PODE CAUSAR IRRITAÇÕES NAS MUCOSAS E PELE.

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

Tipos de malha de Controle

Métodos de marcação direta de peças. Identificação legível de máquina para indústrias automotivas e aeroespaciais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO

1 Designação comercial da substância e identificação da empresa

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

FICHA TÉCNICA DE SEGURANÇA DO PRODUTO QUÍMICO - FISPQ

ELASTEQ 7000 ARGAMASSA POLIMÉRICA

Película Scotchcal MR Série BR 7300

ENERGIA DO HIDROGÊNIO - Célula de Combustível Alcalina

QUÍMICA SEGUNDA ETAPA

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ

Sabão em Pasta Atol. Barra 1. IDENTIFICAÇÃO 2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS. Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos FISPQ

Gases Especiais. & Equipamentos

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO (FISPQ)

PINTURA DE PISOS INDUSTRIAIS

FISPQ FITA SILVER FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

Os sistemas DUOLINE estendem a vida de sua tubulação!

BOLETIM TÉCNICO LAMINADOS

NORMAS INTERNAS DA UTILIZAÇÃO DO HERBÁRIO DO CÂMPUS DE AQUIDAUANA - UFMS/CPAq

Norma Técnica SABESP NTS 184

CUIDADOS BÁSICOS COM PEAGÔMETROS

Ficha de informação de segurança de produto químico (FISPQ) DESINFETANTE NÁUTICO MALTEX


SISTEMAS MATERIAIS

PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS

As diversas aplicações dos materiais termorrígidos: do barco e avião a componentes eletroeletrônicos

FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ ADESIVO PISOFIX - OBRAFIX

Transcrição:

Resinas Epóxi Éster Vinílicas Manual de Engenharia e Resistência Química Resinas Epóxi Éster Vinílicas ONDE QUER QUE VOCÊ PRECISE DE PROTEÇÃO Formulário # 028-00100 Revisado em OUT/2002

Resinas Epóxi Éster Vinílicas Manual de Engenharia e Resistência Química Índice Resinas Epóxi Éster Vinílicas *...3 Vantagens para o usuário final... 3 A família de produtos... 3 Química básica... 4 Desempenho... 5 Propriedades típicas...5 Propriedades de adesão à fibra de vidro... 5 Relação de Poisson... 5 Propriedades elétricas e de adesividade da resina em metais...5 Propriedades típicas de laminados por processo de contato...8 Resistência ao envelhecimento térmico...9 Resistência à ignição... 11 Utilização em ambientes corrsivos... 12 Contato com alimentos... 12 Resistência Química... 13 Suporte técnico... 13 Interpretando os dados... 13 Temperatura de operação x ambiente químico... 14 Estocagem... 43 Temperatura... 43 Vida útil da resina... 43 Rotatividade de estoque... 43 Aeração da resina... 43 Estocagem a granel... 44 Estocagem de resina formulada... 44 Precauções de Manuseio... 45 Primeiros socorros e riscos à saúde... 45 Proteção individual... 45 Incêndio... 45 Vazamentos... 46 Descarte... 46 Referências sobre segurança... 46 Nota ao cliente... 46 1

Resinas Epóxi Éster Vinílicas Manual de Engenharia e Resistência Química INTRODUÇÃO As resinas epóxi éster vinílicas * são projetadas e fabricadas pela The Dow Chemical Company (TDCC) de modo a satisfazer requisitos críticos em plástico reforçado com fibra de vidro. Pelo fato de possuírem excepcional resistência à corrosão, as resinas * são especialmente indicadas para as mais rígidas condições industriais. Este catálogo descreve resumidamente as várias resinas * e apresenta dados detalhados de resistência química, bem como outras propriedades básicas para assistir engenheiros quando estes projetam e especificam o plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) resistente à corrosão. Observação: As resinas epóxi éster vinílicas * e os materiais (solventes, promotores, aceleradores, catalisadores etc.) com elas usados podem ser agressivos quando não cercados de precauções simples mas obrigatórias (veja a seção Precauções de Manuseio e Estocagem, páginas 44 a 47). As Folhas de Informações de Segurança do Produto (FISP) das resinas * ajudam os clientes a atenderem necessidades próprias de manuseio e descarte assim como aquelas requeridas pelos órgãos oficias de inspeção. Solicite todas as informações necessárias antes de trabalhar com estes materiais. * Marca registrada da The Dow Chemical Company 2

Resinas Epóxi Éster Vinílicas * VANTAGENS PARA O USUÁRIO FINAL Resinas epóxi éster vinílicas * são produtos termofixos resultantes de modificações químicas a partir de estruturas iniciais de epóxi, às quais são adicionadas duplas ligações (vinílicas) e grupamentos éster, daí seu nome químico: resinas epóxi éster vinílicas. As resinas * assim fabricadas apresentam qualidade premium e são usados em uma ampla variedade de aplicações de PRFV resistentes a corrosão, fabricadas por todas as técnicas convencionais. Estruturas, tubulações, equipamentos e revestimentos feitos com resinas * resultam em um produto final com inúmeras vantagens sobre aqueles feitos com metais convencionais ou resinas poliésteres. Entre eles: Insuperável resistência à corrosão aos mais diferentes ambientes químicos - incluindo ácidos, bases e solventes orgânicos - à temperatura ambiente ou elevada. Alta resistência ao impacto. Alta resistência à fadiga. Alta resistência mecânica aliada a baixo peso. Excelentes propriedades de isolamento térmico e elétrico. As estruturas de PRFV feitas com * também apresentam facilidades adicionais na fabricação e requerem um mínimo de manutenção durante um longo período de serviço. Elas oferecem vantagens significativas de custo durante a construção, instalação e uso contínuo. Por todas estas vantagens as resinas epóxi éster vinílicas * são continuamente empregadas na fabricação de estruturas, equipamentos e revestimentos industriais tais como torres de absorção ou branqueamento, vasos de processo, tanques de estocagem, tubulações, tampas de células, dutos,chaminés, pisos e grades. A FAMÍLIA DE PRODUTOS As resinas epóxi éster vinílicas * são disponíveis nas seguintes categorias distintas de produtos: Resinas * 411 Produtos de viscosidade média amplamente utilizados em processos de contato (manual), pultrusão, pistola, enrolamento contínuo e moldagem à quente. Resina * 441-400 Resina de viscosidade média similar às resinas * 411 mas contendo apenas 33% de estireno, o que resulta em uma redução de aproximadamente 50% nas emissões de estireno. A estrutura epóxi otimizada da * 441-400 confere à resina uma temperatura de deflexão térmica de 118 o C e uma elongação de 7-8%. A resina * 441-400 proporciona excelente resistência à soluções aquosas e tem resistência superior a solventes orgânicos. As propriedades da resina * 441-400 posicionam-na entre as resinas * 411 e * 470. É utilizada em processos de contato, pultrusão, pistola, enrolamento contínuo e moldagem à quente. Resinas * 470 Essas resinas combinam resistência à corrosão com superior retenção de propriedades à temperaturas elevadas, superior resistência a oxidação e à misturas de produtos químicos, incluindo solventes. misturas de produtos químicos, incluindo solventes. Esses produtos são ideais para fabricar equipamentos usados onde deve-se concentrar e combinar produtos corrosivos tais como as unidades de controle de poluição. Resina * 8084 A * 8084 é uma resina epóxi éster vinílica modificada com elastômero, de tal forma a aumentar a sua flexibilidade. Tal modificação expande a utilização de resinas termofixas nas aplicações tradicionais de PRFV, além de estender sua aplicabilidade a equipamentos recreativos, indústria náutica e outros mercados. A flexibilidade inerente à estrutura inicial de epóxi é ampliada pelo uso de um elastômero reativo. Como resultado, a resina * 8084, apresenta propriedades adesivas aumentadas aliadas à superior resistência à abrasão e ao esforço mecânico severo. Resina * 510A Essa resina oferece a mesma facilidade de fabricação, propriedades mecânicas e resistência química das resinas * 411, conferindo adicionalmente um certo grau de resistência à ignição sem a necessidade de aditivos na formulação. A eliminação de aditivos melhora a retenção da resistência química, e permite a fabricação de peças passíveis de inspeção visual de falhas. Trióxido de antimônio pode ser empregado para resistência adicional a ignição. Resina * 510N Essa resina combina a estrutura novolac das resinas * 470 - que proporciona excelente proteção contra a corrosão à 3

temperaturas elevadas - e a estrutura bromada da * 510A para conferir simultâneamente flexibilidade e resistência à ignição. Resina * 510C-350 A resina * 510C-350 é uma resina epóxi éster vinílica bromada especialmente projetada para ser economicamente competitiva sem prejuízo da resistência química e flexibilidade típicas das resinas *. Resistência à ignição ótima é obtida quando compostos de antimônio são adicionados à resina. QUÍMICA BÁSICA O ataque químico neste tipo de resinas ocorre através da hidrólise dos grupos éster ou pela cisão das duplas ligações carbono-carbono não reagidas por oxidação ou halogenação das mesmas. Em resinas poliéster bisfenólicas e isoftálicas as ligações éster ocorrem ao longo de toda a cadeia molecular, fazendo-as mais suscetíveis ao ataque por hidrólise. Além das ligações éster, duplas ligações carbono-carbono também ocorrem aleatóriamente ao longo das cadeias moleculares das resinas bisfenólicas e isoftálicas; como nem todas essas ligações reagem durante a polimerização, estas são suscetíveis ao ataque químico, especialmente pela oxidação e halogenação. Nas resinas epóxi éster vinílicas as duplas ligações estão localizadas nos extremos da cadeia molecular: essas reagem completamente na polimerização, dando uma maior resistência química à estrutura. O número e arranjo dos grupos polares nas resinas epóxi éster vinílicas faz com que elas sejam menos polares que as resinas poliésteres. Assim sendo, elas são menos suscetíveis aos efeitos da água quando catalisadores solúveis em orgânicos - tal como peróxido de benzoíla - são utilizados. Quando resinas poliésteres são curadas usando este tipo de catalisadores, a água é absorvida ao longo da cadeia molecular nos pontos polares afetando seriamente a qualidade da resina curada. Com as resinas epóxi éster vinílicas * a absorção não ocorre e a cura não é afetada. Uma vez que a insaturacão éster vinílica é terminal, as duplasligações carbono-carbono são excepcionalmente ativas. Como resultado, as resinas * curam rápida e consistentemente, proporcionando uma rápida resistência mecânica inicial (green strength) e superior resistência ao escoamento (creep). Os grupos de hidroxilas secundárias nas moléculas epóxi éster vinílicas também tem um efeito benéfico na qualidade dos laminados. Esses grupos reagem com os grupos de hidroxilas da superfície das fibras de vidro, o que resulta em excelente molhabilidade e adesão às fibras de vidro. Esse é um dos fatores responsáveis pela maior resistência obtida em laminados feitos com *. Em razão das resinas epóxi éster vinílicas curadas conterem somente ligações cruzadas terminais, todo o comprimento da cadeia molecular está livre para alongar quando submetido a esforços e então absorver o choque mecânico ou térmico. O resultado final é um laminado flexível, altamente resistente às fissuras superficiais ou ao longo de toda a espessura durante o transporte, instalação e vida útil de peças fabricadas. Nas resinas poliéster a ligação cruzada ocorre ao longo de toda a cadeia, aumentando, assim, a rigidez do produto curado. Com tais resinas, o monômero de estireno deve estar presente para ajudar nas ligações cruzadas. Com as resinas epóxi éster vinílicas, o monômero de estireno não é necessário e a resina pode ser curada por si só. Sendo assim, a resistência à corrosão das resinas epóxi éster vinílicas *, com baixos níveis de monômero de estireno, permanece alta em contraste com a das resinas poliéster. 4

Desempenho PROPRIEDADES TÍPICAS As resinas epóxi éster vinílicas * são forjadas para processos comerciais de fabricação de PRF de contato (manual), pistola, filamento contínuo e muitos outros. As tabelas 1, 6 e 9 apresentam dados das propriedades à temperatura ambiente de resina curada sem reforço com espessura de 3.2 mm (1/ 8 polegadas) para diversas resinas epóxi éster vinílicas *. A combinação entre a alta resistência mecânica e o alto alongamento da resina pura é uma boa indicação da flexibilidade das resinas *. As tabelas 2-5, 7, 8 e 10 mostram dados de engenharia para contração na cura, condutividade térmica, expansão térmica, isolamento elétrico e adesão à metais. A tabela 11 compara as propriedades físicas de diversos laminados feitos com resinas epóxi éster vinílicas * segundo as especificações da norma ASTM D 3299. PROPRIEDADES DE ADESÃO À FIBRA DE VIDRO Testes realizados em anéis NOL com * 411-45 e com resina poliéster bisfenólica mostram que a resina epóxi éster vinílica excede em sua adesão à fibra de vidro. A resistência ao cisalhamento interlaminar para os laminados de resina epóxi éster vinílica foi 18% maior que aquele para os laminados feitos de resina poliéster bisfenólica. RELAÇÃO DE POISSON Quando um material é alongado, a área de sua secção transversal muda assim como seu comprimento. A relação de Poisson é uma constante relacionando estas mudanças dimensionais e é obtida pela divisão da mudança na largura por unidade de comprimento pela mudança no comprimento por unidade de comprimento. Para laminados feitos com resina epóxi éster vinílica * esta relação varia entre 0,2 e 0,4 - dependendo dotipo e quantidade de reforço. Laminados manuais típicos feitos por alternância de camadas de mantas e tecidos geram uma relação de Poisson próxima a 0,3 - número comumentemente utilizado para fins de projeto. PROPRIEDADES ELÉTRICAS E DE ADESIVIDADE EM METAIS Esta seção contém dados que ilustram as excelentes propriedades de isolamento elétrico das resinas epóxi éster vinílicas *. A constante dielétrica é uma relação da capacitância de um material condutor fraco (um dielétrico) com a do ar (também um dielétrico). Quando o dielétrico é um material polimérico cujas moléculas podem ajustar seu posicionamento num campo alternado, a resultante perda de energia é chamada de Fator de Dissipação. Como excelentes isoladores elétricos, muitos plásticos tem alta constante dielétrica e baixo fator de dissipação. Tabela 1 Comparação de propriedades à temperatura ambiente de resina pura com 3,2mm Propriedade 411 441-400 470-36 8084 510C-350 510A 510N Resistência a Tração, psi 11-12000 12-13000 10-11000 10-11000 11-12000 10-11000 10-11000 Módulo de Tração, x 10 5 psi 4.9 5.2 5.1 4.6 5.0 5.0 5.0 Elongação, % 5.0-8.0 7.0-8.0 3.0 10.0 5.0 4.0 3.0-4.0 Resistência à Flexão, psi 16-18000 22-24000 18-20000 16-18000 16-18000 16-18000 18-20000 Módulo de Flexão, x 10 5 psi 4.5 5.1 5.5 4.4 5.6 5.2 5.3 Temperatura Distorção Térmica, o C 99-104 115-121 146-152 77-82 104-110 104-110 118-124 Dureza Barcol 35 35 40 30 40 40 40 Os dados acima evidenciam a diferença de propriedades entre as diversas famílias de resina. Os valores específicos para uma resina em particular representam os valores típicos para as outras resinas da mesma família. 5

Tabela 2 Propriedades à baixa temperatura da resina Tabela 4 Propriedades Típicas de um Laminado de 470 Temperatura, o C 25-43 Resistência a Tração, psi 31000 29000 Módulo de Tração, x10 5 psi 19 22 Resistência a Flexão, psi 33000 40000 Módulo de Flexão, x10 5 psi 12 13 Construção do laminado: M/T/M/T/M M = manta de 450 g/m 2 T = tecido de fibra de vidro de 800 g/m 2 Tabela 3 Propriedades Típicas de um Laminado de 411 M = Manta 450 g/m 2 T = Tecido 800 g/m 2 Laminado 6.3 mm = V/M/M/T/M/T/M V = Véu Manta Alternado M/T Laminado 6.3mm Resistência a Tração, psi 16400 35000 20700 Módulo de Tração, x10 5 psi 12 23 17.4 Resistência a Flexão, psi 24000 38000 29600 Módulo de Flexão, x10 5 psi 11 23 10.3 Resistência a Compressão, psi 32000 - - Módulo de Compressão, x10 5 psi 9.0 - - Teor de vidro, % 30 50 40 Fio Picado Alternado FP/T Laminado 6.3 mm Resistência a Tração, psi 16000 40000 18000 Módulo de Tração, x10 5 psi 12 25 12 Número de Poisson 0.411 0.212 - Resistência a Flexão, psi 24000 50000 22800 Módulo de Flexão, x10 5 psi 14 25 10.5 Resistência a Compressão, psi 36000 40500 - Módulo de Compressão, x10 5 psi 9.5 15 - Teor de vidro, % 30 55 40 M = Manta 450 g/m 2 T = Tecido 800 g/m 2 Laminado 6.3 mm = V/M/M/T/M/T/M V = Véu FP = Fio Picado de 225 g/m 2 Tabela 5 Efeito do teor de vidro na Resistência à Tração na Ruptura de 470 Espess. Média (mm) Largura Média (mm) Carga Média (lb) Resist. Tração (psi) Teor Vidro (%) Fio Picado 5.3 25.7 1907 8990 21.1 2.5 25.5 1507 16120 29.6 1.8 25.6 1977 27270 46.3 Alternado 9.2 25.8 9973 27170 41.1 Manta/Tecido 6.5 25.7 9880 38000 49.9 5.3 25.8 9480 44590 54.7 Fio Picado = 225 g/m 2 Tecido = 800 g/m 2 Manta = 450 g/m 2 6

Tabela 6 Contração de cura típica para resina * sem reforço Densidade Res.Líquida (g/cm 3 ) Densidade Res.Curada (g/cm 3 ) Contração na Cura 411-45 1.040 1.126 8.3 441-400 1.071 1.154 7.8 470-36 1.070 1.165 8.9 470-45 1.030 1.132 9.9 510A 1.220 1.317 8.0 510C-350 1.140 1.219 6.9 510N 1.150 1.248 8.4 8084 1.060 1.147 8.2 Tabela 7 Condutividade térmica típica de 411-45 Temperatura Lam.Manual (75% resina) (%) Fil. Continuo (40% resina) Ambiente 0.099 0.124 93 C 0.112 0.136 149 C 0.124 0.161 Unidade : (Kcal.cm) / (m 2. o C.h) Tabela 8 A Tabela 9 Propriedades Elétricas das Resinas sem Reforço Termofixos Constante Dielétrica Fator de Dissipação 411-45 3.38 0.003 411-C-50 3.32 0.022 470-36 4.58 0.008 470-45 3.27 0.005 510A 3.27 0.004 510C-350 3.54 0.004 510N 3.32 0.004 8084 3.46 0.011 Termoplásticos Borracha Natural 2.70-5.00 0.0005-0.002 Silicone 3.00-7.00 0.001-0.010 ABS 2.50-3.50 0.003-0.007 Nylon 3.60-5.00 0.010-0.040 Polietileno 2.3 0.0001-0.0005 A 25 C e 1 Khz ASTM D -150 Tabela 10 Propriedades de adesividade em metal das resinas * (1) Coeficiente de expansão térmica linear típico da resina 411-45 Faixa de Temperatura Vidro Aço Lam.Manual 75 % resina Resina Pura 25 a 50 C 6 11-12 30 65 Unidades (cm / C.cm) x 10-6 Aço Carbono Resistência Adesiva, psi Aço Inox Alumínio 2024T3 Poliéster Bisfenólica 760 570 655 411-45 800 800 970 8084 1430 1530 970 Tabela 8 B Faixa de Temperatura 411-45 470-36 510A/ 510C-350 510N 8084 (1) Valores determinados usando uma variação da ASTM D 1002 Método padrão de teste de resistência de adesivos ao cisalhamento por carga de tração. Ao invés de metal-metal, amostras de PRFV-metal foram ensaidas. 25 a 100 C 65 52 60 60 70 Unidades (cm / C.cm) x 10-6 7

Tabela 11 Comparação de propriedades físicas de laminados por processo de contacto feito com resinas * Propriedade ASTM D-3299 510-A e Especificações 411-45 441-400 470-36 510C-350 510N 8084 Resistência à Flexão, psi Temperatura.Ambiente 19000 29600 21800 24000 23800 25000 28200 66 o C 28500 23200-23800 24000 22900 93 o C 27400 24500 24500 24000 25600 18400 107 o C 14700 23100-21000 24400 11700 121 o C 5000 12400 24100 12000 18400 4300 135 o C - 4300 - - - - 149 o C 3200-21000 - - - 163 o C - - 12000 - - - 177 o C - - 8000 - - - Módulo de Flexão, x 10 5 psi Temperatura.Ambiente 8.0 10.3 11.5 12.5 11.0 11.4 11.3 66 o C 10.1 11.0-11.0 11.0 8.2 93 o C 8.5 9.5 11.8 9.0 10.2 6.6 107 o C 4.9 8.9-8.2 9.5 5.0 121 o C 2.3 6.0 10.6 5.8 9.1 2.3 135 o C - 2.1 - - - - 149 o C 2.3-8.3 - - - 163 o C - - 6.1 - - - 177 o C - - 5.2 - - - Resistência à Tração, psi Temperatura.Ambiente 12000 20700 21500 18000 16400 21000 28700 66 o C 25100 28000-18300 22300 27200 93 o C 21800 23400 18600 19500 22000 24700 107 o C 18200 24000-18500 19700 21200 121 o C 11700 27500 18800 17000 16500 20400 135 o C - 21900 - - - 15700 149 o C 7700-17000 - - - 163 o C - - 14400 - - - 177 o C - - 11000 - - - Módulo de Tração, x 10 5 psi Temperatura.Ambiente 17.4 13.4 16.5 15.0 13.8 14.3 66 o C 18.1 12.9-17.0 15.1 14.6 93 o C 14.9 13.3 17.1 13.0 15.2 14.0 107 o C 11.1 13.1-12.6 14.7 11.8 121 o C 7.6 12.0 17.1 12.0 13.2 9.4 135 o C - 12.2 - - - 9.9 149 o C - - 10.4 - - - 163 o C - - 9.1 - - - 177 o C - - 7.3 - - - Espessura do laminado = 6.3 mm M = manta de 450 g/m 2 V = véu de vidro C padrão de 0.25 mm Construção do laminado = V/M/M/T/M/T/M T = tecido de 800 g/m 2 % de vidro = 40 8

RESISTÊNCIA AO ENVELHECIMENTO TÉRMICO As resinas epóxi éster vinílicas * mostram um alto grau de resistência ao envelhecimento térmico, como é mostrado pelas medidas de resistência a flexão, resistência elétrica, perda de massa, estabilidade Tabela 12 dimensional e absorção de água após longos períodos de envelhecimento à temperaturas de 160 a 204 o C. Uma resina da família * 470 mostrou-se excepcional nessa propriedade. Essa resistência contribui em parte pelo excelente tempo de serviço dessa resina em ambientes corrosivos à temperaturas acima de 176 o C. Nota: Nos testes realizados pela Dow para determinar a resistência ao envelhecimento térmico de longo prazo, laminados feitos de * foram colocados em estufa nas temperaturas indicadas nas Tabelas 12 e 13. Os laminados foram removidos depois de certo período de tempo e foram testados quanto à retenção do módulo e resistência à flexão. Veja os resultados nas tabelas 12 e 13. Envelhecimento térmico por exposição contínua, % de retenção da resistência à flexão de laminados feitos com resinas. Temperatura/ Produto inicial 1 2 1 2 3 6 9 12 (psi) semana semanas mês meses meses meses meses meses 204 o C 470 29400 102 83 85 92 83 72 62 63 510N 25000 101 91 11 Falha - - - - 510A 28000 106 20 Falha - - - - - Poliéster Ácido Clorêndico 22000 101 17 Falha - - - - - - - - - - - - - 193 o C - - - - - - - - 470 76-91 - 97 100 101 97 510N 100-105 - 90 38 Falha - 510A 110-107 - 23 Falha Falha - Poliéster Ácido Clorêndico 38-126 10 Falha Falha Falha - 182 o C 470 90 - - - 104 88 88 76 510N 99 - - - 125 117 139 Falha 510A 98 - - - 90 12 Falha - Poliéster Ácido Clorêndico 95 - - - 85 22 (1) Falha - 160 o C 470 - - - 84 90 99 85 85 510N - - - 111 115 111 109 109 510A - - - 99 111 121 104 104 (1) Dados de 4 meses Construção do laminado = V/M/M/T/M/T/M 9

Tabela 13 Envelhecimento térmico por exposição contínua, % de retenção da resistência à flexão de laminados feitos com resinas *. Temperatura/Produto inicial 3 6 9 12 (psi) meses meses meses meses 204 o C 470 12.7 90 79 65 65 510N 11.4 Falha Falha - - 510A 11.9 Falha Falha - - Poliéster Ácido Clorêndico 10.4 Falha Falha - - 193 o C 470 86 97 100 98 510N 81 32 Falha - 510A 30 Falha - - Poliéster Ácido Clorêndico Falha - - - 182 o C 470 83 91 91 91 510N 115 104 115 Falha 510A 90 12 Falha - Poliéster Ácido Clorêndico 83 Falha - - 160 o C 470 104 94 92 87 510N 111 114 111 111 510A 92 107 111 102 Construção do laminado = V/M/M/T/M/T/M 10

RESISTÊNCIA À IGNIÇÃO As resinas * 510A, 510C-350 e 510N são projetadas para aplicações finais onde é requerida resistência a ignição, bem como resistência a corrosão. Diversos métodos são utilizados para determinar e quantificar a resistência à ignição desses produtos. Tabela 14 Estes são essencialmente testes de laboratório, que comparam características de flamabilidade de um material com outro, mas não servem para predizer o comportamento numa situação de real fogo (veja Tabela 14). A tabela 15 mostra as temperaturas de autoignição de algumas resinas *. As resinas * 510A, 510C- 350 e 510N, usadas adequadamente em produtos formulados e curados, oferecendo melhorias mensuráveis nas propriedades de resistência ao fogo. Se o grau de melhoria (atingível) é adequado ou não para uma determinada aplicação, é questão de realização de testes específicos, análise e bom senso. Teste de resistência à ignição de laminados feitos com resinas. Tipo de Teste Método 510A 510N 510C-350 Teste queima 60s (1) ASTM D 757 1 mm/min - - Exposição Intermitente (2) HLT 15 100 - - Teste de Chama (2) ASTM E 84 sem cargas 30 75 115 3% Sb 2 O 3 10 20 20 2% APE 1540 (3) 20 - - 2.5% APE 1540-35 35 3.75% APE 1540-25 25 Obs.: Os resultados dados na Tabela 14 foram obtidos em escala laboratorial e em condições controladas. Eles não são necessariamente uma predição do desempenho do produto em uma situação real de fogo. As resinas são um material orgânico, e as resinas e materiais feitas de produtos orgânicos irão queimar na presença de oxigênio e calor. Compostos de antimônio podem ser adicionados diretamente naresina e dispersos através de equipamentos normais. A resina misturada com antimônio deve ser agitada com freqüência para mantê-lo homogêneo. Para minimizar o efeito do Nyacol APE 1540 no tempo de gel das resinas, adicionar os compostos de antimônio logo antes do uso.se se permitir que resina, naftenato de cobalto e Nyacol APE 1540 fiquem misturados por certo tempo, pode haver uma mudança significativa no tempo de gel e a resina pode não curar adequadamente. (1) Corpo de prova moldado a 60 sig, curado com BPO e com 60% de vidro. (2) Corpo de prova pelo processo de contacto, curado com MEKP/Co, 25% de vidro, laminação V/M450/M450/M450/V. (3) Produto da Nyacol Products Inc. Tabela 15 Resina Temperatura de Auto-ignição, o C 411-45 480-500 411-C-50 480-500 470-45 480-500 510A 400-430 Laminados com 25% de vidro, 75% resina e 3mm de espessura 11

UTILIZAÇÃO EM AMBIENTES CORROSIVOS Como muitas das variáveis que afetam o desempenho de um laminado estão fora do controle da Dow, nenhuma garantia expressa com relação ao uso de * pode ser dada. As condições de utilização mostradas nesse catálogo, contudo, devem estar dentro das habilitações das resinas epóxi éster vinílicas * quando os laminados são propriamente projetados, fabricados e instalados. As resinas * 470 tem resistência à corrosão semelhante às resinas * 411. Entretanto demonstram melhor resistência química à uma ampla variedade de solventes orgânicos e à elevadas temperaturas. Testes de laboratório e usos industriais indicam que as resinas * 470 podem ser usadas em muitas aplicações submetidas à várias combinações de ácidos, orgânicos halogenados, soda cáustica e solventes. Desde de que curados e fabricados adequadamente, os laminados feitos com resinas * 470 tem a habilidade de resistir à solventes clorados, tais como, monoclorobenzeno à temperatura ambiente, sem a perda de suas propriedades. Muitos produtos químicos tais como o ácido nítrico fumegante e o tricloroetileno, que não podem ser manuseados em tubulações ou tanques feitos com resinas *, podem ser manuseados sob condições especiais em sistemas removedores de fumos feitos com resinas *. Esses cuidados especiais geralmente requerem: 1) diluição dos fumos vindos dos tanques com ar. 2) projetar os sistemas de dutos de tal modo que a condensação seja mínima, evitando a formação de bolsões. Com um projeto adequado, os equipamentos podem ser utilizados bem acima da temperatura de distorção térmica da resina. Dutos adequadamente suportados feitos com resinas * 470 tem estado em uso por dez anos em temperatura de operação contínua entre 177 à 204 o C. As vezes é difícil prever quão agressiva uma certa combinação de produtos químicos poderá ser para o plástico reforçado. Algumas misturas de produtos químicos serão muito mais agressivas ao plástico reforçado que seus componentes químicos separadamente. Uma dessas combinações contém um ácido forte e um ácido oxidante. Como exemplo, citamos soluções de ácido nítrico e ácido sulfúrico ou soluções de ácido crômico e ácido sulfúrico. Outra solução surpreendentemente agressiva é a combinação de um produto orgânico agressivo diluído em uma solução ácida. Um exemplo comum é benzeno em ácido clorídrico. Cada combinação de produtos químicos deve ser discutida e avaliada com o Departamento de Suporte Técnico da Dow para determinar-se a adequação de um equipamento feito com resina epóxi éster vinílica *para este ambiente agressivo. Consultas ao Centro de Pesquisas é Desenvolvimento sobre ambientes químicos específicos são incentivadas e o melhor meio de fazê-las é através de nossos distribuidores autorizados ou representantes de vendas. CONTATO COM ALIMENTOS As resinas epóxi éster vinílicas * 411 e * 441-400, quando apropriadamente formuladas e curadas, atenderão aos requisitos do FDA ( Food and Drug Administration Regulamentação 21 CFR 177.2420) e do Ministério da Saúde (Registro PL 43829). Essas resinas podem ser usadas seguramente em equipamentos ou componentes de equipamentos destinados ao contato direto com alimentos, sujeitos às limitações descritas nestas regulamentações. 12

Resistência Química Este catálogo lista ambientes químicos e temperaturas de trabalho, a qual equipamentos de PRFV feitos com resinas epóxi éster vinílicas * tenham sido submetidos e apresentaram bom desempenho. A tabela de resistência química, basea-se também em testes de laboratório ou campo (de acordo com a norma ASTM C-581) que indicaram boa expectativa de vida útil. É possível obter bom desempenho a temperaturas e concetrações maiores que aquelas listadas, desde que a exposição seja intermitente, a fumos ou respingos. Quando especificamos uma resina para um equipamento ou para uma ambiente em particular, outros fatores além da máxima temperatura de serviço são igualmente importantes. Entre eles: projeto adequado tipo de reforços seqüência e técnica de fabricação tipo de cura tipo e quantidade de impurezas presentes no produto químico ou no ambiente SUPORTE TÉCNICO O Departamento de Suporte Técnico e Desenvolvimento para Resinas Epóxi e * em São Paulo dispõe de equipe técnica e equipamentos para auxiliar clientes na decisão final sobre as resinas * em usos específicos. Tais contatos devem ser feitos através dos representantes de vendas ou distribuidores autorizados na sua região, particularmente quando: 1) as condições de exposição estão próximas das temperaturas máximas recomendadas. 2) quantidades significativas de impurezas ou contaminantes estão presentes no ambiente e/ou produto químico. Sempre que possível, uma amostra de laminado deve ser testada nas condições reais ou simuladas antes de escolher a resina epóxi éster vinílica adequada. A Dow pode fornecer cupons de teste de corrosão laminados com resinas * para que o cliente possa submetê-los às condições de operação ou em laboratório. Quando houver disponibilidade de tempo, recomenda-se que esses cupons sejam avaliados em intervalos de 1 mês, 3 meses e, quando os resultados indicarem, 6 meses. As avaliações recomendadas são: variação de peso variação de espessura aparência x tempo de exposição resistência à flexão módulo de flexão dureza Barcol A Dow pode realizar essas avaliações e preparar um relatório final quando os cupons (mediante acordo prévio) forem remetidos de volta pelo cliente ao laboratório de Suporte Técnico e Desenvolvimento. Em certos casos, as instalações do laboratório também estão disponíveis para testar cupons em várias soluções enviadas por clientes. Nota: As soluções só poderão ser enviadas mediante acordo prévio. INTERPRETANDO OS DADOS Tendo-se por base testes de laboratório e utilizações industriais reais de resinas *, acredita-se que as temperaturas de operação listadas a partir da página seguinte estejam dentro dos limites de habilitação das resinas quando o equipamento é adequadamente projetado, fabricado e instalado. Nota: As resinas * 411 e * 470, como estão listadas na tabela, são representativas de todos os produtos 411 e todos os 470 respectivamente. Os valores citados aplicam-se a todos os produtos pertencentes àquela família salvo expresso em contrário. Nas tabelas de resistência química, um espaço em branco simplesmente indica que nenhum dado estava disponível na época em que as mesmas foram confeccionadas. Notas de rodapé usadas nas tabelas são definidas abaixo. NR = não recomendada. 1. Duplo véu sintético deve ser usado na camada interna. 2. Pós cura é recomendada para aumentar a vida útil. 3. O sistema de cura com peróxido de benzoíla/dimetil anilina é recomendado para aumentar a vida útil. 4. A recomendação é válida contanto que o solvente utilizado para diluição também seja recomendado. 5. Satisfatório até a máxima temperatura de estabilidade do produto. 6. Consulte o Suporte Técnico da Dow para recomendação específica. 7. Provavelmente satisfatório à temperaturas mais elevadas, mas a temperatura indicada é a maior para a qual as informações são disponíveis. 8. Duplo véu de superfície e barreira química de 5 mm devem ser usados. 9. Duplo véu de superfície. 10.Consulte se ácido sulfúrico estiver presente. 11.Se uma resina da série *470 recomendada, então utilize uma resina * 470-45. 12.Se a operação é no limite, utilize * 470-36. 13.Manta tipo ECR recomendada no laminado interno. 13

Tabela 16 Temperatura máxima de operação vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico CONC. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N A Acetaldeído 100 NR NR NR NR Acetato de Amila (7) Toda 49(7) Acetato de Amônio 65 27 27 27 NR 27 27 Acetato de Bário Toda 82 82 82 82 Acetato de Butila 100 NR 27 27 NR NR 27 Acetato de Chumbo Toda 99 110 110 99 110 Acetato de Etila 100 NR NR 21 NR NR NR Acetato de Polivinila, adesivos 49 49 49 49 49 Acetato de Sódio Toda 99 99 99 99 99 Acetato Férrico Saturado 82 82 82 82 82 Acetona (propanona) 10 82 82 82 82 Acetona (propanona) 100 NR NR NR NR NR NR Ácido Acético 10 99 99 99 65 99 99 Ácido Acético 15 99 99 99 65 99 99 Ácido Acético 25 99 99 99 65 99 99 Ácido Acético 50 82 82 82 82 82 Ácido Acético 75 65 65 65 65 Ácido Acético Glacial 100 NR NR 38 NR NR NR Ácido Acrílico(7) 25 38 38 38 38 38 38 Ácido adípico 23 82 82 82 82 82 Ácido Alquil Benzeno Sulfônico 92 82 82 82 82 82 82 Ácido Arsênico Toda 38 38 38 38 Ácido Arsenioso 19 Be 82 82 82 65 82 82 Ácido Benzeno Sulfônico 50 65 65 65 65 65 65 Ácido Benzóico Saturado 99 99 99 82 99 99 Ácido o-benzoil Benzóico Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Bórico Toda 99 99 99 82 99 99 Ácido Bromídrico 18 82 82 82 82 82 82 Ácido Bromídrico 25 82 82 82 82 82 82 Ácido Bromídrico 48 65 65 65 65 65 65 Ácido Bromídrico 62 38 38 38 38 38 38 Ácido Butírico 25 99 99 99 99 99 Ácido Butírico 50 99 99 99 99 99 Ácido Butírico 100 27 49 49 27 49 14

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Ácido Cáprico Toda 27 49 49 27 27 49 Ácido Caprílico Toda 82 99 99 82 99 Ácido Capróico 100 27 49 49 27 27 49 Ácido Cítrico Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Clorídrico e Orgânicos(6)(8)(13) NR 65 NR Ácido Clorídrico, fumos(9) 99 177 177 82 99 177 Ácido Clorídrico, fumos:cloro Livre(9)(13) 177 177 177 Ácido Clorídrico: Cloro Livre(9)(13) Toda 82 110 110 82 82 110 Ácido Clorídrico(9) 10 82 110 110 82 99 110 Ácido Clorídrico(9) 15 82 110 110 82 99 110 Ácido Clorídrico(8)(13) 20 82 110 110 82 99 110 Ácido Clorídrico(8)(13) 37 65 82 82 65 82 82 Ácido Cloroacético(6) 25 49 49 49 65 49 Ácido Cloroacético(6) 50 38 38 38 49 38 Ácido Cloroacético(6) Conc. NR NR NR NR NR NR Ácido Clorosulfônico 10 NR NR NR NR NR NR Ácido Crômico 10 65 65 65 65 65 65 Ácido Crômico 20 49 65 65 49 65 65 Ácido Crômico 30 NR NR NR NR NR NR Ácido Crômico: Ácido Sulfúrico 10 49 65 65 49 49 65 Ácido de Tobias (Ácido 2-Naftilamino-1- Sulfônico) 100 99 99 99 99 99 Ácido Decanóico Toda 38 38 38 38 38 38 Ácido 2,4-Diclorofenoxiacético(4) 49 49 49 49 49 Ácido Dicloropropiônico 100 NR 27 27 NR NR 27 Ácido Dietilhexil Fosfórico (em Querosene) 20 82 82 82 82 82 Ácido Dodecil Benzeno Sulfônico 100 93 93 93 82 93 93 Ácido Dodecil Benzeno Sulfônico: Ácido Sulfúrico: Água: Óleo 85:10:4:1 65 65 65 65 65 65 NR: não recomendada. 1. Duplo véu sintético deve ser usado na camada interna. 2. Pós cura é recomendada para aumenta a vida útil 3. O sistema de cura com peróxido de benzoila/dimetil anilina é recomendado para aumenta a vida útil. 4. A recomendação é válida contanto que o solvente utilizado para diluição também seja recomendado. 5. Satisfatório até a máxima temperatura de estabilidade do produto. 6. Consulte o Suporte Técnico da Dow para recomendação específica. 7. Provavelmente satisfatório a temperaturas mais elevadas, mas a temperatura indicada é a maior para a qual as informações são disponíveis. 8. Duplo véu de superfície e barreira química de 5 mm devem ser usados. 9. Duplo véu de superfície. 10. Consulte se ácido sulfúrico estiver presente. 11. Se uma resina da série 470 é recomendada, então utilize uma resina 470-45. 12. Se a operação é no limite, utilize 470-300. 13. Manta tipo ECR recomendada no laminado interno. *Marcas de The Dow Chemical Company 15

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Ácido Esteárico Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Etileno Diamino Tetraacético Tetrassódico(1) Toda 65 65 65 65 65 65 Ácido Etilenodiaminotetraacético (EDTA) 38 38 38 38 38 38 38 Ácido Fenol Sulfônico 65 NR NR 27 NR NR NR Ácido Fluorídrico (veja Ácido Hidrofluoríco) Ácido Fluorborico(1) Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Fluorsilicico(1) 10 82 82 82 82 82 82 Ácido Fluorsilicico(1) 25 38 38 38 38 38 38 Ácido Florsilícico (1) 35 38 38 38 38 38 38 Ácido Fluorsilicico, fumos(1) 82 82 82 82 82 Ácido Fórmico 10 82 82 82 65 82 82 Ácido Fórmico 98 38 Ácido Fosfórico 85 99 99 99 82 99 99 Ácido Fosfórico 100 99 99 99 82 99 99 Ácido Fosfórico (Ácido Polifosfórico) 115 99 99 99 82 99 99 Ácido Fosfórico (Ácido Superfosfórico 76% P2O5) 105 99 99 99 82 99 99 Ácido Fosfórico : Ácido Clorídrico, saturado com Cl2 15:9 99 99 99 82 99 99 Ácido Fosfórico com P2O5, HCl, SO2 Fumos 99 110 110 82 99 110 Ácido Fosfórico, vapôr e condensado 100 99 121 121 82 99 121 Ácido Fosforoso 70 38 38 38 38 38 38 Ácido Ftálico Toda 99 99 99 99 99 Ácido Gálico Saturado 38 NR Ácido Glicólico (Ácido Hidroxiacético) 70 38 38 38 38 38 Ácido Glicônico 50 82 82 82 65 82 82 Ácido Glutárico Toda 99 99 99 82 99 99 Ácidos Graxos (gorduras e ceras) Toda 99 121 121 65 99 121 Ácido Hidrociânico 10 65 65 65 65 65 65 Ácido Hidrofluórico(1) 20 38 38 38 38 38 38 Ácido Hidrofluórico(1) 20 38 38 38 38 38 38 Ácido Hidrofluorsilícico(1) 10 82 82 82 82 82 82 Ácido Hidrofluorsilícico(1) 25 38 38 38 38 38 38 Ácido Hidrofluorsilícico(1) 35 38 38 38 38 38 38 Ácido Hidroxiacético (Ácido Glicólico) 70 38 38 38(7) 38 38 16

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Ácido Hipocloroso(6) Ácido Hipofosforoso 50 49 49 49 49 49 49 Ácido Iodídrico 40 65 65 65 65 65 65 Ácido Itacônico 25 49 49 49 38 49 49 Ácido Lático Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Levulínico Toda 99 110 110 99 110 Ácido Maleico 100 99 121 121 65 99 121 Ácido Mercaptoacético Toda NR 27 38 NR NR 27 Ácido Mirístico 100 99 121 121 65 99 121 Ácido Monocloroacético 80 NR NR NR NR NR NR Ácido Muriático (Veja Ácido Clorídrico) Ácido 2-Naftilamino-1-Sulfônico 100 99 99 99 99 99 Ácido Nítrico 5 65 82 82 65 65 82 Ácido Nítrico 10 65 65 65 49 65 65 Ácido Nítrico 20 49 49 65 49 49 65 Ácido Nítrico 40 NR NR 27 NR NR NR Ácido Nítrico : Ácido Fluorídrico(1)(6) 20:6 54 54 60 38 Ácido Nítrico, fumos 82 82 82 82 82 82 Ácido Octanóico (Ácido Caprílico) 100 82 99 99 65 82 99 Ácido Oleico Toda 99 99 93 65 99 Ácido Oxálico Saturado 49 49 49 49 49 49 Ácido Palmítico 100 99 121 121 65 99 121 Ácido Pentanódióico (Veja Ácido Glutárico) 50 49 49 49 49 49 49 Ácido Perclórico 10 65 65 65 65 65 65 Ácido Perclórico 30 38 38 38 38 38 38 Ácido Pícrico (Álcoolico) 10 NR NR 38 NR NR NR Ácido Polifosfórico, 115% H3PO4 99 99 99 82 99 99 Ácido Propiônico 50 82 82 82 82 82 82 Ácido Propiônico 100 NR 27 38 NR NR 27 Ácido Salicílico 100 60 60 NR: não recomendada. 1. Duplo véu sintético deve ser usado na camada interna. 2. Pós cura é recomendada para aumenta a vida útil 3. O sistema de cura com peróxido de benzoila/dimetil anilina é recomendado para aumenta a vida útil. 4. A recomendação é válida contanto que o solvente utilizado para diluição também seja recomendado. 5. Satisfatório até a máxima temperatura de estabilidade do produto. 6. Consulte o Suporte Técnico da Dow para recomendação específica. 7. Provavelmente satisfatório a temperaturas mais elevadas, mas a temperatura indicada é a maior para a qual as informações são disponíveis. 8. Duplo véu de superfície e barreira química de 5 mm devem ser usados. 9. Duplo véu de superfície. 10. Consulte se ácido sulfúrico estiver presente. 11. Se uma resina da série 470 é recomendada, então utilize uma resina 470-45. 12. Se a operação é no limite, utilize 470-300. 13. Manta tipo ECR recomendada no laminado interno. *Marcas de The Dow Chemical Company 17

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Ácido Selenioso Toda 99 99 99 82 99 99 Ácido Sulfâmico 10 99 99 99 82 99 Ácido Sulfâmico 25 65 65 65 65 Ácido Sulfanílico Toda 99 99 99 82 99 99 Ácido Sulfúrico 25 99 99 99 82 99 99 Ácido Sulfúrico 70 82 82 82 82 82 82 Ácido Sulfúrico 75 38 38 82 38 38 38 Ácido Sulfúrico 93 NR NR NR NR NR NR Ácido Sulfúrico : Ácido Crômico 10 49 49 49 49 49 49 Ácido Sulfúrico : Ácido Fosfórico 10:20 82 82 82 82 82 82 Ácido Sulfúrico : Sulfato Ferroso 10:Saturado 99 99 99 82 99 99 Ácido Sulfúrico, vapor 99 121 177 82 99 177 Ácido Sulfuroso 10 49 49 49 49 49 49 Ácido Superfosfórico (76% P2O5) 105% 99 99 99 82 99 99 Ácido Tânico H3PO4 Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Tartárico Toda 99 99 99 65 99 99 Ácido Tioglicólico (Ácido Mercaptoacético) Toda NR 27 38 NR NR 27 Ácido Tolueno Sulfônico(6) Toda 99 99 99 99 99 Ácido Tricloroacético 50 99 99 99 99 99 Ácido 2,4,5 Tricloro Fenoxiacético(4) 49 65 65 38 49 65 Acrilamida(7) 50 27 38 38 27 27 38 Acrilato de Butila(12) 100 NR NR 27 NR NR NR Acrilato de Etila NR NR NR NR NR Acrilonitrila, latex(7) 2 27 27 27 27 27 27 Açúcar (Sucrose, Sacarose) Toda 99 99 99 99 99 Açúcar da Urina 116 Açúcar de Beterraba, licor 82 82 82 82 82 Açúcar de Cana, licor e melaço Toda 82 82 82 82 82 Açúcar de Milho Toda 110 110 Açúcar de Sangue Toda 99 121 121 121 Adipato de Isooctila 100 49 49 65 38 49 Agroquímicos, pulverização(6) 49 49 49 49 Água Clorada(6) Saturado 93 93 99 82 93 93 18

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Água Deionizada 100 82 82 82 82 82 82 Água Desmineralizada 100 82 82 82 82 82 82 Água Destilada 100 82 82 82 82 82 82 Água do Mar 82 99 99 82 82 99 Água do Mar, dessalinização ph 7.5 1.75 Normal 82 82 82 82 82 82 Água do Mar, dessalinização ph 7.5 2.75 Normal 82 82 82 82 82 82 Água Oxigenada (Veja Peróxido de Hidrogênio) Água Régia(6) Água Salgada 30 99 99 121 82 Água, 50 ppm Fenol 38 49 38 Água, condensado 100 82 82 82 82 82 82 ALAMINA*, aminas 65 82 82 65 82 Álcool Alílico(12) 100 NR NR 27 NR NR NR Álcool Amílico Toda 49 82 99 49 49 82 Álcool Amílico Toda 49 82 99 49 82 Álcool Amílico, vapôr 49 99 99 49 99 Álcool Anidro (Açúcar e Álcool) NR 40 Álcool Benzílico Toda NR 27 38 NR NR 27 Álcool Butílico Toda 49 49 49 49 49 Álcool Butílico Toda 49 49 49(7) NR 49 49 Álcool de Polivinila Toda 38 49 38 Álcool Etílico 10 49 49 65 49 49 49 Álcool Etílico 50 38 38 65 NR 38 38 Álcool Etílico 95 27 27 38 NR 27 27 Álcool Furfúrico(12) 100 NR NR 27 NR NR NR Álcool Hidratado (Açúcar e Álcool) 27 40 Álcool Isoamílico 100 49 49 49 49 49 Álcool Isobutílico 100 49 49 49 NR 49 49 Álcool Isodecílico(7) Toda 49 49 49 49 49 49 NR: não recomendada. 1. Duplo véu sintético deve ser usado na camada interna. 2. Pós cura é recomendada para aumenta a vida útil 3. O sistema de cura com peróxido de benzoila/dimetil anilina é recomendado para aumenta a vida útil. 4. A recomendação é válida contanto que o solvente utilizado para diluição também seja recomendado. 5. Satisfatório até a máxima temperatura de estabilidade do produto. 6. Consulte o Suporte Técnico da Dow para recomendação específica. 7. Provavelmente satisfatório a temperaturas mais elevadas, mas a temperatura indicada é a maior para a qual as informações são disponíveis. 8. Duplo véu de superfície e barreira química de 5 mm devem ser usados. 9. Duplo véu de superfície. 10. Consulte se ácido sulfúrico estiver presente. 11. Se uma resina da série 470 é recomendada, então utilize uma resina 470-45. 12. Se a operação é no limite, utilize 470-300. 13. Manta tipo ECR recomendada no laminado interno. *Marcas de The Dow Chemical Company 19

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Álcool Isononílico 100 65 65 65 65 65 Álcool Isooctílico 100 65 65 65 49 65 65 Álcool Isopropílico Toda 49 49 49 NR 49 49 Álcool Láúrico 100 65 82 82 38 65 82 Álcool Metílico (veja etanol) Álcool Secundário (Açúcar e Álcool) NR 40 Aldeído Butírico 100 NR NR 38 NR NR NR Aldeído Fórmico (veja Formaldeído) Aldeído Glutárico 50 49(7) 49(7) 49(7) 49(7) 49(7) 49(7) Alfa Metilestireno 100 27 38 49 NR 27 38 Alquídicos Aril Sulfonatos de Sódio Toda 82 82 82 65 82 82 Alúmen Toda 99 121 121 82 99 121 Aluminato de Sódio Toda 49 49 49 49 49 49 AMBITROL* (Etileno Glicol) 99 99 99 99 99 Amido de Milho Pasta 99 99 65 99 Aminoácidos 38 Amônia, gás liquefeito NR NR NR NR NR NR Amônia, gás(7) 38 38 38 38 38 38 Amônia, solução aquosa (Veja Hidróxido de Amônio) Anidrido Acético 100 NR NR 38 NR NR NR Anilina 100 NR NR 21 NR NR NR Anodizante, solução (15% Ácido Sulfúrico) 99 Ar, imersão 99 121 149 110 121 Ar, um lado não isolado 180 210 230 190 210 ARMEEN* HT, aminas 38 38 B Banho de Cromo 54 54 54 54 54 54 Banho de Galvanização - Cromo Duro 60 60 Banho de Limpeza - Ferro e Aço 82 99 99 82 82 99 9% Ácido Clorídrico : 23% Ácido Sulfúrico Benzaldeído(12) 100 NR NR 21 NR NR NR Benzeno : Ácido Clorídrico, úmido(12) 27 38 38 NR NR 27 Benzeno(12) 100 NR NR 38 NR NR NR 20

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Benzeno, vapôr(12) 27 27 49 NR NR 27 Benzeno: Etilbenzeno(12) 33:67 NR 27 38 NR NR 27 Benzilftalato de Butila 100 82 99 99 82 99 Benzoato de Butila 70 38 Benzoato de Sódio 100 82 82 82 82 82 82 Beta Cocoamidopropilbetaína 34 49 49 49 49 49 49 Bicarbonato de Amônio 10 71 71 71 71 71 71 Bicarbonato de Amônio 50 71 71 71 71 71 71 Bicarbonato de Potássio(1) 10 65 65 65 65 65 65 Bicarbonato de Potássio(1) 50 82 82 82 82 82 82 Bicarbonato de Sódio(1) 10 82 82 82 82 82 82 Bicarbonato de Sódio(1) Saturado 82 82 82 82 82 82 Bicarbonato: Carbonato de Sódio(1) 15:20 82 82 82 82 82 82 Bifluoreto de Amônio 100 65 65 65 65 Bifluoreto de Sódio(1) Toda 49 49 49 Bissulfato de Sódio Toda 99 99 99 82 99 99 Bissulfeto de Cálcio 82 82 82 82 82 82 Bissulfeto de Magnésio Toda 82 82 82 82 82 82 Bissulfito de Amônio, licor cozimento 65 65 65 65 65 Bissulfito de Amônio, licor preto 82 82 82 82 82 Bissulfito de Sódio Saturado 99 99 99 82 99 99 Bissulfito, lavador de gases Gases 82 177 177 88 177 Blow Down Papel Celulose, gases não condensáveis(8) 99 121 121 82 121 121 Borato de Sódio Saturado 99 99 99 82 99 99 Boro 100 99 99 99 82 99 99 Borohidreto de Sódio, solução aquosa estabilizada Saturada 38 38 Bromato de Amônio 43 71 71 71 71 Bromato de Sódio 5 60 65 65 60 60 65 NR: não recomendada. 1. Duplo véu sintético deve ser usado na camada interna. 2. Pós cura é recomendada para aumenta a vida útil 3. O sistema de cura com peróxido de benzoila/dimetil anilina é recomendado para aumenta a vida útil. 4. A recomendação é válida contanto que o solvente utilizado para diluição também seja recomendado. 5. Satisfatório até a máxima temperatura de estabilidade do produto. 6. Consulte o Suporte Técnico da Dow para recomendação específica. 7. Provavelmente satisfatório a temperaturas mais elevadas, mas a temperatura indicada é a maior para a qual as informações são disponíveis. 8. Duplo véu de superfície e barreira química de 5 mm devem ser usados. 9. Duplo véu de superfície. 10. Consulte se ácido sulfúrico estiver presente. 11. Se uma resina da série 470 é recomendada, então utilize uma resina 470-45. 12. Se a operação é no limite, utilize 470-300. 13. Manta tipo ECR recomendada no laminado interno. *Marcas de The Dow Chemical Company 21

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Brometo de Amônio 43 71 71 71 71 Brometo de Bário Toda 99 99 99 82 99 99 Brometo de Cálcio Toda 99 99 99 82 99 99 Brometo de Etila NR NR NR NR NR NR Brometo de Hidrogênio, úmido 100 82 82 82 82 82 82 Brometo de Lítio Saturado 99 99 121 82 99 Brometo de Metila, gás 10 27 27 27 NR 27 27 Brometo de Potássio toda 38 49 38 Brometo de Sódio Toda 99 99 99 82 99 99 Bromo, gás sêco 38 38 38 38 38 38 Bromo, gás úmido 100 38 38 38 38 38 38 Bromo, líquido 100 NR NR NR NR Brown Stock 93 93 82 93 82 Butanol (veja Álcool Butílico) Butil Carbitol (Dietileno Glicol n-butil Eter) 100 27 38 38 27 38 Butil CELLOSOLVE* Solvente 100 38 38 38 27 38 Butil glicol (veja Dowanol* EB) Butileno Glicol 100 71 82 82 71 82 2-Butoxietanol 100 38 38 38 NR 38 38 2,2 Butoxietoxietanol 100 33 34 35 36 37 38 C Caldeira de Recuperação, gases 177 177 177 Caldo de Cana (Açúcar e Álcool) 30 80 80 Caldo de Cana e SO2 (Açúcar e Álcool) 65 65 Caldo de Cana e Cal (Açúcar e Álcool)(1) 30 30 Caramelo(7) 49 49 Carbonato : Bicarbonato de Sódio(1) 20:15 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Amônio Toda 65 65 65 65 65 65 Carbonato de Bário Toda 99 121 121 82 99 121 Carbonato de Cálcio Toda 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Lítio(1) Saturado 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Magnésio Toda 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Potássio(1) 10 65 65 65 65 65 65 Carbonato de Potássio(1) 25 65 65 65 65 65 65 22

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E % 411 441-400 470 8084 510C-350 510N Carbonato de Potássio(1) 50 82 82 82(11) 82 82 82 Carbonato de Sódio(1) 10 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Sódio(1) 25 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Sódio(1) 32 82 82 82 82 82 82 Carbonato de Sódio(1) 35 82 82 82 82 82 82 CARBOWAX* (Polietileno Glicol) 100 65 82 82 65 65 82 Carboxietil Celulose 10 65 65 65 65 65 65 Carvão Ativado 82 99 99 65 82 99 CASCADE* Detergente em Solução 82 82 82 82 82 82 Cerveja 49 49 Cianeto de Bário Toda 65 65 65 65 65 65 Cianeto de Cobre Toda 99 99 99 82 99 99 Cianeto de Cobre : Cianeto de Potássio : Hidróxido de Potássio(1) 8:3:2 82 82 82 82 82 82 Cianeto de Potássio e Ouro 12 38 38 38 38 38 38 Cianeto de Sódio Toda 99 99 99 99 99 Ciclohexano 100 49(7) 65(7) 65(7) 49(7) 65(7) Citrato de Amônio Toda 65 65 65 65 65 65 Citrato de Cobalto 12 82 82 82 49 Cloração, lavador,coifas e dutos 82 93 93 65 82 93 Clorato de Cálcio Toda 99 121 121 82 104 121 Clorato de Sódio 50 99 99 99 82 99 99 Clorato de Sódio : Cloreto de Sódio 3.2M : 3.4M 99 99 99 82 99 99 Cloreto de Alila Toda 27 27 27 NR 27 27 Cloreto de Alquil Toluil Trimetil Amônio - 38 49 49 38 49 Cloreto de Alumínio Toda 99 121 121 82 99 121 Cloreto de Amila 100 49 49 49(7) 49 49 Cloreto de Amônio Toda 99 99 99 82 99 99 NR: não recomendada. 1. Duplo véu sintético deve ser usado na camada interna. 2. Pós cura é recomendada para aumenta a vida útil 3. O sistema de cura com peróxido de benzoila/dimetil anilina é recomendado para aumenta a vida útil. 4. A recomendação é válida contanto que o solvente utilizado para diluição também seja recomendado. 5. Satisfatório até a máxima temperatura de estabilidade do produto. 6. Consulte o Suporte Técnico da Dow para recomendação específica. 7. Provavelmente satisfatório a temperaturas mais elevadas, mas a temperatura indicada é a maior para a qual as informações são disponíveis. 8. Duplo véu de superfície e barreira química de 5 mm devem ser usados. 9. Duplo véu de superfície. 10. Consulte se ácido sulfúrico estiver presente. 11. Se uma resina da série 470 é recomendada, então utilize uma resina 470-45. 12. Se a operação é no limite, utilize 470-300. 13. Manta tipo ECR recomendada no laminado interno. *Marcas de The Dow Chemical Company 23

Temperatura máxima de serviço vs ambiente químico para resinas * Ambiente Químico Conc. 510A E Cloreto de Bário Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto de Benzil Alquil Amônio Diluido 38 38 38 Cloreto de Benzil Trimetil Amônio 60 38 38 38 38 38 Cloreto de Benzila(12) 100 NR NR 27 NR NR NR Cloreto de Cádmio Toda 82 82 82 82 82 82 Cloreto de Cálcio Toda 99 121 121 82 104 121 Cloreto de Cobalto Toda 82 82 82 82 Cloreto de Cobre Toda 99 121 121 82 104 121 Cloreto de Enxofre Fumos 94 94 94 82 94 94 Cloreto de Etila 100 NR 27 27 NR NR 27 Cloreto de Etileno 100 NR NR NR NR NR NR Cloreto de Hidrogênio, gás sêco(6) 100 99 177 177 82 99 177 Cloreto de Hidrogênio, gás úmido(6) 100 99 177 177 82 99 177 Cloreto de Laurila 100 99 99 99 65 99 99 Cloreto de Laurila, crú, ácido 100 99 99 99 65 99 99 Cloreto de Lauroíla 38 49 49 38 49 Cloreto de Lítio Saturado 99 99 99 82 99 99 Cloreto de Magnésio Toda 99 121 121 82 99 121 Cloreto de Manganês Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto de Metileno 100 NR NR NR NR NR NR Cloreto de Metileno : Metanol : Água 1:4:95 38 38 38(7) 38 38 38 Cloreto de Níquel Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto de Potássio Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto de Sódio 10 65 65 65 65 65 65 Cloreto de Sódio 50 38 38 49 38 38 38 Cloreto de Sódio : Clorato de Sódio 3.4M : 3.2M 99 99 99 99 99 Cloreto de Sódio, saturado Cl2, ph 5-10 Saturado 82 93 93 82 93 82 Cloreto de Tionila NR NR NR NR NR NR Cloreto de Vinila 100 NR NR NR NR NR NR Cloreto de Zinco 70 99 121 154 82 99 121 Cloreto Estânico Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto Estanoso Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto Férrico Toda 99 99 99 82 99 99 Cloreto Férrico : Ácido Clorídrico 29:18.5 82 82 82 82 82 82 Cloreto Férrico : Cloreto Ferroso 5:20 99 99 99 82 99 99 Cloreto Férrico : Cloreto Ferroso : Ácido 48:0.2:0.2 99 110 110 82 99 110 Clorídrico Cloreto Ferroso Toda 99 99 99 82 99 99 24