DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, GESTÃO E SAÚDE FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROF. FERNANDO AITH SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

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Transcrição:

DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, GESTÃO E SAÚDE FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROF. FERNANDO AITH SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

Como definir o sistema de saúde brasileiro 2

SISTEMA DE SAÚDE UM SISTEMA DE SAÚDE DEVE DEFINIR Tem o propósito de promover, restaurar e manter a saúde de uma população RECURSOS Humanos, financeiros, infraestrutura, insumos, tecnologias ORGANIZAÇÃO Instituições públicas e privadas, alocação dos recursos (OMS, 2000) COBERTURAS População alcançada, Rede e tipos de serviços ofertados

O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO É UM SISTEMA MISTO REÚNE SERVIÇOS PÚBLICOS E PRIVADOS DE SAÚDE.

O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO É constituído por uma variedade de organizações e de serviços públicos e privados, e convive com distintas formas de financiamento, prestação e gestão da saúde estabelecidas em diferentes períodos históricos. (Paim et al, 2011 - The Lancet) 5

políticas de saúde EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE NO BRASIL Universalidade Igualdade Eqüidade CAPS 1923 IAPS 1933 MPAS INAMPS INPS 1974 Seguridade Social SUS 1988 PACTO PELA SAUDE 2008 1953 MS 1966 INPS 1993 NOB 01-93 PSF 1997 PAB

Sistema de Saúde Brasileiro SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO Subsistema público SUS Privado contratado pelo SUS (Sistema complementar) Federal Estadual Municipal Acesso universal Lucrativo Não lucrativo / filantrópico 34 Subsistema privado Sistema suplementar Planos Seguros Acesso condicionado a capacidade de pagamento inserção no mercado de trabalho Matriz mutualista Rede própria Rede contratada Matriz securitária Autogestão Medicina de grupo Cooperativa Seguradora

SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO O sistema de saúde brasileiro hoje é misto no que se refere ao financiamento e à execução de serviços públicos. Serviços e financiamentos públicos e privados compõem o sistema de saúde brasileiro. O sistema público de saúde é único pois reúne todos os serviços públicos federais, estaduais e municipais em um único sistema com princípios e diretrizes próprias. Por isso denomina-se Sistema Único de Saúde - SUS (Art. 198 da CF): As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único 8

SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO O Sistema Privado de Saúde é composto pelos serviços privados de saúde De acordo com a CF, a assistência à saúde é livre à iniciativa privada". 9 Os serviços privados de saúde podem ser classificados em três grandes grupos. Não estão organizados em um sistema único.

SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO SISTEMA PRIVADO DE SAÚDE SERVIÇOS PRIVADOS COMPLEMENTARES AO SUS (SAÚDE COMPLEMENTAR): As instituições privadas poderão participar de forma COMPLEMENTAR do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. SAÚDE SUPLEMENTAR (Leis 9.656/1998 e 9.961/2001): Serviços privados organizados por meio da oferta de planos de saúde e comercializadas por Operadoras de Planos de Saúde (AMIL, OMINT, Sul América, UNIMED, etc.). 10 SAÚDE PRIVADA PURA: comercializada diretamente pelo prestador do serviço/comércio com o cliente (médicos, clínicas, farmácias e empresas de saúde particulares)

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE CONCEITO CONSTITUCIONAL O art. 198 da CF conceitua o Sistema Único de Saúde: As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único.

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO SUS Universalidade (Art. 196) Promoção de acesso igualitário (Art. 196) Equidade (Arts. 3º, III, e 196) Serviços públicos destinados à promoção, prevenção e recuperação da saúde (integralidade) (Art. 196) Regionalização e hierarquização (Art. 198)

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COMPETÊNCIAS MATERIAIS DO SUS As competências materiais são as atribuições do SUS. Estão inicialmente definidas pela Constituição Federal. Artigo 200 da CF, incisos I a VIII, define algumas das competências do Sistema Único de Saúde, deveres da União, Estados, DF e Municípios Estas competências podem ser ampliadas pela Lei.

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COMPETÊNCIAS MATERIAIS DO SUS Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos, substâncias de interesses para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COMPETÊNCIAS MATERIAIS DO SUS Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico Fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COMPETÊNCIAS MATERIAIS DO SUS Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE O SUS está estruturado nos princípios e diretrizes estabelecidos pela CF para a promoção, proteção e recuperação da saúde no Brasil. A Lei 8080/90 complementou os princípios e diretrizes que regem o sistema público de saúde.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Conceito A Vigilância em saúde reúne o conjunto de ações que visam a redução dos riscos de doenças e outros agravos à saúde, englobando as vigilâncias sanitária, epidemiológica, e ambiental (inclusive o ambiente do trabalho). A Vigilância em saúde tem o objetivo de prevenção e controle de riscos.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Estruturação normativa da vigilância sanitária e epidemiológica no Brasil: LEGISLAÇÃO FEDERAL: Lei 9.782/99 Criou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA Lei 6.259/75 - Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências. A lei 6.259/75 é a Lei que regula no Brasil a vigilância epidemiológica.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Poder de Polícia na Vigilância epidemiológica Art. 12 da Lei 6259/75: Em decorrência dos resultados, parciais ou finais, das investigações, dos inquéritos ou levantamentos epidemiológicos de que tratam o artigo 11 e seu parágrafo único, a autoridade sanitária fica obrigada a adotar, prontamente, as medidas indicadas para o controle da doença, no que concerne a indivíduos, grupos populacionais e ambiente.

VIGILÂNCIA EM SAÚDE A vigilância epidemiológica Lei 6259/75 Art. 13 - As pessoas físicas e entidades privadas devem sujeitar-se ao controle determinado pela autoridade sanitária

VIGILÂNCIA EM SAÚDE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Lei 9.782/99 Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Agência Nacional de Vigilância Sanitária Bens, produtos e serviços

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância em saúde ambiental Vigilância da relação ambiente e saúde Novo campo na área da saúde Ainda procura um equilíbrio com as ações de Meio ambiente

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Vigilância da saúde de trabalhador Meio ambiente de trabalho Saúde do trabalhador Equipamentos, condições de trabalho, etc. Ainda busca um equilíbrio com as ações de vigilância do trabalho

VIGILÂNCIA EM SAÚDE Emergências em Saúde Vigilância em saúde é global É preciso quebrar a atual concepção fragmentada de vigilância em saúde As Emergências em Saúde pública exigem do Estado que este organize: sistema de informações em saúde confiável sistema de vigilância em saúde integrado, inclusive com a rede laboratorial

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Diretrizes Constitucionais do SUS (CF, Art. 198) Descentralização, com direção única em cada esfera de governo Atendimento integral com prioridade para atividades preventivas participação da comunidade.

Sistema Único de Saúde 05 Estrutura institucional e decisória do SUS Gestor Comissão Intergestores Colégio Participativo Nacional Ministério da Saúde Comissão Tripartite Conselho Nacional Estadual Secretarias Estaduais Comissão Bipartite Conselho Estadual Municipal Secretarias Municipais Conselho Municipal

Sistema Único de Saúde Formulação de políticas e planejamento União Identificação de problemas e definição de prioridades no âmbito nacional Estados Identificação de problemas e definição de prioridades no âmbito estadual Municípios Identificação de problemas e definição de prioridades no âmbito municipal municipal 06 Papel estratégico e normativo Manter unicidade, respeitando a diversidade Busca da equidade Apoio e incentivo para a fortificação institucional e práticas inovadoras de gerência estadual e municipal Promoção do regionalismo Apoio e incentivo à fortificação institucional as Secretarias Municipais de Saúde Organização da oferta de serviços públicos de média e alta complexidade. Complementação dos serviços municipais, quando necessário. Planejamento de ações e serviços necessários para a população do município, com enfoque para Atenção Básica (primária) Organização da oferta de serviços públicos e contratação de serviços particulares (caso necessário) no nível de atenção básica e, quando possível, média e alta complexidade.

Sistema Único de Saúde Coordenação, Regulação e Avaliação União Coordenação e regulação de sistemas estaduais Estados Coordenação e regulação de sistemas municipais Municípios Organização das portas de entrada do sistema Apoio à articulação interestadual Normas de orientação quanto à regulação de sistemas Apoio à articulação intermunicipal Coordenação da PPI no Estado Estabelecimento de fluxos de referência Integração da rede de serviços Avaliação do desempenho dos sistemas estaduais Avaliação dos resultados das políticas nacionais Implantação de mecanismos de regulação (centrais) Avaliação do desempenho dos sistemas municipais Articulação com outros municípios para referências Regulação e avaliação dos prestadores públicos e particulares Avaliação dos resultados das políticas estaduais Avaliação dos resultados das políticas municipais 07

Sistema Único de Saúde Prestação direta de serviços Federal Estadual Municipal Em caráter de exceção Em áreas/ações estratégicas Média e alta complexidade e, em caráter complementar, atenção básica. Em áreas estratégicas Serviços de referência estadual/regional Em situações de carência de serviços e de omissão do administrador municipal Peso importante na execução de ações, com enfoque para atenção básica. Prestação direta de serviços de saúde. Gerência de unidades de saúde Contratação, administração e preparação de profissionais de saúde 08

DESAFIOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE Garantia da mesma assistência e promoção da saúde para todos cidadãos Justiça social Metas sanitárias Obteção de melhores resultados e indicadores de saúde Maior aporte de recursos. Gastar bem o pouco que tem Viabilidade financeira Necessidades e demandas Obter a satisfação de usuários, prestadores e profissionais Pano de fundo: Mudanças demográficas e epidemiológicas, recursos humanos, incorporação de tecnologias