No dia 1. de janeiro de 2015 começamos



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Transcrição:

ANO NOVO, TEMPO NOVO Ano VIII - Nº 96 - Janeiro 2015 No dia 1. de janeiro de 2015 começamos um Novo Ano. Nós o iniciamos sob a proteção materna de Nossa Senhora, uma vez que, neste dia, comemoramos a Maternidade Divina de Maria. É uma nova oportunidade que Deus coloca em nossas mãos para que possamos corrigir o que erramos no ano passado e para acertarmos o que fizermos.ao longo do novo ano. É uma nova chance colocada à nossa disposição para nos tornamos realmente construtores de paz. Para isto rezou São Francisco: Senhor, faze de mim um instrumento de tua paz! A exemplo de Maria, devemos nos esforçar, ao longo de 2015, para nos colocarmos a serviço de todos aqueles que não tem vez nem voz, seja ou não de nossa comunidade. A serviço dos injustiçados, dos excluídos, dos que são discriminados, dos que são violentados pela dor e pela morte, pela fome e pela miséria. Ainda que não sejam dor, morte, fome e miséria materiais, mas fome e miséria moral, espiritual, de acolhimento, de compreensão, de inclusão. Maria nos dá o grande exemplo de serviço. Sabendo-se grávida de Jesus, sobe as montanhas de Judá e vai até Isabel e se coloca a serviço de sua prima, que estava grávida de João Batista, que viria a ser o precursor de Jesus Cristo (Lc 1). Se nos colocarmos a serviço de todos esses que cruzam nossos caminhos, estaremos imitando Maria, a Grande Mãe de Deus, e estaremos contribuindo para a construção de PAZ numa real Confraternização Universal. Ainda que seja apenas neste pedacinho de chão onde Deus nos colocou como instrumentos seus. Se tudo isto deve ser o nosso propósito constante como Igreja, 2015 será também um ano de desafios para nossa Paróquia. Várias serão as mudanças de atuação que teremos na Paróquia. Em 2015 começaremos pela Catequese e, aos poucos, acabaremos por atingir as demais atividades pastorais também. Para tanto, partiremos do apelo que o Papa Francisco tem reiterado: que sejamos uma Igreja que acolhe, menos burocrática. Daí a necessidade de uma mudança de mentalidade (sempre mais difícil de conseguir), para alcançarmos os objetivos a que nos propusemos. O esforço terá que ser de todos e não apenas de alguns. Será fácil tudo isso? Não. Nem será feito de uma só vez, mas, animados pelo Espírito Santo de Deus, buscar, cada vez mais, transformar a nossa realidade. É um trabalho a médio e longo prazo, mas que precisa ser feito. Feliz Ano Novo a todos e que Deus, a Virgem Mãe de Deus e São Francisco abençoem nossa comunidade e nossas famílias e nossos trabalhos. Pe. LUIZ HENRIQUE BUGNOLO

2 Janeiro 2015 Dom Moacir celebrou 10 anos de ordenação episcopal (https://www.facebook.com/ arquidiocesederibeiraopreto/timeline) O arcebispo metropolitano de Ribeirão Preto, Dom Moacir Silva, celebrou, em 11 de dezembro de 2014, 10 anos de ordenação episcopal. Dom Moacir foi nomeado bispo diocesano de São José dos Campos (SP), em 20 de outubro de 2004. A Ordenação Episcopal ocorreu no dia 11 de dezembro de 2004, em São José dos Campos, acompanhada por mais de 7 mil pessoas. Dom Nelson Westrupp foi o bispo ordenante e os coordenantes foram: Dom Raymundo Damasceno Assis e Dom Dimas Lara Barbosa. Seu lema episcopal é Permanecei em mim (Jo 15, 4), que expressa sua firme convicção de que só é possível viver e realizar bem o ministério episcopal numa profunda intimidade com Jesus Cristo, o Bom Pastor. Em 24 de abril de 2013, dom Moacir foi nomeado pelo papa Francisco Arcebispo Metropolitano de Ribeirão Preto, e tomou posse na Catedral Metropolitana de São Sebastião, em 23 de junho de 2013. Atualmente é o Vice-presidente do Regional Sul 1 da CNBB e Membro A EPIFANIA DO SENHOR da Comissão Episcopal para os Tribunais Eclesiásticos de Segunda Instância da CNBB. Na Arquidiocese de Ribeirão Preto o Arcebispo Dom Moacir Silva tem acompanhado com intensidade a vida pastoral e missionária, em reuniões com o Clero e os leigos, missas e celebrações da crisma nas comunidades paroquiais, visitas às entidades católicas, atendimentos na Cúria, entre outras atividades. A celebração eucarística em ação de graças pelos 10 anos de ordenação episcopal foi no dia 11 de dezembro de 2014, às 19h30, na Catedral Metropolitana de São Sebastião. (Adaptação do texto da pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Ribeirão Preto) Pe. Luiz Henrique Bugnolo No dia 6 de janeiro celebramos a Solenidade da Epifania do Senhor. No Brasil, quando o dia 6 não cai num domingo, a celebração se dá no domingo entre o dia 2 e o dia 8 de janeiro. Em 2015 será no dia 4. O nosso povo não conhece esta festa com este nome, apesar da grande devoção que a cerca. O nosso povo conhece esta festa com o nome de Dia de Reis. Afinal, o que significa epifania? Epifania significa MANIFESTAÇÃO. Portanto, é a festa da manifestação de Jesus ao mundo. No seu nascimento Jesus é manifestado primeiramente aos judeus, na pessoa dos pastores. Na epifania é manifestado a todas as nações na pessoa dos Magos. Vindos do Oriente, seguem a estrela e se encontram com Jesus na gruta de Belém. Prostram-se diante daquele menino e o adoram, oferecendo-lhe os presentes que trazem e que mostram, por antecipação, o que será a vida daquela criança. Trazem-lhe o ouro, sinal da realeza de Jesus; o incenso, sinal de sua divindade. Por outro lado, trazem também a mirra, sinal da morte de Jesus, pois era um perfume usado na preparação dos corpos para o sepultamento. Por sua morte na cruz Jesus se tornará rei de toda a Humanidade, pois ela será o trono de onde reinará. Com sua ressurreição mostra toda a sua divindade e fica claro o mistério da pessoa de Jesus, Deus verdadeiro e homem verdadeiro. Após o Natal nós também somos convidados a seguir a estrela de Belém e chegarmos até Jesus para que ele também se manifeste a nós. Nessa manifestação, assim como os Magos voltaram para sua terra por outro caminho, também nós possamos assumir nossa vida por outro caminho, Jesus. Afinal ele mesmo no diz que é o caminho e que ninguém vai ao Pai a não ser por ele (Jo 14, 6). Se teimarmos em permanecer nos nossos velhos caminhos, corremos o sério risco de cairmos nas mãos dos Herodes modernos que têm, também, o intuito de matar Jesus novamente. Agora não mais fisicamente, mas no coração e na vida dos homens. EXPEDIENTE Equipe Pax et Bonum! Conselho: Pe. Luiz H. Bugnolo, Elenice Ferro da Silva. Diagramação e Impressão: Gráfica e Editora Lima Fone: (16) 3663-5066 Rua Vice. Pref. Otaviano Riul, 911 - Centro - CEP: 14680-000 - Jaridnópolis/SP. Tiragem: 1.000 exemplares Distribuição Gratuita.

Janeiro 2015 3 COLUNA SEMEAR O ano das mudanças O ano de 2015 que se inicia promete grandes mudanças no interior da Igreja Católica. Segundo o papa Francisco, o ano será dedicado aos milhares de religiosos que são convidados a se renovarem para responder as mudanças do mundo contemporâneo, afirmando ainda que o ano será dedicado à Vida Consagrada. Ao longo do ano, uma série de temas serão abordados e discutidos, tendo em vista a renovação da Igreja Católica, dentre eles, a relação entre bispos e congregações religiosas, a gestão dos bens e sua possível cessão a católicos laicos e a luta contra o individualismo. O papa Francisco afirma que é preciso despertar nos religiosos atitudes de evangelização e anúncio da palavra de Deus, colocando que: Em um momento de grandes mudanças, é preciso se adaptar, mas sem perder os fundamentos evangélicos. Francisco destaca também que no governo de institutos religiosos o diálogo intercultural estará presente, por meio da inserção de pessoas de várias culturas que possam expressar formar de ver e pensar sobre a Igreja Católica. A formação dos religiosos, na concepção do papa, deve estar pautada em quatro pilares, a saber: espiritual, intelectual, comunitária e apostólica, com o objetivo de formar cristãos que tenham o coração terno e fraterno. É importante destacar ainda sobre a importância da evangelização no âmbito da educação, em escolas e universidades, para que de forma objetiva seja possível atingir os jovens, que constantemente são chamados a se renovarem e se fortalecerem na fé de Deus, assumindo a Igreja de Cristo. Para isso, torna-se fundamental a transmissão de conhecimentos, a transmissão de formas de fazer e a transmissão de valores, pois é por meio destes pilares que se transmite a fé. Por fim, o papa desperta para o fato de que é preciso anunciar Jesus Cristo a uma geração que está mudando, levando-se em conta que é esta geração que dará continuidade ao trabalho de evangelização, renovação e fortalecimento da fé dos Cristãos, que diariamente são convidados a tornarem-se discípulos de Jesus. Fonte: Canção Nova Notícias Marina Brunherotti e Vinicius Lopes de Oliveira - Grupo de Jovens SEME

4 MAIS UM ALUNO DO CEARP ELEITO BISPO Ontem, 10 de dezembro, o Papa Francisco deu uma grande alegria a todos nós que trabalhamos no CEARP Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto. Mais um ex-aluno nosso foi eleito para o Episcopado: Pe. Devair Araújo da Fonseca, do clero da Diocese de Franca. Pe. Devair foi nosso aluno no curso de Teologia. Excelente aluno, por sinal. Logo em seguida à sua ordenação presbiteral, foi enviado a Roma para fazer a sua pós graduação em Teologia Dogmática. Quando da volta das dioceses de Franca e Jaboticabal para estudarem conosco no CEAERP, em Brodowski, Pe. Devair passou a dar aulas em nosso Instituto. Nos últimos anos foi o responsável pela idealização, implantação e desenvolvimento do Projeto 50 Anos do Concílio Vaticano II, que se encerra no ano de 2015. Pena que não conduzirá os trabalhos do último ano do Projeto. Mas deixou plantada uma bela semente, cujos frutos já começam a aparecer. A nós, Direção, Professores, Alunos e Funcionários, só nos cabe agradecer a Deus pelo convívio com o Pe. Devair nesses anos todos e a ele, pelo brilhante trabalho desenvolvido ao longo deste tempo. Deus o chamou a maiores responsabilidades na Igreja. Com certeza lhe concederá a Graça de exercer um pastoreio humano e santo ao mesmo tempo. Janeiro 2015 Estamos indo para o 7.º ano de existência de nosso Informativo Pax et Bonum. Quando o começamos era um sonho de termos um instrumento eficaz de evangelização, formação e comunicação dos principais eventos de nossa Paróquia. E assim foi ao longo de todos esses anos. Quantas são as pessoas que vêm agradecer o recebimento do Informativo por aquilo que aprenderam com ele e até mesmo pelo fato de o utilizarem para estudos e formação em outras comunidades. Porém, este é um serviço caro. Nosso Informativo e seus patrocinadores Pode parecer que não, mas, de fato, o é. Principalmente ao longo de 2014, houve momentos em que pensamos que teríamos que parar com sua publicação, pois não tínhamos dinheiro suficiente para mais uma edição. Mas, Deus, na sua Providência, não nos deixou interromper e sempre apareceu um novo patrocinador disposto a colaborar. Por isso escrevo neste ano algo dirigido diretamente a nossos patrocinadores. Quero agradecê-los de todo o coração pelos patrocínios ao longo desses anos. Acredito que poucos dos que nos patrocinam têm o real alcance de sua importância em relação ao nosso Informativo. Quantas pessoas vocês ajudam a crescer na fé e no compromisso com a comunidade! Quero que saibam da real importância de sua colaboração no anúncio do Evangelho de Cristo. Graças à fidelidade de cada patrocinador pudemos trazer o Informativo até agora. Espero em Deus que possamos continuar a contar com sua colaboração ao longo de 2015. Deus e São Francisco de Assis abençoem a cada um de vocês, suas famílias e empresas. Pe. Luiz Henrique Bugnolo

Janeiro 2015 5 No dia 30 de novembro, Primeiro Domingo do Advento, Dom Moacir, nosso Arcebispo, esteve mais uma vez em nossa Paróquia. Desta vez, veio para administrar o Sacramento da Confirmação a 33 jovens. Foi uma belíssima celebração euca- CRISMA 2014 rística, com uma excelente participação, principalmente das famílias dos crismandos. Agora, é só esperar que se transforme em frutos para a comunidade e para o mundo tudo aquilo que aprenderam ao longo de todos os seus anos de catequese. A Solenidade de São Paulo é junto com a de São Pedro no dia 29 de junho. Porém, ambos os grandes apóstolos têm, cada um, sua festa própria. A festa particular de são Paulo é a da sua Conversão, no dia 25 de janeiro. São Paulo era fariseu e, no início da Igreja, foi um grande perseguidor dos cristãos. Tanto assim o era que estava presente ao martírio de Santo Estevão. Pede às autoridades de Jerusalém autorização para perseguir e prender os cristãos. No caminho de Damasco, quando ia iniciar sua missão de perseguição e prisão, Paulo tem um encontro definitivo com Jesus. Isto está narrado no capítulo 9 do Livro dos Atos dos Apóstolos. A partir desse grande evento de conversão, Paulo acaba por se tornar o grande propagador de Jesus Cristo entre os pagãos. Porque São Paulo foi o grande evangelizador dos pagãos? Enquanto os outros Apóstolos estavam preocupados em anunciar o Evangelho apenas entre os judeus, São Paulo entendia que TODAS AS PESSOAS tinham o direito de conhecer Jesus Cristo. CONVERSÃO DE SÃO PAULO Assim, mesmo contrariando alguns que tinham aquele tipo de pensamento, São Paulo sai em suas viagens missionárias e, por onde passava, fundava uma comunidade. Deixou comunidades formadas na Ásia Menor (principalmente na atual Turquia) e na região da Grécia. Dono de uma inteligência privilegiada e de uma vasta cultura não só judaica mas também grega, São Paulo tinha condições de dialogar tanto com os judeus quanto com os pagãos. Desta maneira, anunciou o Evangelho nas comunidades judaicas por onde passava e acabou se tornando o grande anunciador de Jesus entre os pagãos. Isto nos fica muito claro quando olhamos os destinatários de suas cartas. E, como o próprio São Paulo nos diz, ele anunciava Jesus Cristo crucificado e ressuscitado para a vida do mundo. Paulo viveu de modo tão radical sua conversão que chegou à morte por causa de Jesus. Que nós possamos fazer esta mesma experiência de conversão, para, radicalmente, dizermos nosso SIM no anúncio de Jesus Cristo no dia a dia de nossa vida. Este mesmo SIM devemos traduzir em ações de evangelização do nosso Projeto Missionário SIM em sua nova etapa de buscar os que estão perdidos. Porém, a grande preocupação de Paulo era o como viviam as comunidades. Para ele era inconcebível que houvesse divisões nas comunidades ou que uns se sentissem superiores ou melhores que os outros. A grande lição que São Paulo nos deixa é: NA COMUNIDADE, TO- DOS SÃO IMPORTANTES E CADA UM DEVE EXERCER O SEU PAPEL EM BENEFÍCIO DE TODOS, SEM BUSCAR A GLÓRIA PESSOAL E SEM MENOSPREZAR NINGUÉM (1Cor 12-14). Pe. Luiz Henrique Bugnolo

6 Janeiro 2015 No dia 1.º de janeiro, celebramos a Oitava do Natal e, ao mesmo tempo, a Solenidade da Maternidade Divina de Maria, um dos quatro dias santos do ano. Por causa das controvérsias em torno da pessoa de Jesus, muitos teólogos da Igreja Primitiva afirmavam que Nossa Senhora era apenas Mãe de Cristo (Christotokos) e não poderia ser mãe da Segunda Pessoa da Trindade. Outros diziam que ela só guardou no seu ventre a o Verbo, e em nada contribuiu para sua geração (Theodoxos = Casa de Deus). Então, em 431, na cidade de Éfeso, na atual Turquia, foi reunido o 3.º Concílio Ecumênico e definiu-se que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotokos) segundo a natureza humana de Verbo encarnado, Jesus Cristo. Esta é a fé da Igreja. Vai nos ensinar Santo Atanásio: O Verbo assumiu nossa natureza no seio de Maria O Verbo de Deus veio em auxílio da descendência de Abraão, como diz o Apóstolo. Por isso devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos (Hb 2,16-17) e assumir um corpo semelhante ao nosso. Eis por que Maria está verdadeiramente presente neste mistério; foi dela que o Verbo assumiu, como próprio, aquele corpo que havia de oferecer por nós. A Sagrada Escritura, recordando este nascimento, diz: Envolveu-o em panos (Lc 2,7); proclama felizes os seios que o amamentaram e fala também do sacrifício pelo nascimento deste Primogênito. O anjo. Gabriel, com prudência e sabedoria, já o anunciara a Maria; não lhe disse simplesmente: aquele que nascer em ti, para não se julgar que se tratava de um corpo extrínseco nela introduzido; mas: de ti (cf. Lc 1,35 Vulg.), para se acreditar MATERNIDADE DIVINA DE MARIA que o fruto desta concepção procedia realmente de Maria. Assim foi que o Verbo, recebendo nossa natureza humana e oferecendo- -a em sacrifício, assumiu-a em sua totalidade, para nos revestir depois da sua natureza divina, segundo as palavras do Apóstolo: É preciso que este ser corruptível se vista de incorruptibilida.de; é preciso que este ser mortal se vista de imortalidade (ICor 15,53). Estas coisas não se realizaram de maneira fictícia, como julgam alguns, o que é inadmissível! Nosso Salvador fez-se verdadeiro homem, alcançando assim a salvação do homem na sua totalidade. Nossa salvação não é absolutamente algo de fictício, nem limitado só ao corpo; mas realmente a salvação do homem todo, corpo e alma, foi realizada pelo Verbo de Deus. A natureza que ele recebeu de Maria era uma natureza humana, segundo as divinas Escrituras, e o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro. Digo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso. Maria é portanto nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão (SANTO ATANÁSIO, BISPO, Epistola ad Epctetum in Liturgia das Horas, Petrópolis/ São Paulo: Vozes, Paulinas, Paulus, Ave Maria, 1994, p. 435-436). Por isso podemos repetir,com Dante Alighieri, que Maria é a Virgem das Maravilhas pois, sendo a filha de Deus, é sua Mãe; feita de terra, é a mulher sublime, a gloriosa imagem do céu; sendo a criatura, deu à luz o Criador; é a serva que concebeu o Senhor (Divina Comédia Paraíso). Por isso, Nossa Senhora é a Rainha dos Santos e a festa de sua Maternidade abre para nós a nossa trajetória de santificação que devemos buscar viver ao longo de todo o ano. Pe. Luiz Henrique Bugnolo

Janeiro 2015 7 Catequisandos Aniversariantes do Mês: 06 Lara Silva Caliari 18 Arthur Assunção de Alencar 24 Clara Beatriz Lima de Melo Parabéns com as bençãos de Deus! No dia 02 de dezembro aconteceu a VII Cantata de Natal de nossa Paróquia. Parece que foi ontem que aconteceu a primeira, sem nenhuma pretensão, com muita simplicidade e, com isso, já se chegamos à sétima. É um trabalho realizado CANTATA DE NATAL Logo após, tivemos uma confraternização com as famílias das crianças e com as demais pessoas que assistiram à cantata. pelo Serviço de Catequese, não apenas com catequizandos, mas com todas as crianças que queiram participar. Com isso, a cada ano, aumenta o número de participações. Neste ano contamos com algo novo: o teatrinho de fantoches, que fazia a ligação entre os números. Como não podemos colocar o som no jornal, aí vão algumas fotos.

8 Um Santo para cada dia: 01 Santa Maria, Mãe de Deus / dia da paz Lc 2,16-21 02 Santos Basílio e Gregório Jo 1,19-28 03 Santíssimo nome de Jesus Jo 1,29-34 04 Epifania do Senhor Mt 2,1-12 05 Santa Amélia Mt 4,12-17.23-25 06 São Julião Mc 6,34-44 07 São Raimundo de Penyafort Mc 6,45-52 08 São Severino Lc 4,14-22 09 Santo Adriano Lc 5,12-16 10 São Gregório X Jo 3,22-30 11 Batismo do Senhor Mc 1,7-11 12 Santo Arcádio Mc 1,14-20 13 Santo Hilário Mc 1,21-28 14 São Félix de Nola Mc 1,29-39 15 Santo Arnaldo Janssen Mc 1,40-45 16 São Honorato Mc 2,1-12 17 Santo Antão Mc 2,13-17 18 II Domingo do Tempo Comum Jo 1,35-42 19 Santo Odilo Mc 2,18-22 20 São Sebastião Mc 2,23-28 21 Santa Inês Mc 3,1-6 22 São Vicente Mc 3,7-12 23 São Bernardo de Viena Mc 3,13-19 24 São Francisco de Sales Mc 3,20-21 25 III Domingo do Tempo Comum Mc 1,14-20 26 Santos Timóteo e Tito Lc 10,1-9 27 Santa Angela Merici Mc 3,31-35 28 Santo Tomás de Aquino Mc 4,1-20 29 São José Freinademetz Mc 4,21-25 30 Santa Martina Mc 4,26-34 31 São João Bosco Mc 4,35-41 Santos e Santas de Deus, rogai por nós! Janeiro 2015