LEI /17 E AS ALTERAÇÕES NO DIREITO PENAL MILITAR. 1º Tenente PM PACHECO

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Transcrição:

LEI 13.491/17 E AS ALTERAÇÕES NO DIREITO PENAL MILITAR 1º Tenente PM PACHECO

PROJETO CEFS 2018

Com o advento da Lei 13.491/17 o Artigo 9º do Código Penal Militar foi consubstancialmente modificado.

CRIMES PROPRIAMENTE MILITARES E CRIMES IMPROPRIAMENTE MILITARES PROPRIAMENTE MILITARES são os Crimes previstos tão somente no DECRETO LEI 1.001 CÓDIGO PENAL MILITAR. IMPROPRIAMENTE MILITARES são os crimes previstos no Código Penal Militar e em outras leis.

DESERÇÃO É UM CRIME MILITAR PRÓPRIO OU IMPRÓPRIO? FURTO É UM CRIME MILITAR PRÓPRIO OU IMPRÓPRIO?

CIVIL NÃO COMETE CRIME MILITAR PRÓPRIO? CRIME DE INSUBMISSÃO Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação: Pena - impedimento, de três meses a um ano.

O que a Lei 13.491 mudou? Antes, um militar de serviço, poderia cometer um crime comum, de competência da Justiça Criminal Comum. ATUALMENTE NÃO É MAIS POSSÍVEL!!!

HAVIA A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE O princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. EX.: Tráfico de drogas! (Art. 33 da Lei de Tóxicos - Lei 11.343/06)

Quando o MILITAR estivesse de serviço e cometesse o crime de tráfico de drogas, pelo princípio da Especialidade, ele cometeria um CRIME COMUM e responderia na JUSTIÇA COMUM. NÃO NA MILITAR!!!

ATUALMENTE ISSO NÃO OCORRE!!! A LEI 13.491/17 TORNOU TODOS OS CRIMES PREVISTOS, MESMO EM LEIS EXTRAVAGANTES, COMO DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR, DESDE QUE ENQUADRADOS NO ARTIGO 9º DO CÓDIGO PENAL MILITAR.

EXCEÇÃO: CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA DE CIVIL. COMPETÊNCIA: TRIBUNAL DO JÚRI

QUAIS SÃO OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA??? homicídio, induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, infanticídio, aborto provocado pela gestante ou com o seu consentimento e o aborto provocado sem o consentimento da gestante.

Como ficou o Artigo 9º do CPM Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; II os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado; b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996) d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos: a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar; b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo; c) contra militar em formatura, ou durante o período de prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício, acampamento, acantonamento ou manobras;

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, ou no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior. 1º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

2º Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) I do cumprimento de atribuições que lhes forem estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) II de ação que envolva a segurança de instituição militar ou de missão militar, mesmo que não beligerante; ou (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017)

III de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999; (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de Processo Penal Militar; e (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. (Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017)

EXERCÍCIOS PARA FIXAÇÃO:

Soldado Mathias, previamente escalado para o serviço de rádio patrulha Setor T no 6º BPM, enquanto patrulhava a Comunidade Morro do Macaco tem sua atenção voltada para um nacional de camisa vermelha próximo a um bar. Momento este que pede a seu companheiro de serviço que pare a viatura para o mesmo realizar uma abordagem no referido indivíduo. Ao perceber a parada da viatura o nacional empreende fuga. Diante da fuga o SD Mathias tenta desembarcar com rapidez da Viatura e desfere acidentalmente um disparo de arma de fogo em uma senhora que estava passando e a fere mortalmente. É crime militar? De quem é a competência para julgá-lo?

PROVA QOA/QOE 2008 O Sargento Sicrano e o Cabo Fulano são dois Policiais Militares da ativa da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. No dia 18 de fevereiro, ambos estavam de serviço e realizavam o Policiamento Ostensivo Preventivo com Viatura Policial. Por volta das 23:00 horas, ao passarem em frente ao Estádio Mário Filho, O Sargento Sicrano fala para o Cabo Fulano que o seu time do coração não irá disputar a final da Taça Guanabara. Por sua vez, o Cabo Fulano se vangloria ao dizer que seu time está na final, não perdendo a oportunidade de caçoar do time do Sargento Sicrano. Tal atitude jocosa por parte do Cabo Fulano, acaba por irritar o Sargento Sicrano e este tomado por uma fúria inexplicável não aguenta a brincadeira do seu colega de trabalho e saca a pistola de serviço, desferindo dolosamente 02 (dois) tiros a queima roupa contra o Cabo Fulano, vindo este a falecer logo em seguida. Diante dos fatos apresentados, é possível dizer que:

a) Houve cometimento de Crime de natureza Militar e a Justiça Competente para Julgar o Caso é a Justiça Militar. b) Houve cometimento de Crime de natureza Comum e a Justiça Competente para Julgar o caso é a Justiça Comum. c) Houve cometimento de Crime de natureza Comum e a Justiça Competente para Julgar o caso é a Justiça Militar. d) Houve cometimento de Crime de natureza Militar e a Justiça Competente para Julgar o Caso é a Justiça Comum.

PROVA QOA/QOE 2001 Caim, policial militar em situação de atividade, efetua disparos de arma de fogo contra Abel, também policial militar em situação de atividade, ambos de folga, no interior da Padaria, culminando em feri-lo mortalmente. Tratando-se de crime doloso contra a vida, a competência será: (A) da Justiça comum; (B) do Tribunal do Júri; (C) da Justiça Militar Estadual; (D) da Justiça Militar Federal; (E) da Vara de Fazenda Pública.

Zerus, policial militar de serviço no PATAMO de Maré 99, é abordado por uma equipe da 20ª DPJM e com ele são encontrados 4 Kg de cocaína e 2 Kg de pasta base de cocaína. Sendo enquadrado no crime de tráfico de drogas, artigo 33 da Lei 11.343, a competência para julgá-lo será: (A) da Justiça comum; (B) do Tribunal do Júri; (C) da Justiça Militar Estadual; (D) da Justiça Militar Federal; (E) da Vara de Fazenda Pública.