Prefácio ao Relatório Anual sobre a Política da Concorrência de 2015 por Margrethe Vestager, Comissária para a Concorrência

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ÍNDICE GERAL. apresentação da 8ª edição 7 apresentação da 7ª edição 9 apresentação da 6ª edição 11 apresentação da 1ª edição 13

Transcrição:

Prefácio ao Relatório Anual sobre a Política da Concorrência de 0 por Margrethe Vestager, Comissária para a Concorrência O ano que passou foi o meu primeiro ano completo como Comissária para a Concorrência, desde que a Comissão do Presidente Juncker assumiu funções, em de novembro de 0. E, em muito aspetos, foi um ano notável. A Comissão autorizou 3 operações de concentração, 0 com compromissos, adotou sete decisões em matéria de antitrust e de cartéis e aprovou mais de 00 medidas de auxílio estatal. As nossas ações abrangeram todos os setores fundamentais da economia da UE. Mas, acima de tudo, creio que os nossos esforços no domínio da política da concorrência tiveram um impacto importante na vida das pessoas. As regras em matéria de concorrência asseguram que a economia e os mercados funcionam no interesse dos cidadãos. Garantem que as empresas em posição dominante respeitam as regras e não abusam do seu poder. Mantêm condições concorrenciais equitativas para que todas as empresas, grandes ou pequenas, possam ser bem-sucedidas. É por este motivo que a Comissão está a trabalhar de maneira tão firme, por exemplo, contra a concorrência fiscal prejudicial. Nos últimos seis meses começámos a obter resultados. Em janeiro deste ano, a Comissão concluiu que o regime belga relativo a lucros excedentários é ilegal ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais. O regime autorizava certos grupos multinacionais a pagar impostos apenas numa parte dos seus lucros, enquanto as empresas autónomas (isto é, as empresas que não fazem parte de grupos) ativas apenas na Bélgica não podiam reivindicar benefícios semelhantes. Isto representava não só uma distorção muito grave da concorrência no mercado único da UE, envolvendo pelo menos 3 multinacionais numa vasta gama de setores económicos, mas também um prejuízo direto para os que contribuíam com a sua parte justa de impostos. As empresas em causa têm agora de reembolsar a Bélgica dos impostos não pagos. Esta situação foi precedida, no ano passado, por duas decisões relativas a auxílios estatais adotadas pela Comissão, nas quais se concluía que o Luxemburgo e os Países Baixos concederam vantagens fiscais seletivas ilegais, respetivamente, a Fiat e à Starbucks. A Comissão quer clareza e a garantia de que os acordos fiscais não falseiam a concorrência, ao dar a algumas empresas uma vantagem seletiva. Os esforços da Comissão para resolver as distorções da concorrência resultantes do tratamento fiscal que os Estados-Membros concedem às empresas foram complementados por um ambicioso pacote regulamentar que a Comissão apresentou em janeiro de 06 para combater a elisão fiscal por parte das empresas na UE e em todo o mundo. A proposta baseia-se no princípio simples de que todas as empresas, independentemente da sua dimensão, têm de pagar impostos no país em que realizam os seus lucros. Estabelece também uma abordagem coordenada a nível da UE para a implementação de boas normas de governação fiscal a nível internacional. A Comissão está igualmente empenhada em permitir que os consumidores da UE aproveitem todas as oportunidades que um verdadeiro Mercado Único Digital pode oferecer. Neste domínio, um elemento crucial do nosso trabalho é o nosso inquérito setorial sobre comércio eletrónico, cujas conclusões iniciais foram publicadas em março de 06.

Os primeiros resultados demonstram que o bloqueio geográfico é uma prática comum na UE e está a impedir que os consumidores tirem o maior partido do comércio eletrónico. Tal deve-se, em parte, a decisões unilaterais de empresas de não venderem no estrangeiro, mas também a obstáculos contratuais criados por empresas que só permitem que os retalhistas vendam em certos países, impedindo, assim, os consumidores de efetuarem compras em linha através das fronteiras da UE. Preocupam-nos os contratos que impedem os retalhistas de vender no estrangeiro dividem o mercado único numa série de mercados nacionais e substituem os obstáculos que levámos quase sessenta anos a desmantelar por novos obstáculos, os contratuais. A Comissão irá prosseguir o seu inquérito e iniciar investigações caso sejam identificados problemas de concorrência específicos. Garantir a não distorção da concorrência no Mercado Único Digital vai muito além do comércio eletrónico. A importância para os consumidores e para as empresas da Europa de um setor competitivo de Internet móvel é cada vez maior: telemóveis inteligentes e tabletes representam mais de metade do tráfego global na Internet, e espera-se que venham a representar uma percentagem ainda maior no futuro. Neste domínio, em abril de 06 a Comissão enviou uma comunicação de objeções (CO) à Google e à sua sociedade-mãe, a Alphabet, relativa ao sistema operativo e aplicações Android. Segundo o parecer preliminar da Comissão, a Google implementou uma estratégia em matéria de dispositivos móveis destinada a preservar e a reforçar a sua posição dominante no que se refere aos serviços gerais de pesquisa na Internet. Em primeiro lugar, essas práticas significam que o Google Search é pré-instalado e definido como o serviço de pesquisa por defeito, ou exclusivo, na maioria dos dispositivos Android comercializados na Europa. Em segundo lugar, essas práticas parecem impedir o acesso ao mercado dos motores de pesquisa concorrentes, através de programas de navegação móveis e sistemas operativos concorrentes. Estas regras aplicam-se a todas as empresas que operam na Europa. Em resultado do comportamento da Google, os motores de pesquisa, sistemas operativos móveis e programas rivais de navegação na Internet podem ter sido artificialmente excluídos de certas oportunidades de negócio, em vez de terem tido condições para concorrer com base nos méritos próprios. Esta situação negaria aos consumidores uma escolha mais vasta de aplicações e serviços móveis, obstruindo a inovação no universo móvel mais vasto. A Google tem agora a oportunidade de responder às preocupações da Comissão. Uma condição prévia para um Mercado Único Digital dinâmico é a existência de um setor de telecomunicações móveis competitivo, o que se traduz em preços justos, serviços móveis inovadores e elevada qualidade da rede. Em maio de 06, a Comissão tomou uma decisão significativa a este respeito, ao bloquear, ao abrigo do Regulamento das Concentrações da UE, o projeto de aquisição da O pela Hutchison, o que teria criado um novo líder de mercado no mercado de telecomunicações móveis do Reino Unido. Tínhamos fortes dúvidas de que, em consequência da aquisição, os clientes móveis do Reino Unido tivessem menos escolha ao procurarem um pacote móvel que correspondesse às suas necessidades e pagassem preços mais altos. Teria também prejudicado a inovação e o desenvolvimento da infraestruturas de rede no Reino Unido, o que é um problema grave, especialmente para mercados em rápida evolução. As medidas de correção propostas pela Hutchison não foram suficientes para evitar esta situação.

Permitir que os consumidores beneficiem de uma ampla gama de plataformas inovadoras, produtos em linha e serviços móveis é uma das minhas principais prioridades. Mas estou igualmente empenhada em impedir a distorção da concorrência em mercados mais tradicionais. Um exemplo do nosso trabalho neste domínio é o inquérito setorial em curso sobre mecanismos de capacidade no setor da eletricidade. As empresas e os consumidores europeus não deveriam ter de sofrer cortes de eletricidade (blackouts), e os mecanismos de capacidade podem ajudar a reduzir esse risco. Ao mesmo tempo, mecanismos de capacidade desnecessários e mal concebidos podem distorcer a concorrência, prejudicar os fluxos de eletricidade transfronteiras e obrigar os consumidores a pagar demasiado pela eletricidade. Em abril de 0, a Comissão publicou um relatório intercalar que revela que os Estados-Membros dispõem de uma grande margem de manobra para melhorar a forma como avaliam a necessidade de mecanismos de capacidade e o modo de os conceber. Os mecanismos de capacidade bem concebidos devem ser abertos e ter em conta que a eletricidade pode ser fornecida através das fronteiras da UE, contribuindo também, deste modo, para a construção de uma União da Energia na Europa. Estes são apenas alguns exemplos do modo como o nosso trabalho está a dar forma a mercados que funcionam melhor, para benefício das pessoas de toda a Europa, no seu dia a dia, e da UE, no seu todo. Espero sinceramente prosseguir a boa cooperação com o Parlamento Europeu e as autoridades nacionais da concorrência. O trabalho no âmbito da Rede Europeia da Concorrência traz benefícios muito reais e, no próximo ano, continuaremos a trabalhar em conjunto para permitir que as autoridades nacionais da concorrência sejam ainda mais eficazes na aplicação das regras da UE em matéria de concorrência.

Práticas restritivas em matéria de antitrust e de cartéis (006-0) 6 3 6 3 6 3 006 00 00 009 00 0 0 0 0 0 Cartéis - Outros* Proibição de cartéis (transação) Proibição de cartéis (híbridos) Proibição de cartéis (normal) Antitrust - Outros** Compromissos de antitrust Proibição de antitrust * Rejeição da denúncia ** Rejeição da denúncia, violação das regras processuais, pagamento de coimas Fonte: Direção-Geral da Concorrência Práticas restritivas em matéria de concentrações (006-0) 39 3 0 33 3 9 0 3 6 0 0 69 3 6 300 30 3 Intervenções* Autorização da fase II sem medidas corretivas Autorização da fase I (procedimento não simplificado) 3 90 3 3 9 66 0 Autorização da fase I (procedimento simplificado) 006 00 00 009 00 0 0 0 0 0 * As intervenções em processos de concentrações incluem decisões de proibição e concentrações aprovadas mediante medidas corretivas, bem como retiradas na fase II; Decisões de proibição: uma em 00, 0 e 0 e duas em 0. Fonte: Direção-Geral da Concorrência

Práticas restritivas em matéria de auxílios estatais (006-0) 000 900 Planos de avaliação dos Estados- Membros 00 00 600 00 00 300 00 00 6 90 3 30 0 0 36 33 36 363 9 0 9 3 36 3 6 3 3 3 306 90 96 6 90 36 9 60 3 0 Monitorização de processos aprovados - Encerramento administrativo Denúncias - encerramento administrativo Decisões de inexistência de auxílio Decisões finais Decisão de não levantar objeções 0 006 00 00 009 00 0 0 0 0 0